Mesmas vitórias e mesmos pontos em 40 anos: a rivalidade explosiva e histórica do basquete universitário vai ser desempatada hoje
Quando se pensa em basquete universitário norte-americano, se pensa em atmosferas completamente distintas da NBA. Animação, maior interação do público com o jogo e o mando de quadra realmente faz a diferença.
Mas o que mais move o College são as rivalidades. Influências históricas locais que se fazem presentes em cada jogo. Duke e North Carolina representam bem isso. Separadas por apenas 14 quilômetros, ou cerca de 20 minutos de carro, as Universidades tem suas maiores atléticas no basquete. São representações icônicas. North Carolina, por exemplo, teve Michael Jordan, antes do craque jogar no Chicago Bulls, na NBA.
E neste sábado, a partir das 20h, com transmissão AO VIVO da ESPN2 e WatchESPN, eles se encontram mais uma vez. Um tira-teima de uma rivalidade que desde janeiro de 1979 apresenta números iguais... Literalmente!
Desde lá, são 100 jogos entre as faculdades rivais. 50 vitórias para cada lado. O número já impressiona, mas nada supera o equilíbrio entre os dois times do que o próximo dado. São 7.746 pontos para cada lado nesses 100 jogos. Sim, exatamente o mesmo valor!
O primeiro confronto entre as duas equipes nesta temporada será em Chapel Hill, casa de North Carolina. Com 10 vitórias e 12 derrotas, os Tar Heels estão com a pior campanha desde 2009-10. Já Duke é a 7ª ranqueada no Top 25 da NCAA. Um desequilíbrio, pelo menos, fora de quadra. Mas isso fica restrito ao pré-jogo.
A "gangorra" ficou evidente em apenas 29 vezes desde 1950 (quando uma equipe tinha mais de 64% de aproveitamento e a outra menos de 50%). Os times visitantes venceram 23 e perderam apenas seis. Tendência de Duke ganhar?
Talvez, mas o clima em Chapel Hill estará intenso, a torcida ensandecida, como já é clássico. Só resta desfrutar da rivalidade. Cole Anthony, armador que pode ser uma escolha Top 10 do próximo Draft da NBA, pelo lado de UNC, e Vernon Carey Jr., pivô dos Blue Devils, um dos melhores do próximo recrutamento.
Quem leva?
Fonte: Leonardo Sasso
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