Não existe 'último homem': lance de Diego Alves era para amarelo, não para VAR
O lance de Diego Alves causou muita polêmica na última quarta-feira. No empate por 1 a 1 entre Athletico Paranaense e Flamengo, o goleiro da equipe carioca pegou a bola com as mãos fora da área e o árbitro de vídeo não interveio.
Isso porque não existe o famoso "último homem” na regra.
A regra fala em oportunidade clara de gol e, para isso, avalia quatro pontos fundamentais para a tomada de decisão por um cartão vermelho: distância da meta, direção, adversários (posicionamento e quantidade) e controle ou possível controle da bola.
A bola estava em distância de disputa mesmo que o goleiro não a pegasse com as mãos, ou seja, o atacante não tinha o controle da bola e a possibilidade de controlá-la. Fica no “talvez”, e não em 100% de certeza.
Desta forma, poderia se caracterizar um ataque promissor que definiria um cartão amarelo, mas não uma oportunidade clara de gol. E, em casos de cartão amarelo, a arbitragem de vídeo não pode intervir.
A imagem mostra a bola em distância de disputa entre ambos. Se o goleiro não pega com as mãos, ambos teriam praticamente a mesma oportunidade de chute.
Sem dúvida que o goleiro cometeu uma infração, mas se a bola estivesse passando por ele, ao lado do seu corpo, e ele colocasse a mão, ficaria mais caracterizada como oportunidade de gol.
Como a bola está em distância de disputa e em direção ao corpo do goleiro, a falta se enquadra em tática, impedido um ataque promissor, e não uma chance clara e manifesta de gol.
Fonte: Renata Ruel, blogueira do ESPN.com.br
Não existe 'último homem': lance de Diego Alves era para amarelo, não para VAR
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