Proposta do Flamengo? Renato Gaúcho pode até ouvir, mas só depois da final do Gaúcho

Gabriela Moreira
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Se o Flamengo quiser contratar o técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, terá de esperar até domingo, quando ele comanda o jogo que pode dar mais um título ao Tricolor Gaúcho, o campeonato estadual, diante do Brasil (RS). 

E até agora, o clube carioca não fez qualquer contato com a equipe que trabalha para o treinador. 

Mesmo que tivesse feito, Renato não teria tido conhecimento, porque vetou que qualquer pessoa leve até ele qualquer proposta nesta semana. Renato não quer ter a atenção e foco divididos com mais nada esta semana, que não sejam os jogos de quarta-feira pela Libertadores (contra o Monagas) e a final do gauchão.  

Treinar o Flamengo é um sonho antigo de Renato, mas as condições desejadas pelo técnico vão além de salário, passam mais por projetos de longo prazo, situação que a atual diretoria do rubro-negro por estar em ano de eleições e troca de comando, não tem como garantir. 

Após domingo, se o clube segurar até lá, conversas podem acontecer. Não antes disso, garantem fontes ouvidas pelo blog.

 

Fonte: Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

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Grupos políticos e leigos: veja como é formado o Comitê do Futebol do Flamengo

Gabriela Moreira
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Na primeira semana do novo presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, embora ainda não empossado, a formação do Comitê Gestor do Futebol tem sido um dos assuntos mais debatidos na Gávea e motivo de discórdia na nova gestão.  Dekko Roisman, Diogo Lemos e Fábio Palmer serão, junto de Luiz Eduardo Baptista, BAP, e o vice de futebol, Marcos Braz, os responsáveis pelas principais decisões do departamento, o mais importante do clube. De acordo com o jornal Extra, a formação do comitê desagradou um dos principais nomes da chapa vencedora, Cláudio Pracownik, ex-vice de finanças que desistiu de assumir o posto. 

Segundo Landim, o objetivo do comitê é discutir os rumos do futebol com pessoas de personalidades e visões diferentes. Landim disse que quer evitar que poucas pessoas tomem as decisões, mas afirmou que "a caneta", em última instância, é dele.   

"O comitê não tem o objetivo de só ter boleiros. Acho que a gente tem de tentar buscar perfis de pessoas, até com tipo de personalidades distintas (...) não podemos ter uma pessoa, que é o diretor de futebol, subordinada a um vice e ao presidente, tomando as decisões (...) mas em última instância, a caneta é minha, sou eu o presidente", disse ao longo do programa Bola da Vez, na ESPN. 

Veja abaixo, mais informações sobre os integrantes do comitê, além de BAP e Marcos Braz, já conhecidos: 

Marcelo Roisman (conhecido como Dekko)  - empresário, de 37 anos, e não trabalha com futebol, na prática, mas nos negócios. Fundador de uma rede de lojas que vende camisas de times de futebol. A companhia não tem negócio direto com o Flamengo, mas seus produtos são vendidos por intermédio de uma empresa que tem o direito de exploração da marca rubro-negra. 

O blog perguntou ao empresário e à nova gestão do Flamengo se eles entendem que a atuação dele no comitê pode gerar algum tipo de conflito comercial para o clube. Eles não responderam. Afirmaram que vão se manifestar após o anúncio oficial dos nomes. 

Faz parte do grupo político FlaFut que tem como principal objetivo a discussão do futebol no clube. Fundado em 2015, tem entre 30 e 40 membros. 

Diogo Lemos - tem 33 anos, é administrador de empresas, já atuou no ramo de restaurantes e, hoje, é sócio com o sogro numa empresa em São Paulo. Também não tem experiência no futebol. Trabalhou em uma multinacional do setor de óleo e gás. Em 2016 protagonizou episódio bastante comentado no clube, quando entrou em uma briga, com direito a socos e cabeçadas, com um torcedor do Fluminense, durante uma ação de Marketing num Fla-Flu, em Volta Redonda. 

Diogo Lemos, sócio-torcedor do Flamengo foi quem recebeu Diego na apresentação do meia ao clube
Diogo Lemos, sócio-torcedor do Flamengo foi quem recebeu Diego na apresentação do meia ao clube Twitter/Flamengo

É sócio torcedor atuante e na gestão de Eduardo Bandeira de Mello, foi responsável pela organização de mosaicos em grandes jogos. É um dos fundadores da organizada Urubuzada. Seu pai foi um dos fundadores da Raça Rubro-Negra, segundo o administrador. 

Faz parte do Sinergia, grupo político originado do SóFla (principal apoiador das duas últimas gestões, de Eduardo Bandeira de Mello), com o qual tem semelhança de princípios e de estrutura: austeridade nas contas e preocupação com a saúde financeira do clube. Criado em 2013, tem cerca de 30 membros e internamente era considerado apoiador da situação até pouco tempo.

*Nota: por meio das redes sociais, o grupo Sinergia negou que tenha sido originado no SóFla. Eles também afirmaram que são independentes do referido grupo político, condição, que embora esteja na nota de esclarecimento, o blog não abordou.

Na breve nota disponível nas redes, eles afirmam que foram fundados em 2014 (o blog havia publicado que foi em 2013 e corrige isso agora). Segundo o texto, o Sinergia foi fundado por 11 membros. A reportagem tem consigo o nome de seis integrantes que saíram do SóFla para o Sinergia. São eles: Pablo dos Anjos, Patrick Christoph, Raul Melo Neto, João Anzanello, Leonardo Souza e Luiz Carlos Medeiros.

Todos eram do SóFla, pediram para sair deste grupo e mudaram para o Sinergia entre os meses de julho (dois antes da fundação) e outubro (mês seguinte ao início das atividades do novo grupo). 

Alguns não fazem mais parte do Sinergia, mas estiveram no início do grupo, conforme apuração da reportagem.

Fábio Palmer - tem 36 anos, é superintendente numa empresa de recursos humanos. Foi jogador de futsal.

Faz parte do Ideologia Rubro-Negra, um grupo pequeno de cerca de 15 membros e com pouca atuação política. Tem em entre seus integrantes pessoas que trabalham na intermediação de atletas, entre eles Rodrigo Studart e Rodrigo Chafir. O último foi quem fez a ligação entre o Flamengo e o volante Felipe Melo, na primeira vez que o jogador conversou com o rubro-negro, quando ainda atuava na Turquia, entre 2014 e 2015. No passado, trabalhou com o conhecido agente Eduardo Uram. Studart já atuou na intermediação de atletas em categorias de base.  

O blog perguntou à nova gestão, diretamente ao futuro presidente e também à sua assessoria, se a ligação do grupo político de Palmer com jogadores pode provocar conflito de interesses em futuras negociações, mas eles não se manifestaram sobre o assunto. 

 

Fonte: Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

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Flamengo: nome apontado como trunfo nas finanças não aceita assumir vice-presidência

Gabriela Moreira
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Uma baixa importante na área de finanças do Flamengo. Cláudio Pracownik, um dos responsáveis pela reconstrução das finanças rubro-negras, informou aos novos comandantes do clube que não poderá mais participar da nova gestão. 

Ele era tido como nome certo para voltar à vice-presidência financeira (posto que deixou em julho deste ano) e até quinta-feira da semana passada, os dirigentes da nova gestão ainda se reuniam com ele para tratar dos primeiros passos do novo governo.

Cláudio Pracownik, à direita, toma posse na Gávea (em 2013)
Cláudio Pracownik, à direita, toma posse na Gávea (em 2013) Fla Imagem

Aliado dos dois principais grupos que disputaram a presidência, Pracownik, participou da campanha de Rodolfo Landim, que o apresentava como argumento de que nada seria alterado nas finanças rubro-negras. 

Pracownik, ao lado de Rodrigo Tostes (que ocupou a vice-presidência durante toda a primeira gestão de Eduardo Bandeira de Mello), é apontado como um dos responsáveis pela reconstrução financeira do clube. Saiu em julho deste ano, quando assumiu a função de CEO da empresa Genial Investimentos, do Grupo Brasil Plural. Antes de ser vp de finanças, ele havia sido vice de administração. Esteve entre os comandantes do clube desde 2013. 

Os nomes dos vice-presidentes ainda não foram divulgados e não se sabe quem assume a vaga. Um dos especulados nos bastidores, Paulo Dutra, ex-diretor de finanças e braço operacional de Pracownik no clube, está empregado. É diretor financeiro na Concremat, posto que ocupa desde que saiu do Flamengo, onde ficou até o fim de 2017. 

Na campanha, ele foi consultado pelas duas chapas para opinar sobre os rumos das finanças no próximo triênio, mas não foi convidado por nenhum dos dois grupos para voltar ao clube. 

Rodrigo Tostes, ex-vice de finanças, que também apoiou a candidatura de Landim, está morando nos Estados Unidos, se dedicando à vida acadêmica. 

 

Fonte: Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

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Antes de Sampaoli, Santos 'namorou' com Schelotto, que queria o Flamengo

Gabriela Moreira
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Presidente do Flamengo fala sobre contratação de Abel: 'Ele tem experiência, sabe liderar e conhece a importância do clube'

O Santos anunciou nesta quinta-feira Jorge Sampaoli como seu novo técnico. Mas, antes do acerto, o presidente santista, José Carlos Peres, negociou em paralelo com dois treinadores estrangeiros.

Os alvos foram Ariel Holan, badalado técnico do Independiente, e Guillermo Barros Schelotto, não menos badalado comandante do Boca Juniors. O clube optou por Sampaoli.

Enquanto o Santos negociava, Schelotto tinha outro objetivo para entrar no mercado brasileiro: o Flamengo. O representante do técnico vice-campeão da Libertadores, Adrian Castellano, esteve no Brasil para isso.

Castellano tentou contato com representantes das duas chapas que disputavam a eleição no Flamengo, mas não teve sucesso, já que não teve resposta de nenhum dos procurados. O novo técnico do clube rubro-negro será Abel Braga.

Além do Santos, Schelotto estava negociando com outros três clubes brasileiros. Mas teve um que ele, de fato, procurou: o Flamengo.

Fonte: Gabriela Moreira

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De Rafinha a Kannemann: os reforços que o Flamengo tinha em pauta até a eleição

Gabriela Moreira
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Além de Gerson, meia da Roma, o departamento de futebol do Flamengo estava negociando com outros jogadores antes das eleições de sábado. Alguns com conversas um pouco mais adiantadas e outros apenas sondagens. As duas chapas, nova e antiga, no entanto, ainda não sentaram para trocar estas informações. 

Nesta terça-feira, Luiz Eduardo Baptista, o BAP, um dos principais nomes da chapa roxa se reuniu com Bruno Spindel e Ricardo Lomba, CEO e vice-presidente de futebol da chapa rosa, derrotada nas urnas, mas não chegaram a entrar no assunto "negociações". O papo girou em torno de impressões e filosofia do departamento de futebol. 

O blog não conseguiu contato com o novo vice-presidente de futebol, Marcos Braz, para saber se as conversas serão continuadas. Abaixo, veja o que  empresários de alguns dos citados responderam. 

Entre os nomes que o Flamengo estava com esperanças de fechar estão o de Bruno Henrique, do Santos, e de Matías Vargas, do Vélez Sarsfield. Os empresários do atacante e do meia argentino já estavam em contato com o departamento de futebol rubro-negro na tentativa de contratação.

Dênis Ricardo, representante de Bruno Henrique, informou que ainda não tem novidades sobre a negociação. O atacante também foi procurado pelo Cruzeiro, segundo publicações. 

O empresário de Matias Vargas não retornou as ligações. O clube também não retornou aos contatos. O Flamengo já havia sondado a situação do atleta na parada para a Copa do Mundo, como opção para substituir Vinícius Júnior. 

O valor de mercado do argentino, considerado uma das promessas do país, é de cerca de R$ 39 milhões. 

Rafinha em ação pelo Barcelona
Rafinha em ação pelo Barcelona Getty Images

Dois nomes interessavam ao Flamengo e o clube procurou seus representantes para tentar avançar, mas as negociações não foram adiante: o meia Wendel, que atua no Sporting, e Rafinha, do Barcelona. 

Wendel não avançou porque o Sporting não pensa em negociar o jogador para o mercado brasileiro. Segundo seu empresário, três clubes grandes do Brasil, entre eles o Flamengo, demonstraram interesse, mas os portugueses não estão dispostos a diminuir a pedida. O meia renovou contrato recentemente com multa em torno de 60 milhões de euros. 

"O Flamengo nos fez uma sondagem, isso mexe com qualquer jogador, mas hoje ele é titular no Sporting, não é nada simples tirá-lo de lá. Não vejo como possibilidade a saída dele do clube no momento", afirmou Fred Moraes. 

Quanto a Rafinha, do Barcelona, o rubro-negro procurou seu pai, Mazinho e vinha discutindo a possibilidade de contratá-lo. Mas em novembro, após a lesão do jogador (rompimento do ligamento cruzado) os planos foram mudados. Como forma de manter uma  boa relação, o clube ofereceu as suas instalações ao atleta para fazer a recuperação. 

Kannemann 

O zagueiro do Grêmio também esteve no radar do Flamengo nas últimas semanas. Chegou a informação ao clube de que o argentino poderia não renovar com o time gaúcho para mais uma temporada e que seus empresários vinham com bons olhos uma transferência para o rubro-negro. 

O departamento de futebol chegou a se animar e planejava fazer proposta, mas pouco tempo depois o Grêmio anunciou a renovação do contrato. 

A multa para rescisão é alta, cerca de R$ 50 milhões. 

"Não chegaram a me ligar, mas eu também soube que o Flamengo estava interessado. Ele está feliz no Grêmio, mas se o Flamengo quiser fazer proposta, vai ouvir, claro", disse o empresário Martín Wainbuch e ainda lembrou: 

"Ofereci o Kannemann para o Flamengo quando ele tinha 21 anos (há seis anos), estava no San Lorenzo, e eles não acreditaram no potencial... agora é mais difícil", brincou. 

Entre os jogadores cujo status é "foram oferecidos" à antiga gestão está Pablo, do Atlético-PR. Mas as conversas não chegaram a avançar pois foi no período muito próximo às eleições. Mas a diretoria via como uma boa possibilidade. 

 

Fonte: Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

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Flamengo negocia com ex-joia do Fluminense para o lugar de Lucas Paquetá

Gabriela Moreira
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Uma das maiores revelações do Fluminense nos últimos anos, o meia Gerson, de 21 anos, pode voltar ao Brasil mas no rival, Flamengo. As conversas do clube foram iniciadas pela gestão que foi derrotada nas eleições do último sábado (8/dez) e já estão em estágio avançado. A nova diretoria, por sua vez, manteve o interesse na contratação do jogador. 

As negociações têm sido no sentido de o clube rubro-negro adquirir parte dos direitos econômicos do atleta junta à Roma. Gerson está emprestado à Fiorentina com contrato que vai até o fim de junho de 2019, mas sem custos e com previsão de liberação a partir de janeiro, o que facilita a transação. 

Nesta temporada, o Atlético-MG já havia demonstrado interesse em contratar o meia para suprir a perda de Roger Guedes, que foi para a China, mas as negociações não avançaram. 

Os representantes do jogador já tiveram uma reunião com o diretor de futebol da Roma, Monchi (ex-goleiro), e terão outra nos próximos dias. Gerson tem como agente o pai, Marcos Antônio da Silva (Marcão), em parceria com um empresário italiano.


Números na temporada 

Gerson atuou em 15 partidas com a Fiorentina na atual temporada, o que representa 100% dos compromissos do clube. Foi titular em 13, entrando durante a partida em duas oportunidades.

Ele vem jogando na faixa central do campo e atua como um meia/volante pela esquerda. Tem obrigações defensivas, mas tem liberdade pra chegar na frente.

Nesta temporada, já jogou também como meia central no 4-2-3-1, como ponta pela direita no mesmo esquema e, em alguns jogos, fez a função de primeiro volante. Vem exercendo, na maior parte das partidas, a mesma função que  Lucas Paqueta vinha fazendo no Flamengo, no chamado jogo "área a área".  

Atua desde 2016/2017 na Europa. Foram duas temporadas na Roma e a atual na Fiorentina.

Valores 

O blog não teve acesso aos valores envolvidos na negociação. O salário ainda não foi discutido.  

Gerson foi negociado pelo Fluminense em agosto de 2015 por R$ 60 milhões (16 milhões de euros), sendo a venda mais cara feita pelo clube. Na metade de 2016, foi emprestado à Fiorentina. 

 

Fonte: Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

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Perda de sócios a dinheiro de prêmios por títulos: Flamengo diz que foi 'lesado' por doping de Guerrero em nova ação na Justiça

Gabriela Moreira
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Guerrero Lamenta Peru Colômbia Eliminatórias Copa-2018 10/10/2017
Guerrero Lamenta Peru Colômbia Eliminatórias Copa-2018 10/10/2017 Leonardo Fernandez/Getty Images


Perda de sócio torcedor, de faturamento com bilheteria, de ganhos com patrocínios e milhares em premiações por títulos. É o resumo da falta que Guerrero fez ao time do Flamengo na visão do clube que ingressou na noite de quinta-feira com uma nova ação contra o atleta e, agora, contra a Federação Peruana de Futebol (FPF), também. 

O clube sustenta que foi lesado pelo doping do peruano, enquanto o jogador estava sob os cuidados da federação de seu país, e faz a lista de tudo o que deixou de ganhar com a ausência dele em campo. Além das perdas materiais, da ordem de milhões de reais, a ação também pede indenização por danos morais que o caso provocou à imagem do rubro-negro. Esta é a primeira ação contra a FPF. Um outro processo está sendo movido pelo Flamengo contra Guerrero, também na esfera cível, mas cobrando a devolução de R$1,8 milhão recebido pelo jogador pelo uso de sua imagem, nos 121 dias em que ficou suspenso

 "Afora os danos patrimoniais suportados pelo CRF, é inegável que a conduta desabonadora dos réus maculou a imagem do Flamengo perante os seus atletas, alunos, torcedores, adversários e toda a sociedade brasileira.", afirmam os advogados que representam o clube, Michel Asseff Filho, Mariana Zonenschein e Fernanda Rocha David.   

Esta nova ação tramitará na 12ª Vara Civel do Rio de Janeiro. Nela, os autores pedem indenização de R$ 200 mil por danos morais, além de condenação pelos danos materiais a serem calculados. 

Entre os documentos anexados ao processo, estão planilhas que demostram a queda de faturamento após a derrota na final da Copa Sul-Americana e o que o clube deixou de ganhar se Guerrero estivesse em campo. Entre as perdas apontados estão menos 25 mil sócios torcedores, que equivaleram a menos R$ 8,5 milhões.  

"Não fosse o bastante, os patrocinadores, sobretudo a Caixa Econômica Federal, deixaram de aumentar as verbas destinadas ao clube", argumentam os advogados do clube na ação.

Ainda sobre a redução de sócios torcedores, nos documentos juntados um número chama a atenção. Em dezembro do ano passado, no mês imediato após a notícia de que fora pego no exame anti-doping foram 149 cancelamentos. Já em janeiro, primeiro mês da temporada sem contar com o peruano, o número saltou para 17.971 planos cancelados

O clube argumenta que grande parte destas perdas, assim como diminuição de vendas de produtos, foram decorrentes dos resultados em campo, prejudicamos pela ausência do camisa 9.   

"Isso tudo sem contar o abalo do psicológico dos demais jogadores, que se viram diante de uma final de campeonato internacional sem o “camisa 9”, fato este que certamente desestabilizou todos os envolvidos. Pior do que isso, a falta do centroavante do time, jogador de maior prestígio contratado pelo Clube – e justamente por um motivo tão torpe (dopagem) – fez com que os adversários se sentissem muito mais confiantes para enfrentar o Flamengo, sendo certo que tal situação contribuiu para que as chances de ganho do Flamengo fossem reduzidas", afirmam na ação.   

O desempenho técnico de Guerrero antes e após a suspensão também foi analisado como de responsabilidade do doping. De acordo com dados apresentados pelo clube, o rendimento em gols marcados após a volta da suspensão foi 1/3 do que antes do problema.  

"vale dizer que a média de gols do Guerrero por jogo disputado caiu de cerca de 0,45 gols para apenas 0,14 após a primeira suspensão aplicada pela FIFA", analisam os autores.   

O centro da argumentação do Flamengo é que Guerrero agiu de forma displicente e negligente, assim como a Federação Peruana, ao permitir que o atleta ingerisse o chá com substâncias de cocaína. 

"Embora Guerrero estivesse exclusivamente sob os cuidados e à disposição da FPF na data do ocorrido, o Flamengo foi diretamente atingido pelas consequências advindas da ilicitude apurada. Assim, especificamente em relação ao Flamengo, Guerrero não pôde participar de dois dos principais jogos disputados pelo Flamengo naquela temporada: a semifinal e a final da Copa Sul-Americana, o primeiro contra o Junior Barranquilla e o segundo contra o Independiente. De igual modo, Guerrero não pôde atender aos jogos do Campeonato Brasileiro e, logicamente, participar da rotina de treinos e de preparação física".   
  
Responsabilidade da FPF 

"Fato é que, ao convocar e utilizar o atleta, a FPF se comprometeu a guardar pela saúde, probidade e boa imagem, garantindo que este retornasse ao CRF íntegro e apto a exercer as suas atividades".   

Danos materiais e morais à imagem do clube

 "Como dito inicialmente, o Flamengo investiu cerca de R$40.000.00,00 (quarenta milhões de reais) para ter o primeiro réu como um de seus principais jogadores. Evidentemente, este investimento foi realizado na expectativa de que o retorno viesse em títulos, atração de novos patrocinadores e, sobretudo, prestígio". 

 "Com efeito, ainda que o primeiro réu não tenha consumido a droga (o Flamengo não pretende fazer crer o oposto), os impactos advindos da dopagem pelo uso de tal substância foram extremamente negativos para a imagem do Clube, contrariando fins sociais que são pregados pela atual gestão do Flamengo". 

"Durante o período em que o fatídico permaneceu na mídia, diversas foram as notícias vinculando o Flamengo ao doping do primeiro réu, ofuscando outros temas hodiernos e igualmente relevantes (do ponto de vista social e desportivo) que poderiam ter contribuído para enaltecer a atuação e a imagem do Clube dentro e fora de campo".   

Perda de sócios torcedores, queda em vendas e chacota

"Em razão do ilícito, contudo, nada disso ocorreu. Ao revés, o Flamengo passou a suportar uma queda de desempenho considerável, arcar com perdas de sócios torcedores e redução da venda de produtos, além de ter virado motivo de chacota por ter o seu principal jogador do elenco vinculado ao consumo de substância metabólica da cocaína, consoante as inúmeras reportagens veiculadas na mídia" 

"Portanto, em razão da conduta negligente dos réus – diametralmente oposta às condutas do CRF, que garante, com excelência, a integridade física de seus atletas –, o real e único prejudicado neste imbróglio foi o Flamengo, que, além de ter sofrido com a ausência de um de seus principais jogadores na final da Copa Sul-Americana, no Campeonato Brasileiro e no Campeonato Carioca de 2018 (fato este que não se estendeu à FPF, que contou com o Guerrero em todos os jogos oficiais), não teve o retorno financeiro e midiático esperado com a contratação do primeiro réu e, ainda, arcou com a mácula de sua imagem ao ter um de seus principais nomes vinculado ao uso de substância proibida no esporte"   

"Após a derrota na Copa Sul-Americana, o Flamengo perdeu cerca de 25.000 (vinte e cinco mil) sócios torcedores (doc. 15), o que representa uma perda monetária de aproximadamente R$ 8,5 milhões. Não fosse o bastante, os patrocinadores, sobretudo a Caixa Econômica Federal, deixaram de aumentar as verbas destinadas ao clube" 

"Nos dias que seguiram após a final da Copa Sul-Americana, bem como durante o Campeonato Carioca de 2018, o Flamengo experimentou uma queda na venda de produtos com a sua marca, o que será oportunamente confirmado em instrução probatória. Demais disso, houve uma queda de bilheteria considerável durante o campeonato estadual, quando comparado com o mesmo período no ano anterior, no qual o Guerrero jogou praticamente todas as partidas".    

Premiações não conquistadas 

O clube cita a não conquista do título da Sulamericana, competição que renderia U$ 2 milhões, tendo recebido apenas metade pelo segundo lugar. E a não conquista do Campeonato Carioca, no valor de R$ 3,5 milhões em premiação. 

O blog está tentando contato com a Federação Peruana de Futebol e com os representantes do jogador para se manifestarem. Em audiência da outra ação movida pelo clube, nesta semana, os advogados de Guerrero foram procurados pela reportagem e não quiseram falar a respeito. 

 

Fonte: Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

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Blogueiro que foi obrigado a pedir desculpas a Mauro Cezar também responde a inquérito policial por xingamentos

Gabriela Moreira
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Na última terça-feira, o blogueiro Rica Perrone se retratou judicialmente por ofensas proferidas ao comentarista da ESPN Mauro Cezar Pereira feitas em redes sociais. O pedido de desculpas, feito em vídeo e post no Twitter, foi discutido em acordo judicial tratado entre o advogado contratado por Perrone, Mário Bittencourt, e os advogados da parte ofendida. Mas este não é o único procedimento movido pelo jornalista contra Perrone. 

Um inquérito está aberto na Delegacia de Polícia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva – DRADE, na Divisão de Proteção à Pessoa do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa – DHPP . Neste, os policiais analisam a conduta criminal do blogueiro e de outras 13 pessoas contra Mauro Cezar nas redes sociais.  A investigação foi aberta após denúncia do Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos, do Ministério Público de São Paulo, promovida pelo procurador Paulo Marco Ferreira Lima

O jornalista anexou ao inquérito dezenas de prints de xingamentos, ofensas e ameaças recorrentes que recebeu de Perrone e outros usuários. O inquérito ainda não foi relatado, mas 14 pessoas, de diversas partes do país, já prestaram depoimento, inclusive o blogueiro. No caso dele, a polícia investiga se as postagens  contribuíram para as ameaças recebidas pelo jornalista, além da análise dos xingamentos e ofensas que praticou. 

A notícia sobre o acordo na área cível circulou ao longo do dia desta terça-feira, mas ainda vale a reflexão e a informação para quem acha que xingar alguém é mero exercício de liberdade de expressão. 

"O Mauro abriu mão da indenização com a contrapartida de que o Ricardo Perrone iria se retratar. Do ponto de vista processual tínhamos prova muita robusta do dano. Ficou claro que ele cometeu a ofensa", explicou o advogado Daniel Saudo. 

Além deste tipo de ação, quem ofende alguém em redes sociais também está sujeito a processo no âmbito criminal. 

Nesta esfera, são analisados os crimes contra a honra. Para melhor explicar, veja quais são os tipos penais previstos no Código Penal: 

Calúnia (Art. 138) - Imputação falsa de um fato criminoso a alguém

Difamação (Art. 139) - Imputação de ato ofensivo à reputação de alguém

Injúria (Art. 140)  - Qualquer ofensa à dignidade de alguém

No caso de Mauro Cezar, alerta o advogado, teve difamação e teve injúria. 

"Xingar alguém como ele foi xingado em redes sociais, para milhares de pessoas, é uma ofensa à sua reputação", afirma Saudo. 

Perrone, que adota a prática de apagar seus comentários em um curto espaço de tempo, desta vez, terá de manter o pedido de desculpas por 30 dias, como foi acordado. O descumprimento incorrerá em multa de R$ 1 mil por dia. 

A reportagem ouviu Perrone por meio de seu advogado: 

“Todas as pessoas sabem que eu e o Mauro não somos amigos, pensamos muito diferente. Das diversas vezes em que eu o citei duas ou três vezes de fato passei do ponto e usei termos muito fortes. Ele me processou, eu entendi que estava errado  e sugeri através do meu advogado me retratar por essas ofensas. É apenas isso. Absolutamente nada além disso.”, disse. 

Embora tenha dito que "passou do ponto" duas ou três vezes, os fatos narrados e as provas exibidas no processo mostram que as ofensas ao jornalista perduraram por mais de um ano. No processo, o autor anexou dezenas de prints com diversos xingamentos por parte do blogueiro

Em depoimento que consta na ação, Perrone afirmou que suas postagens contra Mauro Cezar tinham o objetivo de "promover debates nas redes sociais" e que eram para ele uma "brincadeira". 

Esta foi a segunda tentativa de retratação. Na primeira, Perrone não respondeu a uma notificação extrajudicial emitida pelos advogados de Mauro Cezar. 

Veja abaixo os pedidos de desculpas ao jornalista: 

Perrone pediu desculpas a Mauro Cezar Pereira
Perrone pediu desculpas a Mauro Cezar Pereira Reprodução

*Nota do blog: texto alterado para retificar a informação de que Perrone faltou à primeira audiência de conciliação. Segundo seu advogado, Mário Bittencourt, o blogueiro não foi intimado corretamente da primeira audiência.  No processo, ao qual o blog teve acesso, consta a informação que a Justiça considerou válida a intimação para a primeira audiência. "Em que pese ter sido recebida no endereço constante nos autos, a carta de citação foi recebida por terceiro", diz o processo. Ele confirmou, no entanto, que seu cliente não respondeu à notificação extrajudicial, emitida antes do processo, para que Perrone se retratasse. 

 

Fonte: Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

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Guerrero não comparece a audiência movida por Flamengo

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira

Guerrero canta hino do Peru em partida pelas eliminatórias
Guerrero canta hino do Peru em partida pelas eliminatórias Getty

Não teve acordo. Paolo Guerrero não compareceu à audiência de conciliação marcada para esta segunda-feira, na 9ª Vara Cível do Rio. Ele é réu na ação movida pelo Flamengo, que pede ressarcimento de pagamentos que somam R$ 1,8 milhão, referentes aos 121 dias em que o jogador ficou suspenso por doping pela FIFA. 

A presença do réu não era obrigatória. O jogador foi representado por uma advogada, cujo escritório fica em SP. 

O clube alega na ação não ter podido "usufruir" da imagem do jogador. No total, o Flamengo desembolsou R$ 16 milhões pelos direitos de imagem do atleta que acabou flagrado no exame antidoping enquanto atuava pela seleção peruana. 

"São valores que foram adiantados no contrato de imagem, mas que ele não prestou a contrapartida, por ter sido suspenso", defendeu o advogado do clube presente na audiência, Michel Asseff Filho. 

O processo continuará correndo contra o jogador, que terá 15 dias para apresentar sua defesa. 

 

Fonte: Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

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Guerrero não comparece a audiência movida por Flamengo

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Desesperado, Fluminense apela a empréstimo de empresário de jogadores

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira
Pedro Abad, presidente do Fluminense, durante coletiva
Pedro Abad, presidente do Fluminense, durante coletiva LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC

Na última sexta-feira, dia 23, o empresário Carlos Leite repassou R$ 5 milhões ao Fluminense. A quantia foi recebida pelo clube quatro dias antes de o salário dos jogadores ser pago, na véspera da partida que acabou eliminando o time da Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira, diante do Atlético-PR. 

O blog procurou o Fluminense para saber para quê o dinheiro foi ou será usado e quais foram as condições e circunstâncias do repasse, mas o clube disse que não se manifestará a respeito. 

Carlos Leite é detentor de direitos econômicos de atletas como Marcos Júnior e Ayrton Lucas, do profissional, e do volante Zé Ricardo, sub-20 tricolor. 

A reportagem não consegui saber se o repasse foi por empréstimo ou pela participação em algum atleta, o que não é permitido mais pela Fifa. 

O Fluminense não é o primeiro clube a recorrer às finanças do empresário. O Vasco já teve socorro do agente em algumas oportunidades, não somente na atual gestão, mas em anteriores. O Corinthians também já fez uso deste recurso.

Somente este ano, foram pelo menos R$ 15 milhões para o pagamento de salários de jogadores e funcionários do cruzmaltino. Na época, o portal UOL noticiou que o valor foi emprestado com juros 1,2% ao mês. 

Marcelo Oliveira durante treino do Fluminense
Marcelo Oliveira durante treino do Fluminense LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC

Ainda sobre o empréstimo ao Vasco, de acordo com o contrato feito entre o empresário e o clube - revelado posteriormente em reunião do Conselho Deliberativo - o clube teve de dar como garantia de pagamento as cotas da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, ou seja, comprometendo recebíveis futuros e também havia uma cláusula obrigando o clube a pagar imediatamente o valor devido caso vendesse o atacante Paulinho, do qual era o representante. 

O blog tentou contato com Carlos Leite, mas ainda não teve retorno.

 


Fonte: Gabriela Moreira

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Mineirão envia ofício a Conmebol e se coloca à disposição para receber decisão da Libertadores entre River Plate e Boca Juniors

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira


O Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, se colocou à disposição da Conmebol para receber a segunda partida da final da Copa Libertadores, entre River Plate e Boca Juniors.

Na proposta, os administradores do estádio se oferecem para receber a partida gratuitamente, os clubes reembolsariam apenas os custos da operação. 

O ofício foi recebido pela confederação e será avaliado também pelos clubes. Segundo o que a entidade informou no domingo, uma decisão sobre o jogo decisivo do torneio continental será tomada hoje, em uma reunião na cidade de Luque, no Paraguai, onde fica a sede da Conmebol, às 11h.

 O Mineirão está esperançoso de que pode receber uma resposta positiva. Jogam a favor da arena mineira o fato de ela já ter sido palco de jogos da Copa do Mundo de 2014 e de diversas partidas de Eliminatórias da Copa do Mundo.

 O estádio também já se candidatou para receber edições futuras da final única, formato que a Libertadores vai adotar a partir de 2019. A primeira decisão no novo formato acontecerá em Santiago, no Chile. 

Fonte: Gabriela Moreira

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Scout vira 'Sout' e investigação da negociação de Paquetá vira piada nos bastidores da Gávea

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira
Paquetá e Vitinho comemoram gol do Flamengo contra o Paraná
Paquetá e Vitinho comemoram gol do Flamengo contra o Paraná Flamengo

Paquetá e Vitinho continuam no centro da disputa política da Gávea. Nas últimas semanas, a Comissão de Inquérito instaurada para investigar as transações dos atletas fez mais questionamentos à atual diretoria. Entre os pedidos de informação, estão até as estatísticas de Paquetá no time, que equivocadamente a comissão chama de "sout" e não "scout", como é o termo. 

Embora formal, a resposta da diretoria é irônica: 

"Qual o tipo de informação que a comissão de inquérito pretende analisar quando se refere à "ficha completa" do atleta? Além disso, o que significa "sout" (termo constante tanto no Ofício CICODE 086/18 quanto no Ofício CICODE 090/18)"? 

Nesta quarta-feira, o departamento de futebol entregou à comissão um conjunto de pelo menos dez documentos referentes às negociações dos dois atletas. Entre eles, os contratos de trabalho e de imagem do atacante e do meia. 

A comissão também pedia cópia dos documentos do sistema de transferência da FIFA (TMS e ITC) referente a Paquetá, mas estes só são criados após a concretização da negociação, com o fim do vínculo do jogador junto ao Flamengo, que se dará somente no fim do mês de dezembro. 

No fim de outubro, o blog já havia publicado as perguntas e respostas feitas pela comissão e pela diretoria acerca das duas transações. Embora tenha respondido a todos os 14 questionamentos, a diretoria não entregou na época cópia de todos os contratos pedidos. 

Em ofício do início de novembro, o presidente do Conselho Deliberativo, Rodrigo Dunshee de Abranches ameaça emitir mandado de busca e apreensão para ter acesso aos documentos. 

Os documentos foram entregues nesta quarta, mas junto de um ofício assinado pelo presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, acusando Dunshee de motivação política na investigação: 

"Na qualidade de presidente do Conselho Deliberativo e candidato a Vice-Presidente Geral nas eleições de 08 de dezembro, V.Sa. solicitou, de um lado, sigilo em relação à referida Comissão de Inquérito e, ao mesmo tempo, concedeu entrevista ao veículo de mídia esportiva de maior acesso externando declarações infundadas, absolutamente irresponsáveis e inconsequentes para com a credibilidade da instituição Flamengo, tão duramente resgatada ao longo dos últimos anos, assim como para com a minha pessoa, na qualidade de Presidente do Clube e signatário de todos os seus contratos." 

Fazem parte da comissão: Arthur Rocha Netto, William Pereira dos Santos e Eduardo Bezerra Carreirão da Silva. 

O OUTRO LADO

Questionado pelo blog, Rodrigo Dunshee de Abranches, presidente do Conselho Deliberativo e vice-geral nas chapa de Rodolfo Landim, deu sua versão da história:

"Ele como eleitor e maior responsável pela candidatura do Lomba tem é suspeito? Os atos que ele pratica são suspeitos?"

"Eu não tenho motivação política. Apenas foi um ato anormal vender um jogador no meio da competição quando poderia ser vendido apenas em janeiro, quando abre a janela. Todos nós no clube temos nossos prediletos para presidente. Não adianta o Bandeira fazer sofismas ou intentar questões que primam pela hipocrisia. Quem não deve não teme. Anormal também por ser abaixo da multa, com mais alguns anos de contrato. Agora, quem atua é a comissão de inquérito e eu não tenho mais nada com isso".

*Nota atualizada para incluir resposta do presidente do Conselho Deliberativo. 

 

Fonte: Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

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Diego Alves diz que tem uma 'testemunha' a seu favor no confronto com Dorival e ensaia quebrar o silêncio no Flamengo

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira
Diego Alves ainda não falou publicamente sobre o caso, mas ensaia apresentar provas em entrevista
Diego Alves ainda não falou publicamente sobre o caso, mas ensaia apresentar provas em entrevista Gazeta Press
 

Já são 20 dias sem um pronunciamento público de Diego Alves dando sua versão para a fatídica partida em que ficaria no banco de reservas de César, contra o Paraná. O goleiro, no entanto, está planejando dar uma entrevista a um canal de televisão contando a sua visão dos fatos. 

A versão, embora ainda não seja pública, é a mesma que deu aos jogadores do clube na semana passada. De que não se negou a viajar. Que foi, na verdade, autorizado a ficar no Rio com a família. 

Versão que já foi contrariada pelo diretor de futebol, Carlos Noval, e pelo treinador Dorival Júnior.

Diego tem dito a pessoas próximas e outras nem tanto que tem uma testemunha dessa "autorização" para que ele não viajasse. Um jogador de influência no time teria presenciado a conversa que ele teve com Dorival. Segundo o goleiro, ao saber pelo treinador que tinha perdido a vaga para César, ele mostrou que não estava satisfeito com a situação e disse que não se sentia confortável para fazer aquela viagem, que preferia ficar com sua família no Rio. 

Ainda segundo Diego, Dorival disse que conversaria com o diretor de futebol e ele ficou aguardando o retorno do treinador. Enquanto o goleiro aguardava, recebeu a companhia deste jogador que ele considera seu "álibi" na guerra de versões. E teria sido na presença deste atleta, que Dorival teria dito que ele poderia ficar no Rio. 

O goleiro entendeu com isso que ele tinha autorização e a concordância dos dirigentes.  

Este jogador, no entanto, estava no grupo de colegas no auditório do CT onde houve a discussão na semana passada, quando Diego confrontou Noval e Dorival com esta versão, e não entrou no mérito para defender o goleiro. 

Barrado 

Ainda pelo que Diego tem dito a pessoas próximas, ele foi comunicado de que havia perdido a vaga. E não apenas deixado no banco de forma momentânea, como na época chegou a ser entendido pelos discursos oficiais. 

Nos últimos 20 dias, o blog vem tentando contato com o assessor de imprensa do goleiro e seu agente, Eduardo Maluf, mas não tem qualquer retorno. 

 

 

Fonte: Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

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Mais um dia de desgaste: Diego Alves vai a treino do Flamengo em horário diferente do orientado

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira
Diego Alves em treino do Flamengo no dia 30 de outubro
Diego Alves em treino do Flamengo no dia 30 de outubro Flamengo

Mais um dia na tensa relação entre Diego Alves e o Flamengo. Nesta sexta-feira, ele apareceu no CT em horário diferente do programado para ele pelo departamento de futebol.

Deveria ter ido à tarde, dar continuidade ao tratamento médico no joelho, mas apareceu no Ninho pela manhã, no horário da atividade do grupo que viaja para São Paulo neste sábado. 

Não havia nada preparado para o goleiro no período da manhã, mas mesmo assim, ele permaneceu no CT. 

Em um dado momento, foi até seu carro e passou pela imprensa que estava acompanhando o treino. "Tudo isso é pra mim?", disse Diego para os jornalistas. 

Os dirigentes rubro-negros evitam falar do assunto, mas nos bastidores, veem na atitude do goleiro uma clara tentativa de provocar qualquer ato por parte do clube que motive sua demissão.  Os dirigentes também sabem que não podem impedir o atleta de ir ao clube, nem de submetê-lo a tratamento diferenciado dos demais colegas, para não incorrer em deslizes que podem acarretar uma rescisão unilateral do seu contrato. 

 A situação desta sexta é diferente, por ele estar sob tratamento no Departamento Médico, o que não configura tratamento de exceção. 

Ele ainda é esperado no Ninho, no período da tarde, para cumprir o protocolo médico de seu tratamento. 

 

Fonte: Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

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O desafio do Flamengo: nenhum erro para evitar que Diego Alves encontre brecha para rescisão de contrato

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira
Diego Alves chegou no Flamengo no meio da temporada
Diego Alves chegou no Flamengo no meio da temporada Gilvan de Souza/Flamengo

Se Diego Alves não tivesse lesionado, o mais provável é que fosse relacionado para o banco no jogo contra o São Paulo, neste fim de semana. A comissão técnica já considera o caso superado. E a diretoria toma todos os cuidados para não dar munição ao goleiro e seu empresário numa eventual ação judicial para rescisão. 

Embora a diretoria não diga isso publicamente, está claro que o atleta ainda está insatisfeito, quer sair e pode se aproveitar de algum erro na condução do caso para conseguir sua saída sem o pagamento da multa. 

O vínculo de Diego vai até dezembro de 2020 e, segundo dados de outras publicações, a multa é de R$ 10 milhões de euros para o exterior e 100 milhões para outro clube no Brasil. 

Especialistas em relações trabalhistas no âmbito do futebol ouvidos pelo blog explicam que somente em duas situações o goleiro poderia conseguir a sua rescisão sem o pagamento da multa na Justiça. São elas: em  caso de atraso de salário por mais de três meses e se configurado que o atleta é tratado de forma diferente, com prejuízos, perante os demais jogadores. 

Manter o goleiro treinando afastado do grupo, mesmo que sob cuidados de profissionais do clube, como fisioterapeutas, médicos, fisiologistas, sem que se tenha uma condição clara para este tratamento, como lesão, por exemplo, isto poderia configurar um tratamento diferente. 

Diego Alves tem treinado com o grupo. Assim foi nas duas últimas semanas, até a última terça-feira, quando ele apresentou um entorse no joelho e iniciou tratamento. 

Ficar fora da lista de relacionados não é uma situação que configura tratamento diferente. A escalação de um jogador é faculdade da comissão técnica e não poderia entrar na lista de deslizes que poderiam provocar uma rescisão. 

Atentos à questão, os cuidados do clube têm sido extremos. Desde a coletiva feita após a primeira conversa com o agente do goleiro, na semana passada, os dirigentes não falam mais do assunto com a imprensa. Em todas as conversas que dirigentes mantém com jornalistas sobre o tema, o discurso é: ele está à disposição da comissão técnica. 

O atleta, por sua vez, não fala com a imprensa, mesmo após insistentes pedidos de resposta à sua assessoria. Da mesma forma tem agido seu agente, Eduardo Maluf. As redes sociais, canal em que os jogadores costumam usar para se comunicar com a torcida, também não foram acionados.  

Passados mais de 20 dias do ocorrido, ainda não se sabe como Diego Alves avalia a situação. 

 

Fonte: Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

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Com Dimba causando a ira dos ídolos Júnior e Zico, Flamengo responde à oposição perguntas sobre venda de Paquetá

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira
Lucas Paquetá, jogador do Flamengo, durante a primeira partida contra o Corinthians, válida pela semifinal da Copa do Brasil 2018.
Lucas Paquetá, jogador do Flamengo, durante a primeira partida contra o Corinthians, válida pela semifinal da Copa do Brasil 2018. Gazeta Press

O Flamengo lembrou a polêmica contratação do atacante Dimba, em 2004, para responder à Comissão de Inquérito que questiona se a negociação de Paquetá com o Milan foi um mau negócio para o clube. Tido como mau exemplo de transação, o "caso Dimba" serviu como argumentação para responder à pergunta de letra "h" do questionário em que a comissão pergunta se a venda do meia por valor inferior à multa poderia ser considerada uma "renúncia" de valores. A resposta aos 14 questionamentos foi entregue ao Conselho Deliberativo nesta quarta-feira. 

"O mencionado jogador não performou o esperado de um atleta com elevado salário (Cf. Relatório de Gestão do FlaFutebol de 2004). Desta forma, o mesmo jamais conseguiria ser transferido para outro clube pelo valor da cláusula penal estipulada. Em menos de 1 ano, Dimba foi cedido ao São Caetano/SP, pelo valor total de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais). Ou seja, no caso, teria ocorrido, diante da lógica da pergunta, uma “renúncia” de R$9.600.000,00 (nove milhões e seiscentos mil reais), ou 96% do valor da multa prevista na cláusula indenizatória.", respondeu a diretoria em documento. 

O exemplo de Dimba é utilizado no documento para dialogar com um dos membros da comissão, Arthur Rocha Netto, então vice-presidente geral do clube na época da contratação. 

"Em 2004, o Flamengo contratou o atacante Dimba, por iniciativa do então Vice-Presidente Geral e membro da nobre Comissão de Inquérito instaurada, Sr. Arthur Rocha Netto, cuja cláusula indenizatória equivalia a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de Reais). Como é de conhecimento público, a conturbada contratação causou diversos transtornos, incluindo o pedido de demissão de um dos maiores ídolos do clube, o ex-atleta Leovegildo Júnior, além de críticas do maior ídolo da história do Flamengo, Zico, que em carta aberta criticou a ausência de profissionalismo demonstrado na referida contratação."

Na resposta, assinada pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello, o clube afirma que os valores fixados em multas rescisórias são uma prática para "proteger" e "balizar" as operações, mas não implicam em recebimento do valor integral. Para atestar essa prática, o clube cita um estudo feito pela FIFA sobre as negociações no ano passado no mundo em que 

"apenas 6.7% do valor corresponde ao pagamento das “release (buy-out) clauses”, isto é, das multas previstas na cláusula indenizatória.", afirmam.

Ainda para responder a este ponto, a defesa lista recentes transações de brasileiros para o exterior, em que os valores foram abaixo da multa: 

Arthur Melo (Grêmio FBPA -> Barcelona FC)
Multa rescisória: EUR 50.000.000,00 (cinquenta milhões de euros)
Valor da transferência: EUR 30.000.000,00 (trinta milhões de euros) fixos + EUR 10.000.00,00 (dez milhões de euros) em bônus condicionais

Gabriel Jesus (SE Palmeiras -> Manchester City FC)
Multa rescisória: EUR 40.000.000,00 (quarenta milhões de euros)
Valor da transferência: EUR 32.700.000,00 (trinta e dois milhões e setecentos mil euros)

Gabriel Barbosa (Santos FC ->FC  Interzionale Milano S.p.a.)
Multa rescisória: EUR 50.000.000,00 (cinquenta milhões de euros)
Valor da transferência: EUR 27.000.000,00 (vinte e sete milhões de euros)

Paulinho (CR Vasco da Gama -> Bayer 04 Leverkusen FG)
Multa rescisória: EUR 30.000.000,00 (trinta milhões de euros)
Valor da transferência: EUR 20.000.000,00 (vinte milhões de euros)

De acordo com informações obtidas pela reportagem, Paquetá foi negociado por cerca de 35 milhões de euros, podendo chegar a 45 milhões de euros, se atingir metas estabelecidas pelo Milan. Sua multa era de 50 milhões de euros. Estes valores não foram discriminados na resposta entregue, mas uma cópia dos contratos será entregue à comissão. 

Ao longo do documento, que tem sete páginas, o clube também reitera que nenhuma comissão foi paga na transação de Paquetá, uma vez que o Milan procurou diretamente o Flamengo e que o agente do jogador abriu mão de seus valores. Também voltaram a afirmar que o jogador foi negociado no melhor momento para os cofres do clube, pois entendem que ao fim da próxima temporada, quando o jogador estariam perto do fim do seu contrato (2020), ele poderia deixar o clube por valor menor. 

"Dessa maneira, uma possível transferência do atleta Lucas Paquetá no final da próxima temporada, há cerca de um ano do final de seu vínculo com o Flamengo, provavelmente seria feita por um valor inferior ao valor da transferência concretizada junto ao AC Milan SpA."

Orçamento 

Algumas das 14 perguntas feitas versavam sobre se a transação prejudicaria o orçamento do clube em 2019, provocando uma "invasão de mandato futuro", antecipando um "recebível que seria devido no futuro". 

Para responder a este item, a defesa diz que a transação promoveu uma "invasão de recursos": 

"Quanto à suposta “invasão de mandato”, entendemos que a única invasão que ocorrerá ao próximo mandato (triênio 2019-2021) será a “invasão de recursos”, uma vez que mais de 80% das receitas decorrentes da transferência do atleta Lucas Paquetá serão percebidas pela próxima administração do Clube, a exemplo do que acontecerá também com os recursos de parte das luvas (R$50.000.000,00) do contrato de cessão de direitos de transmissão firmado com a Rede Globo no período 2019-2024, fato inédito entre os demais clubes brasileiros que celebraram contratos com o mesmo objeto".  

Política 

Além de Arthur Rocha Netto, que faz parte da comissão, a defesa cita outro personagem político do clube, Wallim Vasconcellos, candidato derrotado nas últimas eleições. 

Foi na resposta aos itens "a, b e c", que questionam o primeiro contrato profissional de Paquetá com o clube, em 2013. Na ocasião, o clube ficou com 70% dos direitos econômicos do atleta, então com 16 anos, e os outros 30% foram repassados para o jogador e seu agente. 

Segundo o documento, o Flamengo não recebeu qualquer valor por estes 30% uma vez que a contrapartida recebida foi o jogador ter ficado no clube passando a ser "ativo" do rubro-negro, uma vez que ele estava livre para assinar com qualquer outra agremiação à época. 

"Quanto aos detalhes desta negociação, se deveriam ser cedidos 5%, 10% ou 20%, e não 30%, cabe informar que a proposta decorrente da negociação à época, apresentada pelo Vice-Presidente de Futebol, Sr. Wallim Vasconcellos, foi aceita e devidamente formalizada, no âmbito da governança profissional já instituída no Flamengo.  Importante ressaltar, ainda, que a referida cessão foi devidamente registrada nos balancetes do Clube, apresentada diversas vezes a esse Conselho Deliberativo quando da aprovação anual das contas e até a presente data nunca havia sido contestada", afirmou em documento.     

Para a defesa, a instauração da comissão de inquérito é política: 

"Isto posto, fica claro que a instauração da presente Comissão de Inquérito é apenas mais uma manobra eleitoreira do Presidente do Conselho Deliberativo que, por coincidência, é também um dos candidatos à Vice-Presidência Geral do Flamengo, fato que também explica suas recentes declarações públicas irresponsáveis e levianas acerca da honra dos atuais dirigentes do Clube."

O blog procurou Arthur Rocha Netto por meio do presidente do Conselho Deliberativo, Rodrigo Dunshee de Abranches para comentar as afirmações feitas em relação à contratação de Dimba, mas o dirigente disse que o procedimento corre em segredo e não poderia se manifestar. 

Também fazem parte da comissão de inquérito os sócios: William Pereira dos Santos e Eduardo Bezerra Carreirão da Silva.

 

Fonte: Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

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Paquetá e Vitinho: veja as 14 perguntas da Comissão de Inquérito do Flamengo

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira
Paquetá e Vitinho comemoram gol do Flamengo contra o Paraná
Paquetá e Vitinho comemoram gol do Flamengo contra o Paraná Flamengo

São aguardadas para os próximos dias as respostas da gestão de Eduardo Bandeira de Mello para as 14 perguntas feitas pelo presidente do Conselho Deliberativo do Flamengo, Rodrigo Dunshee de Abranches, sobre a venda de Paquetá e a compra dos direitos de Vitinho .

Muitas das respostas já foram dadas ao longo da última semana, em especial na coletiva de imprensa feita por Bandeira, o diretor-geral, Bruno Spindel e o vice de futebol, Ricardo Lomba. A situação vê o movimento como político, uma vez que o presidente do Conselho é vice na chapa de oposição.  Dunshee preferiu não falar com a reportagem, alegando que o processo corre em sigilo.

Farão parte da comissão, instaurada na última quarta-feira, mesmo dia da coletiva de imprensa: Artur Rocha Netto, William Pereira dos Santos e Eduardo Bezerra Carreirão da Silva. 

Entre os questionamentos, está o primeiro contrato de Paquetá com o Flamengo, em 2013, quando o atleta completou 16 anos. 

Veja o que se questiona a respeito das transações: 

a) Por que o flamengo só detém 70% dos direitos federativos de Paquetá?
b) Em que condições o Flamengo abriu mão do percentual de 30% do referido atleta?
c) Houve contraprestação para o Flamengo pela cessão de 30% do referido atleta para terceiros? É justificável essa cessão?
d) Houve pagamento de comissão a empresários no caso do atleta Paquetá? O(S) empresário(s) firmo instrumento renunciando à percepção de qualquer remuneração  pela mediação útil?
e) Qual a natureza jurídica da alienação de direitos federativos para entrega futura, com recebimento antecipado no ano em curso, antes da abertura da janela de transferência?
f) Há antecipação de recebível que seria devido em momento futuro?
g) Há invasão de mandato futuro?
h) Pode ser considerado o recebimento de valor inferior a multa como renúncia ou desconto, nos termos do art. 145?
i) Nesta data, em que feita a alienação, a execução orçamentária respeitava o estatuto, ex vi do artigo 146 (3% para mais ou menos do orçado)?
j) Poderia ser considerado sem autonomia o Conselho Diretor (artigo 146)?
k) Foi obedecido o orçamento do clube nas duas transações?
l) Há comissão paga no caso da venda do atleta Vitinho ou qualquer pagamento vinculado a essa operação feito pelo Flamengo, além do valor da transação?
m) O clube que alienou os direitos federativos do atleta Vitinho assumiu obrigação de pagar comissão?
n) Esclareçam tudo mais que julguem relevante

 

Fonte: Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

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Candidatos a governador jogam água fria nos planos de Flamengo de administrar Maracanã

Gabriela Moreira
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Candidatos não têm como primeira opção a esperada revogação da concessão do Maracanã
Candidatos não têm como primeira opção a esperada revogação da concessão do Maracanã Reprodução

A mudança de governador no Rio pode frustrar o torcedor que aguarda por um desfecho no problema que se tornou a concessão do Maracanã. Nenhum dos dois candidatos que disputam o segundo turno, Eduardo Paes (DEM) e Wilson Witzel (PSC), vêem uma nova licitação como principal proposta para o estádio. O ex-prefeito, Paes, que ao longo do primeiro turno chegou a acenar com este cenário, questionado pelo blog, deixou claro que a manutenção da concessão à Odebrecht é o primeiro plano.

Os dois, no entanto, veem como essencial rediscutir a licitação. A Odebrecht, por sua vez, também se sente cada dia mais confortável com a concessão. Antes subjugado a apenas eventos musicais, nem todos com o glamour e importância de Roger Waters, que ocorre este mês, o estádio tem se mantido ocupado e lucrativo, sobretudo depois de ter fechado acordo de longo prazo (2 anos) com o Flamengo, por intermédio da agência até então desconhecida, EsporteCom, de propriedade de Bruno Rodrigues, tendo como sócio o pai, Washington Rodrigues, radialista. 

Recentemente, a Justiça do Rio decretou a nulidade da licitação feita em 2013. Em tese, o contrato não estaria mais em vigor, mas as partes, entre elas, o Maracanã, pretendem recorrer da decisão. 

Veja abaixo as respostas dos dois candidatos sobre o Maracanã: 

Eduardo Paes: 

Pergunta: o candidato pretende revogar a licitação do Maracanã? Pretende fazer uma nova? Ou pretende voltar a administrar do estádio para o Estado?

Não pretendo revogar a licitação. O ideal é que o estádio seja mantido em regime de concessão. Para resolver essa questão, é preciso ter a boa vontade de sentar e rever a concessão. Fazer os ajustes necessários no contrato para que ele seja bom tanto para o Estado quanto para o concessionário. E nessa revisão da concessão é importante discutir a criação de uma área popular para que todos os torcedores possam ter acesso ao estádio. Um local mais barato para o torcedor.

Em caso de nova licitação, os clubes poderão participar da disputa?

Queremos que os clubes possam ser beneficiados por este sistema de concessão; principalmente Flamengo e Fluminense, por não terem estádio.

Quais as propostas para a Secretaria de Esportes do Estado? Qual o perfil do secretário/a que ocupará a pasta?

Posso dizer que, se eleito, meu futuro secretário de Esportes terá que ter a capacidade de articulação e negociação para ajudar a construir as soluções para o Maracanã, mas não apenas isso. É preciso encontrar solução também para o Célio de Barros e o Parque Aquático Julio Delamare. O Julio Delamare voltou a ser aberto para a população e os atletas neste ano. Temos de seguir esse caminho e melhorá-lo. O que não pode é o Célio de Barros ficar parado como está hoje, servindo de estacionamento ou depósito.


Wilson Witzel:  

Pergunta: o candidato pretende revogar a licitação do Maracanã? Pretende fazer uma nova? Ou voltar a administrar do estádio para o Estado?

Em caso de nova licitação, os clubes poderão participar da disputa?

Vamos retomar as negociações com o consórcio que adquiriu a concessão para que possamos propor uma nova modalidade de PPP (parceria público-privada), rediscutindo a equação econômico-financeira e chamando para essa conversa, inclusive, as associações de clubes de futebol para que, em conjunto, encontremos uma solução. Isso já deveria ter sido feito. Quando se faz uma PPP, se faz audiências públicas e um dos maiores problemas que temos no Brasil em relação às PPP's é a insegurança jurídica. A do Maracanã, infelizmente, é mais uma que não deu certo no Brasil e que, aos olhos dos investidores, aumenta o risco de qualquer negociação. Isso é muito ruim. 

Faremos com que os contratos celebrados sejam milimetricamente respeitados, o que não aconteceu. Um governo completamente atabalhoado, diante de pressão popular, descumpriu o contrato elaborado. Isso foi uma falha na concessão, o que não é admissível. E também é importante dizer que uma nova liticação do estádio não está descartada. Vou adiantar uma questão importante, que venho defendendo e que não está sendo muito bem utilizada em nosso contrato de PPP, que é a possibilidade de arbitragem, conforme prevê a Lei das Concessões de parceria público-privada. Vamos, no edital de convocação, explicitar que qualquer discussão jurídica será resolvida mediante uma corte de arbitragem no prazo máximo de 60 dias. Isso tratá, para os investidores, segurança jurídica, equilíbrio contratual e maior interesse. Mas uma coisa é certa: o Estado não assumirá, através da Suderj, o Maracanã ou qualquer outro aparelho voltado para a prática do esporte. Nós somos defensores do liberalismo e o Estado deve colocar na mão dos particulares, que entendem de futebol. Estado não entende de futebol, Estado deve ser um facilitador da atividade esportiva para quem entende disso e trabalha com isso.

Quais as propostas para a Secretaria de Esportes do Estado? Qual o perfil do secretário/a que ocupará a pasta?

Estamos focados no segundo turno, em apresentar nossas propostas para o eleitor de todo o estado. Não estamos tratando de nomes ou da formação de um possível governo. Sobre a Secretaria de Esportes, entre nossas propostas estão criar parcerias do Governo do Estado com federações desportivas e clubes, dentro da filosofia de que essas entidades são as mais capacitadas e especializadas para a promoção do esporte, ficando a Secretaria responsável pelo apoio logístico e facilitação ao uso de espaços e aparelhos públicos de prática desportiva, além de eventual aporte financeiro para bolsas e patrocínios para atletas e entidades, em especial no esporte olímpico e paraolímpico. 

Vamos destinar os aparelhos inativos das Olimpíadas para uso e de federações e clubes, inclusive com apoio para reformas e projetos dos espaços, com possibilidade de concessão, de acordo com o interesse público. Também queremos implantar um modelo de valorização desportiva nas escolas públicas e fazer parcerias com clubes e federações para revelações de talentos e apoio a atividades desportivas de jogos interescolares. Vamos fazer uma discussão pública sobre o uso e possíveis parcerias para o Complexo Caio Martins, o da Rocinha, o do Sampaio e do Piscinão de São Gonçalo, criando formas de aumento do uso popular dessas áreas. E queremos criar um complexo esportivo-educacional, na região do Maracanã, em parceria com a UERJ, o CEFET, os clubes e empresas do ramo esportivo, permitindo a educação e a formação de jovens com potencial esportivo.

 

Fonte: Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

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Candidatos a governador jogam água fria nos planos de Flamengo de administrar Maracanã

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Preterido no Flamengo, Muralha faz sucesso e japoneses querem renovar empréstimo

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira
Muralha dá autógrafo a torcedores no Japão
Muralha dá autógrafo a torcedores no Japão Reprodução

Representantes do time japonês Albirex Niigata, para o qual o goleiro Muralha está emprestado, conversam com a diretoria do Flamengo para prorrogar o contrato do atleta em mais um ano. O novo vínculo seria estendido até novembro de 2019. 

As conversas ainda são informais, mas os representantes japoneses pretendem vir ao Brasil para selar o acordo. Atuando na segunda divisão japonesa, Muralha também despertou interesse de clubes da elite por lá. O contrato com o Albirex vence em dezembro deste ano. Já com o Flamengo, tem duração até 2020. 

O interesse do clube em renovar se consolidou no último mês, após a volta do goleiro de contusão. Desde que retornou, a equipe conseguiu quatro vitórias e um empate, aproximando-se da vaga para a primeira divisão. 

Por lá, o goleiro, que saiu do rubro-negro bastante criticado após falhas, tem moral em alta conta com a torcida. Na foto abaixo, uma das cartas que recebeu de torcedores. 

Desenho de Alex Muralha feito por torcedor
Desenho de Alex Muralha feito por torcedor Reprodução

 

Fonte: Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

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Regulamento impede que Paraná leve jogo contra o Flamengo para Brasília e partida pode ocorrer em Cascavel

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira

O Paraná queria vender o jogo contra o Flamengo para o Mané Garrincha, em Brasília. Mas o mando do jogo contra o rubro-negro, na 30ª rodada do Brasileiro, não poderá ser vendido para outro estado. É contra o regulamento do campeonato deste ano. E o clube paranista não tem muito a reclamar. A medida foi aprovada pelos presidentes em reunião, na sede da CBF, em fevereiro deste ano.

No texto aprovado, ficou estabelecido que as vendas para outro estado poderiam acontecer somente até os últimos cinco mandos de campo, ou seja, a partir das últimas dez rodadas não seria mais possível este tipo de negociação. 

No primeiro turno do Campeonato Brasileiro, o Flamengo venceu o Paraná no Maracanã
No primeiro turno do Campeonato Brasileiro, o Flamengo venceu o Paraná no Maracanã Gazeta Press

Nesta terça-feira, o Cascavel anunciou  para a imprensa que a partida acontecerá em seu estádio. Mas a CBF ainda não recebeu nenhuma consulta neste sentido. Os valores dos ingressos  já foram, inclusive, decididos e custariam entre R$ 65 e R$ 105. O estádio tem capacidade para 27 mil pessoas e a previsão é de casa cheia, uma vez que a cidade tem grande concentração de rubro-negros. 

Na lanterna da competição e rebaixado virtualmente, os dirigentes do Paraná, aparentemente, não se lembravam ou haviam entendido a regra de forma diferente. De fato, algumas matérias jornalísticas da época traziam uma explicação diferente. Alguns veículos publicaram que os jogos fora do estado seriam permitidos até as cinco últimas rodadas, mas o correto seria até os cinco últimos mandos (dez últimas rodadas). 

Na reunião, realizada dia 5 de fevereiro, também foi discutida a implantação do sistema de arbitragem por vídeo (VAR). O assunto dominou a maior parte das discussões do dia. E o limite à venda de mando de campo, pauta que foi proposta a partir de pedidos do Atlético-MG, acabou provocando baixo interesse entre os cartolas. 

Botafogo também pretendia vender 

Além do jogo contra o Flamengo, o Paraná planejava vender as partidas contra o Internacional e o Palmeiras para fora dos seus limites. 

A regra também pegou de surpresa, embora o presidente Nelson Muffarej também estivesse presente na reunião, o Botafogo. O clube estava negociando a venda do mando do jogo contra o rubro-negro, pela 33ª rodada, para o Mané Garrincha, em Brasília. Na data, faltarão seis jogos para o fim da competição, portanto, já dentro do período de veto. 

Veja o que diz o regulamento deste ano (página 20): 

"§5º - Não será autorizada a transferência de partida para praça fora da jurisdição do clube mandante nos últimos cinco mandos de campo de cada clube em competições de pontos corridos e nas últimas quatro fases de competições de caráter eliminatório (mata-mata)."

Assista às entrevistas feitas no dia da reunião, na CBF. No vídeo abaixo, falam Alexandre Campello, presidente do Vasco, e Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo.


 

Fonte: Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

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Técnico de novo, negócios à parte: Flamengo manterá briga de R$ 11 milhões na Justiça contra Dorival

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira

Dorival voltará a comandar o Flamengo
Dorival voltará a comandar o Flamengo VIPCOMM

Dorival Júnior será o novo técnico do Flamengo depois da demissão de Barbieri. A briga que o treinador e o clube travam na Justiça, em processo de cerca de R$ 11 milhões, contudo, continuará.

Cobrando salários atrasados, direitos de imagem, férias, FGTS, entre outras pendências, Dorival ingressou na Justiça depois de sua demissão, em 2013, no início da gestão de Eduardo Bandeira de Mello. Ele já teve decisão favorável em 1ª e 2ª instâncias, mas a equipe rubro-negra ainda recorre.

Segundo apurou o blog, apesar do acerto para que Dorival assuma, a briga jurídica continuará. O Flamengo levou o caso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) e crê que ainda pode reverter o revés.

Na negociação para que Dorival assumisse o time agora, o tema não entrou em pauta.

Leia aqui o que Dorival disse a respeito da ação para o comentarista Mauro Cezar Pereira. 

Na passagem anterior, Dorival foi contratado durante o Brasileiro de 2012, com contrato até dezembro de 2013. A gestão, na época, ainda era de Patrícia Amorim, mas, com a chegada de Bandeira, ao poder, a direção ofereceu um reajuste salarial ao técnico. Não houve acordo, porém.

O Flamengo, na ocasião, disse gastar mais de R$ 1 milhões por mês com a comissão técnica, que, além de Dorival, ainda tinha os auxiliares Lucas Silvestre (seu filho) e Ivan Izzo e o preparador físico Celso de Rezende – agora, o valor será bem inferior, segundo apurou a reportagem.

Novo técnico do Flamengo, Dorival Júnior tem processo na Justiça contra o clube. Depois de sua passagem pela Gávea em 2013, o treinador procurou as vias legais para cobrar dívida de cerca de R$ 11 milhões e teve sentença favorável em 1ª e 2ª instâncias. A equipe rubro-negra ainda recorre.

"A rescisão contratual reafirma a decisão da nova diretoria em trabalhar pelo equilíbrio financeiro do clube", posicionou-se o clube há pouco mais de cinco anos.

*Nota: ao blog do comentarista Mauro Cezar Pereira, Dorival Júnior disse que há um acordo já feito, em vias  de ser assinado. O Flamengo, no entanto, diz que as conversas ainda não estão avançadas a ponto de se chegar a uma assinatura de acordo. Que há discussões entre as partes , mas que os principais pontos ainda estão sendo analisados.  O clube entende, também, que a proximidade com o treinador, com a contratação, pode acelerar o processo. 

Fonte: Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

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