Se a temporada acabar assim, este é o meu time ideal do futebol europeu em 2019-20
Com o futebol parado, os exercícios de imaginação sobre ele vêm à tona.
O famoso "e se"...
Acabei entrando neste devaneio e caí na seguinte pergunta: ‘e se a temporada acabar agora, quem deveria formar o time ideal do que vimos até aqui?’.
Primeiramente, antes das polêmicas, vamos às ponderações. Qualquer lista é polêmica, e esta ainda mais, já que estamos falando de algo em aberto.
Em segundo lugar, estou falando única e exclusivamente da atual temporada e do desempenho mostrado até aqui. Ou seja, é um recorte entre agosto de 2019 e março de 2019. Por isso que o Cristiano Ronaldo não está - não que tenha jogado mal, muito pelo contrário.
Bom, vamos ao time (e algumas ejustificativas).
Jan Oblak – Vejo o goleiro do Atlético de Madrid com Alisson e Ter Stegen na prateleira mais alta do futebol mundial. O brasileiro sofreu uma lesão longa no começo da temporada, não atuou tanto (embora bem, como de costume) e sua ausência foi muito sentida na partida que culminou na queda do Liverpool na Champions League e que chancelou o esloveno em minha lista.
Trent Alexander-Arnold e Andew Robertson – Ambos têm mantido o nível absurdo da temporada passada. Não há ninguém melhor que os dois nesta temporada ou no geral. Acho que o Alaba proporciona uma discussão legal com o Robertson, mas tem jogado de zagueiro, o que torna fácil a escolha do escocês.
Virgil Van Dijk – vamos economizar o meu e o seu tempo, certo?
Harry Maguire – O nome mais discutível - ou o segundo mais. Valorizei demais aqui alguém que chegou em um time com diversos problemas e desconfiança e, mesmo com o toda a pressão - afinal é o mais caro da história do mundo entre os zagueiros - faz uma grande temporada, sendo fundamental para que o United, de defesas bem contestáveis nos últimos anos, tenha a quarta melhor da liga mais difícil do mundo, à frente do City e com um jogo a mais. Sergio Ramos me deixou com dúvida, mas Maguire me deu argumentos – os números abaixo ajudam a argumentar a favor.
Entre os zagueiros das cinco grandes ligas, ele é o11º em recuperações de bola, 15º em interceptações e tem 71,8% de bolas aéreas vencidas, sendo o 21º melhor, e tem um aproveitamento de 68% nos duelos vencidos, sendo o 14º. As duas últimas estatísticas só levam em consideração zagueiros que tenham atuado ao menos dez vezes na competição.
Jordan Henderson – Talvez seja até o melhor jogador do Liverpool na temporada.
Casemiro – Um gigante como sempre. O desafio era grande como o da temporada passada, em um Real Madrid que tenta encontrar seu rumo. Defensivamente, 2019-20 tem sido ótimo, e o brasileiro é um grande responsável por isso. De quebra, tem sete participações diretas em gols (quatro gols e três assistências), sendo o quinto no quesito no elenco.
Kevin de Bruyne – Depois de uma temporada em que perdeu quase metade dos jogos por lesão, o belga está de volta ao mais alto nível. São 16 assistências na Premier League – ninguém tem mais do que ele nos cinco grandes campeonatos nacionais. Uma genialidade como a dele reside em poucos pés no futebol atual.
Timo Werner – O nome que provavelmente fará a corneta soar. Mas os números absurdos de 27 gols e 11 assistências em 36 jogos refletem exatamente o que tem sido sua temporada. É o grande nome do grande momento do Leipzig na história. O time disputa o topo da Bundesliga desde o começo, chegou às quartas de final da Champions League de forma inédita e está na semi da Copa da Alemanha. Goleador e uma peça fundamental em jogadas do lado do campo, o atacante vive uma fase absurda.
Em uma temporada incompleta, em que as grandes estrelas ainda não tiveram tempo de decidirem títulos, no desempenho ao longo de toda campanha, Werner está credenciado a este espaço, que poderia ser tranquilamente de Neymar. O problema é que - não por culpa dele - sofreu com lesão e jogou pouco. O brasileiro não teve tempo o suficiente para se justificar em uma seleção de (pouco mais que) meia temporada.
Robert Lewandowski - Artilheiro da Champions League e da Bundesliga e 39 gols em 33 jogos - ainda tem cinco assistências. O melhor centroavante do mundo é regular na temporada e tem conseguido, impressionantemente, ser ainda mais letal do que de costume.
Lionel Messi – Não faz sua melhor temporada, longe disso, mas já é o suficiente para sobressair-se em relação aos demais. Os 24 gols e 16 assistências em apenas 31 partidas argumentam a favor. Com alguns momentos geniais e números impressionantes, o argentino é a referência de um Barcelona que lidera o Espanhol e está em boas condições na Champions, ainda que o futebol esteja longe dos seus melhores momentos.
Jürgen Klopp – O Liverpool fez o absurdo do absurdo na maior liga do mundo, sendo que tinha boas chances de abocanhar o título ainda em março. Se já acho uma competição de pontos corridos como a Premier League mais difícil do que uma Champions League, esse argumento fica ainda mais forte em uma Champions incompleta.
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Fonte: André Donke
Se a temporada acabar assim, este é o meu time ideal do futebol europeu em 2019-20
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