Didi é a bola da vez do Brasil na NBA, mas acima de tudo é a vitória da superação
Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, dormiu tarde. Os mais de 200 mil habitantes ficaram ligados na ESPN. A ansiedade, imagino eu, batendo como nunca. Passam 30 escolhas e nada. Aflição. Será que o menino da cidade, que desbravou o Brasil, foi para São Paulo atrás do seu sonho, iria ser chamado para entrar na maior liga de basquete do planeta?
Foi! Mark Tatum, segundo comissário da NBA, abriu um sorriso (não que isso fosse diferente das outras escolhas). No telão, símbolo do Atlanta Hawks, mas era o New Orleans Pelicans na escolha. Posição 35: Didi Louzada. Sim, o menino de Cachoeiro de Itapemirim. De uma infância complicada, do amor da família e da saudade que bate todos os dias por estar longe deles.
É a história da superação, acima de tudo. A última temporada de Didi, particularmente, foi incrível. Apesar do vice-campeonato do NBB com Franca, o ala se destacou, foi chamado pela seleção brasileira principal, impressionou na Liga das Américas e atraiu a atenção de olheiros e dos times da NBA.
Atlético e com um sólido arremesso de três pontos, Didi se encaixa perfeitamente no molde que a NBA mais pede no momento: espaçamento de quadra. Em uma equipe jovem como os Pelicans, o brasileiro pode começar a angariar tempo de quadra desde o início. Mas será com trabalho e isso certamente não falta.
Foi superando expectativas e adversidades que Didi chegou ao topo do basquete. Resta agora torcer para que o sucesso se repita na liga norte-americana.
Didi é a bola da vez do Brasil, Didi é a voz da superação!
Fonte: Leonardo Sasso
Didi é a bola da vez do Brasil na NBA, mas acima de tudo é a vitória da superação
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