Só pode ser por medo: a bizarra insistência de Tite com Neymar baleado em tempos de COVID-19
Nesta sexta-feira, o Le Parisien, jornal que melhor cobre o PSG, foi cirúrgico ao relatar o corte de Neymar na seleção brasileira.
"Convocado pelo Brasil quando ainda não estava completamente curado da lesão na virilha, e enquanto o PSG teria preferido que ele continuasse em tratamento, Neymar foi finalmente forçado a desistir".
Foi o desfecho de uma bizarra insistência de Tite em ter seu melhor jogador, não em uma final de Copa do Mundo, mas em dois jogos das eliminatórias (um deles em casa contra a Venezuela) que todo mundo sabe que vai terminar com o Brasil classificado para o Mundial do Catar.
Tite demonstrou um misto de irresponsabilidade com uma espécie de confissão que seu time é totalmente dependente do camisa 10.
Não são tempos normais estes. Com a pandemia de COVID-19 ainda forte, qual é o motivo de fazer um jogador atravessar o Atlântico apenas para se tratar na Granja Comary? Isso mesmo com Neymar já tendo sido infectado.
E se a viagem tão desnecessária agravar ainda mais a contusão? E se Neymar entrasse em campo e a lesão piorasse?
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Ao insistir em Neymar, Tite deu argumentos a quem o acusa de aceitar eventuais derrapadas disciplinares de Neymar por simplesmente saber que sem o seu maior craque a seleção brasileira não vai longe.
Tudo indica que Tite chamou Neymar com medo de perder para o Uruguai, no Centenário, na próxima terça-feira. Não faz nada bem para um técnico da seleção brasileira ter esse pavor.
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