Fãs - e não só o UFC - são culpados por McGregor sempre ouvir 'sim' e Jacaré ter mais um 'não'

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Jacaré ouviu 'não' de Bisping para desafio ao cinturão já em novembro
Jacaré ouviu 'não' de Bisping para desafio ao cinturão já em novembro

Ronaldo Jacaré mais uma vez viu seu adversário se lesionar. Pediu pelo cinturão e, de novo, ouviu um ‘não' do campeão. Pelo menos por enquanto.

Enquanto isso, Conor McGregor pediu e foi atendido: vai lutar em uma semana pelo cinturão dos leves, sem perder seu cinturão dos penas.

Mas por que raios isso acontece?

A resposta é simples. E envolve um milhão de motivos. Quem explica é o próprio Michael Bisping, que está negando o desafio de Jacaré por enquanto alegando lesões, mesmo pouco depois de desafiar Georges St-Pierre.

"Eu sei que todos estão em casa dizendo: ‘Você não desafiou St-Pierre há duas semanas? Sim, eu desafiei. Mas sério, pensem sobre isso. Esse seria um salário enorme, perto dos 3 ou 4 milhões de dólares. Eu realmente ganharia para essa luta. Contra Jacaré me pagariam perto dos 250 mil", disse.

O desafio de Jacaré a Bisping pode até acontecer, mas não vai ser em novembro, para quando o brasileiro já estava treinado.

Ea declaração do inglês é para lá de interessante. O UFC sempre é criticado por fazer tudo por dinheiro, por sempre ceder aos pedidos de caras como Conor McGregor.

Mas pense bem: não é só o UFC que age pela grana. Todos os envolvidos no esporte são assim.

E não adianta jogar a culpa para cima do Ultimate. Não é só a organização quem define o pagamento dos atletas. A verdade é que esse dinheiro é definido pelos próprios fãs, pelo interesse deles em comprar o pacote ou o ingresso para ver uma luta ou não.

Mudando as palavras: o UFC só paga um salário maior para quem enfrenta St-Pierre ou McGregor porque o público se interessa muito mais por eles que por Ronaldo Jacaré, por exemplo.

A verdade é que o próprio UFC faz tudo que pode para economizar - como qualquer empresa faz. Mesmo que para isso faça coisas não tão certas assim, como revela o senhor Abdulmanap Nurmagomedov, pai de Khabib - o merecedor de fato ao desafio pelo título dos pesos leves.

"Quando o UFC enviou os contratos para Khabib, eles reduziram o custo total do UFC 205 em 4 milhões de dólares. De acordo com os boatos, McGregor queria seis ou sete milhões para enfrentar Alvarez, que por sua vez, pediu 1 milhão para fazer essa luta. Foi então que o Khabib recebeu dois contratos e assinou ambos. Alvarez e McGregor se acalmaram porque nenhum deles queria enfrentar o Khabib. Como resultado, Alvarez receberá 500 mil dólares e McGregor 3,5 milhões de dólares", explicou.

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Se seguir a 'receita' de Holm, Amanda está muito longe de ser 'zebra' contra Ronda

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Igor Resende, do ESPN.com.br
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Amanda Nunes encara Ronda Rousey em dezembro
Amanda Nunes encara Ronda Rousey em dezembro

Não há como ser diferente (e não seria contra nenhuma outra mulher do mundo): Ronda Rousey vai abrir as bolsas de apostas como a grande favorita para o duelo diante de Amanda Nunes, anunciado nesta quarta e marcado para o dia 30 de dezembro, no UFC 207.

Mas não se engane: Amanda Nunes está muito longe de ser uma grande ‘zebra'.

Ronda fez por merecer o status de favorita contra qualquer rival que enfrentar. Por muito tempo, pareceu simplesmente intocável, bateu adversárias em segundos e se mostrou imbatível.

Só que ela não luta há mais de um ano, justamente desde o dia em que foi destronada por Holly Holm, em novembro do ano passado. E não é segredo para ninguém que a falta de ritmo de luta pode atrapalhar bastante.

No caso dela, a questão é ainda mais latente. Afinal de contas, Ronda ficou bastante tempo longe dos treinos, primeiro para tratar a fratura na mandíbula que sofreu e depois para ter o período de descanso que tanto desejava.

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Amanda Nunes tentará chocar o mundo de novo
Amanda Nunes tentará chocar o mundo de novo

E a verdade é que ninguém sabe ao certo como Ronda estará psicologicamente em seu retorno, em sua primeira luta após ‘descobrir' que não é invencível.

Por outro lado, Amanda Nunes está muito longe de ser uma rival qualquer. E mostrou isso ao mundo todo ao simplesmente atropelar a favorita Miesha Tate no histórico UFC 200.

Amanda tem um exemplo claro a seguir: repetir o que Holm fez com Ronda, evitando ao máximo as quedas e apostando na luta em pé. E, mais que a receita, a brasileira tem todos os ingredientes na mão para colocá-la em prática.

A atual campeã da categoria tem um jogo bem parecido com o de Holm, com mãos pesadíssimas. E até sabe se virar bem melhor no chão.

Como sempre, Amanda terá que provar que soube corrigir seu velho problema com a falta de gás no decorrer das lutas.

Se conseguir manter o alto nível por cinco rounds e a luta em pé pelo máximo de tempo possível, Amanda tem sim a capacidade de chocar o mundo mais uma vez.

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Chegou a hora de Belfort seguir a vida fora do octógono

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Vitor Belfort ficou com o rosto desfigurado após derrota para Mousasi
Vitor Belfort ficou com o rosto desfigurado após derrota para Mousasi

Nunca é fácil palpitar sobre esse assunto. Até porque a decisão é completamente pessoal. Mas, olhando todo o panorama, não há como evitar falar sobre isso. Chegou a hora de Vitor Belfort seguir a vida fora do octógono.

O carioca está prestes a completar 40 anos de idade, mais da metade deles dedicados às lutas profissionais. O tempo foi mais que suficiente para ele conquistar títulos importantíssimos e reconhecimento no mundo dos esportes. Foi o campeão mais novo do UFC ao levar o torneio dos pesados antes dos 20 anos. Foi também o dono do cinturão dos meio-pesados depois.

Faltou só ganhar o título dos médios que tanto queria. Um título que coroaria a carreira em um momento em que o MMA está bem mais difundido no Brasil.

Por ele, valia a pena insistir um pouco mais na carreira. Mas agora está cada vez mais claro que esse cinturão não virá.

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Sem o TRT (o Tratamento de Reposição de Testosterona), Belfort não conseguiu ser o mesmo. Até flertou com a cinta por alguns segundos, mas acabou dominado por Chris Weidman na chance que teve.

Depois, ainda teve um suspiro dos grandes momentos ao nocautear Dan Henderson. Mas acabou completamente dominado por Ronaldo Jacaré e Gegard Mousasi.

E, vejam bem, as derrotas diante de dois dos melhores lutadores da categoria não são nenhum demérito. Mas a forma como elas aconteceram dizem muito. Hoje, Belfort parece não ter mais forças para bater de frente com os melhores.

Para alguém do tamanho dele, não faz sentido nenhum servir de degrau para os rivais. E faz menos sentido ainda lutar para ser massacrado e terminar machucado, como aconteceu em Manchester.

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Até mesmo a tão sonhada revanche contra Anderson Silva faz cada vez menos sentido, com os dois bem distantes dos tempos áureos.

Belfort sempre será um dos maiores da história. E parar agora é também uma forma de fazer esse passado ser mais respeitado e reverenciado.

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Como 'azarão', Belfort tem sua última chance para se manter no topo

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Igor Resende, do ESPN.com.br
Após pesagem, Belfort e Mousasi não se cumprimentam na véspera do UFC 204

Um sábado decisivo para a carreira de um dos maiores lutadores da história do MMA. Aos 39 anos de idade, Vitor Belfort vai mais uma vez ao octógono para enfrentar Gegard Mousasi. Desta vez, porém, enfrentará também as dúvidas que não se cansam em pairar sobre ele. E terá a sua última chance de provar que ainda pode se manter no topo.

Primeiro é importante dizer que Belfort merece todos os créditos possíveis, mesmo que perca e não consiga mais figurar entre os melhores. Afinal de contas, já são nada menos que 20 anos como um dos grandes astros do MMA.

Mas é inegável que Vitor vem de duas derrotas pesadas quase que em sequência, ambas no round inicial. Primeiro, foi incapaz de fazer frente a Chris Weidman por muito tempo. Depois, acabou simplestamente amassado por Ronaldo Jacaré. No meio delas, até nocauteou Dan Henderson, o desafiante da vez ao título, mas não conseguiu convencer muito.

A verdade é que ninguém acredita que Belfort possa ser dominante como foi na época em que fez uso do TRT, o Tratamento de Reposição de Testosterona. O brasileiro vinha embaladíssimo, parecia um monstro fisicamente. Com a proibição da ingestão artificial do hormônio, porém, viu seu corpo 'murchar' e realmente não foi mais o mesmo.

Ele, porém, sempre construiu sua carreira em cima de reviravoltas. Foi assim que chegou ao título do UFC em 2004 depois de um período de instabilidade. Foi assim que conseguiu voltar ao UFC depois de outro período de muitas derrotas. E foi assim que conseguiu chegar de novo ao topo depois de ser nocauteado por Anderson Silva.

Agora, a missão é contra outro veterano que nunca conseguiu decolar como se esperava. Mousasi, hoje, parece mais inteiro que Belfort, capaz de aguentar e dominar a luta por mais tempo. Por isso, é o grande favorito da noite.

Ao brasileiro, caberá o tradicional pisão no acelerador no começo do combate, quando é extremamente letal. E é melhor nunca duvidar do poder de se reiventar de Vitor Belfort.

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Lista de mais influentes no esporte nos EUA tem Dana e Ronda, mas ignora McGregor

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McGregor ficou de fora da lista dos 50 mais influentes do mundo dos esportes
McGregor ficou de fora da lista dos 50 mais influentes do mundo dos esportes

Conor McGregor pode até ‘mandar' no UFC, mas não está entre os 50 mais influentes do mundo no mundo dos esportes. Ao menos não para a revista norte-americana Sporting News. Em sua lista anual, a publicação incluiu o chefão Dana White, o novo dono Ari Emanuel e até Ronda Rousey, mas deixou o irlandês de fora.

É bem verdade que a lista vai mais para o lado dos executivos, mas a presença de Ronda mesmo em um ano na qual nem lutou diz muito sobre como o povo norte-americano vê McGregor.

Ronda aparece na 50ª e última posição da lista - o que certamente poderia ser bem melhor se ela estivesse em uma atividade maior. E ela tem mesmo muito mais alcance entre o público que McGregor. Basta ver que Rousey é a cara do MMA feminino e uma celebridade que não sai dos filmes de Hollywood.

Enquanto isso, o irlandês se encarrega de ser a cara do UFC no momento dentro dos octógonos, mas tem seu alcance entre o público geral não tão abrangente.

McGregor rouba a cena em coletiva, tenta irritar Alvarez e faz previsão: Vou nocauteá-lo em um round

As duas primeiras posições da lista são ocupadas pelos chefões da NFL (Roger Goodell) e da NBA (Adam Silver), respectivamente. Em terceiro, curiosamente, aparece o presidente da ESPN, John Skipper. O primeiro atleta do ranking é LeBron James, justamente em quarto.

Dana White é o 12º, enquanto Ari Emanuel aparece em 26º.

Em meio a muitos executivos, outros atletas ranqueados são Stephen Curry (9º, NBA), Serena Williams (11ª, tênis), Tom Brady (30º, NFL), Tiger Woods (31º, golfe) e Kevin Durant (46º, NBA). Além dos aposentados Michael Jordan (21º), Kobe Bryant (29º), Charles Barkley (32º) e Derek Jeter (37º)

Dana White revela que McGregor vai abdicar de um dos títulos se vencer no UFC 205

Destaque também para os técnicos Mike Krzyzewski (22º, basquete universitário), Geno Auriemma (41º, basquete universitário), John Calipari (45º, basquete universitário), Bill Belichick (47º, NFL) e Nick Saban (49º, futebol americano universitário).

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Mesmo que não cumpra o que diz, Aldo fez a pressão certa no UFC

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Jose Aldo subiu o tom em sua 'disputa' com o UFC
Jose Aldo subiu o tom em sua 'disputa' com o UFC

Mesmo que por linhas um pouco tortas, Jose Aldo finalmente subiu o tom contra o UFC. Irritado em ver McGregor mais uma vez ‘esnobá-lo', o brasileiro subiu o tom e disse até que vai se aposentar, cansado de ser enganado por Dana White e cia.

Dessa vez, mesmo que não cumpra o que falou e volte a lutar, Aldo fez certo.

Que McGregor manda e desmanda no UFC já não é mais novidade para ninguém, e já escrevemos várias vezes aqui sobre os motivo$ disso.

E é quase impossível que algum outro lutador consiga mudar isso no momento. Mas nem por isso eles devem aceitar tudo isso calados. Enquanto as reclamações ficassem brandas, Aldo continuaria sendo deixado para trás, sempre com a certeza de Dana White que poderia convencê-lo a continuar fazendo suas vontades.

Veja bem: Aldo não conseguirá desfazer a luta entre Alvarez e McGregor. Mas muito provavelmente deve fazer com que Dana White tire o cinturão dos penas do irlandês. E também conseguirá muito mais dinheiro que o normal em sua lutar de ‘retorno'.

McGregor rouba a cena em coletiva, tenta irritar Alvarez e faz previsão: Vou nocauteá-lo em um round

Não será surpresa nenhuma se o UFC anunciar Aldo como o campeão linear dos penas em breve. E já anunciar uma defesa de cinturão dele encabeçando um card importante.

O grito de aposentadoria serve de alerta. Agora, o UFC terá que tratá-lo melhor.

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Dana fica de novo sem palavra e volta a provar que o UFC está nas mãos de McGregor

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Dana White mais uma vez atendeu os desejos de McGregor
Dana White mais uma vez atendeu os desejos de McGregor

Mais uma vez, Dana White mostrou que as vezes é melhor ficar calado do que dizer algo que não pode manter nem por um dia. O chefão do UFC fechou o domingo com uma entrevista ao Yahoo Sports dizendo: "Quero que McGregor lute com Jose Aldo. Khabib é o desafiante número 1 dos leves". No fim da segunda, porém, foi contra tudo isso e viu o Ultimate anunciar que McGregor ia mesmo desafiar Alvarez na luta principal de Nova York.

Vamos por partes: no momento, por menos esportiva que seja, a luta entre McGregor e Alvarez era exatamente o que o UFC em Nova York estava precisando. Um dos eventos mais importantes da história, que marca o retorno do MMA a um dos principais centros econômicos do mundo, ainda precisava de uma luta desta magnitude mercadológica.

Afinal de contas, McGregor é hoje quem mais vende no UFC. E dar a ele a chance de conquistar mais um cinturão, na categoria de peso de cima, certamente atrairá muitas pessoas para frente da televisão.

Só que o UFC não pode esquecer que ele é um esporte. Principalmente porque tem na competitividade de seus combates um de seus grandes atrativos.

E, esportivamente, nenhuma das aventuras de McGregor tem sentido. O irlandês sequer defendeu seu cinturão nos pesos pena, não deu a oportunidade de revanche a Jose Aldo, um dos mais dominantes campeões da história e, de quebra, nunca dominou Nate Diaz nas duas contestadas lutas que fez com ele.

Isso sem contar que a divisão dos leves é uma das mais disputadas, com vários nomes esperando pela chance. Khabib Nurmagomedov, o principal deles, tem um cartel invicto de 23 vitórias. E Tony Ferguson e Rafael dos Anjos já se enfrentam em novembro para decidir mais um desafiante pronto para o combate.

Só que, hoje, o UFC está mesmo nas mãos de McGregor. Com Ronda Rousey ainda fora, só o irlandês vende.

E Eddie Alvarez vs. Conor McGregor é a maior prova disso.

 

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Novo atropelo deixa claro: só Ronda valeria novo esforço de Cyborg para bater peso casado

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Só Ronda Rousey valeria novo esforço de Cyborg
Só Ronda Rousey valeria novo esforço de Cyborg

O roteiro se repete: Cris Cyborg quase se mata para bater o peso e, um dia depois, entra no octógono para simplesmente atropelar a adversária. Desta vez, Lina Lansberg até durou mais de um round, mas, em momento nenhum, fez frente à brasileira.

O esforço para bater o peso não é em vão. Cris Cyborg o faz para agradar os fãs e conseguir lutar em um evento com mínima relevância. Por mais importante esportivamente que possa ser, o Invicta não está no nível da brasileira. Se ela continuasse só por lá, jamais seria conhecida por uma parte do grande público brasileiro.

Em compensação, o esforço que a brasileira faz para bater esse peso não vem sendo nem um pouco recompensado pelo UFC. Ela não vem ganhando muito a mais do que ganha normalmente para lutar em seu peso no Invicta e tampouco foi tratada como uma grande estrela do Ultimate.

Agora, mais uma vez, deixou claro que quer fazer superlutas no peso casado do UFC. O problema é que só há um nome que faça sentido para que ela passe por todo o esforço: Ronda Rousey.

Esse combate seria o único com apelo de público suficiente para que o dinheiro que Cyborg recebesse aumentasse. E também seria o único com apelo para torná-la uma estrela internacional.

Sem cinturão, Miesha Tate e Holly Holm já perderam um pouco deste apelo.

Cyborg quer fazer superluta em peso casado: 'Quem sabe a luta que todos esperam, eu com a Ronda'

E o problema maior é que nenhuma das três parece com vontade de subir de peso. Afinal, tal luta seria só para provar quem é a melhor. E, queria ou não, daria um favoritismo para Cyborg por conta de seu tamanho e de sua pujança física.

O que não dá mais é fazer com que Cyborg sofra tanto para fazer lutas tão desiguais, que mal atraem o interesse porque todos já sabem qual vai ser o resultado.

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Cyborg soberana, volta de Barão e show de coadjuvantes: o que esperar do UFC Brasília

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Buda Mendes/Zuffa LLC/ Getty Images
Cris Cyborg x Lina Lansberg
Cris Cyborg x Lina Lansberg: brasileira tem teste duplo

O UFC desembarca mais uma vez neste sábado em Brasília. E, assim como na primeira vez, em 2014, não traz lá tantas estrelas assim para atrair a atenção do grande público.

Mas, afinal, o que esperar da nova edição do maior evento de MMA do mundo na capital federal?

A começar pela luta principal. Cris Cyborg passará por dois testes de uma só vez. Dentro do octógono, é bem favorita diante da sueca Lina Lansberg, mas terá que se recuperar da dificílima perda de peso que teve que se submeter. Fora dela, terá a chance de se provar como uma boa vendedora, como alguém que consegue atrair o público ao evento.

A expectativa é de que Cyborg se recupere sim da perda de peso. Afinal de contas, ela já fez isso no UFC 198, em maio. Mas o processo fica cada vez mais difícil com o passar do tempo.

Se conseguir se apresentar próxima do ideal, Cyborg tem tudo para conseguir mais um nocaute para a sua coleção. Aos 34 anos, Lansberg tem sete lutas como profissionais e seis vitórias. Mais nunca enfrentou alguém do calibre da brasileira, que parece sobrar no posto de mulher mais temida no mundo em seu peso.

Buda Mendes/Zuffa LLC/Getty Images
Renan Barão x Phillipe Nover
Renan Barão terá oportunidade de ouro contra Phillipe Nover

Na segunda luta de mais importância da noite, uma oportunidade e tanto para Renan Barão se reencontrar. Depois de ser dominado por TJ Dillashaw, o brasileiro se arriscou nos penas e perdeu a primeira luta. De novo, porém, vai insistir na categoria.

A tática é certa. Assim como Cyborg, ele também não parece mais ter condições de continuar batendo o peso dos galos. Mas o UFC tinha que pegar leve com ele. E, depois de jogá-lo aos leões diante de Jeremy Stephens, é isso que o evento vai fazer com Phillipe Nover.

Oportunidade de ouro para Barão vencer e até convencer.

O card ainda tem mais uma luta um pouco mais estrelada, com Roy Nelson favorito diante de Antônio Pezão, em duelo de lutadores que já não vivem mais suas melhores fases.

Fora isso, coadjuvantes terão a missão de continuar o show. E, ao menos no papel, têm boas oportunidades para isso.

Francisco Massaranduba, Thiago Marreta, Gilbert Durinho, Alan Nuguette e Erick Silva não costuma decepcionar quando o assunto é dar espetáculo.

Assim, Brasília não deve atrair os olhares de todo o Brasil na noite deste sábado. Mas quem parar para ver o evento tem boas chances de não se decepcionar.

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Cyborg, por sua saúde, esqueça o UFC enquanto eles não dão o valor que você merece!

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Cyborg e as medidas extremas para conseguir vencer a balança
Cyborg e as medidas extremas para conseguir vencer a balança

Cris Cyborg venceu a sua primeira batalha em Brasília ao conseguir bater o peso combinado para o duelo contra a sueca Lina Lansberg.

Mas tudo que aconteceu nessa semana parecem deixar mais claro que essa deveria ser a última vez que ela faz isso. Pela própria saúde dela.

A batalha contra a balança não deveria ser tão penosa como foi. Cris precisou perder 11 quilos em menos de cinco dias, disse que estava tomando anticoncepcionais só para poder ajudar no emagrecimento e chegou a postar uma foto um tanto quanto assustadora no Instagram, dentro de um saco de aquecimento e com um semblante completamente desolado.

Com bandeira do Brasil no rosto, veja a encarada de Cris Cyborg com Lina Lansberg

Nesta sexta, durante a pesagem, de novo se mostrou muito abatida. Quase não tinha forças para subir na balança e comemorar a perda de peso.

Cyborg simplesmente não tem biótipo para baixar de peso desta forma. Ainda mais porque ela não ganha nada com isso. Lutar no peso combinado não a dará uma disputa de cinturão. E muito provavelmente nunca vá fazer com que ela faça uma superluta com Ronda Rousey.

A brasileira só corre riscos em fazer o que está fazendo. Primeiro o risco claro de saúde. Depois o risco de não conseguir se recuperar decentemente em apenas um dia e entrar no octógono bem abaixo do que pode se apresentar.

Passou da hora de o UFC abrir a categoria de Cyborg. Enquanto isso, Cris, esqueça o UFC!

Até porque o UFC precisa mais de Cyborg do que Cyborg precisa do UFC.

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Nem astros do WWE salvam, e UFC segue nas mãos de Ronda e McGregor

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Lesnar foi pego no doping  e CM Punk não empolgam tanto em vendas
Lesnar foi pego no doping e CM Punk não empolgam tanto em vendas

O UFC bem que tenta, mas segue emperrado na dura missão de construir grandes estrelas. As duas últimas cartadas da organização para conquistar o grande público eram claras, mas, ao menos aparentemente, falharam.

As duas consistiam em apelar para o público do WWE, que é bem mais popular nos Estados Unidos que o próprio UFC.

O primeiro a entrar em cena até correspondeu nos números. Brock Lesnar conseguiu atrair 1,2 milhão de espectadores para frente da TV no UFC 200 e todos já esperavam vê-lo reconstruindo sua carreira no MMA enquanto enchia os próprios bolsos e também os cofres do UFC.

Mas o sonho durou pouco, e Lesnar acabou pego no doping.

A segunda aposta era em CM Punk, um dos maiores ídolos norte-americanos no pro-wrestling, mas que nunca havia lutado uma luta profissionalmente - ao contrário do próprio Lesnar. A ideia era explodir as vendas de pay per view, sem se importar tanto assim com a performance que ele pudesse ter dentro do octógono.

O desempenho lutando foi o esperado, com uma derrota até que rápida por finalização. O desempenho nos números, porém, ficou longe do previsto. Segundo dados iniciais, foram entre 425 e 475 mil pacotes de pay per view vendidos nos Estados Unidos, bem longe da casa do milhão - o que teria até colocado em dúvida o futuro de CM Punk no MMA.

Assim, o momento é mais do que complicado para o UFC, que se vê cada vez mais dependente de dois nomes: Ronda Rousey e Conor McGregor.

E basta olhar para os números para perceber toda essa dependência. Dos cinco últimos eventos a atingir a casa de 1 milhão de pay per views, três tinham McGregor e um tinha Ronda - o outro foi o histórico UFC 200.

Mais que isso: dos 15 maiores públicos desde o UFC 100, ainda em 2009, McGregor e Ronda estão envolvidos em seis.

Pode até não parecer muito, mas nenhuma das estrelas dos outros nove eventos seguem em alta ou sequer disponíveis.

Quatro deles foram chefiados Brock Lesnar, dois por Anderson Silva, um por Georges St-Pierre, um por BJ Penn e outro pelo duelo entre Rashad Evans e Rampage Jackson.

Lesnar está fora por doping, St-Pierre está aposentado, BJ Penn até vai voltar ao UFC, mas também estava parado, Rampage está no Bellator, Rashad não ganha uma luta desde 2013 e Anderson não vence desde 2012.

Outro que poderia ser o salvador da pátria, Jon Jones também não consegue se livrar dos seus problemas - depois de quase ser preso, também foi pego no doping.

Por essas e outras, o UFC sofre só de pensar na possibilidade de não ter mais Ronda Rousey lutando - lesionada, ela deve voltar entre o fim deste ano e o começo do próximo, mas já avisou que pretende seguir carreira no cinema. E também por isso McGregor costuma fazer o que quer.

Afinal, o UFC depende mais deles hoje do que eles dependem do UFC.

Veja os 15 maiores pay per views desde o UFC 100:

UFC 202 - McGregor vs. Diaz 2 - 1,65 milhão
UFC 100 - Lesnar vs. Mir - 1,6 milhão
UFC 196 - McGregor vs. Diaz - 1,6 milhão
UFC 194 - Aldo vs. McGregor - 1,2 milhão
UFC 200 - Tate vs. Nunes - 1,2 milhão
UFC 193 - Rousey vs. Holm - 1,1 milhão
UFC 133 - Lesnar vs. Carwin - 1,06 milhão
UFC 168 - Weidman vs Silva II - 1,025 milhão
UFC 114 - Evans vs. Jackson - 1 milhão
UFC 158 - GSP vs. Diaz - 950 mil
UFC 148 - Silva vs. Sonnen II - 925 mil
UFC 121 - Lesnar vs. Velasquez - 900 mil
UFC 190 - Rousey vs. Correia - 900 mil
UFC 101 - Penn vs. Florian - 850 mil
UFC 189 - McGregor vs. Mendes - 825 mil

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Cenário dos sonhos do UFC e de fãs volta a ter Werdum x Cigano, luta para ajudar a lotar estádio no Brasil

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Cigano x Werdum: a melhor luta possível no momento para o UFC
Cigano x Werdum: a melhor luta possível no momento para o UFC

Fabrício Werdum bem que faz a parte dele, pediu e repetiu que merece uma revanche com Stipe Miocic pelo cinturão dos pesos pesados do UFC. Mas o gaúcho precisava ter convencido mais diante de Travis Browne. E ele mesmo sabe disso. Tanto é que tentou um nocaute com uma voadora logo nos segundos iniciais e depois tentou outros golpes plásticos no duelo.

Só que o nocaute não veio, e a vitória não o colocou na frente de Cain Velasquez, que, se conseguir se manter livre das lesões, tem tudo para ser o próximo desafiante de Miocic.

O caminho, então, se abriu mais uma vez para outra revanche, uma das mais aguardadas da história recente dos pesos pesados: Fabrício Werdum vs. Júnior Cigano.

Os dois estiveram frente a frente no já longínquo ano de 2008, com Cigano derrubando o então favoritismo de Werdum com um nocaute em um minuto e 20 segundos.

Desde então, muita coisa mudou, mas a rivalidade entre eles nunca foi extinta. Cigano já foi o campeão e acabou desafiado por Werdum, mas o duelo não saiu do papel. Depois, o cenário se inverteu, mas, de novo, a luta não saiu.

Veja entrevista em que Werdum revela fratura e injeção antes da luta

Agora, mais uma vez, ela é o melhor cenário possível na categoria. E com o ingrediente a mais de definir que seria o desafiante do cinturão.

São dois nomes muito conhecidos por aqui, e o combate entre eles certamente ajudaria a encher um estádio de futebol mais uma vez - como aconteceu com a Arena da Baixada, quando o mesmo Werdum perdeu o título para Stipe Miocic.

Já imaginou essa revanche encabeçando um card na Arena Grêmio?

Ou na Arena Fonte Nova?

Ou então com um recheio a mais de Anderson Silva, José Aldo ou VItor Belfort para lotar o Maracanã?

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Werdum vence, mas não convence e abre a porta para Velasquez lutar pelo cinturão

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Igor Resende, do ESPN.com.br
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Werdum passou por Browne mais uma vez
Werdum passou por Browne mais uma vez

Fabrício Werdum faz a sua parte e venceu Travis Browne no UFC 203 na noite deste sábado, mas deixará Cleveland com um gostinho de que falou algo a mais para cumprir definitivamente sua missão. Um tanto quanto irreconhecível, o brasileiro ficou longe de dar o show esperado e deu uma brecha enorme para ser deixado para trás na escolha do próximo desafiante do cinturão.

Werdum até tentou carimbar de vez sua chance de disputar o título com um chute alto logo no primeiro segundo de luta. O golpe surpreendente chegou a acertar o rosto de Browne, mas não com força suficiente para derrubá-lo.

O nocaute seria um dos mais rápidos da história dos esportes de lutas. E com certeza lhe valeria muito para o futuro.

Mas ele não veio, e o brasileiro acabou se mostrando mais lento que o habitual. Ele também pareceu um pouco mais pesado, o que poderia ter relação direta com a lentidão.

O mais preocupante foi ver que sua guarda seguiu vazada. Browne achou espaços durante o combate para acertar o rosto do brasileiro. E, se tivesse mais punch, poderia ter nocauteado.

Werdum ainda tentou mais alguns golpes teatrais, mas não conseguiu acertar nenhum deles. No fim, a vitória na decisão não convenceu ninguém de que ele já está pronto para disputar o cinturão mais uma vez.

Ainda mais quando a fila de espera conta com alguém como Cain Velasquez.

ATUALIZAÇÃO: Pouco depois da publicação do post, Werdum disse que lutou com uma fratura no pé. Isso explica os motivos de ele parecer bem diferente do habitual. Mesmo assim, pode não ser suficiente para que ele ganhe a chance do cinturão.

Importante ressaltar também o momento de confusão no primeiro round, quando Browne alegou um problema da mão para o juiz e Werdum o atacou da mesma forma. O brasileiro se defendeu falando que o árbitro ainda não havia parado o duelo. Na prática, porém, poderia ter demonstrado um fair play maior no momento.

Werdum revela xingamentos de técnico: 'Não xingue minha mãe'

E também não precisava ter chutado o treinador Edmond Tarverdyan no final. Por pior que seja o que tenha ouvido, não foi uma atitude sensata, pensando no próprio futuro dele no UFC e em uma possível multa.

Stipe Miocic vs. Alistair Overeem

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Miocic nocauteou Overeem e manteve o cinturão dos pesados
Miocic nocauteou Overeem e manteve o cinturão dos pesados

Por um momento, Alistair Overeem sentiu o único cinturão que lhe falta se aproximar de sua cintura. Mas isso acabou não passando de uma imaginação para ele.

Overeem chegou a conseguir um knockdown para cima de Miocic e conseguiu encaixar uma de suas principais finalizações, uma guilhotina. No começo da luta, quando o rival nem estava tão suado para conseguir deslizar o pescoço com mais facilidade. Mesmo assim, acabou perdendo o golpe.

Depois, ainda alegou que sentiu os tapinhas de Miocic, mas acabou desmentido pelas imagens no telão e ouviu uma sonora vaia de Clevelad.

Esse é o primeiro ponto da história. O outro - e o mais importante - é o de Stipe. Lutando em casa e com a enorme pressão de defender o cinturão, ele mostrou o quão talentoso é.

Miocic teve muito mérito em conseguir escapar da guilhotina, sem nunca se dar por vencido. Depois, teve o mérito maior de se controlar e entrar na luta aos poucos, até conseguir a brecha para nocautear ainda no primeiro round.

Mostrou que tem tudo que é preciso para manter o cinturão por mais tempo.

Mickey Gall vs. CM Punk

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CM Punk não aguentou uma luta de verdade no UFC
CM Punk não aguentou uma luta de verdade no UFC

CM Punk é um cara corajoso. São poucas as pessoas no mundo com a coragem de entrar em um octógono, ver a porta fechar e começar a lutar com alguém preparado para arrancar a sua cabeça se preciso. São ainda mais raras as pessoas que fariam isso tendo a fama e o dinheiro que Punk já tem.

Mas coragem não ganha luta. E CM Punk mostrou que ainda não tem nível para lutar com alguém do UFC neste momento.

Gall o derrubou como quis logo no começo e controlou a luta completamente no chão. Por vários momentos, chegou a dar a impressão que estava deixando a luta correr um pouco mais, deixando várias oportunidades de pegar o pescoço do rival passar. Mesmo assim, conseguiu a finalização em pouco mais de dois minutos.

E olha que Gall não é nenhum fenomeno, tem só três lutas como profissional agora.

Punk prometeu voltar. E o esforço é louvável. Mas, ao que parece, vai precisar de um bom tempo de treinos ainda para ficar no mesmo nível dos rivais.

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Werdum vence, mas não convence e abre a porta para Velasquez lutar pelo cinturão

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McGregor vence sem convencer, fala muito de novo e merece ter 'asas cortadas' pelo UFC

ESPN MMA
Igor Resende, para o ESPN.com.br
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McGregor tomou pressão de Diaz e não justificou uma luta pelo cinturão dos leves
McGregor tomou pressão de Diaz e não justificou uma luta pelo cinturão dos leves

"É difícil me empolgar com José Aldo. Ele não venceu Frankie Edgar da forma como eu esperava".

"Quero lutar pelo cinturão dos leves. E estou aberto a uma trilogia com Nate Diaz se ele quiser".

As frases acima parecem ser de alguém que acabou de atropelar o seu rival dentro do octógono, mas não são. Conor McGregor mais uma vez mostrou que sabe falar e escolher as lutas que mais vão lhe render dinheiro, mas não mostrou dentro do octógono uma atuação boa o suficiente para ratificar isso.

O irlandês repetiu no UFC 202 o que já havia feito no UFC 196. Começou atropelando Nate Diaz e pareceu que ficaria perto do nocaute. Mas, de novo, ele se cansou do meio para o fim do segundo round. E, a partir daí, quase deixou a luta escapar por entre os dedos de novo.

Sim, é verdade que ele jogou com a estratégia embaixo do braço em boa parte do combate e, até por isso, chegou a ‘correr' da luta em alguns momentos. Algo ‘normal' para alguém que está lutando contra um adversário mais alto e mais pesado.

Mas, se McGregor quer mesmo ser campeão dos leves, uma categoria acima da sua, precisa fazer bem mais que isso que mostrou hoje. Precisa aprender a controlar o gás e a força sem cair tanto de produção.

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A queda de desempenho poderia, por exemplo, ser fatal diante de nomes do topo dos leves como o campeão Eddie Alvarez ou o brasileiro Rafael dos Anjos, conhecidos justamente por manter a intensidade de luta altíssima até o final.

Até por isso, chegou a hora de McGregor finalmente voltar aos penas. A atuação dele definitivamente não significa uma chance pelo cinturão dos leves. E uma trilogia com Nate Diaz pode ser estafante demais, os dois já vem há muito tempo sendo rivais.

E a categoria dos penas também precisa andar. Não faz sentido ter um campeão interino com o campeão linear em atividade.

"Eles não vão tirar meu cinturão. Vão dar para um cara que perdeu em 13 segundos para mim?", provocou McGregor.

Pois, sim! Se resolver ficar lutando em outras categorias, o irlandês deve sim perder o cinturão. Ou volta para defendê-lo ou abre mão dele.

E aí, o que acham? Comente e participe da discussão!

 

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McGregor vence sem convencer, fala muito de novo e merece ter 'asas cortadas' pelo UFC

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Como Holm conseguiu nocautear a 'sobre-humana' Ronda, mas perdeu para duas 'normais'?

ESPN MMA
Igor Resende, do ESPN.com.br
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Holly Holm: do nocaute em Ronda Rousey a derrotas para Miesha Tate e Valentina Shevchenko
Holly Holm: do nocaute em Ronda Rousey a derrotas para Miesha Tate e Valentina Shevchenko

João amava Teresa que amava Raimundo, que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili, que não amava ninguém.

Ou, se preferir...

Amanda Nunes bateu Miesha Tate e Valentina Shevchenko, que bateram Holly Holm, que bateu Ronda Rousey, que não tinha perdido para ninguém.

Mas espere aí: como é que alguém pode bater a ‘sobre-humana' e perder logo em seguida para duas lutadoras ‘normais'?

É uma pergunta muito difícil de responder, é claro. Mas há alguns pontos que ajudam a entender um pouco como é que isso foi acontecer.

A começar pela posição que Holm assumiu diante de Ronda. Aquela foi a única luta dela em toda a carreira que ela entrou como ‘zebra', sem nada a perder. E, não por menos, foi disparada a melhor atuação dela no UFC.

Vejamos as atuações anteriores no UFC: contra Raquel Pennington e Marion Reneau, Holm venceu, mas ficou longe de convencer. Foram duas decisões, sendo uma delas dividida, inclusive. Com muita expectativa em cima dela, Holly foi pragmática e não buscou atacar tanto.

Após segunda derrota seguida, Holm exalta Shevchenko e afirma: 'Eu sei que sou capaz de mais'

Diante de Ronda, a história foi completamente diferente. Rousey tinha toda a responsabilidade do mundo e, por isso, partiu para cima com tudo para atacar. Holm esperou, contra-atacou com primor e buscou o maiúsculo nocaute no segundo round.

E aqui há muito mérito para Holly, mas não deixa de existir também um grande erro de Ronda. A então campeã insistiu na luta em pé e foi completamente dominada. Quando tentou encurtar a distância, encontrou uma adversária preparadíssima para defender suas quedas típicas do judô.

O mesmo não se repetiu na sequência. E de formas diferentes.

Contra Miesha Tate, Holm foi bem melhor. Conseguiu dominar completamente em pé e ficou com uma mão na vitória. Só que Miesha sabia muito bem o que fazia e tinha sua forma de ganhar muito bem desenhada: buscou a queda e a finalização, algo que Holly não foi capaz de defender.

Diante de Shevchenko, Holm encontrou uma das poucas mulheres do mundo que podiam medir forças com ela em pé. E travou. Com o peso de buscar a vitória, teve que tentar partir para cima e sofreu demais com as brechas que acabou deixando.

Assista a momentos da derrota de Holm para Shevchenko

É como se Holly Holm fosse mesmo a kriptonita de Ronda Rousey, tivesse o jogo perfeito para desbancá-la. Mas, ao mesmo tempo, ainda não tivesse encontrado uma forma perfeita de lutar no MMA diante de rivais diferentes, com outros estilos.

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Cristiano Ronaldo posta foto 'treinando' com 'irmão' Conor McGregor; veja

ESPN MMA
ESPN.com.br
Reprodução Instagram
McGregor e Ronaldo se encontram no domingo
McGregor e Ronaldo se encontram no domingo

Um encontro e tanto!

Conor McGregor de um lado, Cristiano Ronaldo do outro. Pode até parecer estranho, mas essa ‘encarada' aconteceu neste domingo.

"Bom de ver, irmão", postou Cristiano Ronaldo no Instagram.

"Meu irmão Ronaldo veio fazer uma visita à academia hoje. Ele é um animal. Obrigado, Cristiano, muito respeito por você. Nós vemos no ano que vem no primeiro lugar da Forbes", respondeu McGregor, também na rede social.

McGregor se prepara para a revanche com Nate Diaz, que acontece no dia 20 de agosto. Já Cristiano Ronaldo se recupera de uma lesão no joelho enquanto curte os últimos dias das férias.

Cristiano Ronaldo manda recado aos torcedores do Real Madrid: 'Voltarei mais forte'

Em agosto, você acompanha o Campeonato Espanhol nos canais ESPN e no WatchESPN!

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Exame pode indicar que Jon Jones se dopava há mais tempo; entenda

ESPN MMA
Igor Resende, do ESPN.com.br
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Substâncias de Jon Jones costumam indicar um uso recorrente do doping
Substâncias de Jon Jones costumam indicar um uso recorrente do doping

O que as substâncias reveladas pela Comissão Atlética de Nevada indicam sobre o doping de Jon Jones? É claro que é impossível tirar qualquer tipo de conclusão ou já declará-lo culpado de qualquer coisa. Mas é possível dizer que as drogas usadas por ele servem, sim, para esconder um uso mais antigo e recorrente do doping.

Com a palavra, um especialista no assunto:

"Em doping, estas substâncias são utilizadas no período pós-uso de testosterona, de forma a "acordar" os testículos que ficaram inibidos quimicamente pelo uso da testosterona. As substâncias letrozol e clomifeno servem portanto para minimizar os efeitos deletérios do uso de testosterona, derivados do aumento do estrogênio bem como estimular os testículos para reiniciarem a produção de testosterona natural no período pós ciclo", explica o médico Rafael Trindade, um dos maiores especialistas em doping no país.

Trocando as palavras, quem usa bloqueadores de estrogênio costumava fazer um uso excessivo de testosterona artificial antes - o que também é proibido pelas regras do doping.

Ou seja: o atleta faz o uso da testosterona por um período de tempo (geralmente em um ciclo de três meses), o interrompe e começa o uso de bloqueadores de estrogênio para minimizar os efeitos colaterais do ciclo anterior. Quando a situação hormonal se normaliza, o ciclo começa mais uma vez.

Vale lembrar que a testosterona serve para dar mais vitalidade ao lutador, aumentando o rendimento físico e atlético. O hormônio é produzido naturalmente pelo corpo humano. A ingestão extra dele, porém, faz com que todos esses efeitos positivos sejam maximizados.

O corpo, porém, interpreta esses níveis extras como um sinal para deixar de produzir essa testosterona naturalmente e começar a produzir estrogênio para conseguir esse balanço natural. E é exatamente aqui que entram as substâncias usadas por Jon Jones.

O próprio Jones foi ao Twitter para admitir que esse realmente é o ciclo mais comum. Mas, claro, negou que isso é o que ele está fazendo. "Está completamente correto, cara. Aprendia tudo isso ao longo da última semana. Mas isso não quer dizer que você, de fato, tomava esteroides", postou.

O que também é verdade.

Só o julgamento nos próximos meses será responsável de esclarecer o que de fato aconteceu.

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Na onda do Pokémons, novo Anderson Silva 'captura' brasileiro no Bellator

ESPN MMA
ESPN.com.br

Considerado o "novo Anderson Silva" por ter um estilo provocativo bem parecido com o do lutador brasileiro, o inglês Michael Page voltou a ser destaque neste sábado (16), em mais uma vitória pelo Bellator.

Lutando em Londres, o meio-médio inglês poderia ter seu impressionante nocaute contra o brasileiro Evangelista Cyborg como principal manchete, com uma joelhada no segundo round. Mas foi sua comemoração que chamou a atenção.

Pokébola, dancinhas e muitos nocautes; veja lances do novo Anderson Silva

Page segue invicto em sua carreira, com 11 lutas profissionais no MMA.

E se a moda agora é o aplicativo Pokémon Go, parece que Page conseguiu capturar um raro "Cyborg", com um golpe pra lá de efetivo.

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Na onda do Pokémons, novo Anderson Silva 'captura' brasileiro no Bellator

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E aí, Joe? McGregor, Ronda, Belfort e até Brock Lesnar. UFC 200 pode colocar brasileiros em superlutas

ESPN MMA
Igor Resende, de Las Vegas (EUA), para o ESPN.com.br
Aldo manda recado a McGregor: 'Ele é o próximo; vou ser campeão de novo'

A surpreendente venda do UFC já na madrugada de domingo em terras brasileiras pode até ter atrasado a tradicional coluna, mas este humilde blog não a esqueceu! E ela vem quente nesta quarta-feira: poderá o Brasil estar completamente envolvido em quatro lutas enormes em um futuro próximo do UFC?

Bom, um destes combates está praticamente confirmado. Depois de bater Frankie Edgar e se tornar campeão interino dos penas, José Aldo assegurou o direito da revanche com Conor McGregor para unificar o título da categoria. O próprio Dana White garantiu após o UFC 200 que essa luta vai mesmo acontecer.

Digo 'praticamente confirmada' porque ainda há algumas arestas a serem aparadas. Isso porque o irlandês encara, no próximo dia 20 de agosto, Nate Diaz, nos meio-médios, duas categorias acima. Há alguns questionamentos no ar sobre a volta ou não de McGregor para a sua classe de peso de origem.

A segunda destas lutas também já tem o aval de Dana, mas ainda não pode ser considerada assim tão próxima. O presidente da organização já garantiu diversas vezes que Ronda Rousey vai voltar aos octógonos disputando o título mais uma vez. E esse cinturão agora está nas mãos de uma brasileira: Amanda Nunes.

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A única questão é: quando Ronda vai voltar? Segundo Dana, o retorno deve ser entre o fim deste ano e o começo do próximo. Se isso realmente acontecer, a chance de Amanda enfrentá-la logo de cara é bem maior. Se não acontecer, é bem possível que a brasileira coloque o título em jogo ao menos uma vez antes.

Além disso, também há combates que ainda estão no mundo dos sonhos, mas que têm fundamentos para serem colocados no papel.

Um deles é sonho antigo: Anderson Silva vs. Vitor Befort. Já falávamos deste reencontro há algum tempo. Os dois estão no mesmo momento das carreiras, um tanto longe de uma disputa de cinturão, mas ainda com lenha a queimar em superlutas. Um pedido e tanto para estrelar qualquer card no Brasil. Quem sabe até em um estádio de futebol.

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E dá até pra sonhar com Brock Lesnar no caminho de um atleta do país. Sim, é verdade que o 'gigante albino' nem sabe se lutará de novo no UFC. E também é verdade que, se ele quiser, pode ganhar o direito de furar a fila e já disputar o cinturão.

Mas, esportivamente falando, não existe desafiante mais justo que Cain Velasquez neste momento. E já tem brasileiro de olho em Brock. "Parábens pela sua vitória. Posso te ver agora?", postou Júnior CIgano nas redes sociais.

Vale lembrar que os dois têm uma história. Treinaram uma das edições do The Ultimate Fighter e até já deveriam ter se enfrentado por um title shot, mas a luta acabou nunca acontecendo por conta dos problemas de saúde de Lesnar. Se essa luta realmente acontecesse agora, poderia mais uma vez ser a que define o próximo desafiante.

Mas por que querer essas lutas? Simplesmente por Lesnar, McGregor e Ronda terem nomes o suficiente para mudar o patamar de qualquer lutador. Principalmente se falarmos em termos monetários. E em tempos de novos chefes, nada melhor do que se deixar aparecer.

DOS ANJOS E GADELHA

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Rafael dos Anjos foi derrotado por Eddie Alvarez
Rafael dos Anjos foi derrotado por Eddie Alvarez

E o que acontece com os dois brasileiros derrotados em disputas de cinturão?

A derrota significa coisas diferentes para cada um deles. Rafael dos Anjos perdeu logo no primeiro round, mas se complicou menos que Claudia Gadelha. Afinal de contas, perder duas vezes para a campeã costuma significar dificuldades na obtenção de uma nova chance de enfrentá-la.

Dos Anjos pediu a revanche pelo título, mas sugerimos que ele tenha outra: Khabib Numagomedov. Isso porque Tony Ferguson, se confirmar seu enorme favoritismo nesta quarta-feira contra Landon Vannata, merece mais a chance de disputa pelo cinturão que o russo, que ficou muito tempo parado.

E, de quebra, Khabib ainda tem uma boa história a acertar com o brasileiro.

Já Claudinha pode ter uma parada dura pelo caminho. Há duas lutas boas para ela no top 5 da categoria: a ex-campeã Carla Esparza ou e ex-invicta Tecia Torres. Esparza sempre foi uma rival cogitada para a brasileira, mas a luta nunca saiu do papel. Já Tecia tropeçou na hora de conseguir seu title shot e um encontro com Gadelha pode reabilitar uma das duas.

ALVAREZ E JEDRZEJCZYK

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Joanna Jedrzejczyk manteve o cinturão
Joanna Jedrzejczyk manteve o cinturão

E os campeões destas categorias?

Bom, quanto a Eddie Alvarez já falamos. Sim, é verdade que Khabib está invicto. Mas as inúmeras lesões o fizeram ficar muito tempo fora. Tempo suficiente para embalar sete vitória e buscar a oitava nesta quarta-feira. O title shot significaria justiça.

Já Joanna Jedrzejczyk vai ficando sem rivais. Uma das últimas sai da luta entre Rose Namajunas, terceira do ranking, contra Karolina Kowalkiewicz, quinta e invicta na carreira.

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UFC foi vendido na hora certa

ESPN MMA
Igor Resende, do ESPN.com.br
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UFC foi vendido apenas um dia depois da histórica edição de número 200
UFC foi vendido apenas um dia depois da histórica edição de número 200

A confirmação da venda do UFC pegou a todos de surpresa - principalmente por ter sido apenas um dia depois de um dos eventos mais importantes na história da organização, o UFC 200. Mas basta parar e pensar um pouco para ver que a negociação não foi assim tão surpreendente. Pelo contrário: foi feita na melhor hora possível para os vendedores, os irmãos Fertitta.

O motivo principal é óbvio é o lucro, claro. Como mostramos ontem, Lorenzo e Frank tiveram um lucro de nada menos que 200.000% ao comprar a organização por US$ 2 milhões em 2001 e vendê-la por US$ 4 bilhões apenas quinze anos depois.

E um dos 'segredos' para entender a ideia dos Fertitta é exatamete esse valor de venda. Não só por ele ser absurdamente maior que o de compra - o que, claro, gera esse lucro monstruoso -, mas, talvez principalmente, por ele estar muito perto do ápice daquilo que pode chegar.

É claro que amanhã ou depois pode acontecer alguma coisa e o UFC pode explodir ainda mais. Mas, ao menos como o que temos em mãos hoje, é difícil acreditar que isso pode acontecer.

Veja bem: o UFC atingiu tudo aquilo que poderia. Hoje, é importante nos Estados Unidos, no Canadá, no Brasil e no Reino Unido, mercados para lá de importante. Mais que isso: acaba de conseguir a liberação e vai fazer sua 'estreia' em Nova York no mês de novembro.

Dentro das oito grades, porém, o momento é até que preocupante. As grandes estrelas da organização estão envelhecendo, e a renovação não vinha acontecendo da forma esperada, ao menos em termos de popularidade.

O grande exemplo é o UFC 200. Para salvá-lo, foi preciso apelar primeiro a Brock Lesnar (e pagar caro por isso), um cara que não atuava há cinco anos. E depois a Anderson Silva, que já está com mais de 40 anos. Isso sem falar nas imparáveis especulações da volta também de Georges St-Pierre. Todos nomes que eram grande já no UFC 100 e que não estarão no UFC 300.

Sim, você provavelmente deve estar pensando em Conor McGregor e em Ronda Rousey. Sim, eles são ótimos vendendo pay per view, provalvemente o futuro do UFC.

Mas isso também explica a venda. Primeiro porque eles ajudaram a dar essa perspectiva de futuro e, com certeza, ajudaram a jogar o preço de venda mais para cima. Mas também porque esse futuro não é lá tão certo. E se McGregor perde de novo para Nate Diaz? E perde mais uma vez para José Aldo? E se Ronda Rousey decidir abraçar o cinema e nunca mais voltar a lutar? Ou se voltar e não lutar mais do mesmo jeito, perdendo de novo?

Reparem: o UFC foi comprado em baixa e vendido em alta, talvez no máximo de alta possível. É exatamente isso que acontece com qualquer negócio.

E vale lembrar, por mais que possamos confundir: o esporte é o MMA, UFC é uma organização particular, que sempre visa o lucro.

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Venda bilionária comprova: UFC 'depende' de Dana White

ESPN MMA
Igor Resende, de Las Vegas (EUA), para o ESPN.com.br
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Dana White seguirá no comando do UFC
Dana White seguirá no comando do UFC

Nem Jon Jones, nem Anderson Silva, muito menos Demetrius Johnson. O melhor peso por peso do mundo hoje no MMA não é um lutador. E a venda do UFC por incríveis US$ 4 bilhões só comprova ainda mais isso.

Você pode até não gostar, e ele de fato as vezes atrapalha mais que ajuda, mas Dana White é, de longe, a pessoa mais importante para o MMA.

Repare: mudarão os donos, mas Dana continuará com sua função intacta. Ele, na verdade, é um tipo de exigência dos compradores. Em 2014, houve uma negociação de venda do UFC que só não se concretizou porque os investidores à época avaliaram que não valeria tanto esforço se fosse para o careca sair da organização.

Agora, ele fica. E fica porque deve ser muito bem recompensado para isso.

Dana é passional, é verdade. E faz muita burrada por isso - como barrar um jornalista por um furo de reportagem. Mas ele é a cara do UFC. Ele é a cara do sucesso da organização. E sabe muito bem o que está fazendo. Por isso, será peça chave, principalmente nesse período de transição.

E, ao que parece, está animado. "Os fãs não precisam ficar preocupados com a venda. Pelo contrário. O esporte vai agora para um outro nível", disse à ESPN.

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O que essa venda vai significar é bem difícil de dizer agora. Em princípio, pode, por exemplo, elevar o pagamento aos lutadores, que hoje ainda ganham muito menos que no boxe, por exemplo. Mas isso não passa de especulação.

Para o público, a venda talvez até passe um tanto quanto desapercebida. Os irmãos Fertitta nunca foram a cara do negócio, assim como os novos donos não devem ser.

A cara (e a alma) do UFC é de Dana White.

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