Premier League começa prometendo mais rigor em pênaltis e menos em impedimentos. Funcionará?

Leonardo Bertozzi

Os impedimentos milimétricos e os pênaltis "de vídeo" são dois dos principais motivos de incômodo para o torcedor inglês ao avaliar o uso do VAR na Premier League. Ciente disso, a liga estabeleceu novas diretrizes para os árbitros para a temporada 2021/22, que começa nesta sexta-feira.

Enquanto não é operacional o modelo semiautomático de detecção de impedimentos, atualmente em fase de testes, o impedimento continuará a ser avaliado pelo software Hawk-Eye, que depende da intervenção manual dos árbitros de vídeo para a colocação das linhas.

A diferença estará no grau de rigor. A referência, agora, será a linha que aparece na televisão - mais grossa que a usada no software. Se as linhas de ataque e defesa se encostarem, a orientação é de privilégio ao atacante, ou seja, considerar a posição legal.

A determinação vai em linha com o que se faz nas competições da Uefa, cujo uso do VAR foi bastante elogiado na Euro 2020. 

A Holanda adota um formato semelhante na Eredivisie, mas a prioridade não é o ataque, e sim a confirmação da marcação de campo - ou seja, se for dado impedimento no campo e as linhas da TV se tocarem, mesmo em posição aparentemente legal, o gol não será validado.

Estima-se que a decisão ofereça uma "margem de erro" de aproximadamente 5 centímetros.

O aspecto negativo é que o processo de formação das linhas deixará de ser visto em tempo real na transmissão.

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Sobre os pênaltis, a sensação do público é de que ficou muito mais fácil o trabalho dos jogadores que se atiram ao mínimo contato, pois ele aumenta a tendência de que o árbitro de vídeo oriente a revisão ou mesmo confirme a marcação de campo.

Os árbitros terão de avaliar se o contato dos defensores provoca de fato um impacto na ação dos atacantes, ou se há uma tentativa de "cavada", ou seja, não era o contato a impedir que eles jogassem.

Uma mudança importante que não diz apenas respeito à Premier League é a volta da regra do toque de mão ao modelo de dois anos atrás, ou seja, deixando claro que nem todo toque é faltoso e que a dinâmica do movimento precisa ser avaliado.

O número de gols anulados por toque de mão também cairá, pois apenas o toque do jogador que marca (sempre que acidental) passará a ser sancionado.

A Premier League segue estudando para as próximas temporadas outras formas de tornar o processo do VAR mais claro - uma das ideias é permitir que os árbitros comuniquem via sistema de som as razões para suas decisões, como acontece na NFL.

VAR na Premier League
VAR na Premier League Getty Images
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Um Itália x Argentina por Maradona é possível. Para quando?

Leonardo Bertozzi

A ideia de um jogo comemorativo entre Itália e Argentina para celebrar seus títulos continentais já estava no ar desde o fim de semana, e agora é possível dizer que há planos concretos para o encontro. O repórter Tariq Panja, do New York Times, confirmou em sua conta no Twitter que Uefa e Conmebol discutem a realização de um jogo entre as vencedoras da Euro 2020 e da Copa América. Uma espécie de "copa intercontinental" das seleções.

A ideia não é nova e já foi executada em duas ocasiões. Chamava-se "Copa Artemio Franchi" em homenagem ao ex-presidente da Uefa, morto em um acidente em 1983. Na primeira edição, em 1985, enfrentaram-se a França, campeã da Euro 84, e o Uruguai, vencedor da Copa América de 1983. A partida, realizada em Paris, terminou com vitória francesa por 2 a 0. Em 1993, a Dinamarca veio à América do Sul enfrentar a Argentina, e os donos da casa saíram vencedores nos pênaltis após um empate por 1 a 1.

O cruzamento de campeões continentais também se dava através da Copa das Confederações, extinta após a edição de 2017. Criada como um torneio não-oficial na Arábia Saudita (Copa Rei Fahd), teve edições em 1992 e 1995 antes de passar a ser reconhecida e organizada pela Fifa. O Brasil terminou como o maior campeão, levando quatro das oito realizadas a partir de 1997.

A coincidência de Itália e Argentina serem as campeãs permite ainda que o encontro seja dedicado a Diego Armando Maradona, morto ano passado. Exatamente por isso, trabalha-se com a hipótese de o jogo se realizar em Nápoles, no estádio que passou a levar o nome do craque. Um dos campeões pela Itália, Lorenzo Insigne, é ídolo do Napoli e tem uma tatuagem de Maradona em uma das coxas.

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Nápoles foi palco da semifinal da Copa do Mundo de 1990 entre Argentina e Itália. Os anfitriões, que não haviam sofrido gol no torneio até então, caíram nos pênaltis após empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, com o goleiro Sergio Goycoechea saindo como herói. Maradona foi um personagem do confronto, "dividindo" parte da torcida local que o tinha como um mito.

A questão, agora, é encontrar espaço no calendário, ainda inchado pelos impactos da pandemia. As datas Fifa para as seleções sul-americanas estão totalmente ocupadas até março de 2022. A Copa do Mundo será apenas no fim do ano, mas as seleções europeias já têm compromissos oficiais em junho e setembro, com a disputa das seis rodadas da fase de grupos da terceira edição da Nations League. O Mundial começa em 21 de novembro, mas os jogadores serão liberados apenas no dia 14.

A solução poderia ser aproveitar o intervalo entre o fim da temporada 2021/22 e as datas Fifa de junho. A Serie A italiana está prevista para terminar em 22 de maio, o que daria espaço suficiente para organizar o encontro com os argentinos.

As relações entre Uefa e Conmebol estão em bom momento. Em iniciativa inédita de intercâmbio, equipes de arbitragem europeia e sul-americana trabalharam na Copa América e na Euro, respectivamente. Também se discute o retorno da Copa Intercontinental de clubes, realizada até 2004, com a Fifa concentrando seus esforços num Mundial ampliado de 24 clubes e disputado no lugar antes reservado à Copa das Confederações.

Maradona pode ser homenageado num Itália x Argentina
Maradona pode ser homenageado num Itália x Argentina Reprodução
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Jogador sem medalha? Regulamento não garante e gera dúvidas na seleção

Leonardo Bertozzi
Leonardo Bertozzi e Pedro Ivo Almeida

(com Pedro Ivo Almeida)

A Fifa decidiu atender o pedido de seleções participantes dos torneios olímpicos de futebol e permitiu a convocação de 22 atletas. Mas não significa que todos estejam nas mesmas condições - ou mesmo tenham a garantia de receber medalha caso seus respectivos países cheguem ao pódio.

O número de jogadores relacionados para as partidas se mantém em 18, por causa das credenciais de atleta emitidas pelo COI. O que a nova decisão permite é que elas circulem dentro do elenco sem limitações, desde que as mudanças se formalizem até três horas antes de cada jogo.

Consultada pelo ESPN.com.br, a Fifa se manifestou através de porta-voz: "A distribuição de medalhas permanece a mesma, de acordo com o artigo 43.17 do regulamento da competição".

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O artigo em questão diz: "Todos os procedimentos de substituição de jogadores devem estar concluídos até três horas antes do pontapé inicial para que um jogador esteja elegível para aquela partida. Se um jogador suplente substituir um outro jogador e aparecer na súmula, este suplente também obterá uma medalha caso seu time termine em primeiro, segundo ou terceiro nos torneios, além do jogador substituído".

Segundo a interpretação da Fifa, um jogador que não seja relacionado para qualquer partida ficaria, portanto, inelegível para receber medalha.

A reportagem apurou que na conquista do ouro pelo Brasil em 2016, quando os suplentes só poderiam ser chamados quando houvesse uma lesão entre os 18 originais, encontrou-se uma forma para que eles também ganhassem medalhas - mesmo sem subir ao pódio.

Mesmo assim, o texto do regulamento gerou dúvidas no ambiente da seleção brasileira, a ponto de se cogitar que Jardine dê a chance para que todos sejam relacionados ao menos uma vez ao longo do torneio.

Brasil no pódio em 2016
Brasil no pódio em 2016 Getty Images
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Como explicar o favoritismo da Inglaterra?

Leonardo Bertozzi

O salto da Inglaterra à condição de favorita nas casas de apostas após a vitória sobre a Alemanha, pelas oitavas-de-final da Euro 2020Inglaterra à condição de favorita nas casas de apostas após a vitória sobre a Alemanha, pelas oitavas-de-final da Euro 2020, pegou muita gente de surpresa. 

Afinal, ainda estão na disputa seleções como a Bélgica, líder do ranking da Fifa, a Espanha, que vem de marcar dez gols nos últimos dois jogos, e a Itália, que venceu as quatro partidas e tem impressionado pela redenção após a ausência do último Mundial.

França, favorita nas empresas especializadas antes do início desta Euro, caiu nas oitavas contra a Suíça, nos pênaltis. Também era a mais cotada em 2016, quando perdeu a decisão em casa contra Portugal. A última campeã a ter entrado como favorita foi a Espanha, em 2012.

Mas há razões que justificam a equipe de Gareth Southgate estar cotada à frente de outras candidatas antes do início das quartas.

Primeiro, o fato de o lado inglês da chave não reunir uma das outras favoritas pré-torneio. Passando pela Ucrânia, o adversário seguinte sai do duelo entre República Tcheca e Dinamarca. Como os outros considerados mais fortes "se matam" antes da decisão, as chances de cada uma estar na final, portanto mais perto do título, são repartidas.

*Código para embedar vídeo em posts*

Sósia de Klopp se junta à torcida da Inglaterra e 'mata' lata de cerveja nos arredores do Wembley




Além disso, as semifinais e final serão disputadas em Wembley. O fator campo aumenta o otimismo em relação a um possível título da Inglaterra, que nunca chegou à decisão de uma Euro.

Em 15 partidas disputadas no templo londrino por Copas do Mundo ou Euros, o English Team tem dez vitórias e cinco empates. A história envolve o título mundial de 1966, a Euro 96 (que terminou com eliminação nos pênaltis contra a Alemanha nas semifinais) e a atual edição do campeonato continental.

Tudo isso supera o histórico de desconfiança sobre os ingleses em grandes torneios. Se isso recompensará quem apostou seu dinheiro, só o campo poderá dizer.

Artilheiro, Sterling marcou o 3º gol na Eurocopa
Artilheiro, Sterling marcou o 3º gol na Eurocopa Twitter Euro
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Prorrogações a rodo: por que a Uefa erra ao abolir regra dos gols fora

Leonardo Bertozzi

No comunicado em que a Uefa anuncia o fim da regra dos gols fora de casa como critério de desempate em confrontos eliminatórios em suas competições, o presidente Alexander Ceferin admite que as discussões sobre ela não levaram a uma conclusão unânime. 

Ainda assim, a entidade decidiu atender ao apelo de quem a rejeita, e já a partir da temporada 2021/22 todos os confrontos que chegarem ao fim dos 180 minutos com empate no placar agregado terão prorrogação e, possivelmente, pênaltis.

Já parece incoerente aumentar a possibilidade de mais tempo em campo quando há amplas discussões sobre a necessidade de um calendário racional que preserve os jogadores com melhores condições físicas para render o máximo.

Os números apresentados pela Uefa sobre a queda na diferença entre vitórias e gols de mandantes e visitantes ao longo das últimas décadas são um bom argumento, e certamente havia mais dificuldade em confrontos internacionais no passado, com estruturas mais precárias e pouca informação sobre os adversários de outros países.

Por outro lado, como bem observou o colega Ubiratan Leal no programa Futebol no Mundo desta quinta-feira, outros fatores podem ter colaborado para a mudança nesta relação, como o aumento do desequilíbrio no nível das equipes participantes, especialmente os das ligas mais importantes da Europa.

A principal questão, porém, tem a ver com a emoção que o confronto oferece a quem está assistindo. Com a regra dos gols fora, a possibilidade de um dos times adotar postura de quem deseja os pênaltis é menor, pois haverá mais situações em que qualquer gol inverte o classificado do confronto.

Eintracht Frankfurt ilumina estádio com as cores do arco-íris em repúdio à decisão da UEFA


         
     


Imagine uma situação em que o time A perdeu por 1 a 0 na casa do time B. Na partida de volta, o time B sai na frente, obrigando o mandante a marcar três vezes. O gol do 2 a 1 sai aos 30 minutos do segundo tempo.

No cenário em que o placar leva para a prorrogação, a tendência - natural, não necessariamente estratégica - é o time A tirar o pé, dosar o esforço, até porque haverá um tempo extra caso necessário. Com o gol fora em vigor, ele precisa seguir pressionando para ficar com a vaga.

Sobre as prorrogações, além de aumentar o desgaste, elas ainda oferecem mais tempo de confronto a um dos times em seu campo - e, nas competições da Uefa, apenas na primeira fase após os grupos esta definição é feita sem sorteio, de acordo com a colocação.

A regra do gol fora na prorrogação, apesar de rejeitada pela ampla maioria, oferecia uma maneira de balancear este desequilíbrio, algo que podia ser comprovado pelas estatísticas dos confrontos definidos desta forma.

Nada contra decisões por pênaltis, especialmente do time dos outros. Mas o processo que leva a eles pode não ser tão agradável de assistir.

Bolas da Champions League 2020-21
Bolas da Champions League 2020-21 Getty Images
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A heroica Venezuela da 'geração de ouro' e a incrível marca negativa do Equador

Leonardo Bertozzi

Um surto de COVID-19 às vésperas da Copa América deixava razões para a Venezuela se preocupar. Um novo grupo de 15 jogadores chegou a ser convocado para eventuais substituições - quatro já foram feitas em relação à lista original, sendo duas com o torneio já em andamento, com permissão da Conmebol.

A derrota para o Brasil na estreia já era esperada. O que não se podia imaginar era que, mesmo com baixas importantes como Yeferson Soteldo, Jozef Martínez, Jhon Chancellor e Tomás Rincón, este último um dos cortados, o time conseguisse sair com pontos das duas partidas seguintes.

O técnico português José Peseiro precisou se virar para formar um time competitivo, e para isso contou com protagonistas de um feito histórico do futebol venezuelano - o vice-campeonato mundial sub-20 em 2017. 

Com gol no apagar das luzes, Venezuela busca empate com Equador; veja como foi


         
     

Contra a Colômbia, brilhou o goleiro Wuilker Faríñez, já um dos destaques na Copa América de 2019, ajudando a segurar o placar sem gols. Neste domingo, diante do Equador, saiu do banco Ronald Hernández para marcar nos acréscimos o gol do empate por 2 a 2.

Do outro lado, chama a atenção a marca negativa alcançada pela seleção equatoriana, que continua sem derrotar outra seleção sul-americana numa Copa América desde 2001, quando venceu a mesma Venezuela. Desde então, são 21 partidas e apenas duas vitórias, ambas sobre equipes da Concacaf: México, em 2015, e Haiti, em 2016, na Copa Centenário.

O retrospecto chama ainda mais atenção se pensarmos que o Equador, neste intervalo de tempo, classificou-se para três Copas do Mundo.

Considerando que os equatorianos pegam o Brasil na última rodada, a partida de quarta-feira contra o Peru pode ser a última chance de quebrar a escrita.

Venezuela festeja o gol de empate com o Equador
Venezuela festeja o gol de empate com o Equador Copa América
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França ignora cartilha sobre concussão e levanta alerta na Euro

Leonardo Bertozzi

Durante a vitória da França por 1 a 0 sobre a Alemanha, na terça (15), Benjamin Pavard sofreu um golpe na cabeça durante uma disputa com Robin Gosens e foi imediatamente ao chão. Após a partida, confessou ter ficado "entre dez e quinze segundos" inconsciente.

A arbitragem do espanhol Carlos del Cerro Grande não concedeu tempo suficiente para uma avaliação do quadro, e os médicos da seleção francesa liberaram o atleta do Bayern de Munique para retornar ao jogo.

Veja os destaques da Euro


O incidente representa uma violação da cartilha que as 24 seleções participantes da Euro 2020 assinaram no início do torneio, comprometendo-se a retirar o jogador de campo no caso de suspeita de concussão, para que uma criteriosa análise neurológica possa ser conduzida antes de permitir sua retomada das atividades.

Segundo informações veiculadas pela imprensa europeia nesta quarta-feira, a Uefa já pediu explicações aos franceses sobre os motivos de Pavard ter seguido em campo.

O futebol segue atrás de esportes como futebol americano e rugby no tratamento das concussões, e os recentes testes já colocados em andamento pela Fifa e International Board, proporcionando a possibilidade de substituições extras, são considerados insuficientes por especialistas.

Teme-se que os próprios médicos das equipes sintam-se pressionados a não recomendar a substituição de jogadores.

Pavard recebe atendimento
Pavard recebe atendimento Getty Images

O ideal, neste caso, seria adotar um protocolo que envolvesse a participação de um médico independente na tomada de decisões. Além disso, permitir substituições temporárias pode ser um caminho para que a avaliação possa ser feita com tempo suficiente.

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Drama de Eriksen faz Milão 'esquecer' rivalidade por um dia

Leonardo Bertozzi

Quem acompanhou os minutos dramáticos do atendimento a Christian Eriksen no gramado certamente não se esquecerá tão cedo. A perícia dos médicos foi capaz de trazê-lo de volta à vida, como confirmou neste domingo o médico da seleção dinamarquesa em entrevista coletiva. E quando este tipo de cena se verifica, até mesmo as rivalidades mais ferrenhas ficam de lado.

Eriksen, da Inter, joga numa seleção capitaneada por Simon Kjaer, zagueiro do Milan, cuja postura foi muito elogiada. Iniciou os primeiros socorros, comandou o movimento para dar alguma privacidade ao atendimento diante das câmeras, ajudou a acalmar a família do companheiro e manteve a postura de altivez e liderança o tempo inteiro.

Eriksen é estabilizado e está consciente após cair desacordado em jogo da Eurocopa


         
     

Ainda no sábado, o meio-campista Nicolò Barella, da seleção italiana e da Inter, já havia feito elogios a Kjaer em suas redes sociais. Postou em seus "stories" do Instagram uma foto do zagueiro e a mensagem: "Independentemente das cores, parabéns, Simon, capitão e homem de verdade".

Neste domingo, faixas de autoria assumida pela Curva Nord, principal organizada da Inter, não apenas exaltavam Eriksen ("Christian, a Nord estará sempre a seu lado"), mas também o jogador do rival.

"Honra a Kjaer, grande homem e capitão", manifestou-se a torcida nerazzurra.

Após ser salvo pelos médicos, Eriksen foi levado ao hospital, onde ainda se encontra em condição estável e fazendo exames para verificar as causas do colapso.

Faixa de torcedores da Inter em homenagem a Kjaer
Faixa de torcedores da Inter em homenagem a Kjaer Reprodução Twitter
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'Coming home'? Itinerante, Euro pode ter fator campo como diferencial

Leonardo Bertozzi

A história dos grandes torneios de seleções mostra que atuar em casa é um impulso importante. Entre as oito seleções campeãs do mundo, apenas Brasil e Espanha não levantaram o troféu em casa ao menos uma vez. Na Euro, a última sede a ganhar o título foi a França de Michel Platini, em 1984. Os Blues voltariam a uma final como anfitriões em 2016 - perdendo para Portugal, que também havia deixado o título escapar em seu território, contra a Grécia, em 2004.

A Euro 2020, adiada para 2021 por causa da pandemia, foi planejada para não ter uma sede fixa. Com o intuito declarado de festejar os 60 anos da competição - e o real de fazer política com as federações nacionais -, a Uefa espalhou o torneio pelo continente. Seriam inicialmente 13 sedes, mas Bruxelas foi retirada da lista em 2017, após não oferecer garantias sobre a construção de um novo estádio, e Dublin caiu semanas antes do torneio por não confirmar a presença de público.

O estádio de Wembley, que inicialmente receberia "apenas" semifinais e final, herdou três partidas da fase de grupos e uma das oitavas-de-final de Bruxelas, e também ficou com o confronto de oitavas que seria em Dublin.

As nove seleções classificadas com sedes no torneio têm assegurado o direito de jogar duas ou três partidas em casa. Inglaterra (Londres), Alemanha (Munique), Espanha (Sevilha), Itália (Roma), Holanda (Amsterdã) e Dinamarca (Copenhague) farão todos os jogos do grupo no mesmo palco. Hungria (Budapeste), Rússia (São Petersburgo) e Escócia (Glasgow) farão dois cada.

No grupo F, por exemplo, a Alemanha terá a possibilidade de pegar França e Portugal, duas das favoritas ao título, na Allianz Arena. Além disso, não precisará ir a Budapeste enfrentar a Hungria, como farão as duas finalistas da última edição. A partir das fases eliminatórias, porém, Munique só tem um jogo, das quartas-de-final, e a única possibilidade de os alemães estarem nele passa pela classificação como terceira colocada no grupo.

Giroud conta que Kanté já está 'estressado' com Bola de Ouro e tira sarro: 'Também tem seus defeitos'


         
     

A Bélgica, outra das principais candidatas, será "visitante" duas vezes, pois terá de se deslocar até a Rússia e a Dinamarca.

O cenário mais confortável em termos de viagens é o da Inglaterra, que se chegar a final fará entre cinco e seis partidas em Wembley. O confronto das oitavas-de-final, caso o time de Gareth Southgate passe em primeiro lugar, também será no templo londrino, contra o segundo do forte grupo F. Neste caso, a única saída do país seria para as quartas-de-final em Roma.

Seis partidas em Wembley marcaram a caminhada até o único título de Copa do Mundo dos ingleses, em 1966. Quando o país sediou a Euro, em 1996, alcançou as semifinais e só caiu nos pênaltis para a Alemanha, que ficaria com a taça. O slogan "Football Comes Home" ("O futebol volta para casa"), aludindo às origens do esporte, ganhou força. "Football's coming home" ("O futebol está voltando para casa") virou um título não-oficial da música que embalou o torneio, que até hoje é entoada pelos torcedores da seleção.

Estes torcedores poderão apoiar a equipe, já que Wembley começará o torneio com capacidade de 25%, ou cerca de 22.500 espectadores. Com processo avançado de vacinação gerando bons resultados no combate à covid-19, a expectativa é de aumentar este número até a final.

Euro 2020
Euro 2020 Getty Images

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Eurocopa 2021: estudo mostra Bélgica em 'última chance' e Inglaterra jovem, mas desgastada

Leonardo Bertozzi

Com o fim do prazo para a inscrição de jogadores para a Euro 2020, mas que será este ano por conta da pandemia de COVID-19 - salvo eventuais trocas por lesões -, já é possível traçar um perfil das seleções que disputarão o torneio a partir de 11 de junho. Em permissão excepcional da Uefa em tempos de pandemia, cada federação relacionou 26 jogadores, embora sigam sendo 23 os admitidos na súmula de cada partida.

Entre as principais favoritas, chamam a atenção dados sobre a Bélgica e a Inglaterra.

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Em levantamento publicado por Rahul Iyer no Twitter, são cruzadas informações sobre a média de idade de cada elenco e os minutos disputados ao longo da temporada. Ele demonstra que o elenco inglês, entre os mais jovens, também é o que acumulou mais tempo em campo.


Doze dos 26 chamados por Gareth Southgate têm até 24 anos, quando o estudo aponta se iniciar o auge do atleta. Entre eles, titulares de destaque dos finalistas da Champions League: Mason Mount, do Chelsea, e Phil Foden, do Manchester City. Acima dos 29 anos (o fim do auge), apenas três: Jordan Henderson, Kieran Trippier e Kyle Walker.

Por outro lado, a decisão da Premier League de não permitir as cinco alterações por equipe em cada partida, ao contrário das outras principais competições, pode ter causado um desgaste desproporcional em termos de minutagem, o que pode pesar nas fases mais agudas.

Seleção inglesa para a Euro
Seleção inglesa para a Euro Rahul Iyer

Já a Bélgica, que desfruta de uma de suas gerações mais talentosas e já alcançou com ela uma final de Copa do Mundo, aparece no alto da lista das médias de idade. Mais da metade dos convocados (14) tem pelo menos 29 anos.

O número de minutos está próximo da média e pode ser explicado pelo fato de alguns jogadores não serem titulares em seus clubes ou terem passado algum tempo lesionados - como Eden Hazard, no Real Madrid. Apenas dois jogadores de linha, Romelu Lukaku e Youri Tielemans, superam os 3.500 minutos, marca considerada de desgaste considerável.

Seleção belga para a Euro
Seleção belga para a Euro Rahul Iyer

De qualquer forma, é possível compreender que seja a última edição de Euro para boa parte deste grupo. Como o próprio estudo indica, entre o torneio continental e a Copa do Mundo de 2022 devem estar as melhores chances de um título histórico para este núcleo de atletas.

Bélgica, de De Bruyne, é uma das favoritas
Bélgica, de De Bruyne, é uma das favoritas Jimmy Bolcina/Photonews via Getty Images
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Saída de Conte escancara projeto chinês insustentável na Inter de Milão

Leonardo Bertozzi

A Inter de Milão buscou Antonio Conte por seu histórico de conquistas alcançadas quase que imediatamente. Afinal, o técnico tirou a Juventus de um sétimo lugar para o título logo em sua primeira temporada e estabeleceu uma hegemonia. Em seu primeiro e único ciclo com a seleção italiana, venceu equipes de elencos melhores, como Bélgica e Espanha, na Euro de 2016. À Premier League, chegou junto com Pep Guardiola e já levantou a taça no primeiro ano, com o Chelsea.

Por isso, não é surpresa que o treinador de 51 anos tenha levado os nerazzurri ao primeiro título do Italiano em 11 anos, logo em sua segunda temporada no cargo. Na primeira, havia batido na trave. Sua ambição, porém, era ir por mais. Não apenas iniciar um ciclo de domínio doméstico, como também ter sucesso na Champions League, algo que ainda lhe falta. 

Chuteira, miniatura da taça, medalha e mais: Zé Elias mostra as lembranças de quando ganhou a Copa da Uefa pela Inter de Milão; assista

Isso é o que lhe foi prometido pelos donos do clube de Milão. E assim que ficou claro que o plano para a temporada 2021-2022 envolvia diminuir as possibilidades de crescer em competitividade, Conte optou por uma saída consensual.

A relação do grupo Suning com o futebol mudou depois que a empresa, gigante do varejo, foi socorrida pela entrada de acionistas ligados ao governo. Último campeão chinês, o Jiangsu Suning encerrou suas atividades, deixando dívidas com jogadores e funcionários, como Miranda e Éder, ambos hoje no São Paulo.

Os gastos com a Inter ficaram mais difíceis de cobrir com a perda de receitas na pandemia, e à agremiação não restou alternativa além de buscar um novo parceiro. Aproveitando esta oportunidade, o fundo de investimentos Oaktree assumiu 31% das ações do clube e fez um empréstimo de 275 milhões de euros para cobrir custos imediatos, como salários do elenco.

O que acontece caso Suning perca o prazo dos pagamentos? Os credores podem tomar o controle do clube. Foi o que aconteceu com o Milan e seus antigos proprietários chineses, que perderam o clube para o fundo Elliott.

Segundo a Bloomberg, potenciais compradores do clube foram afastados pelo fato de boa parte dos patrocínios da Inter ter ligação ao próprio grupo Suning.

Ou seja, não resta alternativa imediata além de reduzir custos. A realidade passada a Conte era a de fechar o mercado no azul em até 100 milhões de euros, o que só é alcançável com a venda de algum dos pilares do elenco, como Lautaro Martínez ou Romelu Lukaku. Além disso, cortar até 20% da folha salarial, com reservas mais caros sendo liberados ou negociados.

Sentindo que as promessas não poderiam ser cumpridas, Conte optou por negociar uma saída antecipada.

Seu nome pode fazer barulho no mercado, com clubes importantes ainda incertos sobre quem estará no comando. Quem optar por Antonio Conte sabe que terá à disposição alguém que nem sempre é fácil de se lidar, mas que costuma cumprir o que promete - desde que seja recíproco.

O técnico Antonio Conte no comando da Inter de Milão
O técnico Antonio Conte no comando da Inter de Milão Mattia Ozbot/Getty Images
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Champions 21/22 com 'superpote' e Milan em risco de 'grupo da morte': o que já sabemos do sorteio

Leonardo Bertozzi

Real Madrid, Barcelona, Juventus, Paris Saint-Germain, Manchester United, Liverpool, Sevilla e Chelsea. Este bloco de oito clubes pode formar um dos potes para o sorteio da fase de grupos da Champions League 2021/22 - mas não o dos cabeças-de-chave. As surpresas em algumas das principais ligas da Europa movimentaram a formação dos emparceiramentos para a próxima temporada.

Pelo regulamento da competição, apenas campeões formam o primeiro pote: os vencedores das duas principais competições do continente, Champions e Europa League, e os campeões das seis melhores ligas pelo ranking de coeficientes da Uefa. São eles: Atlético de Madrid (Espanha), Manchester City (Inglaterra), Inter de Milão (Itália), Bayern de Munique (Alemanha), Lille (França) e Sporting (Portugal).


Os outros três potes são determinados pelo coeficiente de cada clube, que considera a soma dos resultados nos torneios europeus ao longo de cinco temporadas. Caso não vençam as finais em que estarão envolvidos esta semana, Manchester United e Chelsea estarão no segundo pote. Os primeiros da "fila" para o caso de um ou ambos se tornarem cabeças-de-chave são Borussia Dortmund e Porto.

Quem já sabe em que pote estará é o Milan, de volta à Champions após sete anos. E a notícia não é boa para os rossoneri, que têm o segundo pior coeficiente entre os times já garantidos, à frente apenas do Wolfsburg. Desta forma, mesmo que todos os seis classificados através das fases preliminares tenham números inferiores, ainda não será suficiente para que o time sete vezes campeão do torneio melhore sua posição.

A final da Champions pode mudar bem a vida do Zenit, campeão russo. Uma vitória do Manchester City no estádio do Dragão, no próximo sábado, abriria espaço entre os cabeças-de-chave para mais um campeão nacional - justamente o time de São Petersburgo. Do contrário, será pote 3 para o Zenit.

A última vaga direta a ser conhecida sai da final da Liga Europa. Ela pode ser do Villarreal, que não se classificou por La Liga, o que pode fazer da Espanha o único país com cinco representantes nos grupos. Se o Submarino Amarelo sair derrotado, como o Manchester United já está classificado, beneficia-se o Monaco, terceiro colocado da Ligue 1, que originalmente está classificado para as preliminares.

Quem já se aproveitou de classificações já definidas foi o Besiktas, campeão nacional que fica com a vaga do vencedor da Champions. Tanto Manchester City quanto Chelsea já garantiram que não precisarão desta via para o torneio.


Thiago Alcântara, o toque que o Liverpool precisava
Thiago Alcântara, o toque que o Liverpool precisava Getty Images


VEJA TODOS OS CLASSIFICADOS DIRETOS PARA A FASE DE GRUPOS:

Atlético de Madrid (Espanha)
Real Madrid (Espanha)
Barcelona (Espanha)
Sevilla (Espanha)
Manchester City (Inglaterra)
Manchester United (Inglaterra)
Liverpool (Inglaterra)
Chelsea (Inglaterra)
Bayern (Alemanha)
RB Leipzig (Alemanha)
Borussia Dortmund (Alemanha)
Wolfsburg (Alemanha)
Inter (Itália)
Milan (Itália)
Atalanta (Itália)
Juventus (Itália)
Lille (França)
Paris Saint-Germain (França)
Sporting (Portugal)
Porto (Portugal)
Zenit (Rússia)
Club Brugge (Bélgica)
Dynamo Kiev (Ucrânia)
Ajax (Holanda)
Besiktas (Turquia)
Villarreal (Espanha) ou Monaco (França)

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Champions 21/22 com 'superpote' e Milan em risco de 'grupo da morte': o que já sabemos do sorteio

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Quatro ou cinco ingleses na Champions? As contas para o fim da Premier League

Leonardo Bertozzi

Antes das finais continentais e dos torneios de seleções, as principais ligas da Europa vivem uma semana de definições sobre campeões, classificados para as competições europeias e rebaixados. Espanha e França conhecerão seus campeões na última rodada, enquanto Itália e Inglaterra têm times como Juventus e Liverpool ainda lutando por vagas na próxima Champions League.

A temporada 2021-2022 terá a novidade da Conference League, a 3ª competição de clubes da Uefa, que ficará abaixo da Europa League na hierarquia. Os cinco principais campeonatos terão um representante cada no torneio, que será majoritariamente formado por equipes das ligas médias e pequenas.

O blog já detalhou tudo de LaLiga e do Italiano. Agora, é a vez da Premier League, com vagas em aberto para os três torneios continentais.

Firmino faz, zagueiro 'rouba a cena', e Liverpool vence o Burnley pela Premier League; assista


Premier League

Campeão e vice já definidos e como o Chelsea pode infuenciar 

O Manchester City já é o campeão e o Manchester United já garantiu o vice. Restam duas vagas em disputa para a próxima Champions League. Também serão conhecidos os dois times que irão à fase de grupos da Europa League e o único participante da Conference (7º colocado). Os três rebaixados já estão definidos: Fulham, West Bromwich e Sheffield United.

Vale destacar que a única possibilidade de a Inglaterra contar com cinco equipes na Champions é a de o campeão europeu não estar entre os quatro melhores do campeonato. Isso ainda pode acontecer, caso o Chelsea termine em 5º lugar e vença o Manchester City na final do dia 29 de maio. Como consequência, apenas o 6º colocado representaria o país na Liga Europa.

Em qualquer outra hipótese, serão apenas os quatro primeiros colocados da Premier League a participar da Champions, com o campeão turco (Besiktas) se beneficiando e passando a ter vaga direta na fase de grupos.

Critério de desempate: Saldo de gols, depois gols marcados. Persistindo a igualdade, contam os resultados dos confrontos diretos.

Briga por ida à Champions League
3) Chelsea 67 (saldo +23)
4) Liverpool 66 (saldo +24)
5) Leicester 66 (saldo +20)

Jogos restantes
Domingo, 12h
Aston Villa x Chelsea
Leicester x Tottenham
Liverpool x Crystal Palace

O Chelsea só depende de si. Vencendo o Aston Villa, estará na Champions. Empatando, terá de esperar que um entre Liverpool e Leicester não vença. Se perder, terá de contar com derrota do Liverpool e com, no máximo, empate do Leicester - que também não serve caso sua derrota seja por três ou mais gols.

O Liverpool tem quase certeza da classificação em caso de vitória, já que o Leicester teria de buscar uma goleada de cinco ou mais gols de diferença para superá-lo. Até o empate basta se o Chelsea perder ou se o Leicester empatar.

Para o Leicester, será preciso vencer e esperar por um tropeço de Chelsea ou Liverpool. Empatando, tem de torcer por derrota do Chelsea por três ou mais gols de diferença ou por qualquer derrota do Liverpool. Perdendo, apenas uma goleada histórica do Crystal Palace o salvaria.

Pépé em arrancada absurda, Gabriel Martinelli tirando do goleiro e mais: veja os gols da vitória do Arsenal sobre o Crystal Palace

Briga por ida às Europa e Conference League
6) West Ham 62 (saldo +12)
7) Tottenham 59 (saldo +21)
8) Everton 59 (saldo +4)
9) Arsenal 58 (saldo +14)
10) Leeds 56 (saldo +6)

Jogos restantes
Domingo, 12h
West Ham x Southampton
Leicester x Tottenham
Manchester City x Everton
Leeds x West Bromwich

A vaga na Liga Europa será do West Ham em caso de vitória ou empate contra o Southampton. Perdendo, pode ser ultrapassado pelo Tottenham, que tem melhor saldo. 

Com oito gols a menos de saldo que o West Ham, o Everton tem chances remotas de Liga Europa, mas entra na Conference se vencer e o Tottenham tropeçar.

A vaga na Conference será do Arsenal caso os Gunners vençam, desde que nem Tottenham, nem Everton somem três pontos.

As possibilidades do Leeds são meramente matemáticas, com 15 gols a menos de saldo que os Spurs.

Liverpool, de Alisson, luta por vaga na Champions
Liverpool, de Alisson, luta por vaga na Champions []
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Quatro ou cinco ingleses na Champions? As contas para o fim da Premier League

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Juventus, Milan ou Napoli fora da Champions? As contas para a última rodada do Italiano

Leonardo Bertozzi

Antes das finais continentais e dos torneios de seleções, as principais ligas da Europa vivem uma semana de definições sobre campeões, classificados para as competições europeias e rebaixados. Espanha e França conhecerão seus campeões na última rodada, enquanto Itália e Inglaterra têm times como Juventus e Liverpool ainda lutando por vagas na próxima Champions League.

A temporada 2021-2022 terá a novidade da Conference League, a terceira competição de clubes da Uefa, que ficará abaixo da Europa League na hierarquia. Os cinco principais campeonatos terão um representante cada no torneio, que será majoritariamente formado por equipes das ligas médias e pequenas.

O blog já detalhou na segunda-feira (17) tudo de LaLiga. E aqui estão as contas do Italiano, que já tem a Inter de Milão como campeã antecipada, com 88 pontos.

Cristiano Ronaldo perdeu pênalti, mas aproveitou rebote e fez gol contra a Inter de Milão; assista

Italiano

Critério de desempate: confronto direto (pontos, saldo e gols marcados entre os times empatados, saldo geral se necessário)

Briga por ida à Champions League
2) Atalanta 78
3) Milan 76
4) Napoli 76
5) Juventus 75

Jogos restantes
Domingo (23), 15h45
Atalanta x Milan
Napoli x Verona
Bologna x Juventus

A Atalanta já está classificada por levar vantagem no confronto direto sobre a Juventus - na pior das hipóteses, ficará em quarto lugar. 

A Juve é a única equipe a não depender só de si: precisa vencer e esperar que um entre Milan e Napoli perca pontos. Empate não serve para superar o Milan, que leva a melhor nos confrontos sobre os dois rivais diretos. Com o Napoli há igualdade nos confrontos, mas nove gols de saldo de desvantagem, o que torna irreal uma reversão.

O Milan voltará à Champions depois de sete anos caso vença em Bérgamo. Empate só serve se Napoli e Juventus não vencerem ao mesmo tempo, enquanto uma derrota rossonera exige que o Napoli também perca e a Juve, no máximo, empate.

O Napoli precisará vencer se a Juventus também vencer e o Milan, no mínimo, empatar.

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Briga por ida às Europa e Conference League
6) Lazio 67
7) Roma 61
8) Sassuolo 59

Jogos restantes

Domingo (23), 15h45
Spezia x Roma
Sassuolo x Lazio

A Lazio ficará com a segunda vaga para a Liga Europa, juntando-se ao time que terminar em quinto lugar. A disputa aberta é pela Conference, entre Roma e Sassuolo.

Com igualdade nos confrontos diretos, a decisão pode ficar para o saldo caso a Roma empate e o Sassuolo, vença. Neste caso, o Sassuolo teria de descontar uma diferença de quatro gols.

Luta contra o rebaixamento
17) Torino 36
18) Benevento 32
19) Crotone 22
20) Parma 20

Jogos restantes

Terça (18), 15h30
Lazio 0x0 Torino

Domingo (23), 15h45
Torino x Benevento

O Torino escapou do rebaixamento ao empatar o jogo atrasado com a Lazio. Com isso, o Benevento já está rebaixado junto com Crotone e Parma.

Cristiano Ronaldo pode ver a Juventus fora da Champions
Cristiano Ronaldo pode ver a Juventus fora da Champions Getty Images
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Juventus, Milan ou Napoli fora da Champions? As contas para a última rodada do Italiano

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Título, vagas, rebaixamento! As contas da dramática e insana última rodada de LaLiga

Leonardo Bertozzi

Antes das finais continentais e dos torneios de seleções, as principais ligas da Europa vivem uma semana de definições sobre campeões, classificados para as competições europeias e rebaixados. Espanha e França conhecerão seus campeões na última rodada, enquanto Itália e Inglaterra têm times como Juventus e Liverpool ainda lutando por vagas na próxima Champions League.

A temporada 2021-2022 terá a novidade da Conference League, a terceira competição de clubes da Uefa, que ficará abaixo da Europa League na hierarquia. Os cinco principais campeonatos terão um representante cada no torneio, que será majoritariamente formado por equipes das ligas médias e pequenas.

Ao longo da semana, o blog apresentará as contas nas grandes ligas. Começamos por LaLiga, que terá os jogos relevantes no sábado.

LaLiga

Critério de desempate: confronto direto (pontos, saldo e gols marcados entre os times empatados, saldo geral se necessário)

Briga por título
1) Atlético de Madrid 83
2) Real Madrid 81

Jogos restantes
Sábado, 13h (horário de Brasília)
Valladolid x Atlético de Madrid
Real Madrid x Villarreal

A vantagem em caso de empate em pontos é do Real Madrid, portanto, o Atlético precisa da vitória para ser campeão sem depender do outro resultado. O time de Zinedine Zidane precisa vencer e esperar que os comandados de Diego Simeone, no máximo, empatem.

Suárez faz no fim, Atlético de Madrid vira contra o Osasuna e só depende de si para ser campeão de LaLiga; assista

Briga por ida à Champions League
3) Barcelona 76
4) Sevilla 74

A última rodada só define qual time completará o pódio, mas ambos estão classificados para a principal disputa continental.

Briga por ida às Europa e Conference League
5) Real Sociedad 59
6) Betis 58
7) Villarreal 58

Jogos restantes
Sábado, 13h
Osasuna x Real Sociedad
Celta x Betis
Real Madrid x Villarreal

Os três times já garantiram vagas nas competições continentais, mas o quinto e o sexto estarão na Europa League e o sétimo, na Conference. O Villarreal é o único que não depende só de si para acabar entre os seis primeiros - mas também é o único que ainda pode jogar a próxima Champions League, desde que vença a final da Europa League dia 26, contra o Manchester United. Neste caso, a vaga que teria em outra competição não seria ocupada por outro time espanhol.

Todos os cenários em que a Real Sociedad cai para o sétimo lugar dependem de vitória do Betis, pois os bascos levam vantagem nos confrontos diretos. Com o Villarreal, porém, os confrontos estão empatados, o que levaria uma igualdade para o saldo geral - hoje com três de vantagem para a Real Sociedad (20 a 17). 

Portanto, se o Villarreal empatar com o Real Madrid e o Betis vencer, a Real Sociedad só precisaria evitar uma goleada em Pamplona.

O Betis garante ida à Liga Europa vencendo, pois supera o Villarreal nos confrontos. Com outro resultado, fica no máximo em sexto, precisando esperar que o Villarreal não o ultrapasse. 

O Submarino Amarelo precisa vencer e esperar que um dos adversários não vença. Empatando, depende de derrota do Betis ou de uma goleada contra a Real Sociedad.

Real Madrid vence Athletic Bilbao, segue colado no Atlético e vai à rodada final podendo ser campeão; assista

Rebaixamento
17) Huesca 33
18) Elche 33
19) Valladolid 31
20) Eibar 30

Jogos restantes

Sábado, 13h
Huesca x Valencia
Elche x Athletic Bilbao
Valladolid x Atlético de Madrid
Eibar x Barcelona

Por levar a pior nos cenários de desempate, o Eibar já está rebaixado. Huesca, Elche e Valladolid correm risco na última rodada e apenas um se salvará. 

O Huesca é o único que só depende de si: ganhando do Valencia, fica na primeira divisão. Conta com a vantagem no confronto direto tanto contra o Elche, quanto contra o Valladolid.

A única chance do Valladolid é vencer e esperar que o Huesca perca e o Elche, no máximo, empate - com este último há igualdade nos confrontos, mas vantagem no saldo geral.

Um fato curioso: o Eibar pode interferir no rebaixamento mesmo já tendo caído. Se vencer o Barcelona, mas Huesca e Elche perderem, haverá um tríplice empate em 33 pontos - e nesta classificação particular quem se salva é o Elche, desde que o Valladolid não vença.

David Ferreiro, em ação pelo Huesca, que briga contra o rebaixamento em LaLiga
David Ferreiro, em ação pelo Huesca, que briga contra o rebaixamento em LaLiga Jose Luis Conteras/Getty Images
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Sporting quebra jejum: "comprar" um técnico vale a pena?

Leonardo Bertozzi

A contratação de Julian Nagelsmann pelo Bayern de Munique chamou a atenção pelos valores envolvidos. O campeão europeu de 2019/20 aceitou, segundo informações da imprensa alemã, pagar ao RB Leipzig uma indenização que pode chegar a 25 milhões de euros (R$ 158 milhões), dependendo de possíveis bônus.

Especialmente numa época em que a economia do futebol sofre o impacto da perda de receitas com a pandemia, o questionamento é inevitável: vale a pena negociar por um técnico como quem o faz por um jogador?

O exemplo de que a aposta pode se pagar vem de Portugal, onde o Sporting acaba de conquistar seu primeiro campeonato em 19 anos.

O técnico por trás da façanha é Rúben Amorim, de apenas 36 anos. O ex-jogador foi "comprado" do Braga em março de 2020, após comandar o time do norte em apenas 13 partidas - com 10 vitórias e um título da Taça da Liga neste breve caminho. Os Leões desembolsaram 10 milhões de euros (R 63 milhões), o que gerou polêmica.



A aposta de risco foi paga com sobras, e o Sporting não apenas garantiu o título de 2020/21 com duas rodadas de antecedência, como o fez de forma invicta, podendo ainda entrar na história como o primeiro campeão português sem derrotas num campeonato de 34 rodadas - Porto e Benfica o fizeram em temporadas de 30 jogos.

Os 10 milhões por Rúben Amorim deram resultados melhores que os mais de 100 milhões investidos pelo Benfica para reforçar seu elenco. Na temporada que marca a volta de Jorge Jesus (um dos técnicos que passaram pelo Sporting nestes 19 anos sem o título), os encarnados acabarão atrás do rival local pela primeira vez desde 2008/09.

Há outro exemplo na Inglaterra. Brendan Rodgers abandonou uma campanha dominante com o Celtic na Escócia para assumir o Leicester, numa negociação que levou aproximadamente 9 milhões de libras aos cofres do time de Glasgow.

Ex-Liverpool, Rodgers classificou o time para a Liga Europa na última temporada, depois de brigar por Champions até a última rodada, e agora pode dar o salto para o palco principal do continente. 

A vitória em Old Trafford, nesta terça, fez do Leicester o primeiro time a vencer na casa de Manchester United e Manchester City desde o Liverpool em 2008/09, além de consolidar sua posição entre os quatro primeiros colocados.

Se pagar cifras na casa de 20 ou 30 milhões por jogadores que muitas vezes nem chegam para a titularidade absoluta, por que seria absurdo abrir os cofres para buscar um comandante que possa mudar seu time de patamar?

Rúben Amorim: campeão aos 36 anos
Rúben Amorim: campeão aos 36 anos Sporting
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Sporting quebra jejum: "comprar" um técnico vale a pena?

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Pá de cal na Superliga, Inglaterra ganha força política e mira sediar Copa do Mundo de 2030

Leonardo Bertozzi

A formalização da vitória da Uefa na disputa que levou à rápida implosão da Superliga chegou nesta sexta-feira (7), com o anúncio de um acordo formal da entidade com nove dos 12 clubes que conspiraram para a criação de um torneio não autorizado

Apenas Real Madrid, Barcelona e Juventus permanecem agarrados ao barco afundando e ameaçados de punições, enquanto todos os outros se comprometeram a não se envolver mais em planos do tipo - caso o façam, concordam em pagar uma multa de no mínimo 100 milhões de euros para cada (algo como, na cotação atual, R$ 635 milhões). 

Os nove serão, inclusive, readmitidos na Associação Europeia de Clubes (ECA), única representação coletiva aceita nas negociações a respeito dos torneios.

O dia que Messi foi reverenciado pela torcida do Atlético de Madrid em pleno Vicente Calderón; assista

Além disso, aceitaram fazer uma doação conjunta de 15 milhões de euros (R$ 95 milhões) para projetos de formação de jovens e perderem 5% das receitas a que teriam direito em uma temporada nas competições da Uefa. Alguns clubes, como Manchester United, Arsenal e Tottenham, já confirmaram que seus donos arcarão diretamente com estes valores.

A certeza de que nenhum clube da Premier League estaria envolvido foi, na prática, o tiro fatal nos rebeldes. E isso só foi possível por uma combinação de pressão popular e retaliação em todos os níveis da comunidade do futebol inglês, o que levou o governo a agir com mão pesada e ameaças.

Enquanto Florentino Pérez, Joan Laporta e Andrea Agnelli, respectivamente presidentes de Real, Barça e Juve, estudam forma de processar os clubes que abandonaram o projeto e arrancar algum tipo de indenização, quem ajudou a Uefa a ganhar a briga ganha força nos bastidores.

É o caso da federação inglesa (FA, na sigla em inglês, espécie de CBF da Inglaterra), que nesta terça-feira iniciou um movimento para levar para o país a final da Champions League entre Manchester City e Chelsea, após o governo britânico colocar a Turquia, sede da decisão, na 'lista vermelha' de restrições de viagem em função da pandemia de COVID-19.

Torcedores foram desaconselhados a viajar para Istambul, já que teriam de cumprir quarentena no retorno em hotéis de preços salgados determinados pelas autoridades. Nem mesmo os jogadores, às vésperas da Euro 2020, teriam isenções.

Assim, não será surpresa caso haja uma nova decisão de alterar o palco da final, que já deveria ter sido disputada em Istambul no ano passado, antes da decisão da Uefa de formar uma bolha em Portugal para a conclusão do torneio interrompido.

Copa do Mundo de 2030 é o alvo

Mas os olhares ingleses miram bem além de uma decisão em algumas semanas. Mais cedo, foi revelado que o Reino Unido tem um plano para sediar 97 grandes eventos esportivos ao longo dos próximos dez anos - e entre eles está a Copa do Mundo de 2030.

A candidatura reuniria as quatro nações do reino (Inglaterra, País de Gales, Irlanda do Norte e Escócia) e a Irlanda e entraria em conflito com outra já lançada por Portugal e Espanha. Considerando que nunca houve três Mundiais seguidos fora da Europa, a tendência é que se olhe para o continente como favorito.

A estratégia da Uefa, porém, é se concentrar em uma candidatura única, de forma a não dividir votos. Com a postura belicosa de Real Madrid e Barcelona, e a falta de ação mais rígida da federação espanhola em combatê-los, é difícil ver simpatia da entidade pela proposta ibérica.

No xadrez político do futebol, é difícil ver alguém em posição de poder melhor que os ingleses neste momento.

Troféu da Copa do Mundo
Troféu da Copa do Mundo Kurt Schorrer/Getty Images
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Pá de cal na Superliga, Inglaterra ganha força política e mira sediar Copa do Mundo de 2030

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Volta bombástica de Mourinho movimenta o futebol italiano. O que esperar?

Leonardo Bertozzi

É impossível ficar indiferente a José Mourinho. Mesmo vindo do primeiro trabalho sem títulos desde que saltou aos mais altos escalões do futebol, o português ainda movimenta o noticiário e gera reações apaixonadas. Seu anúncio como técnico da Roma para as próximas três temporadas chegou como um trovão em céu claro: inesperado e barulhento.

Para o Special One, trata-se de um retorno ao Italiano, 11 anos depois de levar a Inter de Milão ao histórico Triplete e sair em seguida, seduzido pelo Real Madrid. Uma saída com a sensação de missão cumprida - elevar o nível de um time que já havia estabelecido um domínio nacional, aproveitando-se bem dos anos de reconstrução da Juventus após o Calciopoli.

Na Roma, Mourinho é uma aposta do diretor Tiago Pinto, que chegou no início do ano para comandar o projeto esportivo da família Friedkin, dona do clube desde agosto do ano passado. 

Agora na Roma, Mourinho volta à Itália onde ganhou tudo com a Inter; relembre conquistas e números

Paulo Fonseca foi 'herdado' da gestão anterior e teve um desempenho decepcionante, deixando a Roma distante da briga por vaga na Champions League, objetivo primário da temporada. A campanha na Europa League poderia salvar o trabalho, mas os 6 a 2 tomados do Manchester United em Old Trafford deixam uma imagem amarga.

Em sua primeira passagem, Mourinho conseguiu ditar narrativas, criar desafetos, ter o tempo inteiro os holofotes. Na capital italiana, lidará com uma torcida e uma imprensa local exigentes, mas não estamos falando de alguém disposto a apanhar calado.

O conhecimento de futebol do português não está em discussão. A interrupção de seus trabalhos tem se devido à deterioração de suas relações nos vestiários, e o fato de transferir culpas para os jogadores quando as coisas começam a sair mal.

A missão de levar o Tottenham a um título não foi cumprida. Na Roma, qual será? Ninguém deve esperar o time brigando pelo scudetto. A Inter seguirá forte com Antonio Conte, e a Juventus deve ter a volta de Massimiliano Allegri após um ano difícil.

A Roma precisa de reestruturação financeira, e dificilmente o elenco terá grandes reformulações. Terminar entre os quatro primeiros seria considerado um ano bom.

Troféus? Depende de quanta atenção será dada à Copa da Itália - ou à nova Conference League, competição que o time disputará caso mantenha o atual sétimo lugar no Italiano.

Por enquanto, fica a expectativa de ver como Mourinho se sairá em seu retorno a uma das ligas com maior conteúdo tático. O casamento entre sua personalidade forte e a caótica vida da capital italiana promete, no mínimo, gerar boas histórias.

Mourinho agora vai treinar a Roma
Mourinho agora vai treinar a Roma Getty
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Conte com ele! Scudetto da Inter de Milão premia um obcecado pela vitória

Leonardo Bertozzi

No fim da última temporada, às vésperas de comandar a Inter de Milão na decisão da Europa League contra o Sevilla, Antonio Conte se mostrava contrariado. Em sua primeira temporada à frente dos nerazzurri, tinha incomodado a Juventus na disputa pelo título, mas não foi capaz de encerrar uma hegemonia que havia começado sob seu comando, em 2011-2012. Queria um respaldo público dos donos do clube e a garantia de que o time poderia ser competitivo não para chegar em segundo, mas para ganhar.

Apesar da derrota na final continental, os bastidores se acalmaram, e Conte recebeu as garantias que esperava. Mesmo com as dificuldades financeiras provocadas pela pandemia, recebeu um reforço como Hakimi, ideal para seu estilo de jogo que conta com a participação constante dos alas na chegada ao ataque. Pediu nomes mais experientes e foi atendido com Alexis Sánchez e Arturo Vidal. O ataque formado por Romelu Lukaku e Lautaro Martínez foi confirmado. 

Enquanto a busca da Juve pelo décimo título consecutivo era entregue de última hora a Andrea Pirlo, um ídolo com boas ideias, mas sem experiência prévia, a Inter se mostrava madura para dominar. Nem mesmo o período que o Milan passou na ponta era suficiente para negar a sensação de que o favoritismo real era nerazzurro. Foram apenas duas derrotas em toda a campanha, e o melhor início de returno de todos os tempos, com onze vitórias consecutivas.

Ataque de ouro! Como Lukaku e Lautaro Martínez levaram a Inter de Milão ao topo da Itália após 11 anos; assista


Conte merece o crédito por ter voltado atrás em algumas convicções, como acreditar que Milan Skriniar não conseguiria render seu melhor na formação com três zagueiros. O eslovaco retomou um rendimento excelente e fez com Stefan De Vrij e Alessandro Bastoni um trio confiável, que ajudou a Inter a ter a melhor defesa da Serie A. O técnico também aceitou a ideia de usar Ivan Perisic na ala-esquerda, recuperando um jogador que havia descartado num primeiro momento - emprestando-o ao Bayern para a temporada 2019-2020.

O principal exemplo da capacidade de Conte corrigir a rota, porém, atende pelo nome de Christian Eriksen. Em boa parte de sua passagem por Milão, o ex-Tottenham vinha mostrando dificuldade para atuar na mesma rotação do time, com a intensidade cobrada pelo técnico. A sugestão de que ele pudesse atuar mais recuado foi inicialmente rechaçada por Conte, mas durante a temporada o teste foi feito e convenceu. De provável negociado em janeiro, Eriksen se tornou um elemento importante no time, quase sempre como titular.

Afinal, mais importante que estar certo é vencer - e Antonio Conte vence. Nos últimos sete campeonatos que disputou, venceu cinco: três com a Juventus, um com o Chelsea e agora um com a Inter.

O próximo desafio será o sucesso na Europa, que ainda lhe falta. Não é mistério que a saída na fase de grupos da Champions ajudou o time a se concentrar no Italiano e arrancar com melhores condições físicas, especialmente a partir de fevereiro, quando os rivais estavam envolvidos nos mata-matas. Mas a cobrança por uma boa campanha aumentará agora, com a Inter sendo cabeça-de-chave e provavelmente tendo um grupo mais acessível que os últimos que enfrentou.

As notícias divulgadas na Itália dão conta de que os chineses que controlam o clube conseguirão a entrada de novos investidores para garantir a manutenção do elenco, evitando que seja necessária uma venda importante. Música para os ouvidos de um treinador que não costuma aceitar a condição de mero participante.

Antonio Conte durante partida da Inter de Milão
Antonio Conte durante partida da Inter de Milão Getty Images

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Conte com ele! Scudetto da Inter de Milão premia um obcecado pela vitória

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Com ídolo do Chelsea e donos bilionários, time de cenário paradisíaco busca a elite

Leonardo Bertozzi

O lago de Como é um dos mais belos cenários turísticos da Itália. Com sua água cristalina e muita beleza natural ao redor, é um destino muito procurado na região norte do país, inclusive por celebridades que têm casas na região. 

Mas a cidade de Como, situada a menos de 40 quilômetros de Milão, na fronteira da Suíça com a região da Lombardia, também espera ser lembrada por seu futebol - e se depender da ambição dos investidores que reergueram o clube local, isso pode acontecer bem rápido. Nesta semana, foi conquistado o acesso à Serie B.

Fundado em 1907, o Como pode ser considerado um clube tradicional do futebol italiano. Jogadores importantes como os campeões mundiais Gianluca Zambrotta (2006), Pietro Vierchowod, Marco Tardelli e Paolo Rossi (1982) vestiram a camisa da equipe. Zambrotta, natural de Como, segue vinculado à cidade e construiu nela um centro esportivo de excelência.

Gatto celebra gol do Como 1907
Gatto celebra gol do Como 1907 Getty Images

Também passou por lá Stefano Borgonovo, grande parceiro de Roberto Baggio na Fiorentina e campeão europeu com o Milan de Arrigo Sacchi.

A última participação na Serie A, porém, já faz 18 anos. Depois do rebaixamento em 2003, o clube se afogou em dificuldades financeiras e passou por dois processos de refundação, em 2005 e 2017.

Depois de subir da Serie D para a Serie C na segunda tentativa, em 2019, o Como foi adquirido pela empresa SENT Entertainment, comandada pelos homens mais ricos da Indonésia: os irmãos Robert e Michael Hartono, que ostentam um patrimônio acumulado superior a 40 bilhões de euros.

O objetivo é levar o Como o quanto antes à primeira divisão. Em menos de dois anos, já foram injetados nos cofres do clube cerca de 6 milhões de euros, para cobrir os custos. 

Os investimentos vão além do campo. Foi criada a Como TV, plataforma de streaming que não apenas fornece conteúdo do time, mas também entrou no mercado de direitos de transmissão, adquirindo os direitos das 90 partidas das eliminatórias sul-americanas da Copa de 2022.

O escolhido pelos Hartono para comandar o projeto esportivo do Como foi Dennis Wise, ex-jogador inglês que aparece na galeria de ídolos do Chelsea. Foram onze anos em Stamford Bridge, entre 1990 e 2001, período em que se tornou o capitão mais vitorioso da história do clube - sendo posteriormente superado por John Terry. Conquistou uma Recopa Europeia, duas Copas da Inglaterra e uma Copa da Liga Inglesa. Também teve história na seleção inglesa, fazendo parte do grupo que disputou a Euro 2000.

Wise foi inicialmente contratado pela SENT como consultor técnico, mas em fevereiro deste ano foi alçado à função de administrador geral.

A ambição do Como remete à de outro time da região: o Monza, pertencente ao ex-dono do Milan Silvio Berlusconi. Promovido à Serie B na última temporada, o Monza entrou com objetivo do acesso direto à primeira divisão, mas provavelmente terá de disputar os playoffs, já que está a seis pontos da zona de promoção e restam quatro rodadas.

Caso o Monza não seja promovido, o Como terá a chance de reviver o "dérbi intermitente", assim chamado pelo fato de as duas equipes raramente coincidirem na mesma divisão. Desde 1980, eles só jogaram partidas de campeonato em quatro temporadas: entre 2009/10 e 2011/12 e em 2019/20, na Serie C. Um cenário que a torcida do Monza espera evitar, mas que em Como se aguarda com ansiedade.

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Os Doze Trapalhões não merecem ajuda. Agora, nova Champions precisa de ajustes

Leonardo Bertozzi

Uma das mais interessantes histórias de bastidores envolvendo o fiasco da Superliga europeia foi contada pelo jornalista Raphael Honigstein, do site The Athletic, em seu Twitter.

Honigstein relata que, conversando com um dirigente de clube alemão, apontava que os doze superclubes envolvidos no projeto deviam ter ótimas ideias para superar os obstáculos que encontrariam, já que suas reputações estariam em jogo.

Ouviu a seguinte resposta: "Nunca subestime a incompetência das pessoas".

Cada novo detalhe que surge sobre as 48 horas que provocaram um terremoto no futebol europeu evidencia a incapacidade dos envolvidos em tratar a ideia com inteligência e racionalidade. 

Vaidades, temores e traições foram expostas e deixaram ridicularizados alguns dos homens mais ricos e poderosos do esporte.

Matéria assinada por Tariq Panja e Rory Smith no New York Times conta que, dois dias antes do comunicado oficial, os responsáveis por tocar a Superliga nem tinham a assinatura dos doze clubes que fariam parte.

Na quarta-feira, só havia sete times comprometidos. Chelsea e Manchester City souberam na sexta e tinham um dia para se decidirem. Fizeram isso sem muita convicção - o que torna nada surpreendente o fato de também terem sido os primeiros a pular fora.

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Tudo isso enquanto Andrea Agnelli, o presidente da Juventus, era desmascarado como agente duplo. Conspirava para a Superliga enquanto presidente da Associação Europeia de Clubes (ECA), responsável por discutir os interesses de mais de 200 times do continente.

O presidente da Uefa Aleksander Ceferin, antes amigo de Agnelli a ponto de ser padrinho de sua filha, soube dos planos da Superliga, o procurou para confirmar a informação e ouviu que se tratava apenas de boato.

Quando Ceferin discutiu com Agnelli a divulgação de um comunicado para desmentir a notícia, o italiano simplesmente deixou de responder às tentativas de contato.

Foi Agnelli o responsável pela ansiedade por soltar a bomba da Superliga antes que a Uefa anunciasse, na manhã de segunda-feira, o novo formato da Champions. A notícia vazou, e a Uefa teve tempo de se manifestar condenando a iniciativa enquanto ela ainda não era oficial.

Depois da já histórica entrevista de Florentino Pérez ao programa El Chiringuito, o destino já estava selado. Bastou a primeira deserção para cair o castelo de cartas.

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Nem todos estavam na mesma página, nem todos tinham a mesma convicção. Agora os Doze Trapalhões são motivo de piada para a comunidade do futebol. 

Mais do que isso, Agnelli pode até ser retirado da presidência da Juventus, por ter tornado a si mesmo - e por consequência, ao clube - um pária político.

Ao contrário das ocasiões em que as ameaças dos superclubes resultavam em reformas significativas no formato das competições, desta vez elas já estavam conquistadas em grande parte.

A fórmula de disputa da Champions a partir da temporada 2024/25 era exatamente o que havia sido aprovado com a colaboração e anuência da ECA.

Mas, agora, o equilíbrio de poder mudou. Os Doze Trapalhões se isolaram e vão demorar para recuperar um lugar de prestígio à mesa. Ele será ocupado por quem ficou ao lado da Uefa, como Paris Saint-Germain e Bayern. Como os ingleses lideraram a destruição interna do projeto, talvez sejam vistos com alguma benevolência. Mas pode levar tempo.

Nasser Al-Khelaifi, o presidente do PSG, agora é o presidente da ECA, em substituição a Agnelli. Por ter se negado a fazer parte da Superliga, o dirigente (que comanda um grupo de mídia que compra direitos de TV da Uefa) ganhou prestígio não apenas com a entidade, mas com o grande bloco de clubes que agora representa.

Entramos, então, em outra questão: se o modelo aprovado da Champions era o desejado pelos superclubes, mas neste momento eles estão politicamente fragilizados pela própria incompetência, não seria o caso de rever questões importantes?

O modelo de disputa é confuso - 36 times, sem grupos, jogando cada um contra dez adversários diferentes, com tabela ponderada pelo ranking para que todos tenham um calendário de dificuldade semelhante. Os oito melhores avançam diretamente às oitavas, os times que terminam entre 9º e 24º jogam uma fase intermediária em mata-mata.

Uma maratona de 180 jogos para eliminar apenas doze equipes.

Das quatro novas vagas diretas, apenas uma vai para um campeão nacional, classificado das fases preliminares. Outra é do terceiro colocado da quinta melhor liga pelo ranking (França), e as duas restantes ficam reservadas a times com os melhores coeficientes (desempenho nas competições europeias por cinco temporadas) entre os classificados para algum dos torneios continentais.

Para explicar melhor: se já estivesse em vigor para esta temporada, Tottenham e Arsenal seriam os beneficiados e poderiam jogar a Champions em vez da  Europa League.

O modelo, que serve como uma rede de segurança para equipes importantes que tenham uma temporada ruim, rompe com a lógica de que toda classificação para a Champions se conquista nas ligas nacionais, desde sempre um pilar da competição.

Por que a Uefa, que falou abertamente em traição, deveria manter o compromisso assumido? O próprio comunicado que detalha as mudanças admite que ainda é possível fazer ajustes, com as discussões acontecendo até o final deste ano.

Dificilmente se mexerá no número previsto de rodadas, pois o valor dos direitos de televisão está diretamente ligado à entrega de jogos, mas transformar as vagas por coeficiente em mais duas vagas para campeões nacionais passaria uma mensagem importante, além de recompensar quem nunca tentou descer do barco por egoísmo.

Seria um justo castigo a quem conseguiu a façanha de apresentar um projeto rejeitado até pelos próprios torcedores e implodi-lo em dois dias.

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