Ao ‘mofar’ no Thunder, carreira de Chris Paul cada vez mais encaminha para um grande ‘e se’ na NBA
Há um ano, Chris Paul estava assinando um contrato no valor máximo com o Houston Rockets, que o renderá US$ 44 milhões em seu último ano, em 2022, logo após seu primeiro ano com o time, formando uma dupla dinâmica com James Harden na NBA.
Hoje, o armador se tornou um fardo, sem mercado justamente por esse contrato largo, além de ter já 34 anos e um histórico de lesões desanimador. Por isso, o Oklahoma City Thunder, que o recebeu na troca por Russell Westbrook, não achou times para repassá-lo.
Com a carreira mais perto do fim do que do começo, mesmo que ainda tenha “lenha” para queimar, é fato que Chris Paul já passou do auge. Por isso, tudo indica que sua vida na NBA talvez não terá correspondido à expectativa.
Quando surgiu na NBA, ainda nos Hornets, Paul chamou atenção por ter pouco mais de 1,80m, uma habilidade acima da média de armar o jogo, visão de quadra, precisão no chute e capacidade defensiva que o credenciavam para o Hall da Fama.
Agora, ele parece cada vez mais que irá integrar a indesejável lista de grandes jogadores que jamais atuaram nas Finais, ao lado de Steve Nash, George Gervin, Dominique Wilkins e Chris Webber.
O primeiro ponto de virada da carreira de Paul foi na troca que o levou para Los Angeles, em 2011. O destina era os Lakers, que chegaram a acertar uma troca com New Orleans, mas por “motivos de basquete” caiu.
Quase no instante seguinte, os Clippers negociaram e trouxeram o armador. Paul fez um trio empolgante com Blake Griffin e DeAndre Jordan. Mas lesões nos playoffs custaram uma campanha grande do time de Los Angeles, que não atingiu a final de conferência em seis anos lá.
Em 2017, então, veio a troca para os Rockets, que deu sobrevida a Paul. Com o armador em quadra, Houston abriu 3 a 2 na final do Oeste diante dos Warriors, mas ele sofreu uma lesão na coxa no jogo 5, perdeu as partidas seguintes, e o time texano foi eliminado.
Em 14 anos de NBA, Paul jogou ao menos 70 jogos apenas seis vezes. Com 34 anos, é improvável pensar que ele consiga se manter saudável e seja capaz de carregar o Thunder, recheado de jovens, por muito tempo no competitivo Oeste.
Fonte: Gustavo Faldon
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