'Quem paga a banda, escolhe a música': vai ter mecenas para salvar tantos grandes da Série B, como os do Atlético-MG?
Em excelente entrevista para o Rolou o Melão, podcast original da ESPN Brasil com Gustavo Zupak, Eugênio Leal e Mário Marra, o presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, foi sincero.
Ele admitiu que sem o aporte financeiro de bilionários atleticanos, seu clube, sufocado por uma dívida que ultrapassa o R$ 1 bilhão, estaria na segunda divisão do Campeonato Brasileiro, o lugar do rival Cruzeiro pelo segundo ano seguido (e tudo indica vai para mais um).
O dirigente confirmou que os mecenas ajudam na tomada de decisões do clube, mas garantiu que as decisões são tomadas de comum acordo com "pessoas que têm o mesmo objetivo".
Segundo ele, isso evita a confirmação do velho ditado: "quem paga a banda, escolhe a música".
Como imagino que pensa a imensa maioria dos atleticanos, torcedores de times que estão na bancarrota também amariam ter mecenas bilionários para seus clubes pagarem dívidas emergenciais, contratarem craques e lutarem por títulos, mesmo que a realidade sem esses bilionários seja de time de Série B.
O Atlético-MG não é caso isolado de clube grande atolado em dívidas. Na verdade, a maioria dos grandes estão nessa situação.
Assim, vai ser difícil encontrar um mecenas para todos chamarem de seu.
Para evitar a Série B, melhor então trabalhar direito. O Flamengo está aí para dar o exemplo.
E o caminho flamenguista foi mais longo, mas é muito mais seguro.
Todo mundo sabe como começam, em clima de lua de mel, as histórias de mecenato no futebol. Saber como elas acabam é muito mais difícil.
'Quem paga a banda, escolhe a música': vai ter mecenas para salvar tantos grandes da Série B, como os do Atlético-MG?
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