Sofrer contra Retrô não foi maior pesadelo da noite do Corinthians; muito pior foi ver dívida e gastança subirem
Noites de sexta-feira não são comuns para um time da primeira divisão jogar. E também para um clube publicar seu balanço patrimonial. Mas, nesses tempos estranhos, o Corinthians viveu essas duas situações neste dia 26 de março. E foi duro para o seu torcedor.
Só que a verdadeira dor de cabeça chegou quando o clube colocou em seu site o balanço de 2020.
Mesmo sem contar o estádio de Itaquera, o Corinthians deve agora R$ 956,9 milhões. Ao final de 2019, o valor era de R$ 796,6 milhões. Isso mesmo: em apenas 12 meses, a dívida do segundo clube mais popular do país cresceu 20% e se aproxima do R$ 1 bilhão.
Impressiona como o clube aumentou seus débitos com tributos parcelados, que passaram de R$ 212 milhões para R$ 305 milhões.
Mas é a gastança desenfreada com seu futebol que mais impressiona para uma agremiação em situação financeira tão difícil.
Em 2019, o Corinthians devia R$ 48,5 milhões em direitos de imagem. Agora, R$ 121 milhões.
O débito com fornecedores (onde entram os gastos com aquisições de jogadores) passou de R$ 115 milhões para impressionantes R$ 217 milhões.
O Corinthians terminou 2020 devendo R$ 110 milhões pela aquisição de jogadores. Só com Luan, contratado quando o clube já estava mergulhado nas dívidas, o clube ainda precisa gastar R$ 21,7 milhões. Outros R$ 12 milhões com Araos e mais 14,9 milhões com Bruno Mendez.
Ao ver seu clube sofrer para eliminar o Retrô no medonho gramado de Bacaxá, o corintiano ficou preocupado. Mas ficou mesmo sem dormir nesta sexta-feira quem leu o balanço patrimonial do clube.
Sofrer contra Retrô não foi maior pesadelo da noite do Corinthians; muito pior foi ver dívida e gastança subirem
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