Craque, mico, Messi decepção, Neymar 'fair play': a arriscada escolha dos melhores e piores da Copa América antes da final
Na Copa do Mundo de 2002, a escolha de melhor do campeonato entrou para a história. E não foi pela qualidade do vencedor.
A Fifa resolveu fazer a eleição antes da final entre Brasil e Alemanha. E o eleito foi o goleiro Khan. Já como o craque do Mundial, ele falhou feio na decisão, e Ronaldo Fenômeno, autor de dois gols na final, foi campeão e artilheiro, mas não foi o melhor.
Assim, não é nada prudente escolher os melhores e os piores de um campeonato antes da sua grande decisão. Mas o blog resolveu arriscar e fazer sua lista da Copa América antes de Brasil x Peru, neste domingo. Também não esperou a disputa pelo terceiro lugar, entre Argentina x Chile (Messi pode até arrebentar, mas não vai mudar o fato que mais uma vez ele foi a decepção). Confira:
Craque
Escolher um lateral direito é a prova que a Copa América não arrancou suspiros pelo seu futebol ofensivo. Mas Daniel Alves deu um show de eficiência. Aos 36 anos, o brasileiro foi perfeito na marcação. Apareceu no ataque como se ainda fosse um garoto. Deu assistências precisas. E ainda esbanjou liderança.
Volta por cima
Ele já mostrou categoria na sua volta ao futebol no Internacional depois do gancho por um doping que cada vez parece mais injusto. Só por isso ele estar numa final com o Peru já era suficiente para Guerrero ter dado a volta por cima. Mas ele fez gols (luta pela artilharia) e ganhou manchetes e elogios até na Europa.
Técnico
Tite pode, e deve, ganhar o título. Mas nenhum treinador fez tanto com tão pouco como o argentino Ricardo Gareca pelo Peru. Depois de levar o país para uma Copa do Mundo, colocou os peruanos na decisão da Copa América. E brilhando em vários momentos, como na semifinal contra o Chile.
Revelação
Parece estranho falar em revelação numa competição de seleções. Mas antes da Copa América, pouca gente na Europa sabia quem era Everton Cebolinha. Agora, depois de gols e dribles que tiraram o Brasil da letargia, o gremista é desejado por uma penca de grandes europeus.
Decepção
Um passe aqui, um brilhareco ali. Para um jogador comum, a nota 6 até que estaria OK. Mas para quem é 5 vezes melhor do mundo, Messi, de novo, foi uma decepção. Em alguns jogos, ele parecia ser até pior do que o resto do já fraco time da Argentina. E de novo vai embora do Brasil sem um título.
Mico
Esta talvez é a disputa mais dura, e o "título" fica dividido. Pelo preço dos ingressos e os milhares de lugares vazios nos estádios, a Conmebol é a primeira escolhida. Divide o "prêmio" com o VAR. Muito usado em alguns jogos, quase nada em outros. E longos minutos de espera até para decidir cartão amarelo.
'Fair play'
Não. Este não é o prêmio para quem foi leal. É para quem não "fez falta alguma". E o ganhador é Neymar. O Brasil precisa dele para ganhar uma Copa do Mundo, mas para uma Copa América sua ausência não foi sentida. A seleção chegou na final e viveu numa paz rara sem o seu camisa 10.
Fonte: Paulo Cobos, blogueiro do ESPN.com.br
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