CBF lança campanha de respeito à arbitragem, mas alguns árbitros sequer têm uniformes para atuarem nos jogos
A CBF lançou nesta segunda-feira uma campanha pregando respeito à arbitragem, o tema é “Respeito: Essa é a Regra do Jogo.”
O presidente da entidade máxima do nosso futebol, Rogério Caboclo, pediu mais tolerância e consideração ao trabalho dos árbitros, ainda disse que a ideia é sobretudo pelo respeitos às regras e ao futebol, objetivando um melhor espetáculo , menos cartões por reclamação, menos paralisações e mais justiça, ratificando que todos os protagonistas do futebol merecem respeito.
A campanha será veiculada nas mídias, redes sociais e nos estádios e os árbitros deverão usar um escudo no peito durante os jogos do Brasileiro.
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Sem dúvida que a campanha é de extrema importância, na verdade algo parecido com a famosa campanha da Fifa “MY GAME IS FAIR PLAY”, na qual o “JOGO LIMPO” deve partir de todos, justamente mostrando respeito ao futebol, aos árbitros, jogadores, torcedores, adversários e todos que tanto amam essa modalidade e desejam acompanhar um espetáculo.
A questão é pedir respeito, dar um escudo para os árbitros usarem no peito conforme a campanha, mas não oferecer sequer uniformes para todos os árbitros do seu quadro. O primeiro passo para o respeito, a partir do momento que os árbitros são obrigados a usarem os uniformes oferecidos pelas entidades que pertencem (CBF, FPF, etc.), é todos tê-los, mas infelizmente não é o que acontece.
Se observarem nos jogos do Brasileirão o uniforme da equipe de arbitragem, identificarão o mesmo de 2018, inclusive o ano consta no escudo que está na camisa, identificando- os como árbitros ou assistentes, ou seja, é o segundo semestre de 2019 e até o momento os árbitros não receberam uniformes e muito menos o escudo do quadro da CBF que normalmente são entregues no começo do ano. Muitos sequer têm o fardamento do ano passado ou apenas parte destes (camisas, calções, mas não meiões, por exemplo), os novos que ingressaram no quadro este ano não receberam nada.
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Árbitros que não possuem uniformes quando estão escalados olham na escala geral, verificam quem está de fora e correm para conseguir emprestado, inclusive o escudo. Algo mais fácil quando se tem colegas que moram próximos, porém mais difícil quando se vive em cidades mais distantes.
Não é a primeira vez que isso acontece. Em 2017 as árbitras paulistas não receberam as camisas, somente calções e meiões, tendo que correr atrás de camisas masculinas dos árbitros em cada escala que tinham, os uniformes têm modelos masculinos e femininos. Em 2018 alguns árbitros pegaram o modelo e fizeram em costureiras para ter como trabalharem sem precisar pegar emprestado o uniforme de alguém.
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O respeito com os árbitros deve começar desde o uniforme, o escudo, as escalas e PTAs saindo em tempo hábil para uma boa programação, testes físicos bem programados onde não esperem horas para entrarem na pista, aprimoramentos e diretrizes constantes, o tratamento profissional, onde a Lei nº 12.867/13 regulamenta a profissão, mas na prática nenhuma mudança realmente ocorreu.
O árbitro é um ser humano e merece muito respeito por parte de todos, sem exceção.
CBF lança campanha de respeito à arbitragem, mas alguns árbitros sequer têm uniformes para atuarem nos jogos
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