Felipão mudou os rumos do Palmeiras e foi um dos grandes personagens do título
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O Palmeiras é, pela décima vez em sua história, campeão brasileiro.
E antes de mais nada, de todo material que você vai ler abaixo, é preciso refletir sobre algo bastante importante. E que vem, sem nenhuma arrogância, de alguém que já esteve do outro lado, viveu este ambiente competitivo: ser campeão é difícil pra c...!
Se abre mão de inúmeras coisas importantes. A família é a mais impactada. E isso vai dos jogadores até o roupeiro, do treinador ao cozinheiro, do médico ao segurança. E não se engane. Um time campeão vai muito além de um elenco nas mãos de um técnico. Muito mais gente está diretamente envolvida. E se o argumento for o de “ah, mas estes jogadores ganham muito bem para isso”, fique sabendo que boa parte deste staff ganha salários bem parecidos com o seu.
A ideia deste blog – e de seu autor, claro – sempre foi tentar discutir futebol com uma abordagem mais profunda, olhando para o jogo e tentando adquirir respostas através dele em todas suas esferas, não só da tática. Até porque o futebol é um esporte totalmente sistêmico e complexo, que envolve e mescla diferentes aspectos além da parte estratégica.
Quando abro o texto falando da dificuldade em se levantar canecos, levo a discussão para o questionamento – que têm sim grande relevância – sobre a qualidade do jogo praticado pelos alviverdes nessa arrancada histórica para o título. Tenho sim minhas restrições ao conteúdo apresentado por Felipão nestes 4 meses de trabalho (e trabalho naquelas, né? Com o nosso calendário é impossível pensar em algo mais elaborado neste período).
Definitivamente, acredito que, com a qualidade que tem em mãos, o comandante pode entregar mais em ideias. Falarei mais disso inclusive no último tópico do post, com projeções para 2019. Mas também não podemos deixar de apontar os méritos, não só do treinador, mas de todo grupo de trabalho envolvido na trajetória até a conquista alcançada após a vitória por 1 a 0 sobre o Vasco.
Antes de apontar de forma mais objetiva os principais pilares que fizeram deste Palmeiras um time de grande consistência – afinal, são 22 jogos invictos -, precisamos olhar para a capacidade de mobilização que o Scolari demonstrou neste pequeno espaço de tempo. Fez do time que oscilava nas mãos de Roger Machado, uma equipe extremamente concentrada e de uma mentalidade muito forte. Talvez esta seja a grande marca deste time que, por mais que tenha tido dificuldades em alguns jogos, até jogando menos que seu adversário, conseguiu resistir fortemente a pressões e ser muito eficaz nas oportunidades que teve.
Existe muito mérito também em delegar. Em ter Paulo Turra, alguém que aborda questões mais atuais no dia a dia, para aplicar treinamentos e ajudar a desenvolver aspectos importantes do jogo. Um bom líder escolhe bem e dá liberdade de trabalho a quem está por perto. Toma a decisão, mas escuta todos que estão à sua volta: analista, preparador, auxiliar, médico, nutricionista...
Também é impossível não apontar a leitura certeira do contexto do futebol que praticamos no Brasil atualmente. E por isso Felipão é competitivo. E não é nem questão de bom ou ruim, mas de entregar o suficiente para vencer dentro da nossa realidade. Aliás, o treinador nunca prometeu nada diferente. Sempre se colocou com alguém para entregar resultado da sua maneira, da forma como pensa o futebol num todo.
Obviamente que, por estar na evidência, Scolari acaba sendo o alvo. Mas definitivamente, não é culpa dele o fato de praticarmos um esporte totalmente diferente do jogado nas grandes ligas do mundo. A falta de ideias e, principalmente, diversidade nos estilos de jogo, é nítida. Mas também trata-se de um problema – que para muitos, que tem meu respeito, não é um problema – muito mais amplo. Esse fardo não é somente do treinador palmeirense.
Dizer que o futebol jogado por este Palmeiras é diferente do alto nível europeu é um fato. Agora, afirmar que ali não existem ideias, é um erro. Por mais que elas sejam menos complexas ou fogem do seu ideal de futebol, é bastante leviano simplesmente fechar os olhos e dizer que elas não existem.
Por conta disso, pontuarei nos próximos tópicos os 5 principais pilares do modelo de jogo que fez o Palmeiras sair da sétima colocação para levar o título com uma rodada de antecedência. Vamos lá:
- Segurança acima de tudo
Gustavo Gomez chegou no meio da temporada e foi o melhor zagueiro do Palmeiras na campanha do título
gazeta press
O modelo de jogo de Felipão tem a segurança defensiva seu maior norte. Para isso, o treinador abre mão, em vários momentos, de ter maior presença ofensiva no campo do adversário. E este pensamento está totalmente atrelado ao número de jogadores usados para atacar.
Num contexto do futebol praticado na atualidade, os treinadores normalmente atacam com 7 jogadores. Muitas vezes puxam seu primeiro volante para ficar na retaguarda (balanço defensivo) ao lado dos zagueiros e até liberam os dois laterais ao mesmo tempo. Outros seguram um deles e defendem com 4.
Obviamente existem vários jeitos de você separar quem avança e quem segura um pouco o avanço ao campo rival. Mas isso está diretamente ligado à lógica do jogo: ter mais gente do que seu oponente num certo setor. Se você ataca com mais gente, tem mais chance de sucesso. Se defende com um maior número de atletas, tem, de uma forma geral, maior equilíbrio para neutralizar a investida.
É um jogo de tira e põem. Um cobertor curto. Você ganha de um lado e perde de outro. Felipão prefere não arriscar. Dificilmente inicia uma partida atacando com mais de 5 jogadores. Muitas vezes faz uma saída de bola bem sustentada, com 6, enquanto apenas 4 avançam. Com isso, mesmo no caso de uma perda de bola, é praticamente impossível contra-atacar o Palmeiras.
No momento da perda, além da boa reação dos jogadores de frente, que pressionam imediatamente a bola, se tem muitos jogadores atrás da linha da bola. É bem pouco provável que o adversário avance no campo alviverde tendo mais gente para gerar vantagem numérica em velocidade (o vídeo abaixo explica de forma bem mais didática toda essa lógica escolhida pelo treinador).
Claro que existem situações de necessidades, principalmente com o desenrolar de um jogo que o gol dentro de casa não sai, por exemplo. Aos poucos algumas peças vão se soltando e, inevitavelmente, você vai se expondo mais aos contra-ataques do adversário. Alguns deles, inclusive, colocaram dificuldades ao Palmeiras nesta caminhada.
O fato de não ter muita gente à frente da linha da bola ocupando mais espaços, trouxe à tona o grande calcanhar de Aquiles dos alviverdes: a dificuldade em propor, achar espaços contra defesas bem fechadas. Se o adversário coloca muita gente atrás da linha da bola e você escolhe não avançar muitos jogadores, inevitavelmente você não terá superioridade numérica no terço ofensivo. É algo bastante lógico. E esse fato, mais à falta de uma maior elaboração de movimentos ofensivos, criou estes problemas à Felipão nestes cenários específicos.
- Nada posicional, muito vertical
Nas mãos de Luis Felipe Scolari o Palmeiras assumiu um modelo muito mais reativo do que propositivo. A verticalização das jogadas, a ideia de sempre acelerar, foi uma das marcas desta equipe campeã. Talvez este tenha sido um dos maiores contrastes em cima da ideia que Roger Machado trazia, de exercer maior controle com a posse e fazer um jogo mais posicional com a bola, onde os jogadores tinham liberdade criativa, mas dentro de setores e espaços mais específicos. Obviamente que com seu antecessor, tiveram situações de esperar mais e contra golpear, contra o Boca em Buenos Aires, por exemplo. Mas de fato são linhas de trabalho e formas de se pensar o jogo diferentes.
A intensidade foi a grande chave para recuperar bolas o mais próximo do gol o possível. Conseguindo assumir a posse mais perto do terço final, o Palmeiras conseguia pegar os adversários em mais situações de desvantagem numérica e desequilíbrio. Sempre muito agressivo e intenso, o quarteto Bruno Henrique, William, Dudu e Deyverson foram decisivos para tal estratégia funcionar.
Tanto que, mesmo contra times menores e bem fechados, os alviverdes chegaram a assumir um papel de esperar em vários momentos. A partida contra o América-MG, por exemplo, depois de não conseguir sair na frente na pressão inicial que tentou fazer no campo adversário, o Palmeiras acabou dando a bola para os mineiros e até os atraindo para seu próprio campo. Depois de ter posicionado Dudu tanto pela direita quanto pela esquerda, Felipão trouxe o camisa 7 para o centro, justamente para ser um escape nas saídas rápidas (veja o vídeo abaixo).
No geral, o Palmeiras foi uma equipe muito agressiva e aguda em suas ações. Que conseguiu, mesmo quando não teve grandes espaços, aproveitar uma ou outra escapada que o adversário não neutralizou. A dificuldade de enfrentamento contra o Cruzeiro, equipe já bastante maturada e que entende como ninguém fechar espaços em fase defensiva, evidenciou bastante o problema. Tanto que a eliminação da Copa do Brasil ocorreu muito por isso. O mata-mata contra o Boca Junior, pela Libertadores, em alguns momentos, também trouxe isso à tona.
Essa agressividade se viu também nos momentos sem bola. A equipe ficou bem menos zonal (referência são os espaços) na hora de defender, com marcações mais individuais por setores e perseguições mais longas (referência mais em encaixar em um jogador). Outra ideia oposta ao que buscava com Roger (entenda no vídeo abaixo).
- A mutação de Dudu
Dudu Treino Palmeiras 24/11/2017
FERNANDO DANTAS/Gazeta Press
Dudu foi o jogador com a maior influência no desempenho do Palmeiras neste Brasileirão. Tem quem diga que trata-se do melhor jogador da competição – e concordo com isso. Mas o que mais chama a atenção é a mutação vivida pelo camisa 7 desde quando chegou ao clube, em janeiro de 2015, após concorrência forte no mercado com Corinthians e São Paulo.
O fato de ter feito apenas 3 gols com a camisa do Grêmio na temporada 2014 gerou certa desconfiança. Mas Dudu é outro jogador. Claro que sempre foi um grande condutor de bola e um especialista em preparar jogadas para os companheiros na base da velocidade, mas o palmeirense, a cada ano que passava, deixava cada vez mais de ser um mero ponta de 1x1 e fundo de campo, para ser um meia-atacante. E nas mãos de Felipão isso ficou ainda mais explícito.
Características que estiveram presentes também com os antecessores de Scolari, mas que saltaram os olhos neste segundo turno. A maior delas talvez seja a capacidade de se movimentar e ser muito efetivo num espaço bem específico do campo: a entrelinha.
Jogando pelo lado esquerdo e sendo destro, Dudu sempre teve a tendência de centralizar as jogadas para o pé bom. Seja para finalizar ou tentar um passe. Nos últimos meses, no entanto, trabalhar no espaço que fica entre as costas dos volantes e a frente dos zagueiros, virou sua especialidade. Potente na troca de direção, o camisa 7 conseguia receber ali de costas, girar rapidamente o corpo e acelerar, levando grandes vantagens contra os zagueiros que, normalmente, saiam para o bote com o palmeirense já em velocidade. A partida contra o Fluminense deixou isso muito claro. Foram 8 faltas só no primeiro tempo e a maioria delas por conta destes movimentos (veja o vídeo abaixo).
O fato de o Palmeiras passar a ser uma equipe menos posicional, também privilegiou o meia-atacante. Com mais liberdade criativa e de mobilidade, o alviverde aflorou suas melhores características como jogador de futebol.
Dudu é um jogador tipicamente brasileiro. É extremamente intuitivo. Rápido não só na aceleração, mas também nas tomadas de decisão, no improviso. Não fica totalmente confortável dentro de um só espaço do campo. Tem a necessidade de tocar muitas vezes na bola, gerando confiança e volume de ações. É assim que se sente bem. Simples assim.
É um jogador que quer participar mesmo que, dentro de uma ideia de jogo, o fato de não tocar na bola, pode ser igualmente de grande importância dentro de uma jogada. Não o vejo sendo convencido de que, ficar aberto rente à linha para gerar amplitude e abrir o campo, pode ser tão decisivo quanto achar um passe para o atacante. Ele quer a bola. E Felipão deu. Junto dela, um banho de confiança.
- Bruno Henrique: o equilíbrio entre os setores
Bruno Henrique Comemora Gol Palmeiras Sport Campeonato Brasileiro 23/07/2017
Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação
Um dos problemas do Palmeiras em alguns momentos da campanha para o título foi a falta de compactação, seja ofensiva ou defensiva. E um jogador em especial se destacou por ser uma espécie de equilíbrio entre os setores: Bruno Henrique.
Com uma capacidade enorme de percorrer um longo espaço de campo, o volante acabou sendo a faísca de intensidade que Palmeiras necessitava em transições. Seja na perda da bola, quando atacava rapidamente o jogador que estava com ela ou mesmo retardando jogadas, jogando o adversário para um setor específico, ou mesmo na recuperação da posse, quando era o condutor em velocidade para a mesma chegar nos pés de Dudu & Cia (veja no mapa abaixo a grande extensão de campo que Bruno teve nas ações com bola).
Perceba no mapa de ações de Bruno Henrique como ele foi de área a área o campeonato inteiro
DataESPN
Se por um lado o Palmeiras não subia seus zagueiros e volantes para jogar no campo adversário, por outro via um grande espaço entre eles e o setor ofensivo. Com o time dividido em dois em vários momentos, Bruno Henrique era quem cuidava de todo este espaço. Com boas leituras, seja para interceptar ou mesmo atrasar a saída do rival, o capitão alviverde foi um destaque quase invisível.
Mas se teve um momento de protagonismo aos olhos gerais para Bruno Henrique este foi nos seus gols marcados. Além de fazer todo esse “trabalho sujo”, de compensar espaços e recuperar bolas, o camisa 19 também foi para as redes com uma característica que sempre esteve consigo: a infiltração. E aí, fazendo justiça, algo que já usava muito bem com Roger Machado, que lhe dava liberdade para pisar na área quando percebesse um espaço (veja no vídeo abaixo).
O aspecto de liderança também foi algo que aflorou durante a campanha do título. Cada vez mais comunicativo, o volante ganhou a braçadeira e foi peça importante em situações de mais pressão, sempre se colocando com um articulador externo do elenco (interno não dá para saber sem estar no dia a dia, mas imagino que também com bastante liberdade comunicativa entre os companheiros).
- Deyverson e a potencialização de peças
Deyverson palmeiras coletiva futebol
Gazeta Press
O primeiro jogo de Deyverson sob o comando de Felipão – mais ou menos até, já que quem esteve no banco de reservas foi Paulo Turra, seu auxiliar, contra o Bahia – já deram mostras de como o centroavante seria mais aproveitado com o novo treinador. Com dificuldades no jogo mais curto, de aproximação e bola no chão, o camisa 16 não se encaixava bem na proposta de jogo de Roger Machado.
Aliás, chegou da Espanha com Cuca no cargo, que visava um jogo bem específico para o atacante: pivô, disputas no alto para ganhar 1ª bola e muita agressividade sem a posse. E foi exatamente isso que Deyverson entregou nos últimos meses.
Em toda sua carreira Scolari sempre teve a figura do 9 bem característico em suas equipes. Não seria desta vez que não usaria tal artifício. Apesar de ter alternado Dyverson com Borja, sempre foi claro para mim que o primeiro era uma preferência e que, cedo ou tarde, seria o titular. As questões de comportamento pesaram um pouco para sua sequência, mas o centroavante sempre foi de muita utilidade com a nova comissão técnica (veja no vídeo abaixo).
Borja entregava uma ideia diferente. Até por isso as mudanças de acordo com o adversário em vários momentos. O colombiano, longe de ser um especialista para as disputas pelo alto, oferece um jogo mais em profundidade, com infiltrações e finalizações pós-jogadas por baixo. Até na mobilidade para cair pelos lados nas disputas pelo alto ele perdia na concorrência com Deyverson, muitas vezes brigando pela 1ª bola distante do centro do campo.
A capacidade de reter a bola também foi um aspecto importante para o destaque do camisa 16 (isso fica evidente no último vídeo). Fazer um pivô mais físico, segurar a bola e fazer com o que o time saísse de trás. A intensidade e agressividade para brigar com os zagueiros foi determinante e bastante incisiva em alguns cenários que o Palmeiras enfrentou durante os últimos meses.
Deyveson foi um caso claro de que o modelo de jogo de um treinador pode potencializar ou dificultar o desempenho de um atleta. Além do centroavante, Felipão conseguiu tirar mais de Dudu como citado acima. Felipe Melo e Edu Dracena, por exemplo, cresceram em desempenho. Menos expostos a situações de 1x1 em velocidade, justamente pelo time ter mantido um bom sistema de coberturas, ambos fizeram um bom campeonato. Mayke, com um pulmão de ouro, também foi privilegiado pelo sistema num todo e voltou a jogar em bom nível, coisa que não fazia a tempos.
- 2019 para entregar mais
Felipão comanda o Palmeiras contra o Botafogo
Divulgação / Palmeiras
Apesar de alguns aspectos mais críticos que pontuei no texto até aqui, 2018 foi bastante positivo para Palmeiras e Felipão. Num contexto de curto/médio prazo, o treinador conseguiu entregar um time extremamente competitivo e difícil de ser batido. Dentro de um ambiente de extrema pressão, principalmente por todo investimento feito, estancou uma sangria e entregou um caneco.
Os pontos baixos, sem dúvida, foram as eliminações para Boca e Cruzeiro. E não por se tratar de obrigação ter ganho as copas, muito menos por achar que o Brasileiro é pouco – teve gente com esse discurso patético, aliás -, mas por entender que os desempenhos foram bastante frágeis. Em contextos diferentes, mas que expuseram dificuldades crônicas dos alviverdes.
O desafio para 2019 e colocar mais conteúdo no modelo de jogo. Não deixar a essência mais vertical e agressiva, mas com mais repertório, principalmente ofensivo. Estruturar a equipe para que possa abrir mão de um balanço defensivo tão encorpado em vários momentos sem perder a segurança defensiva. Ter mais apoios para jogar com bola no chão e não se privar tanto da bola mais longa, dependendo das disputas pelo alto.
Ter mais controle dentro de suas atuações também é um passo a ser dado. E isso não tem a ver com apenas ter mais a posse de bola, mas de controle de ações mesmo. Que seja posicionado no seu campo. Tentar não ser um time de tanta trocação, que em vários momentos contou com o acaso para sair vivo de confrontos. Algumas atuações neste sentido podem servir como exemplo.
E por último, não menos importante, começar a abrir espaço para os jovens das categorias de base. O Palmeiras tem feito um trabalho muito bom nas categorias inferiores e alguns atletas do sub-20 já merecem algumas chances. E não é jogá-los na fogueira, mas sim ir dando minutos e desenvolvendo alguns bons talentos que o clube tem. Houve toda uma restruturação das categorias inferiores e investimentos feitos. Então é hora de começar colher os frutos.
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Fonte: Renato Rodrigues, do DataESPN
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