Guardiola e Messi: quando a história pode se repetir no lugar errado, e como farsa
Em menos de 48 horas, dois fatos mostraram que Guardiola e Messi estão cada vez mais perto de se reencontrarem.
Primeiro, o gênio argentino reclamou de "sempre levar a culpa" pelo que dá errado no Barcelona. Depois, chegou o anúncio que o gênio espanhol renovou seu contrato com o Manchester City.
Assim, parece certo que na temporada 2021/2022, quando estará livre para deixar o Barcelona, Messi vai trocar o clube que esbanja charme, mas é uma bagunça, pelo City, algo sem graça, mas exemplo de organização.
Ao contrário da maioria, não acho que a volta da parceria é garantia de sucesso absoluto.
Primeiro por que ela vai acontecer no lugar errado. Não seria só mais bonito Guardiola e Messi se reencontrarem na Catalunha. O DNA que fez o sucesso dos dois combina mais com o clube.
E o futebol espanhol me parece um cenário mais apropriado para a segunda edição da parceria Messi e Guardiola não parecer uma farsa.
Até para os padrões das eliminatórias sul-americanas, como ficou claro nos jogos deste mês, o argentino, aos 34 anos, parece lento. Claro que seu talento absurdo ainda é garantia de brilho, mas ele é cada vez menos frequente. E na Premier League, onde o jogo é mais intenso, isso pode ficar mais evidente.
O futebol muda rápido. Ele não é mais o mesmo de dez anos atrás, quando Messi e Guardiola reinavam na Catalunha. Seria triste Guardiola ter quer colocar Messi no banco caso ele não renda o esperado no City. Ou pior: deixá-lo intocável no time titular mesmo sem merecer isso.
Fonte: Paulo Cobos, blogueiro do ESPN.com.br
Guardiola e Messi: quando a história pode se repetir no lugar errado, e como farsa
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