Invasão dos gringos: a NBA nunca foi tão global como é hoje
O basquete sempre foi um esporte global. Não há dúvidas sobre isso. E, claro, a NBA é o grande reflexo da paixão que o mundo tem por um esporte.
Mas é - muito - difícil encontrar uma temporada na história da liga que tenha sido tão "internacional" como a 2018-19. Para explicar isso, vamos começar do topo: os campeões.
Pela primeira vez na história, um time canadense conquistou o troféu Larry O'Brien. E o Toronto Raptors é o exemplo perfeito da globalização do basquete e da NBA.
Dos 15 jogadores do elenco dos Raptors, cinco são estrangeiros: Nickeil Alexander-Walker, Brandon Clarke, Mfiondu Kabengele, Ignas Brazdeikis and Marial ShayokMarc Gasol (Espanha), Serge Ibaka (Congo/Espanha), OG Anunoby (Inglaterra), Chris Boucher (Santa Lúcia) e o grande destaque Pascal Siakam (Camarões).
Isso sem falar de Masai Ujiri, o nigeriano que comanda a franquia e teve a coragem de trocar DeMar Derozan por Kawhi Leonard em julho de 2018.
Voltando para os jogadores, a temporada de Siakam, um dos grandes nomes dos Raptors nas Finais contra o Golden State Warriors, não terminou quando ele ergueu a taça.
Na noite de segunda-feira, o camaronês de 25 anos foi mais uma vez protagonista de uma premiação dominada por estrangeiros. O ala de Toronto foi eleito o Most Improved Player da temporada - o jogador que mais evoluiu.
Ao lado dele, outros gringos desbancaram norte-americanos - na verdade, quatro dos cinco principais prêmios terminaram nas mãos deles.
Giannis Antetokounmpo é nascido em Atenas, na Grécia, filho de imigrantes nigerianos, e levou para casa o MVP - e se tornou o primeiro estrangeiro a levar o prêmio desde Dirk Nowitzki, em 2006-07.
Luka Doncic, o Calouro do Ano, é um esloveno de apenas 20 anos de idade que defendia o Real Madrid até 2018.
Rudy Gobert, eleito o Melhor Defensor da liga pela segunda vez em sua carreira, é de Saint-Quentin, no norte da França.
Outros dois exemplos? O All-Star Game de 2019 teve seis estrangeiros - Dirk Nowitzki, Joel Embiid, Ben Simmons, Nikola Jokic, Nikola Vucevic e Karl-Anthony Towns (que defende a seleção Dominicana).
Já o Draft de 2019 viu o canadense RJ Barrett ser o 3º escolhido e liderar um grupo de seis jogadores escolhidos nascidos no país vizinho ao norte dos EUA - Nickeil Alexander-Walker, Brandon Clarke, Mfiondu Kabengele, Ignas Brazdeikis e Marial Shayok.
Além deles, nove estrangeiros entraram na NBA pelo mesmo recrutamento - Rui Hachimura, 9ª escolha pelo Washington Wizards, se tornou o primeiro japonês a ser selecionado na 1ª rodada; e o brasileiro Didi foi a pick de número 35 e jogará com Zion Williamson no New Orleans Pelicans.
A NBA é internacional. Global. E isso não vai mudar tão cedo. Felizmente.
Fonte: Matheus Zucchetto
Invasão dos gringos: a NBA nunca foi tão global como é hoje
COMENTÁRIOS
Use a Conta do Facebook para adicionar um comentário no Facebook Termos de usoe Politica de Privacidade. Seu nome no Facebook, foto e outras informações que você tornou públicas no Facebook aparecerão em seu cometário e poderão ser usadas em uma das plataformas da ESPN. Saiba Mais.