Vai sobrar para Neymar apagar a luz do maior fracasso da história do futebol: o PSG

Paulo Cobos

Vai sobrar para Neymar um triste papel. O de apagar a luz do maior fracasso da história do futebol: o PSG.

Depois de Messi, que preferiu a vida tranquila na MLS, o clube francês recebeu por carta a informação que Mbappé não quer mais saber do time de Paris.

O craque da casa comunicou que não vai renovar seu contrato no ano que vem. E o PSG não tem outra coisa a fazer que não seja vendê-lo imediatamente.

PSG foi campeão francês em 2021-22 com seu trio badalado formado por Messi, Neymar e Mbappé
PSG foi campeão francês em 2021-22 com seu trio badalado formado por Messi, Neymar e Mbappé FRANCK FIFE/AFP via Getty Images

Do trio de super astros que deveria fazer o PSG uma potência europeia, resta Neymar. Mas diretoria e torcida do time não querem nem saber do brasileiro. Sua saída será mais difícil. Faltam interessados. Mas vai acabar acontecendo.

Será o fim de um trio que só existiu no papel e o fim de um projeto fracassado.

Mais pensando em seus egos, conta bancária e redes sociais, Neymar, Mbappé e Messi nunca trataram o PSG com o respeito que deveriam ter pelo salário milionário que tinham.

Culpa também do clube, que achou que grandeza e tradição se compravam no supermercado com o dinheiro farto de seus donos bilionários.

O City está aí para ensinar que é possível construir um projeto sólido e vitorioso para clubes medianos que passam a ter fortunas para investir.

O PSG nunca soube fazer isso. Seu fracasso é mais que merecido.

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Dá para aguentar 2 anos de 'Ramonismo': CBF deve esperar por chance de ter Guardiola em 2025

Paulo Cobos

Matéria de Rob Dawson, da ESPN da Inglaterra, aponta que Pep Guardiola não pretende renovar o contrato com o Manchester City, e deixar o clube em 2025. E mais: seu projeto seria então assumir uma seleção nacional.

Chegou a hora então da CBF pensar grande e fazer a aposta mais corajosa da sua história: esperar o técnico catalão, o melhor de todos os tempos, até 2025, ou um ano antes da Copa de 2026.

Claro que o risco de ficar sem ele é grande. Mas vale o risco.

Pep Guardiola na partida entre Real Madrid x Manchester City pela semifinal da Champions League
Pep Guardiola na partida entre Real Madrid x Manchester City pela semifinal da Champions League Alex Gottschalk/vi/DeFodi Images via Get

Em termos de seleções, a brasileira seria uma das favoritas, se não a maior, de seduzir Guardiola com uma proposta.

Claro que dois anos de trabalho contam para ganhar uma Copa do Mundo, mas sobram exemplos de treinadores que ganharam a competição com menos tempo de emprego.

Com eliminatórias que hoje são uma burocracia chatíssima para o Brasil, dá para suportar sem problemas dois anos do interino Ramon Menezes.

E sejamos sinceros: tirando Copa do Mundo, pouca gente liga para seleção hoje no Brasil.

Esperar por Guardiola é muito mais do que a oportunidade de ganhar uma Copa do Mundo.

Sua contratação em dois anos seria a grande chance do futebol brasileiro mudar de verdade, sair da quase mediocridade das últimas décadas.

Se existe uma chance de 1% de ter Guardiola, CBF não deve hesitar. Transforme esse 1% em plano A.



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Muito mais rico, Brasil 'empatar' com Argentina na Libertadores e Sul-Americana é fiasco

Paulo Cobos

A consultoria SportsValue fez um levantamento das receitas de todos os clubes da primeira divisão de Brasil e Argentina no ano passado.

A diferença é brutal. Os times brasileiros da elite arrecadaram R$ 7,5 bilhões. Os argentinos tiveram receitas de apenas R$ 940 milhões, ou 12,5% do valor faturado pelas equipes do Brasil.

Com tanto dinheiro a mais, seria normal imaginar que os clubes brasileiros massacrariam os rivais argentinos nas competições sul-americanas.

Não é o que acontece em 2023.

O reformado Monumental de Núñez, casa do River Plate
O reformado Monumental de Núñez, casa do River Plate Matias Baglietto/NurPhoto via Getty Imag

Até agora, contando apenas fase de grupos das duas competições, foram 17 confrontos entre equipes dos dois países na Libertadores e na Sul-Americana.

O equilíbrio é total, com seis vitórias para os argentinos, seis para os brasileiros e cinco empates.

No mata-mata dos dois torneios, pela classificação atual, restando apenas uma rodada para definição dos grupos, o muito mais rico Brasil ainda teria vantagem, com 11 times contra 8 argentinos.

Se nada mudar, no médio prazo os clubes argentinos não terão como competir financeiramente com os brasileiros.

Mas, ainda bem, que dinheiro não é tudo no futebol. O talento argentino sempre será temido.

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Faria sentido Abel Ferreira dizer não para seleção brasileira; seria insano recusar o PSG

Paulo Cobos

Nesta semana, escrevi que Abel Ferreira seria a melhor escolha possível para o novo técnico da seleção brasileira.

O português, depois do fiasco da busca por Carlo Ancelotti, divide com Fernando Diniz o favoritismo para o plano B da CBF.

Recentemente, o jornal francês "L'Equipe" apontou Abel como um dos candidatos a novo treinador do PSG.

Abel Ferreira comandando o Verdão contra o Flamengo
Abel Ferreira comandando o Verdão contra o Flamengo Cesar Greco / Palmeiras

Não acredito que Abel vai ter agora uma oferta do PSG. Mas tenho certeza que nos próximos anos ele vai receber sim um convite para comandar um grande clube europeu.

Também acho que são poucas as chances da CBF formalizar uma oferta para o técnico do Palmeiras.

Muita gente vai torcer o nariz para a indisciplina de Abel, além de existir a chance real de ele dizer não para a seleção brasileira, cumprindo a promessa de fidelidade ao Palmeiras em empregos no Brasil.

Entrando na mente de Abel, entenderia como perfeitamente justificável recusar a seleção brasileira. E que seria insano dizer não para o PSG ou qualquer outro clube europeu que brigue pelos grandes títulos do continente.

Seleções nacionais, mesmo a brasileira, estão longe de ser o lugar dos treinadores top do planeta: só ver os casos de Guardiola ou Klopp.

A identificação de Abel com o Palmeiras é tamanha que não seria fácil ele transferir seu estilo para a seleção. 

Tenho convicção total que o português tem muito mais respaldo da diretoria do Palmeiras do que teria do comando da CBF.

Depois de cumprir seu contrato e ganhar mais títulos pelo Palmeiras, o lugar de Abel é em um grande clube europeu. Será o caminho natural e o auge da sua carreira.


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Fora de outra Libertadores, Corinthians virou um 'time de Itaquera'

Paulo Cobos

O Corinthians está fora da Libertadores-23, logo na primeira fase. Ao perder para o Independiente del Valle por 3 a 0, nesta quarta-feira, o time de Vanderlei Luxemburgo, perto da zona do rebaixamento no Brasileiro, não pode mais passar para as oitavas de final.

A nova decepção sul-americana chegou com outro fracasso fora de casa, o que virou comum para o clube.

Desde 2018, o Corinthians fez 184 jogos fora de casa. Só venceu 48, ou praticamente um triunfo a cada quatro partidas.

Yuri Alberto lamenta durante eliminação do Corinthians no Paulistão
Yuri Alberto lamenta durante eliminação do Corinthians no Paulistão Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Neste temporada, o desempenho como visitante é ainda pior: foram só duas vitórias em 16 jogos, sendo que em 11 deles o time não conseguiu marcar um gol.

Números muitas vezes podem ser frios, mas neste caso traduzem com exatidão o que o Corinthians se transformou longe de Itaquera, na sua luxuosa Neo Química Arena.

Longe de casa, o Corinthians é um time covarde, incapaz de se impor, seja em estádios lotados de times grandes como com arquibancadas vazias de times modestos, caso do Independiente del Valle.

Uma equipe sem alma, que acumula treinadores incapazes de fazerem o time ser grande quando é mais difícil ser grande, na casa dos adversários.

E ainda com papelões como o de Luxemburgo contra o Del Valle, colocando um monte de garotos quando o jogo já estava perdido.

Time caseiro não pode ser campeão. Vive de escapar do rebaixamento ou, no máximo, buscar uma vaga em competição sul-americana. Este é o Corinthians de hoje.



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Quando Neymar foi 'maior' que Pelé: o buraco que o Santos entrou depois da saída dos dois

Paulo Cobos

O Santos vive uma das piores fases da sua história.

Um time medíocre, que nem pode pensar em disputar títulos. Dívida assustadora. Receitas em queda. Administrações caóticas. Violência na Vila Belmiro.

Tudo isso acontece no décimo aniversário da saída de Neymar, que fez seu último jogo pelo clube em maio de 2013, contra o Flamengo.

Neymar chora em sua despedida do Santos, em 2013
Neymar chora em sua despedida do Santos, em 2013 Getty Images

O buraco que o clube entrou depois que o segundo maior jogador da sua história o deixou é até maior do que aconteceu quando Pelé trocou o Santos pelo americano Cosmos, no final de 1974.

Depois que Pelé saiu, o Santos também deixou de ganhar títulos com muita frequência. Nos dez anos depois do adeus do Rei, o Santos ganhou duas vezes o Campeonato Paulista (em 1978 e 1984). Mas conseguiu montar dois esquadrões, os "Meninos da Vila" de 1978 e o comandado por Serginho Chulapa, que além do título de 1984 foi vice-campeão brasileiro em 1983.

Como rival, na segunda metade dos anos 70, cansei de ver a torcida do Santos dividir o Morumbi com mais de 100 mil torcedores. Hoje, lotar a Vila Belmiro já é raro.

Em dez anos depois da saída de Neymar, o Santos também ganhou o Paulista duas vezes. Não teve nenhum time inesquecível, mas também conseguiu ser vice-campeão da Libertadores.

Mas é no cofre que o Santos esfarelou sem Neymar.

Em 2012, a última temporada inteira do craque no clube, o Santos tinha o 7º maior faturamento do futebol brasileiro, com receitas de R$ 197,8 milhões.

Dez anos depois, em 2022, o faturamento santista nem acompanhou a inflação. Pelo IGP-M, o clube deveria faturar R$ 453 milhões no ano passado, mas só entraram no cofre R$ 341,9 milhões, fazendo o clube cair para o 10º lugar no ranking de receitas.

Já a dívida subiu acima da inflação, passando de R$ 194,4 milhões em 2012 para R$ 539,5 milhões na temporada passada. 

O Santos demorou para deixar o luto pela saída de Pelé. Parece que vai ser muito mais difícil fazer o mesmo com Neymar.

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Vasco aprende que ser quebrado é terrível; não saber gastar dinheiro também

Paulo Cobos

Em janeiro, no auge do Mercado da Bola, o pessoal do ESPN.com.br perguntou a várias jornalistas da casa sobre os negócios da temporada.

Uma das questões era sobre "quem fez o pior mercado".

Muita gente achou minha resposta ousada demais: cravei o Vasco como o clube brasileiro que fez o pior mercado.

Minha justificativa foi sucinta na época: "Gastou muito e trouxe vários jogadores novos, mas vai seguir no segundo pelotão de forças do futebol brasileiro".

Jogadores do Vasco antes de jogo contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro 2023
Jogadores do Vasco antes de jogo contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro 2023 Daniel Ramalho/Vasco da Gama

Fazer previsões no esporte é sempre arriscado. Muitas vezes, os fatos atropelam nossas opiniões. Mas não era tão difícil prever que o Vasco não daria certo com sua equivocada política de contratações.

Turbinado pelo dinheiro de seus novos donos americanos, o clube investiu mais de R$ 100 milhões para trazer mais de uma dúzia de reforços.

Muita quantidade, para pouca qualidade.

O Vasco gastou muito dinheiro em jogadores que seriam apenas coadjuvantes nos melhores times do país.

Deveria até dar um salto de qualidade em relação ao que fez nos últimos anos, mas não montou time nem para brigar por vaga na Libertadores.

Mas também não é time para ser rebaixado, o que torna a permanência de Maurício Barbieri um erro.

Ser quebrado, como era o Vasco antes da 777, é terrível. Ter dinheiro para gastar e não saber como fazer isso bem também.

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Vasco aprende que ser quebrado é terrível; não saber gastar dinheiro também

Paulo Cobos

Em janeiro, no auge do Mercado da Bola, o pessoal do ESPN.com.br perguntou a várias jornalistas da casa sobre os negócios da temporada.

Uma das questões era sobre "quem fez o pior mercado".

Muita gente achou minha resposta ousada demais: cravei o Vasco como o clube brasileiro que fez o pior mercado.

Minha justificativa foi sucinta na época: "Gastou muito e trouxe vários jogadores novos, mas vai seguir no segundo pelotão de forças do futebol brasileiro".

Jogadores do Vasco antes de jogo contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro 2023
Jogadores do Vasco antes de jogo contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro 2023 Daniel Ramalho/Vasco da Gama

Fazer previsões no esporte é sempre arriscado. Muitas vezes, os fatos atropelam nossas opiniões. Mas não era tão difícil prever que o Vasco não daria certo com sua equivocada política de contratações.

Turbinado pelo dinheiro de seus novos donos americanos, o clube investiu mais de R$ 100 milhões para trazer mais de uma dúzia de reforços.

Muita quantidade, para pouca qualidade.

O Vasco gastou muito dinheiro em jogadores que seriam apenas coadjuvantes nos melhores times do país.

Deveria até dar um salto de qualidade em relação ao que fez nos últimos anos, mas não montou time nem para brigar por vaga na Libertadores.

Mas também não é time para ser rebaixado, o que torna a permanência de Maurício Barbieri um erro.

Ser quebrado, como era o Vasco antes da 777, é terrível. Ter dinheiro para gastar e não saber como fazer isso bem também.

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Felipão o ensina a controlar os nervos: Abel Ferreira é a melhor escolha da CBF para comandar seleção brasileira

Paulo Cobos

A temporada do Real Madrid terminou, e não existe nenhum sinal que o clube vai abrir mão de Carlo Ancelotti.

Assim, chega a ser humilhante a CBF seguir esperando pelo italiano e deixar a seleção brasileira sem um treinador desde o fracasso na Copa do Qatar, em dezembro de 2022.

Chegou a hora de buscar um treinador para assumir o comando do time nacional imediatamente.

Como não existe a possibilidade de sonhar com alguém do tamanho de Guardiola ou Klopp, é a hora de pensar em nomes possíveis.

Abel Ferreira e Luiz Felipe Scolari durante encontro em 2021, na concentração do Palmeiras
Abel Ferreira e Luiz Felipe Scolari durante encontro em 2021, na concentração do Palmeiras Cesar Greco/Ag Palmeiras

E nenhum deles é melhor que Abel Ferreira, o comandante do Palmeiras mais vitorioso da história.

O português conhece o futebol brasileiro mais do que os treinadores brasileiros. Excelente de estratégia, ótimo administrador de grupos. Vai saber também dialogar com o torcedor da seleção, assim como faz com maestria com os fãs palmeirenses.

Para muita gente, dentro e fora da CBF, a indisciplina e falta de educação seriam motivos para ele não treinar a seleção.

Tem solução isso.

Assim como Abel, Luiz Felipe Scolari, a quem o português admira muito, sempre foi uma mala na beira do campo nos clubes em que trabalhou, xingando árbitros, batendo boca com adversários e acumulando expulsões.

Bem diferente do que fez na suas duas passagens pela seleção brasileiro. Felipão nunca foi expulso na seleção nos 55 jogos sob seu comando. E seus atletas receberam o vermelho apenas três vezes nessas 55 partidas.

Abel Ferreira é o melhor nome possível para a seleção. A indisciplina o Felipão resolve.

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Faz muito bem: Sampaoli repete Jorge Jesus e torna Gabigol 'intocável'

Paulo Cobos

Em quase 5 anos de Flamengo, Gabigol teve sua melhor fase sob o comando de Jorge Jesus.

Com o português, tinha uma relação pessoal carinhosa e era praticamente intocável.

Dos 47 jogos em que foi escalado por Jesus, Gabigol só foi substituído em 6, sendo que em 3 nos acréscimos.

Bem diferente do que aconteceu com outros treinadores rubro-negros.

Gabigol comemora após marcar para o Flamengo sobre o Fluminense, pela Copa do Brasil
Gabigol comemora após marcar para o Flamengo sobre o Fluminense, pela Copa do Brasil Thiago Mendes/W9 PRESS/Gazeta Press

Com Rogério Ceni, por exemplo, Gabigol foi escalado 31 vezes, e deixou o campo antes do jogo terminar em nada menos do que 19.

Já neste ano, como Vítor Pereira, o ídolo flamenguista chegou a ficar na reserva.

Com a contratação de Jorge Sampaoli, Gabigol voltou a ser intocável como nos tempos de Jorge Jesus.

Nos 13 jogos sob o comando do argentino, o camisa 10 foi escalado em 12. Nunca foi substituído.

Voltou a ser, como desejava, o centroavante do time, com Pedro indo para o banco na vitória contra o Fluminense nesta quinta-feira, que classificou o Flamengo para as quartas de final da Copa do Brasil.

Não é só pela confiança em campo que Jesus e Sampaoli demonstram confiança enorme e similar em Gabigol.

O atacante, o maior jogador deste século do Flamengo, foi uma espécie de líder vocal do português e começa a fazer o mesmo com Sampaoli,agora com a tarja de capitão.

Gabigol tem muitos defeitos e já não tem a mesma forma exuberante de 2019.

Mas, para qualquer treinador do Flamengo, ele sempre deve ser o ponto central de um trabalho. Jesus soube fazer isso. Sampaoli percebeu.


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Renato sabe o que é ter Suárez no Grêmio; Coudet não tem ideia do que é ter Hulk no Atlético-MG

Paulo Cobos

Luis Suárez e Hulk têm a mesma idade: 36 anos.

Ambos tiveram carreiras de muito sucesso. O uruguaio, claro, um patamar acima.

Hoje, estão no futebol brasileiro. Hulk virou ídolo no Atlético-MG desde que chegou, em 2021. Suárez foi contratado este ano, mas já conquistou a torcida do Grêmio.

Os dois estão longe da melhor condição física, exauridos pela maratona de jogos insana até para garotos de 20 anos.

Nesta quarta-feira, por motivos diferentes, os dois foram personagens em jogos decisivos das oitavas de final da Copa do Brasil.

Eduardo Coudet e Hulk durante partida do Atlético-MG
Eduardo Coudet e Hulk durante partida do Atlético-MG Tiago Trindade/Photopress/Gazeta Press

Hulk foi um dos "vilões" da eliminação do Atlético-MG diante do Corinthians, perdendo outro pênalti. Suárez um dos heróis da classificação do Grêmio contra o Cruzeiro, armando a jogada do gol da vitória dos gaúchos.

Mas a grande diferença entre Hulk e Suárez foi como seus treinadores os trataram nesse dia.

Renato Gaúcho soube valorizar seu craque

"Eu bati palmas para o grupo no vestiário, mas pedi para o grupo bater palmas para o Suárez, que hoje, mais do que nunca, deu um exemplo para a garotada. É um cara de um caráter muito grande, que gosta de ganhar, gosta de jogar. Estava com muitas dores musculares, quase não entrou em campo, entrou praticamente no sacrifício e foi importante a presença dele em campo, inclusive fez a jogada do gol. Mais do que ninguém está de parabéns porque se superou, em termos de dores, nos ajudou. É um exemplo para o grupo dentro do campo. Estão todos de parabéns."

Em um misto de empáfia pela vantagem do primeiro jogo com pura ignorância sobre o Corinthians em Itaquera, o argentino Coudet resolveu deixar Hulk no banco de reservas no primeiro tempo contra o Corinthians.

O atacante deixou claro que tinha condições de jogar. Coudet justificou sua ausência no time titular com um argumento bizarro.

"Como sempre falo, tentamos olhar quem chega melhor. Alguns jogadores tinham muita minutagem. Tínhamos planejado dar descanso para o Hulk contra o Coritiba, mas não pudemos pelo desfalque do Paulinho. Então o Hulk vinha jogando o tempo todo".

Não é possível um treinador dar mais importância para um jogo da sétima rodada do Brasileiro, contra um dos piores times da competição, do que para um duelo decisivo de uma competição eliminatória na casa de um rival tradicional como o Corinthians

Renato sabe o que é ter um craque no elenco. Coudet, pelo jeito, não.



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Só existe um lugar onde Neymar pode ganhar dinheiro, jogar em alto nível e curtir a vida ao mesmo tempo: um clube brasileiro

Paulo Cobos

Neymar não vai vai abrir mão de curtir a vida adoidado para focar na sua carreira. É sua opção definitiva.

Demonstrou isso novamente esta semana, ao trocar a festa do título francês do PSG por um passeio no GP de Mônaco e ao anunciar sua presença em um Cruzeiro marítimo pelo litoral brasileiro no final do ano.

O PSG não quer mais Neymar. E isso inclui Mbappé, os donos do time e, principalmente, a torcida do clube.

Ao dizer que vai ser tipo um capitão de barco em festão de 4 dias, deixa claro que não faz questão alguma de jogar na Premier League, que tem rodadas de grandes jogos, o Boxing Day, justamente no período do "Cruzeiro do Ney".

Neymar comemora a conquista do ouro no futebol dos Jogos Olímpicos do Rio-2016
Neymar comemora a conquista do ouro no futebol dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 Tim Clayton/Corbis via Getty Images

As opções de jogar em alto nível na Europa vão ficando reduzidas para Neymar.

Claro que ele pode ganhar um caminhão de dinheiro em países árabes. Mas lá a vida não vai ser divertida como ele faz questão de ter.

Nos EUA, os salários não são tão altos, e o nível não é lá essas coisas.

Sejamos francos.

Só existe um lugar em que Neymar pode ganhar muito dinheiro (embora menos que na Europa ou no Mundo Árabe), jogar competições importantes e ainda poder curtir a vida ao mesmo tempo: um clube brasileiro.

Na sua terra, o craque teria toneladas de patrocínios para turbinar um salário que já seria milionário. Disputaria Brasileiro, Libertadores e não deixaria os holofotes. E estaria perto de suas mansões em praias espalhadas pelo litoral. Seria mais fácil marcar o "Ney em alto mar" saindo de um porto do país. E festejar.

Algum clube brasileiro se candidata?

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Pato, Marinho, Vidal, David Luiz, Paulinho, etc: no Palmeiras, eles não serviriam

Paulo Cobos

O atual elenco do Palmeiras, o mais forte do país, tem uma característica rara no futebol brasileiro. Se não for inédita.

Tirando os dois principais goleiros, Marcelo Lomba e Weverton, nenhum dos quase 30 atletas que formam o grupo principal palmeirense chegou ao clube quando já tinham ultrapassado os 30 anos de vida.

Há muito tempo a diretoria palmeirense instituiu uma política de só investir em jogadores de fora, com raras exceções, que tenham, no máximo, 25 anos.

O Palmeiras tem paciência para preparar atletas que chegam mais jovens para depois se tornarem estrelas, com Raphael Veiga e Rony.

E aproveitar muito a categoria de base.

Bem diferente da maioria esmagadora dos outros grandes clubes brasileiros.

Marinho (esq) e Vidal comemoram gol do Flamengo sobre o Atlético-GO, pelo Campeonato Brasileiro de 2022
Marinho (esq) e Vidal comemoram gol do Flamengo sobre o Atlético-GO, pelo Campeonato Brasileiro de 2022 Thiago Ribeiro/Agif/Gazeta Press

Isso vale para quem tem muito dinheiro, como o Flamengo, como para quem apela a veteranos por muitas vezes serem mais baratos ou sem a necessidade do pagamento de multas rescisórias para outros clubes.

O Flamengo acertou com alguns poucos veteranos, mas colhe fracassos retumbantes com outros que custam milhões, como Vidal, 36, e Marinho, 33.

O Corinthians montou um time caro e cheio de trintões, e é um grande fracasso.

Quem também agora resolveu trazer veteranos, mesmo com uma ótima fase, é o São Paulo, que já contratou Alexandre Pato, 33, e negocia com o mesmo Marinho.

A questão é não ser contra jogadores mais velhos. O Fluminense está aí para mostrar que eles podem sim funcionar.

Mas jogar muitas fichas neles é um erro. Não jogar nenhuma neles, como o Palmeiras, é muito mais prudente.

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Acredito que Abel Ferreira quer mudar futebol brasileiro; não acredito que um dia ele deixará de ser mal-educado em campo

Paulo Cobos

Acredito 100% que Abel Ferreira, o mais vitorioso treinador na América do Sul, tem um desejo genuíno de mudar o futebol brasileiro. 

Seu plano de 5 mudanças que o país deveria introduzir faz todo sentido, e o futebol jogado aqui mudaria de patamar se ele fosse cumprido.

Também acredito que o português não faz isso pensando apenas no Palmeiras. Faz isso com a real fé que as mudanças seriam boas para todas.

Abel Ferreira também fez outro desejo de mudança. Nesse caso, pessoal.

Abel Ferreira durante jogo do Palmeiras contra o Atlético-MG
Abel Ferreira durante jogo do Palmeiras contra o Atlético-MG Cesar Greco/Palmeiras

Em março de 2022, no programa Roda Viva, da TV Cultura, o treinador admitiu sentia "vergonha" por ver seus seguidos atos de indisciplina na beira do campo.

"Sim, se eu quero ser um melhor treinador, tenho que melhorar isso. Tenho noção disso. Eu sei que tenho que melhorar. Há jogos que fico tranquilo. Quando eu fico puto é quando o árbitro erra. Eu entendo, ele pode cometer erros, como eu cometo, mas eu sou muito exigente com o árbitro. Eu tenho que melhorar isso. Não acontece sempre, mas tenho que melhorar isso", disse o comandando palmeirense.

Mais um ano depois, nada mudou.

Abel segue reclamando da arbitragem em um tom muito acima do normal. Continua recebendo cartões, quase todos totalmente merecidos, e desfalcando o Palmeiras com frequência.

Sua falta de tato com com a imprensa chegou no ponto mais lamentável neste domingo, quando arrancou o celular das mãos de um jornalistas que estava ali simplesmente fazendo seu trabalho.

Seu pedido de desculpas não me convenceu.

Abel Ferreira precisa aprender a conviver com o contraditório. Que a pessoa que não pensa como ele não é um inimigo.

Que até um erro de arbitragem banal não pode ser motivo de uma explosão com tanta raiva.

Mais fácil Abel mudar o futebol brasileiro que ele deixar de ser mal-educado.

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'Joga a bola na casa do c...': não é difícil entender porque Luxemburgo é passado e Diniz o presente

Paulo Cobos

Fernando Diniz foi jogador de Vanderlei Luxemburgo no Palmeiras nos anos 90.

Quase 30 anos depois, os dois se reencontram neste domingo, quando o Corinthians de Luxemburgo recebe o Fluminense de Diniz.

O tricolor aprendeu com Luxemburgo quando ele estava no auge e se transformou em um dos melhores treinadores brasileiros.

Pena que Luxemburgo desaprendeu e hoje é uma verdadeira caricatura.

Fernando Diniz e Luxemburgo durante treino do Palmeiras, em 1996
Fernando Diniz e Luxemburgo durante treino do Palmeiras, em 1996 Acervo/Gazeta Press

Antes de ser tirado pelo limbo pela desnorteada diretoria corintiana, Luxemburgo resolveu implicar com o estilo de Fernando Diniz.

Em fevereiro passado, no programa "Filhos da Pauta", da Rede98, o veterano afirmou que Diniz só se tornaria um técnico top se conquistasse títulos (isso foi antes do Fluminense ganhar o Carioca).

Para Luxemburgo, isso aconteceria apenas se os jogadores de Diniz fossem "rebeldes" e não aceitassem sua ordem de "sempre" sair jogando.

'Joga a bola na casa do c...', sugeriu Luxemburgo a Diniz.

Muita gente acha que a boca suja e o jeito boleirão de Luxemburgo têm seu charme. Desde que seja no time adversário.

Luxemburgo, pena, não percebeu que o futebol mudou, tanto dentro quanto fora de campo.

O contrário de Fernando Diniz. Mesmo antes de ganhar títulos, Diniz é o presente, o moderno, mesmo cometendo erros.

Luxemburgo é o passado, que deve ser lembrado com reverência pelo brilhantismo que teve na carreira.

Hoje, é só um falastrão sem graça para o corintiano.


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'Joga a bola na casa do c...': não é difícil entender porque Luxemburgo é passado e Diniz o presente

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Falta bola, sobra sufoco contra 'times de bairro': Corinthians e Flamengo são piores brasileiros na Libertadores

Paulo Cobos

O Internacional também é candidato. Mas, até agora, Corinthians e Flamengo, cada um com seu tamanho atual, são as maiores decepções do futebol brasileiro na Libertadores-23.

Falta bola e sobra sufoco contra "times de bairros" na primeira fase da competição sul-americana.

Tirando o Racing, rival flamenguista, os outros cinco adversários dos dois clubes mais populares do Brasil são todos times de cidades pequenas ou "clubes de bairro", como são chamadas as equipes modestas das capitais sul-americanas.

Clubes de orçamento irrisórios.

Vanderlei Luxemburgo e Jorge Sampaoli têm enfrentado dificuldades em seus inícios de trabalho
Vanderlei Luxemburgo e Jorge Sampaoli têm enfrentado dificuldades em seus inícios de trabalho Arte/ESPN

O Aucas, que já ganhou do Flamengo, tem uma arrecadação prevista de U$ 6 milhões para toda temporada de 2023. Isso é o equivalente ao que Flamengo arrecada em menos de duas semanas.

O Liverpool uruguaio, que tem a mesma pontuação do Corinthians no Grupo E, tem um gasto mensal com todo seu elenco que não chega a R$ 1 milhão, menos do que alguns jogadores corintianos recebem a cada 30 dias.

Corinthians e Flamengo sofrem contra times sem dinheiro e sem torcida. Jogam como visitantes em estádios vazios.

O Flamengo certamente vai avançar para a segunda fase da Libertadores. Tem dois jogos em casa.

No caso do Corinthians, a vaga ainda é possível, mas com o futebol que joga o time de Vanderlei Luxemburgo ganhar do Independiente del Valle como visitante tem ares de façanha.

De qualquer forma, os dois terão dificuldade para explicar a seus torcedores tamanha mediocridade na primeira fase da Libertadores-23.


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Ronaldo, Messi, Neymar, Mbappé, Vinicius Jr.: 5 super craques que precisam, urgente, mudar de clube

Paulo Cobos

Ronaldo, Messi, Neymar e Mbappé, por essa ordem, são os 4 jogadores de futebol mais seguidos no Instagram. Juntos, têm quase 1,5 bilhão de seguidores.

Alterando apenas as posições do brasileiro e do francês, são também os 4 futebolistas que mais faturaram no último ano, segundo estudo da revista "Forbes". 

Juntos, tiveram ganhos de US$ 471 milhões, ou inacreditáveis R$ 2,35 bilhões.

Não duvido que Vinicius Jr. forme logo um quinteto com os outros quatros na lista de jogadores mais seguidos e bem pagos do planeta.

Neymar e Vinicius Jr. comemoram em Brasil x Coreia do Sul, na Copa do Mundo do Qatar
Neymar e Vinicius Jr. comemoram em Brasil x Coreia do Sul, na Copa do Mundo do Qatar Getty Images

Pelo seu carisma e futebol, ele tem tamanho para se igualar a Ronaldo, Messi, Neymar e Mbappé.

Pena que fama e dinheiro não façam os cinco felizes em seus clubes atuais.

O português pode estar ganhando rios de dinheiro na Arábia Saudita. Mas joga um campeonato medíocre e longe dos holofotes, o que é terrível para seu ego. Seu nervosismo em campo deixa claro sua infelicidade

Messi já decidiu que não vai ficar no PSG. Bastaram dois anos para o argentino perceber que o PSG não era o melhor lugar para ele. O projeto de buscar a Champions virou um pesadelo, com direito até a xingamentos e vaias.

Que o segundo maior jogador da história desta vez escolha melhor em que clube vai jogar.

Neymar é ainda mais odiado pela torcida do PSG. Seus seis anos em Paris foram um tempo perdido precioso para o clube e para ele.

Poucas vezes um jogador de futebol fez um burrice tão grande como o brasileiro ao trocar o Barcelona pelo PSG.

O brasileiro ainda precisa suportar seu nome sendo especulado em tantos clubes e nada acontecer, como no caso atual com o Manchester United.

Mbappé enfim poderia ser o dono do PSG com as saídas de Messi e Neymar.

Mas também percebeu que não é no novo rico clube francês que pode ganhar múltiplas Champions e troféus de melhor do mundo.

Segundo a imprensa francesa, ele pensa em abreviar seu contrato milionário com o PSG.

Esportivamente, Vinicius Jr. é o único que não tem motivo para mudar de clube.

Está em fase estupenda no maior clube do mundo.

Mas é o que tem mais motivos para estar triste. O racismo dói mais do que qualquer frustração dentro de campo.


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Daronco, Landim, Gabriel Menino: CPI das Apostas prometer ter show de horrores

Paulo Cobos

Se depender da investigação que será feita na Câmara dos Deputados, em Brasília, o escândalo das apostas no futebol brasileiro pode ter seu capítulo de show de horrores.

Nesta terça-feira, serão votados em Brasília os requerimentos de convocações de pessoas para depoimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito.

Na lista de pedidos, surgiu logo de cara um absurdo.

Chamar o palmeirense Gabriel Menino para depor por um passe errado, que algum idiota achou que fosse sinal que ele estaria comprado, é o absurdo dos absurdos.

Mas ele não é um caso único que demonstra que alguns deputados querem mais holofote do que realmente investigar de verdade.

Anderson Daronco durante jogo entre São Paulo e Palmeiras, pela Copa do Brasil
Anderson Daronco durante jogo entre São Paulo e Palmeiras, pela Copa do Brasil Cesar Greco/Ag Palmeiras

Entre os pedidos de convocação, estão nomes que pouco vão acrescentar.

Um deputado do Rio convocou os presidentes do Flamengo, Rodolfo Landim, do Fluminense, Mario Bittencourt, e do Botafogo, Durcesio Mello.

A justificativa para convocação: "colher informações sobre contratos de patrocínios firmados com empresas de apostas esportiva, que contribuirão substancialmente para o desenvolvimento dos trabalhos desta CPI".

O deputado que apresentou o requerimento só deixou de fora, entre os grandes cariocas, o presidente do Vasco, seu time de coração, segundo o colunista Alcelmo Gois, do jornal "O Globo".

O mesmo parlamentar também resolveu levar para a Brasília o mais midiático árbitro brasileiro, com nenhum envolvimento no caso.

Anderson Daronco está na lista de requerimentos que será votada nesta terça-feira.

A justificativa para seu chamado é ainda mais tosca: "colher com seu depoimento informações que contribuirão substancialmente para o desenvolvimento dos

trabalhos desta CPI".

Acredito que existam deputados sérios na CPI das Apostas.

Mas investir no circo só vai desacreditar a investigação.


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Não basta o racismo: Espanha quer decretar como preto deve se comportar no futebol

Paulo Cobos

Antes de mais nada, não concordo que a Espanha é um país racista.

O que existe lá é uma porção, grande, de pessoas racistas, preconceituosas, como em tantos países do mundo, incluindo o Brasil.

Não sei dizer se no futebol o racismo na Espanha é maior do que em outras áreas da sociedade. Mas é evidente que é o mais latente, o que causa mais repercussão, principalmente em outros países.

E, no caso do futebol, não há como fugir: a Espanha é totalmente conivente com o racismo.

Vinicius Jr. se revolta após ser vítima de racismo durante Valencia x Real Madrid, por LaLiga
Vinicius Jr. se revolta após ser vítima de racismo durante Valencia x Real Madrid, por LaLiga Mateo Villalba/Quality Sport Images/Gett

Clubes, Liga, a federação nacional, imprensa, governo e jogadores (incluindo pretos). Todos tratam a perseguição cruel a Vinicius Jr. como algo corriqueiro, que não exige medidas drásticas para mudar a situação.

Entre tantas cretinices que se fala na Espanha sobre Vinicius Jr., uma me chamou atenção (nem vale lembrar o autor).

Algo como antes do brasileiro "essas coisas não aconteciam aqui".

Não bastasse ser conivente com o racismo, o futebol espanhol agora quer decretar como jogadores pretos devem se comportar em campo.

Vinicius Jr. incomoda a Espanha por não se calar sobre o racismo. Por ter coragem de escrever em rede social para milhões de seguidores que o país é racista. Que tem peito para encarar cartolas poderosos. Por ser capaz de apontar o dedo para racistas nas arquibancadas. Por ter a visão que o futebol espanhol vai entrar em decadência se não encarar o racismo de frente.

Para o pensamento podre de parte da Espanha, jogador preto pode jogar nos clubes do país. Mas que não "ouse" contestar qualquer coisa.

Jogador preto só serve se não abrir a boca para mostrar o que é certo para os espanhóis. 

Por tudo isso, a Espanha não merece mais ter Vinicius Jr.




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'Merecer e jogar de igual para igual' contra o Flamengo nessa hora não resolve: Corinthians afunda na zona do rebaixamento

Paulo Cobos

Para um time que está no buraco, como é o Corinthians, não dá para jogar a responsabilidade em garotos que não estão prontos, ainda mais com um elenco caríssimo como é hoje o do clube alvinegro.

Vanderlei Luxemburgo enfim percebeu isso,  e escalou um time basicamente de veteranos no Maracanã neste domingo, contra o Flamengo,

E funcionou. O Corinthians fez a melhor atuação sob seu comando. Se tivesse um centroavante com mais talento que Yuri Alberto, poderia ter feito pelo menos dois gols e saído com a vitória. Levou um gol no final e perdeu outra vez, mergulhando na zona de rebaixamento do Brasileiro.

Adson (esq), do Corinthians, e Gerson, do Flamengo, disputam jogada
Adson (esq), do Corinthians, e Gerson, do Flamengo, disputam jogada Thiago Ribeiro/Agif/Gazeta Press

Para o corintiano, foi um domingo para lembrar o quanto o clube é grande.

Mas, nessa hora, não adiante "merecer" e "jogar de igual para igual" contra o Flamengo.

Se Luxemburgo acertou, Jorge Sampaoli só errou.

Sem Everton Ribeiro e Arrascaeta, o Flamengo foi de um marasmo criativo constrangedor.

Não é possível o elenco mais caro do país ser dominado em boa parte do jogo por um rival que acumulava tantos fracassos na temporada.

Sampaoli escalou mal, demorou para mexer e ainda fez substituições equivocadas.

Teve uma vitória com uma atuação tenebrosa.

Pior que o que aconteceu contra o Corinthians não é um ponto fora da curva no seu trabalho no Flamengo.

Até agora, seu trabalho é uma grande decepção. E nem tantos pelos resultados.

O flamenguista esperava que o time embalasse com o treinador argentino. Mas isso não acontece. 

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'Pago o preço'? Corinthians e Flamengo são as vítimas da 'falta de descanso' de Vítor Pereira, não ele

Paulo Cobos

Vítor Pereira quebrou o silêncio depois da sua breve passagem pelo Flamengo, que assumiu dias após sair do Corinthians dizendo que precisava de tempo para cuidar da saúde da sogra.

Em Portugal, ele diz estar sofrendo pelo que aconteceu na sua carreira nos últimos meses.

“Passei do Corinthians para o Flamengo, um clube com 40 e tal milhões [de torcedores], outro clube com 50 e poucos milhões. É muito milhão junto [risos], com algumas guerras também no meio, e sinceramente não foi fácil. Também descansei muito pouco de um projeto para o outro e paguei um preço. Aliás, ainda estou pagando este preço”.

O técnico português Vítor Pereira no comando de Flamengo e Corinthians
O técnico português Vítor Pereira no comando de Flamengo e Corinthians ALEXANDRE NETO/PHOTOPRESS/Gazeta Press |

Não duvido que Vítor Pereira passou por momentos tensos. Mas, se colocar como a grande vítima pela presepada que ele mesmo causou, é demais.

As grandes vítimas da falta de palavra do treinador português foram os dois clubes mais populares do país.

O Corinthians foi tolo ao achar que ele seguiria no clube em 2023. Quando ficou sem VP, perdeu o rumo e hoje é forte candidato ao rebaixamento no Brasileiro.

Se no clube paulista o treinador ainda fez um trabalho razoável, no Flamengo se demonstrou de uma incompetência atroz. 

Não conquistou nenhum dos quatro títulos que disputou. Destruiu o time multicampeão com Dorival Jr. Deixou uma herança terrível para Jorge Sampaoli.

E não custa lembrar. Depois de menos de quatro meses de trabalho, como previa o contrato, Vítor Pereira recebeu uma indenização de R$ 15 milhões do Flamengo por sua demissão.

Com esse dinheiro no banco, fica mais fácil "descansar e pagar o preço".


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'Pago o preço'? Corinthians e Flamengo são as vítimas da 'falta de descanso' de Vítor Pereira, não ele

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