Arcah: largada para uma vida nova com a corrida

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Arcah: largada para uma vida nova com a corrida
Arcah: largada para uma vida nova com a corrida Divulgação

A corrida pode ser uma ferramenta de transformação social. E é nisso que o projeto Arcah, em Araçariguama, na região metropolitana de Sorocaba, acredita. A iniciativa busca reabilitar pessoas em situação de rua e utiliza a o esporte como parte essencial do tratamento.

O objetivo é dar a essas pessoas uma chance digna de recomeço, deixando para trás a realidade difícil, solitária e com muitos percalços, entre eles a dependência química de drogas e álcool.

Arcah: um por todos
Em 2013, um grupo de empresários, amigos e conhecidos se uniu para tentar entender a situação de quem vive nas ruas. “Que problema é esse? Quem são essas pessoas, de onde elas vieram e, principalmente, por que isso acontece? Precisamos estudar isso”, relembra Rodrigo Flaire, diretor de operações da Arcah.

Flaire procurou a resposta entre projetos, exemplos de comunidades terapêuticas existentes e nos livros.

Encontrou a história do norte-americano Carl Hart, cientista social, ativista e educador. Criado na periferia de Miami, Hart usou drogas e cometeu delitos durante sua juventude.

“Um dos estudos de Hart quis provar que não importa a situação, o ser humano sempre irá optar pelo que é melhor para ele. Desde que li essa frase, fiquei com essa pulga atrás da orelha: o que aconteceu na vida dessas pessoas para que lugares como a Cracolândia, as ruas ou o albergue sejam as melhores opções? Isso me intrigou. Assim nasceu a Arcah.”, explica.

Depois de uma imersão na Comunidade San Patrignano, na Itália, Flaire regressou ao Brasil e apostou as fichas em um modelo de reabilitação sem grades, remédios e isolamento social.

No lugar, trabalho, ensino, alimentação, moradia e corrida. A atividade física é um alicerce importante no processo.

“Ela requer uma disciplina que, para a maioria deles, quase nunca foi exercida. Aprender a correr exige tempo, rotina e dedicação. Tenho visto nítidas mudanças naqueles que se dedicam, como a autoestima aflorando, autoconfiança mais presente e a interação mais respeitosa.”, comemora Leandro Pessoa, da LPO Assessoria Esportiva, responsável pelos treinos da Arcah

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Rodrigo Flaire, diretor de operações da Arcah, que também mora com os educandos na fazenda
Rodrigo Flaire, diretor de operações da Arcah, que também mora com os educandos na fazenda Ricardo Soares

Refazendo os passos

Além de reaprenderem a viver em um ambiente com regras e convivência “familiar”, os educandos, todos homens, aprendem a cuidar da terra, a meditar e têm tratamento com psicólogos, nutricionistas e outros médicos na fazenda do projeto.

A meta é desafiadora: vencer a dependência química, aprender um ofício e morar durante três anos no local. A principal motivação é fazer com que eles adquiram responsabilidade pela própria vida, aceitem-se, perdoem a si mesmos pelas agruras do passado e encontrem no esporte um aliado contra recaídas.

Na primeira visita da O2, o local abrigava 12 moradores; na última, nove. Alguns desistem no meio do caminho e, como não estão confinados, são livres para ir embora quando quiserem.

Apesar do livre-arbítrio, existem deveres no dia a dia: cuidar do jardim, mexer com a terra, rastelar o chão, faxinar os quartos, preparar a comida, cuidar da horta, aprender a fazer pequenos reparos e cozinhar são algumas das atividades que fazem parte da rotina da Arcah.

Novo sentido para viver

Claro que o treinamento tem a sua recompensa — os educandos participaram da etapa Rock Nitro da Night Run, em agosto. Cruzar a linha de chegada de uma corrida de verdade é o símbolo de vitória de uma nova fase.

Para Leandro Pessoa, treinador dos educandos da Arcah, o maior aprendizado tem sido respeitar o limite do outro. 

“Com histórias tão difíceis e peculiares, de dano emocional, de falta de afeto… eles têm excesso de falta, sabe? Ganhar a confiança deles é um grande desafio. É difícil ultrapassar essa barreira que a rua construiu. Agora que tenho mais acesso, cada treino é uma vitória.”, comenta.

Se vai dar certo no fim? Não dá para saber. Tratar a dependência química é mais árduo do que se pensa, e existe muita polêmica sobre os tipos de tratamentos para dependentes. O que se sabe é que a taxa de recuperação é baixa por causa do retorno ao vício. Poucos saem da areia movediça sem olhar para trás.

“É uma realidade difícil, mas, se um dos educandos da Arcah conseguir levar a corrida para a vida e ter essa vida nova que todos ali estão aprendendo, já terá valido a pena”, torce o treino.

Vidas mudadas pela corrida

Edson da Silva Lima, 33 anos
“Sem dúvida o esporte é essencial pra gente hoje. Mudou muito. Criamos expectativa, causa uma euforia, sabe? É gostosa essa sensação, a gente não tinha mais isso. Tem dias que estamos desanimados, mas quando corremos já ficamos felizes de novo. Aquele suor que sai do corpo é gostoso. Vejo meus sonhos chegando mais perto de mim, as vontades que eu já tinha esquecido.”

Michael Silva Santos, 32 anos
“Fiquei alguns anos consumindo drogas e álcool compulsivamente. Até hoje sinto coisas, mesmo há dez meses em tratamento, é como se nada tivesse melhorado ainda dentro de mim. Algumas marcas não saem. Mas o esporte tem sido essa válvula de escape para o desânimo e a fraqueza não me pegarem. Dá vontade de desistir se o esporte não tá aí. Cada quilômetro corrido é uma superação. Parei de fumar porque fiquei motivado aqui. Agora estamos correndo 5 km, está sendo muito especial.”

Rubem Pereira da Silva, 41 anos
“Eu não gostava de correr. Nunca queria, acabei indo depois que o Leandro (professor) ficou me incentivando. Fui a primeira vez, a segunda… aí um dia corri 5 km sem parar. A corrida vai ser minha vitória de vida. Fico contente depois que eu corro, me sinto um atleta de verdade. Uma coisa que eu nunca imaginava fazer”.

Fonte: Ativo.com

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Corrida para mulheres em cada fase da vida

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A corrida para mulheres pode ser de grande auxílio uma vida mais saudável. O esporte traz benefícios que melhoram a qualidade de vida da mulheres (além do benefício de se sentirem mais fortes e capazes de conquistar novos objetivos). A seguir, confira as principais vantagens da corrida para mulheres de diferentes idades.

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Adolescência

Do ponto de vista médico, praticar exercícios físicos na adolescência garante uma vida mais saudável e com menos riscos de doenças nas fases seguintes. “O hábito pela prática de exercícios físicos deve começar até antes disso, com as atividades curriculares do programa de Educação Física escolares, por garantir a prevenção de doenças futuras”, explica o médico do esporte Marcelo Aragão. É neste momento que começam as transformações do corpo feminino e hormônios como estrogênio e progesterona passam a ter influência sobre a composição corporal — e, também, sobre o estado emocional. Por aumentar a produção de serotonina, a corrida serve como um remédico natural no combate à mudanças de humor e tensão, típicos desta fase. “A prática da corrida para mulheres aumenta a produção de serotonina no corpo, reduzindo a intensidade da tensão pré-menstrual”, esclarece Aragão.

Fase adulta

Ao desenvolver melhor condicionamento por meio dos treinos de corrida, a mulher adulta (que se depara com inúmeras tarefas e obrigações) passa a ganhar um aliado no dia a dia. A conquista de um corpo mais forte gera maior disposição para as tarefas. “Existe uma melhoria do condicionamento aeróbio que da mais ânimo para a mulher nesta fase”, afirma o treinador Norton Freitas. A corrida pode, ainda, ajudar na prevenção de algumas doenças mais comuns, como osteoporose, doenças cardiovasculares e diabetes. “Na fase adulta, o esporte atua no controle dos fatores de risco para doença cardiovascular, atenuação do stress emocional, fortalecimento dos ossos, redução da gordura corporal e controle do peso”, explica Aragão.

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Terceira idade

“Atividades de impacto, principalmente a corrida, estão diretamente ligada à prevenção da osteoporose”, fala Aragão. A manutenção dos exercícios físicos nesta idade pode ser de grande auxílio, ainda, na melhora da autoestima e no combate à ansiedade e depressão. Por fim, a prática do esporte durante a menopausa estimula a produção de hormônios que auxiliam na recuperação muscular, na manutenção de massa magra e óssea. Importante, porém, que a mulher nesta fase, sobretudo se nunca praticou atividades físicas, tenha aval médico e acompanhamento para iniciar as atividades.

*Fontes: Treinador Norton Martins de Freitas; Dr Marcelo Aragão, Médico do Esporte e Fisiologista do Exercício

Fonte: Ativo.com

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Bolsa esportiva: o que você precisa saber para comprar a sua

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Se você tem uma rotina apertada, conciliando a prática de um esporte com o trabalho e outros compromissos sociais, uma bolsa esportiva certamente é peça essencial no seu dia a dia.

E o primeiro passo para comprar a bolsa esportiva certa para te auxiliar em meio a essa correria é mapear as suas necessidades e o que você precisa levar consigo ao longo da semana.

Reunimos os fatores mais importantes para que você faça uma escolha consciente na hora de comprar sua próxima bolsa esportiva. Confira:

1) Compartimentos, o segredo da organização

Quanto mais compartimentos em uma bolsa esportiva, melhor. Compartimentos diferentes permitem que você se organize melhor no decorrer do dia e não perca muito tempo “caçando” seus objetos.

Chaveiro enroscado com fone de ouvido, roupas úmidas molhando sua camisa do trabalho na saída da academia, passar algum tempo revirando a bolsa atrás de sua carteira… Se tudo isso te incomoda, uma bolsa com vários compartimentos é ideal para você.

2) Atenção ao design

Tenha em mente que sua bolsa esportiva pode te acompanhar em diferentes ambientes sociais, do escritório ao barzinho de sexta-feira.

Se você tem muitos compromissos ao longo do dia, opte por uma bolsa versátil, adequada para diversas situações. Em contrapartida, se o objeto for usado apenas em lugares informais, sinta-se livre para apostar em um design mais arrojado.

Vale lembrar que as próprias marcas já estão se moldando a essa proposta versátil. Há aproximadamente dois anos, ganhou força nos Estados Unidos a tendência athleisure — neologismo que, em inglês, mescla as palavras “atleta” e “lazer”.

Essa linha rompeu o pensamento de que as peças deveriam atender a uma única proposta e abriu caminho para que produtos esportivos fossem usados em ambientes profissionais ou sociais.

3) Saiba qual é sua programação

O tamanho de uma bolsa esportiva costuma render algumas dúvidas em quem está prestes a adquirir uma. Antes de mais nada, você deve pensar a quantidade de objetos que deve carregar.

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Se, no dia a dia você não costuma tomar banho fora de casa, está livre para optar por um modelo não tão grande, já que não deve carregar utensílios para banho.

Agora, se você se exercita logo pela manhã e vai direto para o trabalho, uma bolsa pequena ou média não será suficiente para carregar tudo o que você precisa.

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4) Fique de olho nas medidas

Os adjetivos “grande”, “médio” e “pequeno” são subjetivos e dependem do referencial de cada um. Uma bolsa média para uma mulher pode ser grande demais para um homem.

Para evitar confusões, sobretudo na compra através de um e-commerce, quando você não está diante do produto, fique atento a métricas concretas nas descrições das bolsas. Fuja de descrições subjetivas e prefira os modelos que vêm acompanhados com altura, largura e número de litros.

O número de litros que a mala é capaz de abrigar é o melhor referencial do que você terá em mãos.

Apontar o número de litros que a bolsa comporta, como faz o e-commerce da Centauro, ajuda a tirar dúvidas do cliente
Apontar o número de litros que a bolsa comporta, como faz o e-commerce da Centauro, ajuda a tirar dúvidas do cliente []

5) Procure saber o material da bolsa esportiva

Algumas bolsas possuem compartimentos adequados para guardar roupas molhadas. Esses bolsos especiais são fundamentais para preservar algumas roupas e, claro, a própria mala.

Apostar em uma bolsa produzida com um bom material te ajuda a ter uma bolsa resistente, capaz de durar bons anos. O nylon, por exemplo, é um material extremamente resistente e durável.

Bolsa de nylon da Sea To Summit: verificar a resistência do material é o atalho para ter uma bolsa por muitos anos
Bolsa de nylon da Sea To Summit: verificar a resistência do material é o atalho para ter uma bolsa por muitos anos []


6) Conforto

Carregar uma série de objetos pode castigar suas costas ou seus ombros. Para suavizar a carga, prefira uma bolsa confortável, com alças que não incomodem mãos ou ombros.

Lembre que, além de te ajudar na correria do dia a dia, essa bolsa esportiva também deve utilizada em viagens. Ou seja, não menospreze o fator conforto.

Cheque sempre se as alças são confortáveis
Cheque sempre se as alças são confortáveis []




Fonte: Ativo.com

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Mulheres veem na corrida a oportunidade de criar um negócio de sucesso

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Não é de hoje que a corrida transforma vidas. Ela nos presenteia com saúde, autoestima, disposição, novos amigos, e em alguns casos, passa da condição de hobby para negócio de sucesso.

Quem disse que trabalhar com o que se ama não é possível? Fácil não é — mas, certamente, é recompensador.

Conheça a história de mulheres que foram além e viram que a corrida pode ser muito mais do que um esporte: uma oportunidade de negócio de sucesso. Assim, elas comandam empresas dentro de um mercado promissor e com várias necessidades de consumo.

A história de quem transformou a corrida em negócio

Estilo, o acessório indispensável para suar

Marina Rovery é uma das criadoras da Lauf (que significa “corrida” em alemão), uma marca esportiva que nasceu em 2010. Antes de pensar em ser empresária, Marina era do mercado financeiro e sempre gostou de correr.

A paixão ganhou mais lenha quando fez seu primeiro triathlon. Na época em que estava treinando, conheceu sua primeira sócia, Ana Oliva, em 2010. As duas tinham um gosto em comum: moda.

“Nós gostávamos de treinar combinando os looks, com estampa de caveirinhas e roupas diferentes. Na época, era bem difícil encontrar peças nesse estilo. Um dia, tivemos a ideia de fazer manguitos de caveirinha, até chegarmos à decisão de criar uma marca”, conta Marina.

No começo, as peças eram vendidas apenas para amigas próximas e todas gostavam.

“Depois fizemos as regatas e definitivamente surgiu a Lauf, trazendo looks femininos diferenciados a um esporte que até então era majoritariamente masculino”, rememora a empresária.

Marina Rovery e Anna Guinle, da Lauf
Marina Rovery e Anna Guinle, da Lauf Ricardo Soares

Em 2012 o time de sócias da marca ganhou mais uma integrante, Anna Guinle, que permanece até hoje na linha de frente da Lauf (Ana Oliva saiu da equipe).

“Foi a partir da entrada dela (Anna Guinle) que a empresa se ampliou. Até então só tínhamos uma página no Facebook, era tudo feito de forma ‘caseira’”, conta Marina.

O ano seguinte foi o pontapé para alavancar o negócio definitivamente. O site da marca foi lançado e as vendas para atacado e multimarcas foram iniciadas.

“O ápice foi a coleção em parceria com a Carol Buffara (digital influencer que hoje coleciona mais de 500 mil seguidores no Instagram)”, conta.

Deu tudo tão certo que em pouco tempo a Lauf ganhou espaço como um negócio de sucesso e abriu sua primeira franquia em Cuiabá (MT). Hoje, a grife não tem apenas vestuário para corredoras, mas para diversas modalidades: ciclismo, balé e yoga são algumas delas.

Corrida e maquiagem, a dupla que deu certo

No mercado há cinco anos, a Pink Cheeks é o próprio negócio de sucesso entre as corredoras.

Não é para menos: a Pink, como é chamada carinhosamente pelas consumidoras, foi a primeira empresa nacional a desenvolver cosméticos e produtos para quem pratica atividade física.

Corina Cunha, Gisele Violin e Renata Chaim são amigas desde a infância e uniram o interesse pelo esporte com uma necessidade que precisava ser preenchida: como ainda não existiam cosméticos pensados para atletas que não abrem mão da vaidade nos treinos e provas?

Após anos afastadas, elas se reencontraram em 2009 para treinar juntas para uma prova. Com os encontros mais frequentes, o grupo ganhou o nome de Pink Cheeks.

Corina, a farmacêutica da turma, começou a criar produtos para resolver alguns perrengues da rotina de treinamento, como manchas por causa da exposição ao sol, bolhas nos pés, assaduras e ressecamento dos cabelos.

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Quando o empreendimento de fato saiu do papel, em 2013, a fabricação dos cosméticos era terceirizada, com vendas via e-commerce. Logo viram a necessidade de investir em uma fábrica própria.

Gisele, que era gerente da empresa de sua família, largou o ofício e passou a dedicar-se à administração dos negócios da Pink Cheeks. Renata, então publicitária, cuidou da identidade visual da marca, enquanto Corina se ocupava do desenvolvimento de novidades.

Hoje, entre os produtos mais pedidos está o filtro solar facial Pink Stick, que não escorre nem sai na água. O segundo produto mais desejado é o Anti Shock, leave-in que evita os nós do cabelo que se formam durante os treinos.

“O crescimento da marca aconteceu devido a diversos fatores. Entre eles, ter um produto diferenciado e que falasse diretamente com um público específico”, explica Renata.

A empresa, que faturou R$ 3 milhões em 2017, vem se destacando no segmento de filtros solares, ganhando recentemente pela segunda vez consecutiva o Prêmio Abihpec, o mais importante do segmento de cosméticos no Brasil.

A solução para os problemas femininos

Que atire a primeira pedra a corredora que nunca sofreu com um shorts desconfortável durante o treino. Foi justamente por causa desse problema que a marca La Vie Sports surgiu há três anos, tendo como “mães” Fernanda Galindo, Roberta Perlingeiro e Mariana Gastin.

Tudo começou quando Fernanda percebeu que as roupas que usava não agregavam todas as funcionalidades necessárias para os treinos e competições.

A bermuda clássica de compressão com bolsos é o carro-chefe da marca
A bermuda clássica de compressão com bolsos é o carro-chefe da marca Divulgação

Olhar para os dramas dos corredores é, sem dúvida, a grande sacada para alavancar um negócio de sucesso.

“Buscamos resolver a ‘dor’ das nossas clientes. Nosso questionamento para o início de qualquer desenvolvimento de um novo produto é: ‘Qual é o problema que iremos resolver com esse produto?’”, explica Roberta.

Além de se preocuparem em desenvolver peças confortáveis, funcionais e estilosas, as empresárias têm o cuidado de testar todos os produtos antes do lançamento.

“Por isso falamos com tanta propriedade que quem usa se apaixona. Também escutamos muito os feedbacks que recebemos para constante aprimoramento das peças”, garante Roberta.

Importando satisfação

Camila Marioli foi outra corredora que enxergou no esporte uma possibilidade de negócio de sucesso. A atleta amadora corre há 13 anos e começou a prática com o intuito de emagrecer para seu casamento.

Após a cerimônia, mudou-se para os Estados Unidos, onde morou por alguns anos e teve contato com muitas marcas esportivas que não tinham revenda no Brasil.

Eis que surgiu a iniciativa de criar a SportBR, que comercializa produtos que não firmaram comércio no Brasil. O primeiro item trazido pela empresa foi a pochete Fitletic, descoberta de sua cunhada e sócia, também chamada Camilla.

“Contudo, sabíamos que não daria para pagar todas as contas apenas com os produtos de uma marca. Decidimos ir atrás de outros nomes e trouxemos a Lock Lasers, que faz cadarços elásticos. Começamos a importar e distribuir para todo o Brasil”, conta.

A maior parte das vendas da SportBr é feita pelo site, que está no ar desde março de 2018, e por meio de participações em expos de corridas do calendário brasileiro.

“Nossa missão é trazer marcas que ajudem na performance. Hoje temos desde meias antibolhas da Steigen até óculos da Goodr que são superleves e protegem a visão”, fala Camila.

Fonte: Ativo.com

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Fratura por estresse: o que é, causas e como evitar o problema

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Os atletas vêm se esforçando cada vez mais para irem além das provas de 10 km e desafiar uma meia-maratona, mas nesse caminho, muitos vêm sendo acusados com fratura por estresse por consultórios especializados.

Ana Paula Simões, mestre em ortopedia e traumatologia pela Santa Casa de São Paulo, informa que 10% das fraturas esportivas ocorrem por estresse. “As fraturas por estresse são causadas por uma multiplicidade de fatores. Mas o que mais vejo são pessoas que começaram a aumentar a planilha de treinos repentinamente”, diz.

A fratura por estresse ocorre quando o osso é submetido a cargas muito intensas e não suporta tamanha pressão. A sobrecarga e o aumento do impacto fragilizam o osso a ponto de fazê-lo trincar e quebrar.

Segundo Ana Paula, os pacientes acometidos por esse tipo de fratura frequentemente possuem algum grau de fraqueza muscular. “Se o músculo não tiver capacidade de absorver o impacto, a energia fica retida nos ossos, que perdem a capacidade de impulsionar o corpo”, completa.

O peso é outro agente determinante. Muitos dos que praticam atividades físicas o fazem por causa do sobrepeso, que transfere essa sobrecarga à estrutura óssea. “Há outras causas, como variáveis genéticas, problemas hormonais, uso de drogas”, afirma a ortopedista.

Fratura por estresse em mulheres é mais comum

Os casos também aumentam com o crescimento da participação feminina nas corridas. Em mulheres é mais comum a fratura por conta das alterações hormonais decorrentes da atividade esportiva. “As alterações hormonais associam-se as mudanças nutricionais. Em muitos dos casos, baixa bastante a entrada de minerais, que desencadeia o enfraquecimento do osso”, assinala Ana Paula.

Evelyn Vaz do Amaral, de 40 anos, é uma das atletas que passaram pelo consultório de Ana Paula. Ela participou de uma prova dominical de 9 km, à qual somaria um trecho de treino de 5 km para cumprir 14 km. No sétimo quilômetro, as dores começaram a atacá-la e a ressonância mostrou uma fratura por estresse na tíbia. 

De acordo com Ana Paula, dependendo do grau da fratura, a recuperação não demanda tanto tempo e a cicatrização ocorre entre quatro e seis semanas. Evelyn ficará afastada dos treinos de corrida por um mês. “Acho que pensei muito na prova e me esqueci de outras coisas”, reflete a corredora.

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Já em casos de fraturas em zonas de difícil consolidação, é necessária cirurgia. Para estimular a consolidação óssea, os médicos adotam ingestão de cálcio, estimulação por ondas de choque e até a infusão de células mesenquimais, um método ainda experimental. No combate à dor, a acupuntura é uma excelente aliada quando há dores fortes.

Entre as causas, a única que não dá para corrigir é a genética. Nesse caso, a saída é usar cálcio e tomar vitamina D. Além de buscar fortalecimento muscular e atentar à saúde dos ossos, o corredor deve verificar o que pode fazer para reduzir o impacto.

Procurar informações sobre modelos de tênis mais compatíveis às suas necessidades particulares é fundamental. De acordo com Ana Paula, também é importante variar o tipo de terreno, procurando outras alternativas, como grama, areia, terra.

Fonte: Ativo.com

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Mães corredoras: como a corrida auxilia mulheres a verem sua melhor versão

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Não há dúvidas de que as mulheres são capazes de conciliar vários papéis em suas rotinas disputadas por profissão, filhos, companheiros, família. Por isso, surgem cada vez mais mães corredoras, que usam o esporte como mais uma forma de expandir suas personas.

A corrida, por exemplo, pode ser um ótimo refúgio para extravasar dias cheios de tarefas. É o momento de treinar o corpo e a mente, se conhecer, descobrir, a cada conquista, o poder de se transformar e encontrar a melhor versão de si mesma.

Paula Narvaez, 35, é uma dessas mulheres que entram na categoria de mães corredoras e procuram nas passadas a motivação para ser cada vez mais forte e resiliente.

Fã dos 42 km, ela é mãe de dois filhos e criadora do blog Corre Paula, primeiro site voltado para mulheres e mães corredoras.

Durante a segunda gestação, de Nicolas, hoje com quase 1 ano de idade, Paula precisou dar uma pausa na corrida, mas não deixou de treinar para ter mais chances de ter um parto normal.

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“O esporte deixa o corpo da mulher mais forte e pronto para gerar o bebê. No parto, a dor que a corrida nos traz durante as provas ajuda muito a nos tornarmos mais aptas emocionalmente para aguentar a dor”, acredita.

A corredora logo comprovou sua crença ao retornar de sua licença-maternidade, quando foi demitida. A corrida, neste caso, foi um alicerce para manter o otimismo.

“A corrida ajuda a saber quem você é, aonde quer chegar, a força que você tem e os seus objetivos”, afirma.

Além disso, os treinos ensinam que tudo é uma questão de tempo para a vida encaixar suas peças. Agora, Paula trabalha três vezes por semana em sistema home-office para uma empresa menor.

Por causa do pequeno Nicolas, precisou mudar a rotina e os horários do treino. Para 2019, ela já consegue enxergar novas metas e objetivos.

“Vou treinar e fazer um ótimo tempo em uma maratona, sim”, diz. “Tudo é questão de adaptação, você não precisa abrir mão de nada.”

42 antes dos 42 e outras conquistas

Recentemente, Flávia Vinha realizou um sonho. Correu uma maratona antes de completar 42 anos e nem imaginava que chegaria a tal façanha. Seu compromisso com a corrida começou em 2015, para ficar o mais saudável possível para sua terceira gravidez, já que enfrentara a diabetes gestacional na experiência anterior.

Grávida do terceiro filho, manteve os treinos em dia, mas com intensidade leve, até o sexto mês. Depois, só voltou para a ativa dois meses após o parto.

Para treinar, se desdobrava para cuidar das filhas mais velhas, deixava o bebê com o marido pela manhã e corria para a assessoria esportiva, onde encontrava o pique para continuar firme nos objetivos.

Flávia Vinha, 42, e seus três filhos: Anna Clara, 12; Alice, 10; e Felipe, 3
Flávia Vinha, 42, e seus três filhos: Anna Clara, 12; Alice, 10; e Felipe, 3 Ricardo Soares

“Encontrei pessoas que corriam comigo, que me incentivavam e eu as incentivava de volta. Então é um ciclo, você vai se superando e, quando vê, torna-se um hábito e um compromisso”, conta, creditando a disposição que nunca teve antes ao esporte.

“Quando a minha filha mais velha estava com 3 anos, não tinha todo esse pique físico. Eu me sinto mais ativa, confiante e quero que meus filhos me vejam como uma mãe que venceu. Acho que estou conseguindo transmitir essa mensagem”, diz.

Você também faz parte do grupo de mães corredoras? Veja as dicas da treinadora Vanessa Furstenberger e das corredoras dessa matéria.

Dicas para ser uma mãe corredora

Invista em uma assessoria esportiva

Treinar por conta própria pode ser mais difícil e um pouco arriscado para sua saúde. Por isso, invista em uma assessoria esportiva.

“É fácil e possível encontrar uma assessoria em que crianças são bem-vindas. Se a mãe tem a possibilidade de levar o bebê, precisa apenas se adaptar aos horários da criança”, sugere Furstenberger.

Leve os filhos para os treinos

Se os filhos estão mais crescidinhos, melhor ainda: levá-los para o treino é uma ótima oportunidade para criar uma relação melhor com o esporte e as atividades físicas.

“Grande parte das crianças e adolescentes prefere o treino funcional, o que já ajuda a estimular hábitos mais saudáveis.”, fala a treinadora.

Carregue a roupa de treino na bolsa

Esteja preparada para imprevistos e dias mais corridos. Paula Narvaez diz que o ideal é estar pronta para treinar tanto na rua como na esteira. “Sempre carrego a roupa do treino para onde vou”, completa.

Busque suporte dos familiares

O ponto mais importante para a jornada das mães corredoras ser ininterrupta é o suporte da família e dos amigos.

“Minha família sempre me incentivou a continuar treinando, porque sabe que sou uma mãe mais feliz e disposta quando me exercito”, sugere Paula. Uma rede acolhedora, com pessoas que te “põem pra cima” só vai melhorar a sua relação com todos, inclusive consigo mesma.

Leve os filhos em corridas de rua infantis

Participe de corridas de rua que estimulem a presença de crianças de todas as idades. Hoje são poucos os eventos de corrida que excluem os pequenos.  

*Fontes: Flávia Vinha, atleta amadora; Paula Narvaez, marketeira digital e atleta amadora; e Vanessa Furstenberger, personal trainer.

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Mantras de corredor: dicas de treinamento para corrida de rua

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Mantras de corredor: dicas de treinamento para corrida de rua
Mantras de corredor: dicas de treinamento para corrida de rua Shutterstock

Todo corredor que já tem alguns quilômetros rodados por aí sabe de alguns “mantras” que são disseminados quando o assunto é treinamento para corrida de rua — e que são seguidos como se fossem regras. Mas o treinamento, assim como a alimentação, é individual e todas as regras costumam ter exceções. 

10 mantras essenciais de treinamento de corrida de rua

 1. Longas distâncias 

O treinamento para corrida de rua mais eficaz imita o evento para o qual você está treinando. Se você quer correr 10 km abaixo de 1 hora, precisa fazer um treino neste pace e tempo específico pelo menos uma vez (ou bem próximo).

Porém, vale a dica: quando falamos de longas distâncias, acima de 21 km, não é aconselhável corrê-las antes do dia da prova. Ou seja, se você está treinando para uma meia-maratona, provavelmente não irá correr 21 km antes da prova. Isso exigiria um tempo longo para o corpo recuperar-se e poderia atrapalhar o andamento do treinamento.

Então anote a sugestão para treinar para o seu maior desafio: mantenha a distância total menor do que a distância que irá correr ou corra no pace que você precisa manter na prova em questão, mas correndo distâncias menores.

2. Rodagem 

Aumente semanalmente a quilometragem do seu treinamento de corrida de rua, mas não mais do que 10% por semana. Essa regra dos 10% foi popularizada nos anos 1980, quando especialistas notaram que aqueles que aumentavam mais do que isso eram mais propensos a lesões no esporte.

Mas existe uma exceção quando falamos do treinamento para corrida de rua: se você já pratica a corrida há um tempo e está voltando de um período off, treinando distâncias menores (de até 10 km) você pode adicionar mais do que 10% do volume de treino até voltar ao seu ritmo normal.

3. Comeu? Espere duas horas para correr 

A maioria das pessoas precisa de cerca de duas horas para digerir a comida, especialmente se forem alimentos mais pesados, ricos em gorduras ou muito calóricos.

Se você não esperar pela digestão, pode sofrer desde a famosa dor de lado até gases, dores estomacais e, ainda, ter que parar a corrida para ir ao banheiro. Porém, se a refeição for rica em carboidratos leves, dá para sair para correr depois de 1 hora ou 90 minutos mais ou menos. Então, logo antes de ir correr, invista em alimentos leves e nutritivos para não passar mal. 

4. 10 minutos de aquecimento

Comece qualquer corrida com 10 minutos de aquecimento (caminhada ou trote leve — e faça o mesmo depois para desaquecer). O aquecimento prepara o corpo para o exercício e aumenta gradualmente o fluxo sanguíneo para os músculos. E o desaquecimento é ainda mais importante.

Parar um exercício de forma abrupta pode causar cãibras, náuseas, tonturas e até desmaios. A exceção é que, em dias quentes, o corpo demora menos de 10 minutos para estar aquecido para a corrida.

5. Sentiu dor? Tire dois dias off para voltar a correr

Se você sente dor por dois dias seguidos enquanto está treinando, tire dois dias de descanso para o corpo se recuperar. Sentir dor o tempo todo não é normal, então, se a dor persistir por até dois dias pode ser um sinal de lesão.

Alguns especialistas dizem que até cinco dias de repouso pode ser ainda melhor para tratar alguma dor causada pelo treinamento para a corrida de rua – e não atrapalha em nada o seu nível de condicionamento físico. Mas atenção: se a dor persistir mesmo com os dias de descanso, vá ao médico.

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6. Não coma nada novo antes de uma prova

A maioria dos corredores sabe bem que não é sugerido experimentar nada novo no dia antes de uma prova ou treino importante.

Os hábitos alimentares acostumam nosso organismo a um tipo de dieta e o risco de indigestão aumenta ainda mais se você resolve experimentar um suplemento ou alimento novo. A exceção é óbvia: se você estiver com muita fome e não tiver outra opção, coma. 

7. Descanse

Treinadores sugerem não pegar pesado no treinamento de corrida de ruadepois de uma prova muito desgastante. A sugestão é descansar o corpo dos treinos mais fortes por cerca de seis dias depois de uma corrida de 10 km, ou 26 dias depois de uma maratona, por exemplo.

Quem criou essa “regra” foi Jack Foster, ex-atleta neozelandês. Mas ele fala em treinamento para corrida de rua de alto desempenho, em que o corredor dá o seu máximo e leva o corpo ao extremo. Se não foi o caso da sua prova, leva menos dias para o corpo se recuperar. Preste atenção aos sinais que seu corpo envia e cuidado com o overtraining

8. Conversar e correr

Alguns especialistas dizem que o ritmo de corrida saudável para o organismo é aquele em que é fácil falar sem ficar ofegante demais enquanto corremos.

Um estudo descobriu que os corredores cujos coração e respiração estavam dentro da zona aeróbica alvo (entre 60 e 80% da frequência cardíaca máxima), tinham mais facilidade para falar. Mas é claro, em treinos de intensidade alta, como os de velocidade ou intensidade fortes, não deve ser fácil bater papo enquanto corre. Se o ritmo for moderado, você deve ser capaz de conversar sem ficar ofegante.  

9. Foco nos carboidratos

Muita gente acredita que dias antes de uma corrida importante (e longa) é necessário aumentar a ingestão de carboidratos. Este mantra de corredor começou depois de um estudo escandinavo de 1967.

Mas, atualmente, outros estudos sugerem que a alimentação antes da competição ou de qualquer treinamento para corrida de rua, deve conter todos os nutrientes, devidamente planejados para o seu organismo. E um plus: na hora da reposição de eletrólitos durante corridas longas, vale adicionar proteína em uma bebida rica em carboidratos para diminuir a sensação de fadiga muscular.

10. Sono para uma boa performance

Já falamos sobre a influência do sono na performance de qualquer atleta. O ideal é que um atleta durma de sete a oito horas de sono

O sono extra pode não ser necessário para aqueles mais hiperativos e com muita energia. Alguns treinadores afirmam que atletas que treinam mais de 50 km semanais devem dormir cerca de 30 minutos a mais do que o habitual.

Fonte: Ativo.com

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Mantras de corredor: dicas de treinamento para corrida de rua

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Rabdomiólise: exagero nos treinos pode causar o problema

Ativo
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Rabdomiólise é um nome estranho para um problema de saúde bastante grave.

O nome da patologia (rabdo significa estriada, mio musculatura e lise destruição) faz menção à “destruição” da musculatura estriada, que pode acontecer pela prática excessiva de atividades físicas de alta intensidade.   

No entanto, é importante ressaltar que a rabdomiólise não é exclusivamente causada pelo esforço físico exagerado.

Ela também pode ser desencadeada pelo consumo de drogas, infecções, medicações e acidentes que provoque esmagamento muscular.

“No caso da atividade física, o que acontece é uma lesão direta ou indireta no músculo esquelético. Isso causa a destruição das células musculares e liberação dos conteúdos das substâncias intracelulares na corrente sanguínea. Esse rompimento resulta em alterações eletrolíticas, que envolvem os sais do sangue e o aumento da proteína muscular na circulação. Esse aumento é chamado de mioglobina e gera diversos distúrbios”, explica Victor Zia, médico oncologista da Clínica de Oncologia Médica (Clinonco) e membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

A rabdomiólise pode acontecer em qualquer idade e, geralmente, a principal complicação que pode causar é a insuficiência renal.

O processo acontece por causa da liberação do conteúdo das células musculares na circulação sanguínea, que leva ao entupimento dos túmulos renais, que desencadeiam na insuficiência renal.

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Sintomas da rabdomiólise

Seus sintomas são um pouco vagos e podem passar despercebidos. Por exemplo, fraqueza ou dores musculares após um exercício físico extenuante, mas nada muito específico.

Para fechar o diagnóstico, o médico solicita um exame que analisa a substância de uma proteína do sangue chamada CPK (creatina fosfato quinase).

“É uma proteína que fica dentro das células musculares. Quando rompidas, caem na circulação e é possível detectá-la no sangue. Se o resultado apontar uma amostragem elevada, acima de 500 ou mil, caracteriza-se a rabdomiólise”, explica Zia.

O tratamento

Geralmente recomenda-se a hidratação venosa. O paciente precisa ficar internado para receber soro fisiológico em alta quantidades.

No entanto, se o rim já estiver com suas funções comprometidas, são necessárias outras alternativas.

“A hemodiálise ou terapia de substituição renal seriam os últimos tratamentos sugeridos para a complicação”, finaliza Zia.

Fonte: Ativo.com

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Maratona de Tóquio: saiba tudo sobre a prova

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Maratona de Tóquio: saiba tudo sobre a prova
Maratona de Tóquio: saiba tudo sobre a prova Shutterstock

Parte do sucesso da maratona, no mundo ocidental, é ser um desafio enorme de superação pessoal. Já do outro lado do planeta, bem fiel ao espírito e modo de vida orientais, a Maratona de Tóquio apaixona os corredores por seu caráter coletivo e humanista. Brilham ali a educação, o respeito, a humildade e a cortesia intrínsecos ao povo japonês. Essa é a marca oferecida pelos mais de 10 mil voluntários da prova.

Paira em toda a maratona de Tóquio, o nobre senso nipônico de hospitalidade, chamado de Omotenashi. O executivo inglês Roger Berman, 56 anos, radicado há décadas no país e estreante na prova em 2017, dá um exemplo preciso: “Por volta do km 35, muitos japoneses apareceram com tubos de Salonpas, um spray de alívio muscular, e eles se ofereciam para aplicar nos corredores que precisavam, eu incluído! Não sei se existe uma ajuda parecida do público em alguma outra corrida do planeta”.

Maratona de Tóquio

Sem preocupação com o relógio

Berman completou a Maratona de Tóquio no ano passado em mais de 6 horas. Tempo muito alto? Um dos diferenciais de Tóquio é ser a mais democrática das majors: o tempo-limite é de 7 horas. Por isso a prova faz a festa de milhares de corredores amadores que realmente querem se divertir e confraternizar. Nenhuma outra major tem tantos fantasiados, o que é também uma forma de extravasar contra o caráter em geral mais fechado do povo japonês.

O limite amplo de 7 horas abriu a prova para os corredores comuns e tornou-se uma medida tão popular que foi adotada em outras provas Japão afora. “Isso mudou a imagem da maratona para os japoneses, porque todo mundo pôde perceber que a prova também é divertida, e não apenas uma missão exaustiva”, revelou Seiji Miura, treinador e dono de loja de corrida em Osaka, ao jornal New York Times.

Claro que a elite profissional e os sedentos por recordes pessoais talvez não aproveitem a atmosfera única de Tóquio, mas quem corre mais por prazer ganha de presente uma energia poderosa. Além dos voluntários, ressoam os grupos de tambores, bandas, corais de escolas e danças típicas; a vibração dos grupos de artes marciais e cheerleaders, e o poderoso clamor do público-parceiro: Ganbare! (Continue dando duro!).

Além do combustível humano que empurra os maratonistas, o show de civilidade impressiona. “Tudo é muito organizado e limpo em Tóquio. Foi a primeira vez, por exemplo, que presenciei em uma corrida voluntários com sacos de lixo na mão para o descarte das embalagens de gel”, destaca a paulistana Vívian Fuller Olsen, 48, advogada e tradutora.

Prédios comerciais iluminados nas ruas de Tóquio
Prédios comerciais iluminados nas ruas de Tóquio Shutterstock

Rota histórica e moderna

Tóquio é uma corrida quase toda plana, com exceção dos primeiros quilômetros em ligeiro declive e a ascensão leve de três pontes perto do final da maratona. Uma marca diferente da prova é que a corrida dobra sobre si mesma algumas vezes, dando a chance de ver na pista oposta corredores bem à sua frente, como as feras da elite.

Quanto ao visual, como a maior parte da Maratona de Tóquio é percorrida em amplas avenidas entre prédios, não há a beleza para os olhos de majors como Paris e Londres. Mas pelo menos o trajeto consegue destacar a riqueza tanto da história como da modernidade do país.

A largada, pertinho do prédio do Governo Metropolitano de Tóquio (sede do governo), fica próxima também da maior estação de metrô e trem do planeta, Shinjuku. No km 8 passa-se ao lado de Akihabara, a capital mundial dos eletrônicos e da indústria cultural dos mangás e animes. 

Outro ponto que anima os competidores, alcançado no km 15, é Asakusa, região bem turística no coração da cidade, com muitas barracas de comida e lojas de lembranças. A energia vem de vários grupos de música, dança e artes marciais, além da mística de passar ao lado do portão principal do Senso-ji, o mais antigo templo budista de Tóquio, erguido em homenagem à Kannon, deusa da misericórdia.

“Asakusa é o lugar que me faz sentir mais japonês. O templo é o lugar onde sempre me sinto calmo e elevado, até curado, quando corro até ele”, diz o japonês Satoshi Hashimoto, consultor de TI que já fez a prova cinco vezes (seu melhor tempo é 3h03min, em 2016), quatro delas depois de operar e superar um tumor no pâncreas.

Perto do templo ancestral, os corredores veem a Tokyo Skytree, uma torre de radiodifusão que é a estrutura mais alta do Japão, e a segunda do mundo, com 634 metros de altura. Do alto dela é possível avistar o Monte Fuji.

Vista aérea da cidade de Tóquio. Ao fundo, o icônico, Monte Fuji
Vista aérea da cidade de Tóquio. Ao fundo, o icônico, Monte Fuji Shutterstock

No terço final da prova, no km 30, a temperatura do público sobe em Ginza, o bairro mais requintado de Tóquio. “Esse é o lugar com mais espectadores. A atmosfera é incrível e os corredores sentem-se muito energizados e alegres”, afirma Satoshi.

No trecho final, o destaque é a arquitetura moderna, já perto da região costeira de Odaiba, antes do término junto aos jardins do Palácio Imperial, residência oficial da família imperial japonesa.

Povo corredor

O boom das corridas no Japão é anterior ao do mundo ocidental. Depois da Segunda Guerra Mundial, uma das formas de levantar o ânimo do país derrotado no confronto foi a criação das ekidens, as longas corridas de revezamento (muito populares até hoje, com cada trecho em geral de 21 km).

Além da alta competitividade, essas provas estimularam muito a solidariedade e o trabalho em equipe. A base nessas competições fez com que nos anos 1960 boa parte dos melhores maratonistas do mundo fossem japoneses.

As primeiras maratonas oficiais em Tóquio foram criadas no final dos anos 1970. Eram apenas masculinas, e havia uma outra prova só para mulheres. Foi só em 2007 que nasceu a atual Maratona de Tóquio, para ambos os sexos, que se tornou uma major em 2012. O recorde da prova pertence ao Quênia, tanto no masculino quanto no feminino: Wilson Kipsang marcou 2h03min58s e Sarah Chepchirchir, 2h19min47s, ambos em 2017.

Depois de décadas em que os melhores maratonistas japoneses preferiram se dedicar mais às corridas de revezamento, a proximidade da Olimpíada de Tóquio 2020 trouxe um investimento pesado na maratona. O segundo colocado na Maratona de Tóquio de 2018, Yuta Shitara, 26 anos, faturou US$ 934 mil por bater o recorde nacional, ao marcar 2h06min11s. Outros cinco japoneses ficaram entre os dez primeiros da prova, além de nove atletas do país terem fechado a prova em menos de 2h10min. O vencedor foi o queniano Dickson Chumba, com 2h05min30s.

Diante da ascensão dos corredores japoneses, a prova de 2019 — primeira major do ano, em 3 de março —, apenas um ano antes dos Jogos Olímpicos, promete ser uma das mais disputadas e velozes da história. Talvez esteja chegando a hora de os japoneses — que sabem como poucos povos o que é suportar o sacrifício e o sofrimento por muito tempo — vencerem a sua maratona.

Largada da Maratona de Tóquio
Largada da Maratona de Tóquio Divulgação

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Explorando Tóquio

Precaução

Um cuidado essencial para esta maratona é com o clima. A temperatura média da prova oscila entre 3°C e 7°C. Ou seja, faz frio. A chuva (quase uma tradição na prova) e os fortes ventos perto do oceano, nos quilômetros finais, tornam a prova gélida.

Inscrições para a prova

As vagas por sorteio para a Maratona de Tóquio de 2019 (cerca de 350 mil inscritos para concorrer a 30 mil vagas) já estão fechadas. O sorteio costuma ser encerrado em agosto do ano anterior à prova. As vagas para corredores que doam aos programas de caridade da corrida também se encerram no ano anterior ao da maratona.

Curiosidades e indicações

  • O mais completo livro sobre a história da paixão pela corrida no Japão foi escrito pelo jornalista britânico Adharanand Finn. A obra chama-se The Way of the Runner: A Journey Into the Fabled World of Japanese Running.
  • Não deixe de treinar e ainda relaxar no belíssimo Yoyogi Park, cheio de cerejeiras; no Jardim Joishikawa Korakuen, farto em verde e rios ou no Parque Ueno, que além do belo visual tem zoológico, templos e museus.
  • Para sentir a serenidade do espírito nipônico, a dica é o santuário Meiji Jingu, um dos templos mais visitados da cidade. Os domingos são especiais, porque o lugar costuma ser palco de casamentos supertradicionais.
  • Se estiver com filhos adolescentes, eles vão gostar de Harajuku, point de encontro dos jovens, muitos deles fantasiados de personagens pop do Japão.
  • Já se a sua paixão é a gastronomia, é mandatório conhecer o Tsukji Market, simplesmente o maior mercado de peixes e frutos do mar do mundo.

Tsuki Market
Tsuki Market Reprodução

  • Finalmente, para quem admira a lealdade do melhor amigo do homem, difícil não se emocionar, na saída da estação de trem de Shibuya, com a estátua do cão Hachi. Sim, a história do cachorro akita que fez o mundo chorar no filme Sempre ao Seu Lado é verdadeira. Hachi ficou aguardando seu dono voltar do trabalho por nove anos seguidos na estação, sem ele nunca mais aparecer, pois tivera um ataque cardíaco. 



Fonte: Ativo.com

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Está com o tempo curto? Vá treinar na esteira!

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A rotina atribulada é uma desculpa para você abdicar dos treinos e te impede de ter maior constância na corrida? Não tem problema. Começar a correr e realizar a sua primeira prova não é tarefa de outro mundo.

Mesmo que não tenha tempo para sair para correr no asfalto, é possível ganhar gás com treinos curtos na esteira — e cruzar bem a linha de chegada de uma corrida de 5 km.

Encontrar o seu ritmo ideal é mais fácil no aparelho, pois há maior controle sobre a velocidade do treino.

Ao contrário dos treinos no asfalto, em que você deve ficar atento ao ritmo — e a variação tende a ser maior –, treinar na esteira basta programar o ritmo desejado e aumentar ou diminuir quando desejar.

Outra facilidade de treinar na esteira é relativa ao impacto nos membros inferiores, que é muito menor no aparelho do que no asfalto, facilitando as passadas para quem está com sobrepeso.

“A esteira não proporciona variação de terreno (o que diminui o impacto da passada), mas tem um fator psicológico exigente”, fala Juliana Véras, especializada em treinamentos de corrida.

Ou seja, como não há variação de cenário como na rua, treinar na esteira pode ficar um pouco monótono.

Nesse caso, vale adicionar variáveis ao seu treino, como uma boa música ou até um programa interessante na TV, caso haja essa possibilidade — apenas tome cuidado para não se distrair e não render! O foco principal é sempre no treino!

1) O foco da planilha (abaixo) é te fazer aumentar a sua velocidade na esteira aos poucos, proporcionando, assim, uma ambientação à corrida no aparelho e às peculiaridades da postura e movimentação em cima dele. O mais importante no começo é estar seguro e confortável na utilização do equipamento. Encare essa preparação inicial como fundamental para estabilidade, variação e percepção de ritmo.

2) Antes de começar a correr, prepare seu corpo para o esforço com um aquecimento prévio. Para isso, basta uma caminhada de alguns minutos antes do treinamento. “Ela é fundamental antes de qualquer atividade física, pois permite ao corpo uma preparação gradativa”, diz a treinadora. Por isso, siga corretamente o treino proposto na planilha, pois além de a caminhada servir de aquecimento, faz parte da mudança de ritmo que virá em seguida.

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3) Além de pensar no treinamento, aproveite alguns dos benefícios da esteira! “Ela é uma ótima opção para refinar o movimento da corrida, além de servir como transição para a corrida em terreno firme”, afirma Michael Jesus, especializado na formação de atletas. Segundo ele, o equipamento também pode proporcionar uma economia de energia. “Há formas menores que freiam a passada, por isso exige pouco menos do seu corpo em comparação à corrida de rua”, completa o professor.

4) Não se torture! Distrair-se ao treinar na esteira e não ficar olhando a todo o momento para o cronômetro são algumas das dicas para evitar o tédio. Aproveite a oportunidade para pensar no movimento da corrida e corrigir a sua postura. A planilha abaixo te ajuda a fugir da monotonia ao oferecer treinos com variação de ritmo e distância.

5) Não mude seu comportamento no dia da prova. Treinar na esteira serve de modelo para repetir em terreno firme. Ao alcançar um ritmo ideal no equipamento, é permitido (e até recomendado) treinar uma vez no solo para também encontrar sua estabilidade. Por conta dos obstáculos da corrida na rua, a tendência é que sua velocidade seja um pouco menor que a atingida na esteira — para isso, é permitido colocar 0,5° ou 1° de inclinação nos treinos no aparelho.

6) Para você que está começando essa nova fase de treinamento, algumas dicas poderão ajudar. “Não ficar segurando no apoio da esteira e prestar atenção na respiração mesmo nos momentos em que você conseguir se distrair são fundamentais”, recomenda Michael. Para os mais adiantados, o professor recomenda seguir a planilha da mesma forma e não exagerar na velocidade para evitar lesões.

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*Fontes: Juliana Véras, responsável pela Jú Verás Assessoria Esportiva. Michael Jesus, especializado em preparação de atletas e dono da Michael Trainer Profissional.

Fonte: Ativo.com

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Colágeno tipo 2 pode prevenir lesão na cartilagem

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Colágeno tipo 2 pode prevenir lesão na cartilagem
Colágeno tipo 2 pode prevenir lesão na cartilagem Shutterstock

Responsável por garantir a firmeza e a elasticidade da pele, o colágeno é uma proteína que exerce outras funções importantes.

Presente em ossos e outros tecidos, substância ajuda a manter a integridade dos músculos, ligamentos e articulações.

Fellipe Savioli, médico do esporte e ortopedista, explica que o corpo produz dois tipos de colágeno, chamados de 1 e 2. Entenda as funções de cada um.

As diferenças entre os tipos de colágeno

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O colágeno tipo 1 ou colágeno hidrolisado, que é mais indicado para a manutenção da saúde da pele, é uma proteína extraída do osso e da cartilagem de animais, como bois e frangos.

Já o colágeno tipo 2 é produzido nas cartilagens das articulações e pode aliviar os sintomas de osteoartrite e artrite, que são doenças que destroem a cartilagem. O uso do colágeno tipo 2, portanto, auxilia a repor o colágeno perdido e amenizar possíveis dores.

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Colágeno tipo 2 para quem corre

Normalmente, a substância é procurada por corredores que sofreram lesões na cartilagem, mas pode ser consumida para prevenir tais males.

“Existem alguns marcadores, tanto no sangue como na urina, que mostram o nível de degradação das cartilagens. Alguns trabalhos que avaliaram a suplementação com colágeno mostraram diminuição desses marcadores. Logo, esportistas podem utilizar o colágeno mesmo não apresentando lesões”, afirma Savioli.

Contraindicações

O colágeno é uma substância naturalmente produzida pelo corpo. Então, não há contraindicações se a pessoa estiver saudável. “Pessoas com diminuição da função renal deverão ser avaliadas individualmente. Devemos ficar atentos aos outros componentes presentes na fórmula, que podem gerar reações de hipersensibilidade (alergias)”, alerta o ortopedista.

Fonte: Ativo.com

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O anticoncepcional atrapalha o desempenho na corrida?

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Entre os diversos métodos contraceptivos, o anticoncepcional se destaca por suas possibilidades de uso.

Afinal, sua única função não é apenas a de prevenir uma gravidez, mas pode ajudar a tratar ovários policísticos, por exemplo. 

Embora tenha seus benefícios, muito se tem questionado sobre seus efeitos colaterais.

Principalmente depois que foram divulgados estudos e pesquisas relacionando a pílula a sérios problemas de saúde, como a trombose.

A base da fórmula

Antes de avaliar os prós e contras do medicamento, é preciso entender sua composição.

Basicamente, as pílulas anticoncepcionais de uso oral são produzidas a partir de dois hormônios, o estrogênio e a progesterona.

“Existem medicamentos com um só hormônio (no caso, a progesterona), e existem os que têm ambos. Em relação ao estrogênio, há a possibilidade de ele ser sintético ou natural”, explica a ginecologista e obstetra Sílvia Gomyde Casseb.

As pílulas que são feitas apenas de progesterona, conhecidas como minipílulas, geralmente são de uso contínuo e podem ser usadas durante a amamentação, inclusive.

Como o anticoncepcional age

Os hormônios atuam no eixo hipotalâmico hipofisário, responsável pela variação hormonal típica do ciclo menstrual, inibindo a ovulação e assim impedindo uma possível gravidez.

E a menstruação que vem todos os meses, para quem faz uso do anticoncepcional, na verdade, é outra coisa.

“Quando a mulher faz a pausa entre as cartelas, a privação dos hormônios causa o que chamamos de sangramento de privação, e se a mulher optar por emendar uma cartela na outra não há sangramento”, explica a ginecologista e corredora Cidinha Ikerigi.

Teoricamente, essa “falsa menstruação” tende a causar menos cólica, e o sangramento dura menos dias.

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Você precisa saber

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O hormônio presente na pílula interfere no sistema circulatório, dilata os vasos, a viscosidade do sangue e, consequentemente, a coagulação.

Por isso que se aumenta de duas a três vezes o risco de trombose. É importante dizer que esse problema pode se manifestar quando há predisposição genética ou outros fatores de risco associados.

De acordo com Ikegiri, o uso de anticoncepcional ainda pode estar ligado à queixa de retenção hídrica, dependendo do tipo de hormônio utilizado, e à diminuição do desejo sexual, relacionado à diminuição dos níveis de testosterona ativos.

“Mulheres produzem testosterona em níveis bem menores que homens, e esse hormônio está relacionado à libido, disposição e ao anabolismo (aumento de massa muscular). Então, é de se esperar que níveis mais baixos deste hormônio possam trazer algum prejuízo nesses aspectos”, pontua.  

“Outros efeitos que devem ser monitorados são intoxicação, hepatite medicamentosa e a combinação com outros medicamentos, como antibióticos e anticonvulsivantes”, complementa 
Casseb. 

O anticoncepcional atrapalha a corrida, afinal?

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Aqui vale a máxima de que “tudo depende do ponto de vista”. Para Ikegiri, entre mulheres que praticam esportes, o uso da pílula oral pode ser negativo para o desempenho esportivo, pois aumenta a concentração de uma proteína chamada SHBG, conhecida portadora de hormônios sexuais.

“A SHBG tem muita afinidade pela testosterona. Ao se ligar a esse hormônio, desabilita sua ação no corpo. Na mulher que pratica esporte, a testosterona é importante, já que está relacionada ao ganho de músculo, melhora da força e também interfere na composição corporal, fatores importantes para o desempenho físico”, explica. 

Já Casseb defende que as corredoras que usam anticoncepcional podem, na verdade, se beneficiar, como conseguir ajustar o ciclo ao período de competições.

“Para as atletas que sofrem interferências físicas ou psicoemocionais e que têm suas performances afetadas pelo período menstrual, é possível programar a menstruação longe do ciclo de competições. Mas essa é uma escolha que deve ser individualizada e feita em conjunto com atleta, treinador e médico”, pontua.

Quando o anticoncepcional é realmente necessário?

  • No auxílio do tratamento de endometriose e casos graves de TPM.
  • Casos de menstruação com sangramentos excessivos.
  • Para mulheres que não ovulam ou que têm síndrome dos ovários micropolicísticos, pois o hormônio da progesterona previne o câncer de endométrio.
  • Para mulheres que possuem níveis de testosterona aumentados, o que causa acne e crescimento de pelos em excesso.

Outros métodos contraceptivos

Quem não quer utilizar o anticoncepcional oral ou outro método com hormônios na composição, pode buscar outros métodos contraceptivos.

Camisinhas masculina e feminina, espermicidas e dispositivos intrauterinos são algumas opções que dispensam o uso de hormônios e são igualmente eficazes.

“O DIU de cobre é uma ótima alternativa. O dispositivo é inserido no útero e dura aproximadamente 10 anos. Funciona através da sua ação local, fazendo com que o ambiente seja desfavorável aos espermatozoides. O eixo hormonal da paciente funciona sem nenhuma interferência”, aconselha Ikegiri.

Elas pararam de tomar tomar anticoncepcional e contam por quê.

Sara Vigiano, 27 anos, corre há um ano

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“Comecei a pesquisar muito sobre os efeitos negativos do anticoncepcional, porque tive pessoas próximas que tiveram problemas de saúde por tomar a pílula. Geralmente os médicos não expõem os riscos quando você pede um método contraceptivo. Depois de muita pesquisa decidi parar por ‘N’ motivos: chance de trombose, mudança de humor e histórico de câncer na família. Optei por usar o DIU de cobre, queria me ver livrar dos hormônios. Tive que ser persistente para conseguir pelo convênio, mas também dá para colocar pelo SUS. Com zero hormônio sintético meu corpo passou a funcionar na íntegra: ovulação, TPM e variação de humor.”

Renata Reis, 31 anos, corre há 15 anos

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“Me sentia inchada, indisposta, com fadiga e a pele do meu rosto estava com um aspecto estranho. Comecei a ler sobre o uso do anticoncepcional. Lia artigos do Brasil e de outros países e percebi o quão ruim podia ser a pílula. Pela minha pesquisa entendi que em longo prazo pode ser algo destrutivo. Depois que parei minha vida só me anlhorou, minha pele está melhor, meu cabelo não cai mais e me sinto mais disposta. Até a oleosidade da pele do rosto melhorou. Tenho relações sexuais com preservativo e está funcionando. Parar de tomar anticoncepcional dá uma sensação de liberdade.”

Micheli Sossai, 33 anos, corre há três anos

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"Em 2016 fiz um exame preventivo de rotina e apareceu uma alteração. Era uma lesão pré-cancerígena no colo do útero. Fiz uma pequena cirurgia para retirar e segui fazendo o acompanhamento. Depois desse susto li bastante sobre o câncer de colo de útero e sobre os possíveis efeitos negativos do anticoncepcional. Em 2016 comecei a correr para perder peso, mas não tive muito sucesso. Em 2017 peguei firme na corrida e na reeducação alimentar, aí funcionou. Em maio do mesmo ano decidi parar com a pílula e conversei com a minha ginecologista, que apoiou. Comecei a sentir as primeiras diferenças no humor, melhorei demais nesse quesito. Minha disposição aumentou, me sinto com mais energia. Meu fluxo menstrual mudou também, sem a pílula ficou mais intenso. Mas a pílula tinha tanto hormônio que o meu fluxo só começou a aumentar depois de sete meses. Acho que, além de preservar meu corpo da carga hormonal, ter parado contribuiu para o processo de emagrecimento. Para prevenir a gravidez eu e meu namorado começamos a usar preservativo e nunca tivemos problemas. Mas devo colocar o DIU em breve.”

Adriana Padilha, 39 anos, corre há 15 anos

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“Não tomo anticoncepcional há 14 anos. Minha menstruação nunca foi regulada, essa foi uma das razões que comecei a tomar, mas com o anticoncepcional me sentia inchada, mal humorada e gorda. Decidi parar de vez um ano antes de engravidar e durante esse período percebi que meu corpo respondia melhor aos exercícios físicos. Já praticava esportes há cinco anos, porém não era com a intensidade de hoje. Engravidei da minha filha, hoje com nove anos, e durante a gestação corri dos três aos sete meses, porque me sentia bastante disposta. Hoje, com quase 40, estou na minha melhor forma.”

Rafaela Pedroso, 29 anos, corre há dois anos

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“Comecei a tomar anticoncepcional em 2004, com 15 anos, por causa de cólica. Em 2015, estava muito abalada com a doença do meu tio, que na época fazia tratamento contra um câncer na boca. No mesmo período, conheci uma jovem que estava internada fazendo o tratamento pós-retirada do útero.  Um dia conversando com o marido dela, ele disse que o uso contínuo do anticoncepcional desde os 15 anos poderia ter contribuído para a doença se desenvolver.  Aquela informação entrou em mim como uma granada. Chorava como criança, poderia ser eu. No mesmo dia resolvi jogar fora a cartela que ainda estava na metade. Avisei meu esposo que não ia mais usar e decidimos tomar as nossas providências para evitar uma gravidez. Mas as cólicas voltaram.  Todo mês era a mesma coisa: dor, queda de pressão, desmaio, remédios e mais remédios. Eram dois dias seguidos com dor e depois tudo voltava ao normal. Em 2016 descobri que tinha endometriose, mas não queria voltar a tomar anticoncepcional. Encontrei um médico, que é um anjo. Ele me orientou a buscar alternativas que ajudassem a controlar a dor sem medicamento. No meio disso tudo, comecei a treinar para uma meia maratona e tenho a sensação que a corrida foi benéfica para a minha saúde, pois hoje sofro menos com as cólicas. Também medito e faço leituras que têm me tornado mais forte e próxima dessa minha dor. Estamos aprendendo a conviver juntas.”


Fonte: Ativo.com

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O anticoncepcional atrapalha o desempenho na corrida?

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Rio S-21K: turismo e corrida na Cidade Maravilhosa

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Rio S-21K: turismo e corrida na Cidade Maravilhosa
Rio S-21K: turismo e corrida na Cidade Maravilhosa Shutterstock

A Rio S-21K é a grande novidade entre as provas de rua em 2019 e, mais do que uma corrida com belas paisagens naturais, é uma ótima oportunidade para os atletas que gostam de correr e viajar unirem as duas paixões e explorarem a Cidade Maravilhosa — como turistas e esportistas — ao lado de amigos e familiares.

Clique aqui para se inscrever na Rio S-21k

A corrida tem data marcada para o dia 28 de julho, e o percurso passa pelos bairros mais famosos da cidade. Os atletas podem inclusive chegar alguns dias antes para conhecer os pontos turísticos e passearem pela cidade com calma antes de participarem do evento.

Confira o percurso da prova no vídeo.

Lugares para visitar na semana da Rio S-21K

Alto Leblon

O Alto Leblon é um dos principais locais para apreciar o Cristo Redentor e a vista que se estende da orla até o Arpoador. O bairro também conta com o Mirante do Leblon, que é perfeito para relaxar enquanto toma uma água de coco junto dos amigos e família.

Mas para quem aprecia os passeios mais calmos ou noturnos, o bairro possui outras opções de lazer como restaurantes, bibliotecas e cafés.

Ipanema

Para quem gosta de curtir a vida noturna, Ipanema é o bairro ideal. Diversos bares da região que foram frequentados por Tom Jobim e Vinicius de Moraes existem até hoje e são frequentados pelo público.

Durante o dia, é interessante conhecer o Mirante da Paz que proporciona uma vista de 360° da região. Do topo é possível ver a comunidade do Cantagalo, a Lagoa Rodrigo de Freitas e diversos outros lugares.

Para as pessoas que gostam de artes e fazer compras, conhecer a tradicional Feira Hippie de Ipanema é uma boa pedida. A Praça General Osório recebe aos domingos, das 7h às 19h, turistas e cerca de novecentos artesãos, que oferecem artesanato brasileiro, bordados, pinturas e artigos de decoração.

Morro Dois Irmãos/Vidigal

Se você curte apreciar paisagens dignas de cartão-postal, não deixe de fazer a trilha do Morro Dois Irmãos, que começa nos pés do Vidigal, comunidade situada na encosta do morro. Suba até o campo de futebol na Vila Olímpica do Vidigal e inicie a caminhada de 1,5 km até o topo. A bela paisagem compensará todo o esforço realizado.

Pacificado, o Morro do Vidigal conta com mais de dez hostels e se consagra como atração turística do Rio de Janeiro. O Bar da Laje oferece um ambiente com muita brasilidade nos pratos e nas músicas ao vivo, além de contar com vista panorâmica do Leblon e de Ipanema.

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Copacabana

O percurso da Rio S-21K passa por Copacabana, bairro que povoa o imaginário de qualquer um ao pensar na Cidade Maravilhosa. Um dos locais que merece receber sua visita é o belo Forte de Copacabana, que é um Patrimônio Histórico e Cultural pelo Iphan e declarado como área de proteção ambiental para preservação do costão rochoso e sua vegetação.

Pôr do Sol no Forte de Copacabana (Foto: Shutterstock)
Pôr do Sol no Forte de Copacabana (Foto: Shutterstock) Shutterstock

Em seu interior, além das belas vistas para o Oceano Atlântico e a Praia do Arpoador, é possível fazer uma visita cultural ao Museu Histórico do Exército para conhecer mais sobre a Proclamação da República, Revolta dos 18 do Forte e a atuação brasileira na Segunda Guerra Mundial.

Botafogo

Para quem busca um lugar tranquilo com belas vistas, o Mirante do Pasmado no bairro do Botafogo é o lugar perfeito. Pouco visitado por turistas, o local proporciona uma belíssima vista do Pão de Açúcar, do Corcovado e da enseada de Botafogo. 

Os passeios culturais são o forte de Botafogo, onde se localiza o Museu Villa-Lobos. Um casarão tombado que ostenta um acervo com mais de 53 mil itens que nos aproximam da vida do genial compositor erudito. Além disso, é possível conferir as atrações da Casa Daros, o Teatro da Poeira, a Comuna, o Museu do Índio e os cinemas de rua.

Flamengo

Para quem gosta de passeios com uma grande carga histórico-cultural esse bairro é uma ótima opção, pois no Aterro do Flamengo está localizado o Palácio do Catete que abriga o Museu da República e foi sede da presidência da República de 1897 a 1960. No terceiro andar, é possível voltar no tempo e visitar a reconstituição do quarto onde Getúlio Vargas se suicidou. 

Agora, no Parque do Flamengo, é possível visitar o Museus de Arte Moderna do Rio, que conta com exposições que rodam o mundo e também apreciar o acervo fixo do obras de Portinari, Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Di Cavalcanti e gravuras de Oswaldo Goeldi.

No final do percurso da Rio S-21K, já próximo do Centro do Rio, é possível visitar o Centro Cultural do Brasil e o magnífico Real Gabinete Português de Leitura, reconhecido como a quarta mais bela biblioteca do mundo.

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Corrida infantil deve ser atividade lúdica e não competitiva

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Corrida infantil deve ser atividade lúdica e não competitiva
Corrida infantil deve ser atividade lúdica e não competitiva Divulgação

Correr é uma ação natural para a maioria das crianças e faz parte de muitas brincadeiras. E nada melhor do que aproveitar essa vontade de se mexer e a grande quantidade de energia que elas possuem em uma corrida infantil.

Esse tipo de evento costuma reunir um ambiente lúdico e uma proposta que estimula a diversão em vez da competição, para fazer os pequenos tomarem gosto pelo esporte e brincarem com novos e velhos amigos.

Algumas provas de corrida infantil ainda contam com a estrutura de uma prova tradicional, com direito a kit, medalha e outros mimos. Dependendo do formato da competição, os pais também podem participar correndo ao lado da criança.

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Corrida infantil é brincadeira e não competição

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Uma corrida destinada às crianças deve ser encarada pelos pais como uma forma de lazer e também estímulo ao esporte. Por isso é preciso ter cuidado com o tipo de informação transmitida aos pequenos, para que um momento prazeroso não se transforme em frustração.

“Os pais precisam entender que o propósito de uma corrida infantil é formar crianças mais cooperativas, que enxerguem a corrida como uma atividade ou brincadeira. Para evitar a competição, os organizadores podem premiar todos os participantes de uma mesma maneira”, diz o educador físico Yuri Spacov.

Sem pressa

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A corrida é um dos melhores exercícios cardiovasculares existentes. Além disso, traz outros benefícios, como o auxílio na manutenção do peso, e melhora da resistência e consciência corporal.

Mas é importante que a criança faça o que realmente goste, para que seja prazeroso e possa guardar na memória a sensação de diversão. Caso ela manifeste o desejo de correr regularmente, então a atividade pode ser inserida de forma gradativa

“Crianças adoram correr, a questão é: quando a corrida pode passar a ser uma atividade física regular? O ideal é que elas já tenham ossos e músculos mais maduros que permitam esse atividades mais intensas. Para isso é recomendável esperar a pré-adolescência ou mesmo a adolescência. Outro fator que deve ser considerado é o desenvolvimento psicológico da criança, já que antes dessas fases ela deve ser estimulada às atividades mais lúdicas”, pontua Bruno Massa, especialista em ortopedia infantil .   

Não existem estudos sobre quantos quilômetros uma criança pode correr sem prejudicar sua saúde. Mas é normal que elas prefiram se dedicar a atividades mais curtas

“Trabalhei em um projeto no Hospital das Clínicas com crianças obesa que foram dividas em dois grupos, um que corria de forma moderada e contínua, e o outro grupo fazia uma corrida intervalada. O gasto calórico foi parecido; contudo, as crianças que fizeram os tiros sentiram-se mais estimuladas”, explica Spacov .

Previna possíveis lesões

Apesar de crianças dificilmente se sentirem estimuladas com atividades de longas distância e duração, é importante manter-se atento para evitar que elas se machuquem. O ideal é que a atividade não aconteça todos os dias. Quando acontecer, não deve ultrapassar uma hora.

“Deve-se respeitar as distâncias compatíveis com a idade. Não existe uma regra clara para isso, mas quanto mais nova a criança, menor deve ser a distância, até porque distâncias muito longas desestimulam. O que também pode causar lesões são superfícies instáveis, inclinações e obstáculos. No mais, as crianças podem brincar de correr à vontade. Oferecer água também é um estratégia que diminui as chances de lesões”, ressalta o profissional de educação física.

Como escolher tênis para criança?

Se muito adulto já se deixa levar pelo visual na hora de escolher um tênis, com crianças o apelo é ainda mais forte. Por isso, é importante que os pais tenham alguns cuidados no momento da escolha do calçado e levem outros fatores em questão.

“É preciso ouvir a criança quando ela experimentar o tênis, para saber se não há região de atrito e se o tênis está confortável. Em um segundo momento, é necessário ficar atento ao tamanho correto”, alerta Bruno Massa.

Corrida infantil: as principais provas de 2019

Desafio Beach Run – 30 de março

Corrida infantil com percursos na areia para crianças de 3 a 13 anos. As largadas são divididas por faixa etária. Além da corrida, as crianças podem usufruir o espaço kids.

Corrida Infantil do Parque da Aclimação – 26 de maio

É a corrida infantil mais antiga de São Paulo. Participam crianças e adolescentes, com idade entre 4 e 15 anos. Todos os atletas ganham medalha e lanche.

Os mais velhos correm cerca de 2,5 km e, durante a prova, existem subidas e descidas. Os mais novos, 200 metros, e os pais podem acompanhar.

5ª SP Kids Run – Shopping SP Market – 30 de junho

A corrida acontece nas dependências do shopping SP Market, Zona Sul de São Paulo. As crianças de 2, 3 e 4 anos correm 50 metros; as de 5, 6 e 7 anos, 100 metros; as de 8, 9 e 10 anos; 200 metros.

Corrida Cartoon Network – sem data definida

O evento costuma acontecer em setembro, em São Paulo, no Campo de Marte. Diferente de outras provas infantis, nessa os participantes de 4 a 14 anos correm ao lado dos adultos, com um elástico que os prende.

Masha e o Urso – 29 de setembro

Com o tema do desenho Masha e o Urso, a corrida infantil acontece dentro do Tietê Plaza Shopping, na zona norte de São Paulo. O percurso de 50 metros é destinado para as crianças de 2, 3 e 4 anos; o de 100 metros, para as de 5, 6 e 7; o de 200 metros, para as de 8, 9 e 10 anos.

Corrida Pão de Açúcar Kids – sem data definida

A Corrida Pão de Açúcar Kids acontece há mais de 20 anos. Os pequenos atletas, com idades entre 1 e 13 anos, correm distâncias de 50 a 400 m – a separação acontece de acordo com a faixa etária do participante. Os pais ou responsáveis pelos pequenos de 1 a 6 anos podem acompanhar a criança na corrida.

São Silvestrinha – 14 de dezembro

A São Silvestrinha é uma das corridas infantis mais conhecidas do Brasil e reúne competidores entre 6 e 17 anos, em baterias de 50 a 800 metros. A 26ª edição está prevista para o dia 14 de dezembro.

Fonte: Ativo.com

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Perfil do Instagram relata abusos sofridos por corredoras

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Perfil do Instagram relata abusos sofridos por corredoras
Perfil do Instagram relata abusos sofridos por corredoras Shutterstock

Estamos em 2019, mas parece que ainda vivemos na Idade Média quando se trata de assédio e importunação às mulheres. Nenhum ambiente está livre de perturbações ao sossego feminino.

Na corrida, isso é fato corriqueiro, principalmente ao se treinar em ruas, parques e estradas. Uma forma de ajudar a mudar esse comportamento é denunciar o ato. 

É o que faz a professora de biologia Giseli Trento, de 39 anos. Ela criou o perfil Só quero treinar para compartilhar relatos de atletas que passaram por diferentes situações de assédio na corrida.

A ideia surgiu por causa de um triste episódio. “Um dia, enquanto eu treinava, um homem de bicicleta passou pelas minhas costas e muito perto do meu corpo. Ele fazia algumas caretas e gestos obscenos”, conta. “Nisso, quando vi que ele voltaria, avistei uma casa, entrei e perguntei se podia esperar pelo meu marido”.

Nos posts compartilhados, o problema é o mesmo. Predomina o constrangimento de ouvir assobios, palavras maldosas e agressões físicas, como o de uma seguidora que foi puxada pelo shorts enquanto corria.

“Um carro se aproximou com uns 6 moleques dentro. Eles me puxaram pelo shorts e fizeram com que minha calcinha arrebentasse. Caí igual a uma fruta madura, machuquei joelhos e mãos. Por sorte, fui rápida e corri para um estabelecimento comercial onde estava um anjo da guarda que rapidamente abriu o portão. Ele me acolheu e chamou o meu marido”, diz um trecho do depoimento, dado por Renata Lopes, de Ribeirão Preto.


Com pouco mais de 9 mil seguidores, o perfil também compartilha conteúdos motivacionais e divulga dicas de segurança para as mulheres.


Os relatos de assédio na corrida foram chegando aos poucos. Algumas mulheres pediam anonimato; outras se sentiam mais confortáveis e dispostas a trocar experiências.

“Elas querem falar e conversar com alguém que já passou pela mesma situação”, explica a professora, que já recebeu relatos o suficiente para postar até março.

Problema não está apenas na corrida

Embora o foco seja assédio na corrida, há mulheres que compartilham situações de abusos na academia, na natação, no futebol e no pedal.

“Uma mulher malhar de top e shorts na academia não quer dizer que ela queira se mostrar. Muitas mulheres tinham esse pensamento, mas de pouco em pouco elas entendem que não faz nenhum sentido”, afirma Giseli.

Os próprios homens ganharam um papel importante na divulgação e engajamento da página. De acordo com a professora, muitos passaram a enxergar que os atos realmente não são recíprocos e não devem ser categorizados como “elogios”.

“Muitos tentam mudar a postura. Falar sobre assédio na corrida também é sensibilizar o público masculino. Eles precisam aprender a se colocar no lugar do outro e viver com empatia”.

Como a lei interpreta o assédio na corrida 

Quando há cantadas na rua, assobios e até as palavras chulas e de baixo calão dirigidas à mulher, o intuito, em sua maioria, é o de constranger a vítima e não lhe dar o direito de resposta.

De acordo com a advogada Silvia Vilela Mancilha, o ato é considerado crime de injúria e está previsto no Art. 140 do Código Penal.

Para punir o agressor, é preciso realizar um boletim de ocorrência e abrir um inquérito policial.

Atualmente, muitas delegacias trabalham especialmente para a mulher e visam combater a violência de gênero. O atendimento policial busca tranquilizar o público feminino e prevenir os delitos.

“É importante que a vítima não se intimide”, afirma Silvia. “Em casos de assédio na corrida, acontece tudo muito rápido. A vítima entra em choque, sente-se envergonhada e busca sair daquela cena o mais rápido possível”.

Diferentemente do que ocorre em casos de importunação sexual e assédio físico, a pena para o crime de injúria costuma ser uma multa definida pelo juiz ou detenção de 1 a 6 meses.

Ainda que a maioria dos assédios na corrida esteja ligada ao crime de injúria (por se basearem em atitudes verbais), muitas mulheres também descrevem assédios físicos, como abordamos neste texto.

Nesses casos, as práticas estão inseridas na Lei de Importunação Sexual (nº 13.718) e é considerado crime qualquer ato libidinoso contra outra pessoa sem seu consentimento.

Com pena de 1 a 5 anos de prisão, a lei, sancionada em 2018, passou a considerar qualquer ato ofensivo ao pudor como crime. Até então, as ações respondiam como infração penal.

“A punição torna-se bastante expressiva e todos os casos passam a ser investigados e punidos pelo Estado, independentemente da vontade da parte. Ou seja, mesmo que a parte queira, retirar a queixa não será possível, o que impede que a vítima seja coagida a mudar sua posição”, conclui.

*Fontes: Giseli Trento, professora de biologia e atleta amadora; Sílvia Vilela Mancilha, advogada e especializada em Direito do Consumidor, OAB/SP 155.021.

Fonte: Ativo.com

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Maratona de Santiago: saiba tudo sobre a prova na capital chilena

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Maratona de Santiago: saiba tudo sobre a prova na capital chilena
Maratona de Santiago: saiba tudo sobre a prova na capital chilena Reprodução

Santiago, conhecida por suas belas vistas da Cordilheira do Andes, saborosos vinhos, praias e passeios de ski, também abriga uma das principais provas de corrida da América do Sul. A capital chilena, um dos destinos mais procurados por turistas brasileiros, sedia em 7 de abril a 13ª Maratona de Santiago, evento que vêm ganhando mais visibilidade de corredores e grandes empresas ligadas ao esporte.

Percurso da Maratona de Santiago

Assim como diversas outras provas, a Maratona de Santiago possui um percurso circular.Ou seja, a largada e a chegada ocorrem no mesmo local. A prova começa na Avenida Libertador Bernardo O’Higgins, em frente ao Palácio de La Moneda.

Palácio de La Moneda
Palácio de La Moneda Shutterstock

Pelo fato da largada usar as oito pistas da espaçosa avenida, a dispersão dos corredores não tarda muito.

Na primeira metade do trajeto, a prova apresenta alguns cotovelos, o que exige certo planejamento dos atletas para se desgastarem o mínimo possível ao realizarem as curvas.

Em contrapartida, o percurso é plano quase em sua totalidade. Apenas no miolo dos 42 km há uma leve subida e no fim da prova há uma leve descida.

Percurso dos 42 K da Maratona de Santiago
Percurso dos 42 K da Maratona de Santiago Reprodução

Após a largada, o percurso segue sentido à Avenida España por um quilômetro, onde os atletas contornarão o Parque O’Higgins. Feito isso, os corredores seguem ao quilômetro 11 pelas avenidas Manuel Matta e Grécia, onde se encontra o Estádio Nacional do Chile.

Depois, os participantes correm no sentido norte por 3 km, então seguem para o sul na Avenida Los Leones até a rua Rodrigo Araya, somando mais 5 km, para completarem a primeira metade da prova.

 

Vista aérea do Estádio Nacional do Chile
Vista aérea do Estádio Nacional do Chile Reprodução

Os atletas seguem para a Avenida Américo Vespucio, uma das maiores retas da prova, e permanecem nela por cerca de 10 km. Então, dirigem-se até ao quilômetro 40 pelas avenidas às margens do rio Mapocho e que contornam o Parque Metropolitano.

O final da prova é uma leve descida da Avenida Libertador Bernardo O’Higgins, de volta ao Palácio de La Moneda.

Como participar da Maratona de Santiago

As inscrições para a Maratona de Santiago podem ser feitas no site oficial da prova. Além dos tradicionais 42 km, o evento oferece disputas de 10 km e 21 km.

Os valores para corredores estrangeiros que não moram no Chile variam entre 60 e 80 dólares, de acordo com a distância escolhida. Há ainda a possibilidade de se inscrever revertendo um valor para instituições de caridade, método em que o preço vai de 100 a 140 dólares.

Dicas e curiosidades da prova

Temperatura, umidade e hidratação

No momento da largada da prova, a temperatura, geralmente, é baixa e agradável para os maratonistas brasileiros. Porém, é muito comum que durante o evento o calor aumente consideravelmente. Em abril, na cidade de Santiago, as temperaturas variam entre 7°C e 23°C.

Largada da Maratona de Santiago
Largada da Maratona de Santiago Reprodução

A região que a cidade se encontra é bastante seca, por conta da proximidade do deserto do Atacama e da Cordilheira dos Andes, assim fazendo com que os corredores desacostumados sintam necessidade de se hidratar com mais frequência.

Como os copos distribuídos nos postos de hidratação são totalmente abertos, é comum ver os participantes parando para repôr os líquidos e sais minerais.

Divisão por tempo

Na largada, os corredores são divididos em baias de acordo com o tempo pretendido para a prova. Cada um desses setores é acessado através de ruas perpendiculares à avenida de largada – a fiscalização para evitar pipocas e atletas nos pelotões errados é dura.

Passeios e transporte

Um dos passeios clássicos de quem vai para Santiago é conhecer a Cordilheira dos Andes. Quando o tempo está limpo, é possível apreciar o ponto de diversos locais da cidade. Mas para ver de perto, é preciso pegar um transporte na capital e se deslocar até o topo dos Andes.

Na época da prova, em abril, não é inverno no Chile, porém as temperaturas não são altas o suficiente para derreter toda a neve da Cordilheira. No verão, por exemplo, é possível ver toda a vegetação e a terra característica da região.

Quem deseja passear pela cidade pode fazer uso do metrô. O sistema de Santiago está entre os mais modernos da América Latina. São 118 estações e aproximadamente 120 km de extensão – o horário de funcionamento é das 6h30 às 23h.

Mapa do metrô de Santiago
Mapa do metrô de Santiago Reprodução

O Palácio de La Moneda, o local de largada da prova, fica a 350 m da estação de metrô Universidad de Chile.

A linha mais utilizada pelos turistas é a L1, pois permite fácil acesso a outros pontos turísticos como o Mercado Central, a Plaza de Armas, o Centro Artesanal Los Dominicos e as Vinícolas Concha y Toro e Santa Carolina.

Exposição e entrega de kits

Assim como nas majors, a entrega dos kits da Maratona de Santiago é feita na véspera da prova em uma grande expo, que conta com a presença de stands de diversas empresas patrocinadoras do evento.

Certificado bronze da IAAF

A Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) concede selos de ouro, prata e bronze às provas ao redor do globo que seguem certos detalhes técnicos, e a Maratona de Santiago foi a primeira prova da América Latina a conquistar o certificado bronze e fazer parte desse seleto grupo.

Viagem e estadia no Chile

Entre os motivos da Maratona de Santiago ter caído nas graças do público brasileiro estão a proximidade física e a semelhança de fuso horário. As viagens de avião até a capital chilena levam cerca de quatro horas e, no mês de abril, o horário em Santiago é igual ao horário de Brasília.

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Fonte: Ativo.com

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42k de Floripa tem percurso para recordes e estreia

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42k de Floripa tem percurso para recordes e estreia
42k de Floripa tem percurso para recordes e estreia Shutterstock

Rápida, plana e com um visual encantador, assim é a maratona 42k de Floripa: perfeita para corredores que querem baixar tempo e também uma ótima escolha para quem deseja fazer uma maratona pela primeira vez.

Apesar de qualquer maratona representar um desafio aos corredores, a prova em Florianópolis tem como uma de suas principais características a baixa variação de altimetria. Percursos com subidas e descidas de tirar o fôlego, embora preferidos por alguns, resultam em tempos mais lentos e exigem mais do atleta.

"Essa prova é considerada uma maratona muito rápida. Tenho muitos alunos da assessoria que já participaram da Maratona de Porto Alegre e percebemos que 42k de Floripa e POA são as mais rápidas do Brasil. Correr essa maratona é uma ótima oportunidade para os atletas baixarem tempo”, diz o proprietário e treinador da assessoria Floripa Runners, Fabiano Braun.

O principal ponto de atenção do percurso é o cruzamento da ponte Pedro Ivo Campos, já quase no final da prova. Os atletas, que atravessam a estrutura do continente para a ilha no início da prova, fazem o caminho de volta perto do quilômetro 38.

“A ponte sem dúvida é um ponto crucial dos 42k de Floripa. Visualmente parece não ter tanta inclinação, mas para a corrida é considerável. Uma dica importante para esse trecho é não perder o ritmo, pois nesse ponto é normal que o atleta já esteja cansado”, explica Braun, que correu a primeira edição da prova, em 2018.

Para quem busca performance, um friozinho é sempre mais bem-vindo do que as altas temperaturas. E em junho, quando a prova é realizada, Florianópolis costuma ter clima ameno. Ou seja, mais um ponto positivo para voar pelo asfalto.

Por mais que o frio seja benéfico para o desempenho do corredor, também exige alguns cuidados.

“O segredo é cobrir as extremidades. Não se deve largar passando frio. Em Florianópolis venta demais, por isso é legal investir em toca, luva e uma boa meia. É importante caprichar na hidratação também, mesmo estando frio, quando não temos tanta sede. É preciso beber água para evitar problemas durante a corrida”, diz o treinador.

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Hidratação e recovery points

A hidratação, aliás, está garantida para quem enfrentar os 42 km em Florianópolis. Além dos postos oferecendo água, há locais em que é possível beber isotônico, além de dois recovery points onde o participante terá à disposição bananas, Coca-Cola e cápsulas de sal.

“Esse é um ponto forte da organização, pois ter uma estrutura que garante água e isotônico, por exemplo, faz com que o atleta não necessite de outros equipamentos, como mochila ou cinto de hidratação. Dessa forma a corrida flui melhor”, diz o educador físico.

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Percurso 42k de Floripa

A prova começa e termina na avenida Beira-Mar Continental. A primeira travessia de ponte acontece no quilômetro 3. A segunda, após um longo trecho na porção insular de Florianópolis, no 38. Entre estes dois trechos, os atletas enfrentam pouca variação no relevo.

Eles passam por locais como o Mercado Público de Florianópolis, contornam a bela Avenida Beira-Mar Norte até a Universidade Federal de Santa Catarina, retornam pela Beira-Mar e seguem em direção ao sul da ilha, até as proximidades do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, antes de retornarem para cruzar a ponte Pedro Ivo Campos em direção à linha de chegada.

Meia de Foripa e Joy Run

Apesar de os 42k de Floripa terem referência à maratona até no nome, a prova pode ser disputada por quem ainda não se considera preparado para enfrentar a icônica distância.

A organização oferece outras duas disputas no mesmo dia: a Meia de Floripa, já uma das provas mais tradicionais do calendário de Santa Catarina, e a Joy Run, que este ano terá 10k – em 2018, ela teve 7k.

Assista no vídeo como foi a experiência.

Fonte: Ativo.com

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Teste de suor: avaliação de profissionais à disposição de amadores

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Teste de suor: avaliação de profissionais à disposição de amadores
Teste de suor: avaliação de profissionais à disposição de amadores Shutterstock

A ciência do esporte avança a grandes passos e já não se limita mais aos atletas de elite, mas oferece benefícios também aos esportistas que, mesmo sendo amadores, decidem desafiar-se, melhorar sua performance e sentir-se melhor no dia a dia. Um claro exemplo é o teste de suor que o Instituto de Ciência do Esporte da Gatorade (GSSI, na sigla em inglês), em parceria com a Care Club, realiza duas vezes por mês na unidade Ibirapuera, em São Paulo.

Teste de suor: para que serve?

Basicamente, este teste serve para medir a perda individual de líquidos e sódio no exercício, além de avaliar o consumo de carboidratos durante o treino, o que é uma grande dúvida de vários atletas.

Com os resultados, os nutricionistas, médicos do esporte e fisiologistas poderão avaliar a necessidade individualizada de sais minerais, líquidos e carboidratos para os próximos treinos e competições, visto que a perda de suor em excesso e a reposição inadequada de carboidratos prejudicam o desempenho do atleta.

“O teste de suor busca identificar a perda de líquidos e sódio e, também, o consumo de carboidrato do atleta no período de uma hora. Durante nossos treinos e competições perdemos peso e esta perda é dividida entre o suor (água+sais) e a utilização do glicogênio muscular (carboidrato estocado no músculo)”, conta o Dr. Gerson Leite, fisiologista da Care Club.

“Tudo isso é individual e o que buscamos é repor tudo isso (água, sais e carboidrato) baseado na resposta fisiológica do atleta, evitando que ele perca performance, pois se a perda de suor ultrapassar 2% do peso corporal durante a atividade, o atleta já começa a perder performance”, acrescentou o especialista.

Como funciona?

Na prática, o teste é realizado assim: ao chegar ao local de treinamento (bicicleta fixa ou esteira), o atleta se pesa, entrega uma amostra de urina e, depois disso, cola dois adesivos em seu corpo, um nas costas e outro na coxa.

Antes do início do treino, o atleta recebe duas garrafas, uma de água e outra de Gatorade. Quando acaba o exame, que no nosso caso foi de uma hora em cima da bicicleta, são medidas as quantidades exatas do que foi consumido.

Ao fim, o atleta se pesa de novo e o suor acumulado nos adesivo é retirado para análise do Instituto Gatorade. Pouco tempo depois, sai um laudo com números específicos para que o nutricionista e o atleta avaliem.

“Estamos começando a trabalhar dentro das clínicas esportistas com esse teste de suor para atender a um tipo de atleta que não atendíamos antes”, explicou Fernanda Bigliazzi, nutricionistado GSSI. “Dependendo da intensidade, da duração, da temperatura e da umidade, temos perdas diferentes. Por isso fazemos diversas avaliações para entender como o corpo reage nessas situações, garantindo apoio de hidratação ao atleta em qualquer momento”, completou.

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Nossa experiência na Care Club

No meu caso específico, perdi 1,3 litro de suor, mas repus 1 litro, o que gerou a perda de apenas 300 g do peso corporal (0,4%), dentro da faixa adequada para manter uma boa performance. Os 300 g restantes devem ser repostos após o treino.

Com isso, descobri que em atividade mais longas, minha ingestão de líquido deve ser entre 800 ml e 1 litro por hora, o consumo de carboidratos pode chegar a 45 g/h e o de sódio, que foi de 254mg/h, pode ser entre 300 e 400mg/h em um triathlon olímpico, por exemplo.

O teste de suor da Gatorade está disponível na unidade Ibirapuera da Care Club por R$ 650.

Assista o vídeo sobre nossa experiência aqui.

Fonte: Ativo.com

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O que é quiropraxia e como ela beneficia corredores e esportistas

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O que é quiropraxia e como ela beneficia corredores e esportistas
O que é quiropraxia e como ela beneficia corredores e esportistas Shutterstock

Uma das inúmeras técnicas contra lesões procuradas por atletas, a quiropraxia surgiu em 1895 e busca tratar problemas nas articulações.

No entanto, é preciso entender o que é quiropraxia é ideal para saber quando recorrer ao tratamento. 

Geralmente, ela é recomendada quando há a necessidade de se recuperar ou manter a saúde da coluna vertebral, ela é indicada para qualquer idade.

“O nosso objetivo é restaurar e manter a integridade da coluna vertebral e suas ramificações. Para isso, buscamos o equilíbrio da mecânica do corpo e do sistema nervoso”, explica o quiropraxista Fábio Medeiros.

Além de dores, entre os problemas tratados pela quiropraxia estão o bruxismo, a escoliose, a artrite, a artrose, a degeneração da coluna e a hérnia de disco.

Benefícios da quiropraxia

“O diferencial da quiropraxia está no ajuste articular, ou seja, são manobras precisas que restauram a função da articulação. Ao permitir que o corpo funcione de forma harmônica, reduzimos o risco de desenvolver alguma lesão”, explica Medeiros.

Os benefícios gerais são a melhoria da mobilidade, da postura e até da qualidade do sono e do estresse, já que ajuda a devolver o equilíbrio corporal.

O tratamento

Dividido em três fases, o tratamento começa com um exame inicial e procura iniciar a correção estrutural.

Medeiros afirma que a primeira fase consiste eliminar ou diminuir os sintomas, e combater a memória cinestésica, que é o “padrão estrutural de cada pessoa”.

“Combater a memória cinestésica significa reprogramar a postura e a estrutura do corpo, que no caso, está modelado de acordo com as posições com as quais está acostumado”.

Já na segunda fase, além da correção contínua, é preciso estabilizar a coluna e mantê-la alinhada.

Já a terceira fase, chamada de “manutenção”, ocorre quando todos os objetivos do tratamento são atingidos. A partir daí, o quiropraxista prescreverá as sessões para se manter o que foi conquistado.

“A quiropraxia também é importante para quem não quer ter que se preocupar com problemas degenerativos da coluna”, acrescenta.

Dessa forma, é possível evitar problemas como artrose e hérnia de disco, além de garantir um melhor funcionamento progressivo das partes do corpo.

O que é quiropraxia esportiva

Além da quiropraxia tradicional, existe a técnica específica para quem faz atividade física. A principal diferença entre ambas é que a esportiva foca mais em melhorar o desempenho e o equilíbrio muscular.

“Utilizamos técnicas para corrigir contraturas e eliminar inflamações musculares por exemplo”, explica Medeiros.

Os casos de maior procura entre atletas também se dão por causa de dores no quadril, nos ombros e na região lombar e cervical.

“Ela melhora o rendimento através de ajustes específicos na coluna e nas articulações, e na melhora da função muscular”, afirma Medeiros.

No geral, ajuda o atleta a ter mais qualidade em seus treinos, recuperação mais rápida e menos riscos de sofrer lesões novas ou recorrentes.

No caso de corredores, a quiropraxia esportiva pode tratar principalmente a fascite plantar, a inflamação no tendão calcâneo e dos músculos tibial anterior e a síndrome do patelo-femoral.

É importante ressaltar que o método exige o conhecimento de um profissional capacitado e de confiança.

O site da Associação Brasileira de Quiropraxia (ABQ) disponibiliza mais informações e os dados de todos os quiropraxistas formados no país.

*Fonte: Fábio Medeiros, profissional de educação física e quiropraxista pela Universidade Anhembi-Morumbi em parceria com a Chiropractic Western States (EUA).

Fonte: Ativo.com

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Ligamentos do tornozelo: como evitar e tratar lesões

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Ligamentos do tornozelo: como evitar e tratar lesões
Ligamentos do tornozelo: como evitar e tratar lesões Shutterstock

Sempre que ocorrem, as lesões nos ligamentos do tornozelo trazem uma grande dor de cabeça ao corredores.

O membro lesionado fica bastante inchado e dolorido, além de exigir muito tempo de repouso e acompanhamento médico.

Esta lesão é muito comum em corredores que treinam nas ruas, pois nem sempre as calçadas são niveladas e existe a possibilidade de torcer o pé acidentalmente em um buraco durante as passadas.

Então, quando se pisa de mal jeito e o pé sofre uma torção brusca e inesperada, os ligamentos do tornozelo podem ser gravemente feridos.

“Praticamente 90% das entorses de tornozelo ocorrem devido a um movimento forçado de inversão — em que a ponta do pé vai para dentro — provocando um estiramento dos ligamentos da parte lateral do tornozelo”, pontua o fisioterapeuta Thiago Medeiros.


Entorse no pé, que pode causar lesões nos ligamentos do tornozelo
Entorse no pé, que pode causar lesões nos ligamentos do tornozelo Ativo.com



Apesar de incomum, em praticantes de outros esportes como o futebol, a lesão ligamentar pode ser causada por trauma direto, ou seja, por uma forte pancada ou colisão.

Como tratar lesões nos ligamentos do tornozelo

“Interromper a prática esportiva é o primeiro passo. Em seguida, a aplicação de gelo na região machucada. O esfriamento da área ajuda a controlar o edema e diminuir a dor”, explica Thiago.

Os profissionais de saúde também recomendam que a região lesionada seja elevada e levemente comprimida por faixas.

O objetivo é reduzir os principais sintomas — dores, inchaços, edemas e sangramentos internos. 

Antes de se automedicar, é importantíssimo marcar uma consulta urgente com um ortopedista ou médico do esporte para um diagnóstico preciso.

“Em casos de impossibilidade de consultar esses profissionais, é possível buscar auxílio em um pronto-socorro”, aconselha o ortopedista Ricardo Munir Nahas.

O diagnóstico deve ser feito por meio de exames clínicos minuciosos. “Os mais solicitados são exames de imagem RX ou ressonâncias, mas também existem análises físico-funcionais feitas por fisioterapeutas e que direcionam ao tratamento mais adequado”, explica o fisioterapeuta Maurício Garcia.

Feito isso, é indicada a consulta a um fisioterapeuta para tratar a estrutura comprometida, respeitando o tempo biológico de cicatrização do tecido e as particularidades do paciente.

“Na primeira etapa do tratamento, geralmente ainda durante a fase aguda, o membro costuma ficar imobilizado por uma bota (robofoot), que permite maior controle dos sintomas de dor e edema. Passada a fase aguda, é iniciada uma etapa com exercícios de ganho de amplitude de movimento dentro da tolerância e limitações de cada paciente”, explica Garcia.

Na última etapa, o objetivo principal passa a ser o fortalecimento dos músculos que garantem a estabilidade secundária da articulação.

Aliado a isso, é feito um trabalho do sistema sensório-motor, por meio de propriocepção, que são exercícios para melhorar o equilíbrio postural.

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Previna-se treinando

Existem algumas maneiras para prevenir uma lesão nos ligamentos do tornozelo.

É importante manter em dia o treino sensório-motor — também indicado no tratamento –, além de fortalecer os músculos do CORE.

“A prevenção passa por exercícios específicos de fortalecimento, equilíbrio e coordenação dos músculos estabilizadores do tornozelo. Essas atividades devem fazer parte do treinamento corriqueiro do atleta”, afirma Ricardo Muniz.

Há também a possibilidade de utilizar acessórios como tensores para os tornozelos, enfaixamentos e esparadrapos, pois promovem mais segurança para a região.

(Fontes: Maurício Garcia, coordenador do setor de fisioterapia do Instituto Cohen de ortopedia, reabilitação e medicina do esporte e fisioterapeuta do Centro de Traumatologia do Esporte da Unifesp – CREFITO 3/8090-F; Ricardo Munir Nahas, ortopedista, traumatologista, médico do esporte e coordenador do Centro de Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital Nove de Julho – CRM 34914/SP; Thiago Medeiros, fisioterapeuta e osteopata do Instituto Curarte e professor da Universidade São Francisco e UniMetrocamp – CREFITO 3 /125946-F)

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Dos benefícios à desconfiança dos cientistas: entenda o tratamento com ventosas

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Dos benefícios à desconfiança dos cientistas: entenda o tratamento com ventosas Shutterstock

Em agosto de 2016, o nadador norte-americano Michael Phelps chamou atenção do mundo inteiro ao estrear nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro com manchas roxas espalhadas pelo corpo.

Resultado do tratamento com ventosas — uma técnica da medicina chinesa apontada como solução para aliviar a dor e o estresse, além de ter –, as manchas roxas deram popularidade ao método e despertaram a curiosidade em jornalistas e atletas.

Mas, afinal de contas, como é o tratamento com ventosas? Sua eficácia é comprovada?

O Ativo.com conversou com Silvana Lutaif, professora de acupuntura há 30 anos, para levantar temas relevantes sobre o tratamento com ventosas. Confira abaixo.

A finalidade do tratamento com ventosas

“O tratamento com ventosas serve para o alívio de dores, estética facial e corporal e também para o condicionamento físico. No alívio de dores, podemos utilizá-lo em traumas como entorses, distensão muscular, contraturas ou simplesmente para aliviar a fadiga muscular. Na estética facial, serve para minimizar rugas e marcas de expressão, além de estimular a formação do colágeno, o que deixará a pele com aspecto mais jovem”, diz Lutaif.

Detalhes do tratamento

Feito por um profissional com conhecimentos de fisiologia e acupuntura, o tratamento com ventosas requer cápsulas de vidro, silicone ou acrílico, que são aplicadas diretamente em diversas regiões do corpo.

O tempo de duração da sessão varia de acordo com a finalidade do tratamento.

Quando as ventosas são aplicadas pensando em um benefício estético, o procedimento leva aproximadamente uma hora. Vinte minutos são suficientes para aliviar as dores.

Segundo Lutaif, poucas sessões bastam para solucionar as dores. Já para dores crônicas (artrite e artrose, por exemplo) são necessárias de sete a dez sessões.

O tratamento com ventosas consiste em acender um líquido inflamável dentro do copo de vidro.

A variação de temperatura, aliada à pressão causada pelo contato com a pele, provoca uma sucção e estica a pele.

Segundo os defensores da técnica, esse processo estimula o fluxo sanguíneo e acelera a recuperação da região afetada.

As marcas

É normal que as pessoas se questionem sobre as marcas roxas deixadas pelo tratamento com ventosas.

Por que essas marcas surgem? Quanto tempo é necessário para que elas sumam?

Lutaif explica: “As marcas na pele são sangramentos temporários no tecido subcutâneo, consequências de um processo de sucção da pele por muito tempo. De acordo com a medicina chinesa, essas dores que a pessoa sente seriam causadas pela estagnação da energia, e as ventosas ativas promovem a movimentação dessa energia bloqueada. Essas marcas não são deixadas no tratamento estético e, quando aparecem, podem durar até cinco dias.”

Caso o tratamento seja para alívio de dores, as marcas podem durar até cinco dias
Caso o tratamento seja para alívio de dores, as marcas podem durar até cinco dias Reprodução

Desconfiança dos cientistas

Não há estudos que confirmem a eficiência do tratamento com ventosas. Algumas pesquisas apontam que o procedimento é capaz de melhorar os níveis de bem-estar, porém sem mudar o patamar de terapia complementar.

“Em 2013, pesquisadores alemães usaram o método para tratar pacientes com dores musculares crônicas na região cervical, com bons resultados, porém os próprios autores sugeriram que mais estudos fossem feitos a respeito do método. Já em 2014, autores de Oxford pesquisaram artigos sobre o assunto e concluíram que existem poucas evidências científicas que comprovem a eficácia do método”, conta o ortopedista Sergio Mauricio.

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Fonte: Ativo.com

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