Londres recebeu um dos jogos do ano no último domingo em qualquer esporte, e não estou falando de Wimbledon

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal


Era mais que uma questão de talento ou qualidade técnica, era também de resistência. Dois oponentes lutam por horas e horas sob o sol de um domingo de verão londrino em busca do título. O equilíbrio era tamanho que foi necessária a aplicação de uma nova regra para desempatar a decisão. Não, não é Novak Djokovic x Roger Federer na decisão de Wimbledon. Foi a batalha entre Inglaterra e Nova Zelândia na final da Copa do Mundo de Críquete, provavelmente o maior jogo da história da competição e um dos maiores da história da modalidade.

Para completos iniciantes no críquete, como provavelmente são 90% dos leitores desse texto, é difícil entender o quão equilibrado foi o jogo. Mas a matemática dá uma ajuda. A Copa do Mundo adota o formato ODI (one-day international), com 50 overs de 6 arremessos. Ou seja, são 300 arremessos recebidos por cada time. E os dois lados terminaram iguais em 241 corridas.

Quão raro é isso? Já foram realizados mais de 4 mil partidas de ODI entre seleções, em apenas 40 o placar terminou empatado (menos de 0,01%). Em Copas do Mundo, esse foi o quinto caso.

Mas a própria forma como esse empate se desenhou foi especialmente angustiante. A Nova Zelândia estabeleceu a meta, e, durante todo seu innings (turno ofensivo), a Inglaterra -- que é chamada apenas de “Inglaterra”, mas representa ingleses e galeses -- tinha dificuldade em seguir no mesmo ritmo de corridas/overs. Só conseguiu igualar no final com duas jogadas surreais, com o defensor neozelandês pisando na borda do campo com a bola na mão (transformando uma eliminação em seis corridas) e com um arremesso da defesa batendo no bastão de um inglês que se atirava desesperadamente para se salvar, desviando a bola para fora do campo. Mais seis corridas.

Jogadores durante a final da Copa do Mundo de críquete
Jogadores durante a final da Copa do Mundo de críquete Getty Images

Com o placar empatado, hora do superover. Mais um empate, dessa vez em 15 corridas. Até a edição de 2015 do Mundial, o título seria dividido. Mas, neste ano, o Conselho Internacional de Críquete determinou que o troféu ficaria com a seleção que tivesse mais rebatidas para fora do campo. Seria como definir o campeão da NBA por cestas de três após empate no tempo normal e na prorrogação do jogo 7. Melhor para a Inglaterra.

Uma decisão cardíaca como essa, mesmo após nove horas de jogo, mostrou quão espetacular o críquete pode ser, mesmo em seus formatos mais longos. Mostrou também como a Inglaterra ainda se importa com o esporte, a ponto de a Sky (TV fechada) abrir mão da exclusividade dos direitos de transmissão para que a também BBC pudesse mostrar a partida. A audiência somada dos dois canais teve pico semelhante à da final de Wimbledon.

Isso não muda o fato de que o futuro do esporte caminha para o formato mais curto, o twenty20, com partidas de aproximadamente três horas de duração. Mas talvez essa final tenha ajudado a reposicionar o críquete em sua terra de origem. E, com ele forte na Inglaterra, ele tem um impulso extra para seguir crescendo globalmente. O que não é pouco para o esporte que já é um dos mais populares do planeta.

Fonte: Ubiratan Leal

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Londres recebeu um dos jogos do ano no último domingo em qualquer esporte, e não estou falando de Wimbledon

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Semana MLB: Yankees precisam fazer uma limpa geral?

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal


Qual foi a última vez que o New York Yankees terminou uma temporada com mais derrotas do que vitórias? Nenhum leitor será julgado se não souber ou não lembrar. O maior campeão da MLB não tem campanha negativa desde 1992, quando teve 76 vitórias e 86 derrotas. Nenhuma franquia das principais ligas da América do Norte tem uma sequência positiva tão grande. Mas, neste momento, ela está caindo. Após a derrota para o rival Boston Red Sox nesta sexta, os Yankees caíram para 60 vitórias e 61 derrotas.

Se essa tendência seguir e os nova-iorquinos terminarem o ano com campanha negativa, isso não deve ser visto apenas como uma curiosidade estatística. Pode ser um marco, um símbolo de que o projeto atual da franquia está perdendo a capacidade de construir uma equipe realmente vencedora. E de que seria momento de mudar muita coisa.

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Brian Cashman assumiu o posto de general manager (diretor esportivo) dos Yankees em 1998. Ele já recebeu uma base forte, que havia conquistado o título em 1996. Mas é inegável que ele se mostrou hábil para dar continuidade ao trabalho, levando o time ao tricampeonato entre 1998 e 2000, e aos vices em 2001 e 03. Depois, conseguiu renovar boa parte do grupo para reconstruir um time campeão em 2009. Desde então, a família Steinbrenner foi segurando um pouco a verba para contratações, mas Cashman sempre deu um jeito de montar uma equipe que brigasse pelos playoffs (desde 2010, só ficou fora do mata-mata em 13, 14 e 16). 

O problema é que, aos poucos, a receita parece repetitiva e desgastada. Ao contrário do que ocorria constantemente entre 1996 e 2009, quando vários jogadores cresciam quando vestiam a camisa branca com listras azuis finas, parece que o efeito é o contrário. A equipe nunca é fraca, mas parece sempre que seus jogadores não vão entregar o suficiente quando a temporada afunilar. Mesmo no ano passado, quando chegou à final da Liga Americana, era evidente que não havia condições de competir com o Houston Astros. Os nova-iorquinos acabaram varridos. 

Isso pode ser erro do departamento de avaliação de atletas, pode ser problemas no comando do dia a dia do time, que não cria uma cultura vencedora dentro do elenco.  

Na atual temporada, os Yankees não têm nenhum rebatedor com mais de 30% de aproveitamento. Giancarlo Stanton, que já foi MVP da Liga Nacional, está com 20,2% no bastão. DJ LeMahieu, que teve 32% entre 2016 e 20, está com 24,5%. Quando precisa de força, os Bombers também não respondem: só Judge tem mais de 20 home runs (Shohei Ohtani e Matt Olson, líderes da MLB, estão com 43).

Giancarlo Stanton tem US$ 143 milhões para receber nos cinco anos que ainda restam de contrato
Giancarlo Stanton tem US$ 143 milhões para receber nos cinco anos que ainda restam de contrato Alex Trautwig/MLB Photos via Getty Image

No montinho, a coisa não vai melhor. Gerrit Cole é o principal candidato a Cy Young da Liga Americana, mas todos os demais membros da rotação têm ERA acima de 4,5. Luis Severino, talento formado em casa e grande promessa há uns anos, está com assustadores 7,98. A situação só não é mais delicada porque o bullpen segura as pontas, é o melhor da MLB.

No beisebol, é comum uma equipe muito forte no papel acabar fracassando em um ano porque muitas coisas deram errado. O New York Mets e o San Diego Padres são exemplos até mais explícitos disso neste ano. No entanto, a queda dos Yankees chama mais a atenção por ser uma franquia tradicionalmente mais estável e que costuma elevar o nível de atuação dos jogadores, não o contrário.

Neste momento, há um abismo enorme na qualidade do elenco e no nível de jogo dos Yankees em relação a várias outras equipes da MLB, como Atlanta Braves, Los Angeles Dodgers, Houston Astros, Texas Rangers e Baltimore Orioles. Mesmo o Toronto Blue Jays e o Philadelphia Phillies, que oscilam, parecem mais preparados para vencer que os nova-iorquinos.

A torcida já percebeu isso, mas os Yankees não são muito afeitos a mudanças de rumo drásticas. Cashman, que tem sua posição contestada pela imprensa, tem contrato até o final de 26. Boone tem vínculo até o final de 24. Por isso, trocas radicais no comando só viriam com um fracasso visto como inaceitável. Ficar com uma campanha negativa poderia ter esse efeito.

O NÚMERO DA SEMANA

6
Uma forma de celebrar arremessadores ou rebatedores que tiveram uma temporada espetacular é a Tríplice Coroa. Liderar sua liga em três estatísticas que, em teoria, mostram que o jogador foi completo na sua função. Para o pessoal do montinho: vitórias, ERA e strikeouts. Para a turma do bastão: aproveitamento, corridas impulsionadas e home runs. Apenas 40 vezes isso aconteceu na MLB, 13 entre arremessadores e 27 entre rebatedores. Só estar entre os líderes dessas categorias já é algo notável, mesmo que não lidere. Pois Shohei Ohtani está no top 6 da Liga Americana em todas as estatísticas da Tríplice Coroa de rebatedores e de arremessadores. Histórico.

PERSONAGEM DA SEMANA

Nolan Schanuel
Um dos motivos para o draft da MLB não chamar tanto a atenção quanto o da NBA e o da NFL é o fato de, no beisebol, o jogador recrutado demorar para chegar ao time principal. Torcedores de basquete e futebol americano rapidamente vibram com uma boa escolha de sua franquia porque já imaginam o reforço estreando na temporada seguinte. Pois os Angels atropelaram todo mundo nesta semana. O primeira base Nolan Schanuel foi chamado para o time principal apenas um mês e meio após ser draftado. Schanuel assinou seu contrato logo após ser recrutado, e acabou colocado no time Double-A (equipe C) dos Anjos em poucas semanas. Foi tão bem logo de cara (37% de aproveitamento em 21 jogos) que foi chamado para as grandes ligas.

VÍDEO DA SEMANA

Nona entrada, nenhum eliminado, corredores na primeira e na terceira bases. Situação bastante delicada para os Angels contra o Tampa Bay Rays. Difícil uma queimada tripla aparecer em momento mais propício.


Obs.: o jogo foi para entradas extras e os Angels, que além da queimada tripla já tinham um grand slam de Ohtani na partida, perderam

O QUE VEM POR AÍ

A briga pelos wildcards da Liga Americana está espetacular, e teremos vários confrontos interessantes envolvendo equipes que estão nesse pelotão. Talvez a série mais instigante reúna Houston Astros e Boston Red Sox. Os Astros ainda perseguem o Texas Rangers pela liderança da Divisão Oeste, mas não conseguem alcançar os rivais locais. Enquanto isso, os Red Sox estão embalados pela boa sequência na última semana e querem atropelar correndo por fora. Não está previsto nenhum superconfronto de arremessadores, mas a partida da quarta (transmissão da ESPN 3 e do Star+) deve ter Justin Verlander no montinho pelos texanos.

O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta (vez ou outra atrasa para o sábado) uma nova edição

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 18/ago
20h - San Francisco Giants x Atlanta Braves (ESPN 3 e Star+)

Sábado, 19/ago
14h - Boston Red Sox x New York Yankees (Star+)

Domingo, 20/ago
20h - Philadelphia Phillies x Washington Nationals (ESPN 3 e Star+)

Segunda, 21/ago
22h30 - Texas Rangers x Arizona Diamondbacks (ESPN 3 e Star+)

Terça, 22/ago
20h - Toronto Blue Jays x Baltimore Orioles (ESPN 2 e Star+)

Quarta, 23/ago
21h - Boston Red Sox x Houston Astros (ESPN 3 e Star+)

Quinta, 24/ago
22h30 - Cincinnati Reds x Arizona Diamondbacks (ESPN 3 e Star+)

Sexta, 25/ago
20h - Cleveland Guardians x Toronto Blue Jays (ESPN 3 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL (E WIFFLEBALL) NO STAR+

Sexta, 18/ago
14h - Little League (beisebol): Little League World Series

Sábado, 19/ago
13h - Little League (beisebol): Little League World Series
23h30 - LMB (playoffs): Algodoneros de Unión Laguna x Toros de Tijuana, jogo 1

Domingo, 20/ago
10h - Little League (beisebol): Little League World Series
23h - LMB (playoffs): Algodoneros de Unión Laguna x Toros de Tijuana, jogo 2

Segunda, 21/ago
14h - Little League (beisebol): Little League World Series

Terça, 22/ago
14h - Little League (beisebol): Little League World Series
23h - LMB (playoffs): Toros de Tijuana x Algodoneros de Unión Laguna, jogo 3

Quarta, 23/ago
14h - Little League (beisebol): Little League World Series
23h - LMB (playoffs): Toros de Tijuana x Algodoneros de Unión Laguna, jogo 4

Quinta, 24/ago
16h - Little League (beisebol): Little League World Series
20h - Little League (beisebol): Little League World Series
23h - LMB (playoffs): Toros de Tijuana x Algodoneros de Unión Laguna, jogo 5

Sexta, 25/ago
20h30 - Little League (beisebol): Home Run Derby

Obs: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Semana MLB: Por que a torcida dos Orioles defendeu um narrador contra seu próprio time

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal

O Baltimore Orioles é uma das melhores histórias da MLB nesta temporada. O tradicionalíssimo time – uma das potências do beisebol nas décadas de 1960, 70 e 80 – passou muitos anos entre os piores da liga, mas ressurgiu com uma base jovem e lidera a Liga Americana. Mas, nesta semana, a torcida se uniu para gritar “Free Kevin Brown”, em uma clara contestação à diretoria do clube.

Torcida do Baltimore Orioles
Torcida do Baltimore Orioles Getty Image

A história começou no final de julho. Brown é narrador dos jogos do Baltimore na MASN, canal esportivo regional que tem os Orioles como acionistas majoritários. Antes de uma partida contra o Tampa Bay Rays, ele mostrou como o time vinha bem na temporada, lançando uma estatística curiosa: em 2023, os Orioles já tinham vencido o mesmo número de jogos no Tropicana Field (estádio dos Rays) que nas três temporadas anteriores somadas. Os números até apareceram na tela preparada pela produção do canal.

Brown ainda narrou, pela rádio de Baltimore, a série seguinte dos Orioles. E, depois, sumiu das partidas.


Não se sabia o motivo de o narrador ter saído das escalas das transmissões, mas o site Awful Announcing descobriu – e outros veículos confirmaram o furo depois – que o motivo do afastamento havia sido a estatística apresentada no começo da transmissão contra os Rays. John Angelos, dono da franquia, teria ficado irritado e mandado Brown sair dos jogos. 

A reação foi das piores, por todos os lados. Em todas as transmissões da MLB no dia em que a notícia estourou, narradores das outras equipes criticaram os Orioles. A torcida do Baltimore também não gostou, pois Brown era um narrador querido na cidade e não viu na informação algo derrogatório contra a imagem da instituição.

Isso mostra uma diferença nas transmissões “oficiais” nos Estados Unidos e no que estamos acostumados a ver no Brasil. Por aqui, o torcedor quer que a transmissão oficial torça aberta e efusivamente por seu clube. Nos EUA, é evidente que os canais regionais que transmitem os jogos carregam um pouco em favor do time local, mas o público espera e exige um grau de isenção a ponto de não esconder do fã informações importantes (mesmo que negativas) sobre o time. Por isso, na primeira partida dos Orioles em Baltimore, a torcida pediu o retorno de Brown.


No final, Angelos teve de se dobrar. Brown voltou às transmissões nesta sexta. O narrador não quis polemizar e disse que tem boa relação com a direção da franquia, mas a sensação é de que ele apenas quis virar a página e retomar seu trabalho. 

QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre por que os Angels não ganham com Ohtani e Trout e por que mudaram de nome, quando os times treinam e número de arremessadores no elenco. Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

O NÚMERO DA SEMANA

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Quantidade de arremessadores da MLB que fizeram ensino médio na Fullerton Union High School, em Fullerton (Grande Los Angeles). Foram eles Walter Johnson, Steve Busby, Mike Warren e Michael Lorenzen. Curiosamente, todos eles arremessaram ao menos um no-hitter na MLB. Essa relação ficou completa no último dia 9, quando Lorenzen, calou o ataque do Washington Nationals na vitória de seu Philadelphia Phillies por 7 a 0. 

PERSONAGEM DA SEMANA

Keynan Middleton
O reliever chegou ao New York Yankees no último dia da janela de transferências como um reforço para o bullpen. Nada que merecesse tanto barulho, apenas um braço a mais para ajudar os nova-iorquinos. Mas bastou o arremessador ser perguntado sobre o que ele achava do ambiente de seu novo time para virar um dos assuntos da liga. Não pelos Yankees, mas pelo que ele acabou dizendo de sua ex-equipe, o Chicago White Sox. Middleton afirmou que, nos Meias Brancas, era comum estreantes ficarem dormindo no bullpen durante as partidas, arremessadores faltarem nos treinos de funções defensivas e jogadores em geral não aparecerem em reuniões da comissão técnica. E ninguém era punido. Claro, a direção do Chicago negou, mas Lance Lynn, outro arremessador que deixou o time no meio desta temporada (foi para o Los Angeles Dodgers), foi perguntado sobre o assunto e disse que estava no time há muito mais tempo que Middleton e reforçou que o ex-colega não estava errado, dando a entender que os problemas já existiam em temporadas anteriores. 

VÍDEO DA SEMANA

Não podia deixar de ser a briga de José Ramírez com Tim Anderson no Cleveland Guardians x Chicago White Sox. Após Ramírez nocautear Anderson, essa briga já se transformou em um clássico da MLB.

O QUE VEM POR AÍ

A Divisão Central da Liga Nacional não atraiu tanta atenção ao longo da temporada. O Pittsburgh Pirates assumiu a ponta no início, depois foi ultrapassado pelo Milwaukee Brewers, que cedeu a liderança ao Cincinnati Reds antes de retomá-la. Ainda que a troca na primeira posição seja algo interessante, nenhuma das equipes convencia tanto. Mas a briga está esquentando. O Chicago Cubs, um dos times mais populares da MLB, acreditou em uma recuperação e reforçou seu elenco no fechamento do mercado. E está com uma boa sequência de vitórias, se aproximando dos Brewers. Por isso, a série do Milwaukee contra os Dodgers merece atenção, pois é a oportunidade de o atual líder mostrar se tem fôlego para sustentar a ponta. As partidas de quarta e quinta têm transmissão da ESPN e do Star+. 

O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta (vez ou outra atrasa para o sábado) uma nova edição

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 11/ago
20h - Atlanta Braves x New York Mets (ESPN 4 e Star+)

Sábado, 12/ago
14h - Atlanta Braves x New York Mets (Star+)

Domingo, 13/ago
20h - Atlanta Braves x New York Mets (ESPN 2 e Star+)

Segunda, 14/ago
20h - New York Yankees x Atlanta Braves (ESPN 3 e Star+)

Terça, 15/ago
21h - Los Angeles Angels x Texas Rangers (ESPN 4 e Star+)

Quarta, 16/ago
23h - Milwaukee Brewers x Los Angeles Dodgers (ESPN 4 e Star+)

Quinta, 17/ago
23h - Milwaukee Brewers x Los Angeles Dodgers (ESPN 4 e Star+)

Sexta, 18/ago
20h - San Francisco Giants x Atlanta Braves (ESPN 3 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL (E WIFFLEBALL) NO STAR+

Sexta, 11/ago
14h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
16h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
17h - Little League (softbol): Little League World Series
18h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
20h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
20h - Little League (softbol): Little League World Series
22h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
22h - LMB (Playoffs): Diablos Rojos de México x Tigres de Quintana Roo

Sábado, 12/ago
22h - LMB (Playoffs): Diablos Rojos de México x Tigres de Quintana Roo

Domingo, 13/ago
22h - LMB (Playoffs): Diablos Rojos de México x Tigres de Quintana Roo

Terça, 15/ago
22h - LMB (Playoffs): Tigres de Quintana Roo x Diablos Rojos de México

Quarta, 16/ago
14h - Little League (beisebol): Little League World Series
22h - LMB (Playoffs): Tigres de Quintana Roo x Diablos Rojos de México

Quinta, 17/ago
14h - Little League (beisebol): Little League World Series

Sexta, 18/ago
14h - Little League (beisebol): Little League World Series

Obs: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Dúvidas MLB 35: por que os Angels não ganham e mudaram de nome, quando os times treinam e número de arremessadores no elenco

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal


O Dúvidas MLB é publicado toda terça (às vezes atrasa e fica para a quarta), respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é sobre regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

Com tantos jogos, viagens e tudo mais, como funciona a questão de treinamento na MLB? É mais focado na recuperação? E como funciona um treinamento de beisebol?
Rodrigo DuContra, @SRodeigo

Os times normalmente treinam à tarde, no próprio estádio do jogo. Agora, beisebol é como qualquer esporte de alto rendimento, não existe treinar apenas pensando em recuperação física, e ignorar a necessidade de melhorias técnicas. Pelo contrário. No beisebol, por ser um esporte de menos desgaste físico que a maioria dos outros, o foco é ainda mais no desenvolvimento técnico dos jogadores. 

Há uma parte do treino que é equivalente ao de qualquer esporte, com exercícios físicos focados em fortalecer as partes do corpo mais exigidas durante uma partida (no caso do beisebol: tronco, braços e capacidade de arranque) e estudo do adversário. Além disso, trabalha-se para manter a qualidade na execução de fundamentos (lançamentos, rebatidas e pegar a bola). Quando o jogador está com problemas, o tempo de treino se dedica a identificar onde está o problema no fundamento e como fazer ajustes.

Por que os Angels viraram “Los Angeles” se o estádio continua em Anaheim?? Tem a ver com onde a sede do time se localiza?
Marcela Bittar A. Lima, @Bittarmarcela9

É muito uma questão de marketing, de como o clube quer vender a sua marca. A franquia foi fundada como Los Angeles Angels em 1961 e jogava em Los Angeles, mas passou a adotar California Angels em 65, quando se mudou para Anaheim, tentando se apresentar como um representante do estado e seduzir o torcedor de Orange County (condado na região metropolitana de Los Angeles onde fica Anaheim).

O clube ficou como California Angels por muito tempo, mas precisava reformar seu estádio (era compartilhado com o Los Angeles Rams, mas se tornaria exclusivo de beisebol quando os Rams se mudaram para St. Louis). A prefeitura de Anaheim topou ajudar a bancar a reconstrução, mas exigiu que o time adotasse o nome da cidade para promovê-la. Assim, a equipe se tornou o Anaheim Angels em 1997.

Rod Carew com a camisa do California Angels
Rod Carew com a camisa do California Angels Getty

Em 2005, a franquia trocou de dono, e o novo proprietário achava que usar “Anaheim” no nome restringia muito o potencial comercial do negócio. Parecia ser um time apenas de uma cidade menor e pouco conhecida nacional e internacionalmente. Assim, ele quis retomar o “Los Angeles” no nome, promovendo a equipe como uma representante de uma cidade mundialmente famosa.

No entanto, ele tinha obrigação de manter o “Anaheim” no nome por contrato com a prefeitura. A solução foi usar “Los Angeles Angels of Anaheim” entre 2005 e 2015, quando os Angels voltaram a ser apenas Los Angeles Angels.

Por que que os Angels não chegam nos playoffs desde 2014 mesmo com Ohtani e Trout? É por causa do bullpen?
Segia, @segia_

O bullpen não ajuda muito e até pode ser apontado como uma razão importante, mas a culpa toda não é dele. A rotação não tem sido uma maravilha nesses anos, assim como os demais jogadores de posição (os rebatedores) também ficam abaixo do esperado.

Em todos os setores (ataque, rotação e bullpen), há erros claros de avaliação de mercado por parte da diretoria ao longo dos anos. Isso fez que muito dinheiro fosse gasto em jogadores que não se encaixavam no time ou não eram bons o suficiente. Além disso, há problemas constantes de lesão nos jogadores de ataque e o trabalho na formação de jovens é ruim, dificultando a reposição dos atletas que não responderem à altura.

Quantos arremessadores em média de um time?
Irineu Jr, Curitiba

O regulamento prevê essa situação. Cada time tem 26 jogadores no elenco ativo (28 em setembro) e apenas metade pode ser formada por arremessadores. Se houver um jogador que arremessa e rebate, como Shohei Ohtani, ele não conta como arremessador. Isso não significa que o time tenha necessariamente de ter 13 arremessadores no elenco, esse é o valor máximo. Por uma questão estratégica, o técnico pode preferir um ou dois arremessadores a menos para ter mais opções no ataque. De qualquer maneira, são casos pontuais: em geral, os times ficam com os 13 arremessadores mesmo.

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Dúvidas MLB 35: por que os Angels não ganham e mudaram de nome, quando os times treinam e número de arremessadores no elenco

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Semana MLB: Quem chegou e quem saiu em cada time da MLB no fechamento da janela

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal

O New York Mets vendeu, mas de forma controlada. O Los Angeles Angels comprou, tentando dar uma ida aos playoffs a Shohei Ohtani. O San Diego Padres comprou, mas sem loucuras. O Chicago Cubs foi um pouco mais ousado na busca por reforços. New York Yankees e Boston Red Sox irritaram seus torcedores por ficarem mais olhando do que negociando. E, enfim, a janela de transferências da MLB se fechou, acabando com algumas dúvidas que pairavam sobre qual seria o comportamento de cada franquia para a reta final da temporada.

Justin Verlander está de volta ao Houston Astros
Justin Verlander está de volta ao Houston Astros Getty

As transações que mais chamaram a atenção foram as idas de Max Scherzer e Justin Verlander do New York Mets para o Texas (um para Dallas, outro para Houston). Negociações bombásticas, mas que não mudam o fato de que foi uma janela mais discreta e com menos superestrelas envolvidas que a do ano passado, por exemplo.

Ainda assim, a quantidade de times que parecem buscar uma arrancada no final é grande, o que dá sinais de uma disputa bem interessante pelos e nos playoffs. Veja abaixo um resumo de quem chegou e quem saiu de cada time. A lista inclui os jogadores mais importante ou que podem ter algum impacto em curto e médio prazo.

LIGA AMERICANA

DIVISÃO LESTE

Baltimore Orioles
Chegaram: Jack Flaherty (arremessador, Cardinals), Shintaro Fujinami (arremessador, Athletics) e Logan Rinehart (arremessador, Mariners)
Saíram: Chris Vallimont (arremessador, Guardians) e Spenser Watkins (arremessador, Astros)

Boston Red Sox
Chegaram: Andrés Núñez (arremessador, Royals), Mauricio Llovera (arremessador, Giants), Luis Urías (defensor interno, Brewers) e Tayler Scott (arremessador, Dodgers)
Saíram: Kiké Hernández (coringa, Dodgers)

New York Yankees
Chegaram: Keynan Middleton (arremessador, White Sox) e Spencer Howard (arremessador, Rangers)
Saíram: ninguém

Tampa Bay Rays
Chegaram: Aaron Civale (arremessador, Guardians), Robert Stephenson (arremessador, Pirates), Manuel Rodríguez (arremessador, Cubs), Adrian Sampson (arremessador, Cubs) e Alex Jackson (catcher, Brewers)
Saíram: Luis Patiño (arremessador, White Sox), Ben Gamel (defensor externo, Padres) e Ben Heller (arremessador, Braves)

Toronto Blue Jays
Chegaram: Jordan Hicks (arremessador, Cardinals), Paul DeJong (shortstop, Cardinals), Génesis Cabrera (arremessador, Cardinals) e Mason McCoy (defensor interno, Mariners)
Saíram: Juan González (catcher, White Sox)

DIVISÃO CENTRAL

Chicago White Sox
Chegaram: Edgar Quero (catcher, Angels) Ky Bush (arremessador, Angels), Trayce Thompson (defensor externo, Dodgers), Korey Lee (catcher, Astros), Mike Mayers (arremessador, Royals), Luis Patiño (arremessador, Rays), Juan González (catcher, Blue Jays) e Kean Wong (segunda base, Mariners)
Saíram: Lucas Giolito (arremessador, Angels), Reynaldo López (arremessador, Angels), Lance Lynn (arremessador, Dodgers), Joe Kelly (arremessador, Dodgers), Jake Burger (terceira base, Marlins) e Kendall Graveman (arremessador, Astros)

Cleveland Guardians
Chegaram: Noah Syndergaard (arremessador, Dodgers), Kyle Manzardo (primeira base, Rays), Kahlil Watson (shortstop, Marlins), Jean Segura (terceira base, Marlins) e Chris Vallimont (arremessador, Orioles)
Saíram: Josh Bell (primeira base, Marlins), Aaron Civale (arremessador, Rays), Amed Rosario (shortstop, Dodgers) e Richie Palacios (shortstop, Cardinals)

Detroit Tigers
Chegaram: Blair Calvo (arremessador, Rockies), Joe Rizzo (terceira base, Marlins), Lee Hao-Yu (defensor interno, Phillies)
Saíram: Michael Lorenzen (arremessador, Phillies)

Kansas City Royals
Chegaram: Cole Ragans (arremessador, Rangers), Roni Cabrera (defensor externo, Rangers) e Nelson Velázquez (defensor externo, Cubs)
Saíram: Aroldis Chapman (arremessador, Rangers), Scott Barlow (arremessador, Padres), Ryan Yarbrough (arremessador, Dodgers), José Cuas (arremessador, Cubs), Nicky López (defensor interno, Braves), Tucker Davidson (arremessador, Angels) Andrés Núñez (arremessador, Red Sox) e Mike Mayers (arremessador, White Sox)

Aroldis Chapman agora defende o Texas Rangers
Aroldis Chapman agora defende o Texas Rangers Icon Sportswire/Getty Images

Minnesota Twins
Chegaram: Dylan Floro (arremessador, Marlins) e Taylor Floyd (arremessador, Brewers)
Saíram: Jorge López (arremessador, Marlins)

DIVISÃO OESTE

Houston Astros
Chegaram: Justin Verlander (arremessador, Mets), Kendall Graveman (arremessador, White Sox), Spenser Watkins (arremessador, Orioles) e Joel Kuhnel (arremessador, Reds)
Saíram: Korey Lee (catcher, White Sox)

Los Angeles Angels
Chegaram: Lucas Giolito (arremessador, White Sox), Reynaldo López (arremessador, White Sox), C.J. Cron (primeira base, Rockies), Randal Grichuk (defensor externo, Rockies), Eduardo Escobar (defensor interno, Mets), Mike Moustakas (defensor interno, Rockies) e Dominic Leone (arremessador, Mets)
Saíram: Edgar Quero (catcher, White Sox), Ky Bush (arremessador, White Sox), Jake Madden (arremessador, Rockies), Mason Albright (arremessador, Rockies) e Jeremiah Jackson (defensor interno, Mets)

Oakland Athletics
Chegaram: Joe Boyle (arremessador, Reds), Yacksel Ríos (arremessador, Braves)
Saíram: Jace Peterson (defensor interno, Diamondbacks) e Shintaro Fujinami (arremessador, Orioles)

Seattle Mariners
Chegaram: Dominic Canzone (defensor externo, Diamondbacks), Josh Rojas (defensor interno, Diamondbacks), Ryan Bliss (defensor interno, Diamondbacks), Eduard Bazardo (arremessador, Orioles) e Trent Thornton (arremessador, Blue Jays)
Saíram: Paul Sewald (arremessador, Diamondbacks), Trevor Gott (arremessador, Mets), Chris Flexen (arremessador, Mets), AJ Pollock (defensor externo, Giants), Jack Larsen (defensor externo, Giants), Pat Valaika (shortstop, Dodgers) e Kean Wong (segunda base, White Sox)

Texas Rangers
Chegaram: Max Scherzer (arremessador, Mets), Jordan Montgomery (arremessador, Cardinals), Chris Stratton (arremessador, Cardinals), Aroldis Chapman (arremessador, Royals), Austin Hedges (catcher, Pirates), Kevin Plawecki (catcher, Padres) e Luis Valdez (arremessador, Dodgers)
Saíram: John King (arremessador, Cardinals), Cole Ragans (arremessador, Rangers), Spencer Howard (arremessador, Yankees) e Taylor Hearn (arremessador, Braves)

LIGA NACIONAL

DIVISÃO LESTE

Atlanta Braves
Chegaram: Pierce Johnson (arremessador, Rockies), Brad Hand (arremessador, Rockies), Nicky Lopez (defensor interno, Royals), Yonny Chirinos (arremessador, Rays) e Ben Heller (arremessador, Rays)
Saíram: Taylor Hearn (arremessador, Royals) e Yacksel Ríos (arremessador, Athletics)

Miami Marlins
Chegaram: David Robertson (arremessador, Mets), Jake Burger (terceira base, White Sox), Josh Bell (primeira base, Guardians), Ryan Weathers (arremessador, Padres) e Jorge López (arremessador, Twins)
Saíram: Jean Segura (segunda base, Guardians), Kahlil Watson (shortstop, Guardians), Garrett Cooper (primeira base, Padres), Sean Reynolds (arremessador, Padres), Dylan Floro (arremessador, Twins) e Joe Rizzo (terceira base, Tigers)

New York Mets
Chegaram: Drew Gilbert (defensor externo, Astros), Ryan Clifford (defensor externo, Astros), Ronald Hernandez (catcher, Marlins), Marco Vargas (defensor interno, Marlins), Justin Jarvis (arremessador, Brewers), Phil Bickford (arremessador, Dodgers), Adam Kolarek (arremessador, Dodgers), Jeremiah Jackson (defensor interno, Angels), Trevor Gott (arremessador, Mariners) e Chris Flexen (arremessador, Mariners)
Saíram: Justin Verlander (arremessador, Astros), Max Scherzer (arremessador, Rangers), David Robertson (arremessador, Marlins), Mark Canha (defensor externo, Brewers), Tommy Pham (defensor externo, Diamondbacks), Dominic Leone (arremessador, Angels) e Eduardo Escobar (defensor interno, Angels)

Philadelphia Phillies
Chegaram: Michael Lorenzen (arremessador, Tigers) e Rodolfo Castro (defensor interno, Pirates)
Saíram: Lee Hao-Yu (defensor interno, Tigers) e Bailey Falter (arremessador, Pirates)

Washington Nationals
Chegaram: Kevin Made (shortstop, Cubs) e DJ Herz (arremessador, Cubs)
Saíram: Jeimer Candelario (terceira base, Cubs)

DIVISÃO CENTRAL

Chicago Cubs
Chegaram: Jeimer Candelario (terceira base, Nationals), José Cuas (arremessador, Royals), Josh Roberson (arremessador, Rays) e PJ Higgins (catcher, Diamondbacks)
Saíram: Kevin Made (shortstop, Nationals), DJ Herz (arremessador, Nationals), Nelson Velázquez (defensor externo, Royals), Manuel Rodríguez (arremessador, Rays), Adrian Sampson (arremessador, Rays) e Vinny Nittoli (arremessador, Mets)

Cincinnati Reds
Chegaram: Sam Moll (arremessador, Athletics)
Saíram: Joe Boyle (arremessador, Athletics) e Joel Kuhnel (arremessador, Astros)

Milwaukee Brewers
Chegaram: Mark Canha (defensor externo, Mets), Carlos Santana (primeira base, Pirates), Andrew Chafin (arremessador, Diamondbacks), Evan McKendry (arremessador, Rays) e Bradley Blaloc (arremessador, Red Sox)
Saíram: Justin Jarvis (arremessador, Brewers), Peter Strzelecki (arremessador, Diamondbacks), Alex Jackson (catcher, Rays), Luis Urías (defensor interno, Red Sox), Tyson Miller (arremessador, Dodgers) e Taylor Floyd (arremessador, Twins)

Pittsburgh Pirates
Chegaram: Jackson Wolf (arremessador, Padres), Alfonso Rivas (primeira base, Padres), Estuar Suero (arremessador, Padres), Bailey Falter (arremessador, Phillies), Jhonny Severino (defensor interno, Brewers), Alika Williams (shortstop, Rays) e Andre Jackson (arremessador, Dodgers)
Saíram: Rich Hill (arremessador, Padres), Choi Ji-Man (primeira base, Padres), Rodolfo Castro (defensor interno, Phillies), Carlos Santana (primeira base, Brewers), Robert Stephenson (arremessador, Rays) e Austin Hedges (catcher, Rangers)

St. Louis Cardinals
Chegaram: César Prieto (segunda base, Orioles), John King (arremessador, Rangers), Adam Kloffenstein (arremessador, Blue Jays), Matt Svanson (arremessador, Blue Jays), Richie Palacios (shortstop, Guardians) e Sammy Hernandez (catcher, Blue Jays)
Saíram: Jack Flaherty (arremessador, Orioles), Jordan Montgomery (arremessador, Rangers), Chris Stratton (arremessador, Rangers), Jordan Hicks (arremessador, Blue Jays), Paul DeJong (shortstop, Blue Jays) e Génesis Cabrera (arremessador, Blue Jays)

DIVISÃO OESTE

Arizona Diamondbacks
Chegaram: Paul Sewald (arremessador, Mariners), Tommy Pham (defensor externo, Mets), Peter Strzelecki (arremessador, Brewers), Jace Peterson (defensor interno, Athletics) e Francisco Ortiz (catcher, Rockies)
Saíram: Dominic Canzone (defensor externo, Mariners), Josh Rojas (defensor interno, Mariners), Jeremy Rodríguez (shortstop, Mets), Andrew Chafin (arremessador, Brewers), Chad Patrick (arremessador, Athletics) e PJ Higgins (catcher, Cubs)

Colorado Rockies
Chegaram: Jake Madden (arremessador, Angels), Mason Albright (arremessador, Angels), Alec Barger (arremessador, Braves), Connor van Scoyoc (arremessador, Angels) e Justin Bruihl (arremessador, Dodgers)
Saíram: CJ Cron (primeira base, Angels), Randal Grichuk (defensor externo, Angels), Pierce Johnson (arremessador, Braves), Brad Hand (arremessador, Braves), Mike Moustakas (defensor interno, Angels), Blair Calvo (arremessador, Tigers) e Francisco Ortiz (catcher, Diamondbacks)

Após oito anos na Liga Americana, Lance Lynn volta à Liga Nacional. Agora, com a camisa dos Dodgers
Após oito anos na Liga Americana, Lance Lynn volta à Liga Nacional. Agora, com a camisa dos Dodgers Getty Images

Los Angeles Dodgers
Chegaram: Lance Lynn (arremessador, White Sox), Joe Kelly (arremessador, White Sox), Amed Rosario (shortstop, Guardians), Kiké Hernández (coringa, Red Sox), Ryan Yarbrough (arremessador, Royals), Ricky Vanasco (arremessador, Rangers), Tyson Miller (arremessador, Brewers), Pat Valaika (shortstop, Mariners)
Saíram: Trayce Thompson (defensor externo, White Sox), Noah Syndergaard (arremessador, Guardians), Nick Robertson (arremessador, Red Sox), Devin Mann (defensor interno, Royals), Luis Valdez (arremessador, Rangers), Phil Bickford (arremessador, Mets), Adam Kolarek (arremessador, Mets), Tayler Scott (arremessador, Red Sox) e Justin Bruihl (arremessador, Rockies)

San Diego Padres
Chegaram: Rich Hill (arremessador, Pirates), Choi Ji-Man (primeira base, Pirates), Scott Barlow (arremessador, Royals), Garrett Cooper (primeira base, Marlins), Sean Reynolds (arremessador, Marlins) e Ben Gamel (defensor externo, Rays)
Saíram: Jackson Wolf (arremessador, Pirates), Alfonso Rivas (primeira base, Pirates), Estuar Suero (defensor externo, Pirates), Henry Williams (arremessador, Royals), Jesus Ríos (arremessador, Royals), Ryan Weathers (arremessador, Marlins) e Kevin Plawecki (catcher, Rangers)

San Francisco Giants
Chegaram: AJ Pollock (defensor externo, Mariners), Mark Mathias (defensor interno, Mariners), Marques Johnson (arremessador, Red Sox) e Jack Larsen (defensor externo, Mariners)
Saíram: Mauricio Llovera (arremessador, Red Sox)

O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta (vez ou outra atrasa para o sábado) uma nova edição

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 4/ago
20h - New York Mets x Baltimore Orioles (Star+)

Sábado, 5/ago
15h - Atlanta Braves x Chicago Cubs (Star+)

Domingo, 6/ago
20h - Los Angeles Dodgers x San Diego Padres (ESPN 4 e Star+)

Segunda, 7/ago
22h30 - San Francisco Giants x Los Angeles Angels (ESPN 4 e Star+)

Terça, 8/ago
20h - Chicago Cubs x New York Mets (Star+)

Quarta, 9/ago
22h30 - Los Angeles Dodgers x Arizona Diamondbacks (ESPN 3 e Star+)

Quinta, 10/ago
19h30 - Washington Nationals x Philadelphia Phillies (Star+)

Sexta, 11/ago
20h - Atlanta Braves x New York Mets (ESPN 4 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL (E WIFFLEBALL) NO STAR+

Sexta, 4/ago
11h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
13h30 - Senior League (softbol): Playoffs regionais
18h - Junior League (softbol): Playoffs regionais
17h - ESPN The Ocho: Wiffleball
19h30 - Athletes Unlimited Softball
22h - Athletes Unlimited Softball
22h30 - LMB: Piratas de Campeche x Bravos de León
23h30 - LMB: Generales de Durango x Toros de Tijuana

Sábado, 5/ago
11h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
15h30 - Athletes Unlimited Softball
17h - Senior League (beisebol): Playoffs regionais
18h - Intermediate League (beisebol): Playoffs regionais
18h - Athletes Unlimited Softball
18h - Junior League (softbol): Playoffs regionais
18h30 - Senior League (softbol): Playoffs regionais
20h - LMB: Tigres de Quintana Roo x Guerreros de Oaxaca
21h - Senior League (softbol): Playoffs regionais
22h30 - LMB: Algodoneros de Unión Laguna x Acereros de Monclova

Domingo, 6/ago
11h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
11h - Little League (softbol): Playoffs regionais
15h - Athletes Unlimited Softball
17h30 - Athletes Unlimited Softball
20h - Senior League (softbol): Playoffs regionais
21h - LMB: Generales de Durango x Toros de Tijuana
22h - Intermediate League (beisebol): Playoffs regionais

Segunda, 7/ago
11h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
11h - Little League (softbol): Little League World Series

Terça, 8/ago
11h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
11h - Little League (softbol): Little League World Series
22h - LMB: Playoffs

Quarta, 9/ago
11h - Little League (softbol): Little League World Series
12h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
14h - Little League (softbol): Little League World Series
17h30 - Athletes Unlimited Softball
20h - Athletes Unlimited Softball
22h - LMB: Playoffs

Quinta, 10/ago
14h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
14h - Little League (softbol): Little League World Series
18h - Athletes Unlimited Softball

Sexta, 11/ago
14h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
16h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
17h - Little League (softbol): Little League World Series
18h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
20h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
20h - Little League (softbol): Little League World Series
22h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
22h - LMB: Playoffs

Obs: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Semana MLB: Quem chegou e quem saiu em cada time da MLB no fechamento da janela

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Semana MLB: Os Mets estão cedendo jogadores, mas não esperem uma reconstrução do elenco

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal

A janela de transferências da MLB está se fechando, e as franquias têm poucos dias para decidir se vão reforçar suas equipes para crescer na reta final da temporada ou se negociam seus melhores jogadores já pensando no futuro. Nesse cenário o New York Mets aparecia como uma incógnita. O desempenho em campo sugere um clube que deveria ceder seus atletas. No entanto, era difícil imaginar um elenco tão caro e sobre o qual há tantas expectativas abrir mão da disputa.

Até que, nesta quinta, foi anunciada a troca do fechador David Robertson por duas promessas do Miami Marlins. Dois dias depois, foi a vez de Max Scherzer sair, rumo ao Texas Rangers. 

[]

Sim, os Mets estão vendendo na janela que se fechará em 1º de agosto. Só não devemos esperar uma reformulação total, um desmanche do caríssimo elenco para reconstruir o grupo com base em jovens. É muito mais provável, até pela personalidade do dono da equipe, o bilionário Steve Cohen, que seja apenas um ajuste para tentar brigar pelo título já no ano que vem. A questão é se isso será bem feito. 

O atual time dos Mets decepciona como um todo. Salvo um ou outro jogador (Robertson, Brandon Nimmo e Kodai Senga, por exemplo), dá para achar nomes que decepcionam em qualquer recorte que se faça: arremessadores, rebatedores, jovens, veteranos, estrelas, jogadores sem tanta grife… Ainda assim, dá para dizer que há muita gente de talento no grupo, e que dá para imaginar que alguns deles possam jogar em altíssimo nível com alguns ajustes.

Que ajustes seriam esses? Cohen até como forma de fazer barulho, saiu gastando na contratação de medalhões por todo lado. Ótimos jogadores, como Francisco Lindor, Scherzer e Justin Verlander. Mas isso acabou criando muita pressão sobre eles, e a queda de rendimento fez o time cair como um todo.

Scherzer saiu, mas não dá para imaginar Lindor, Pete Alonso e Jeff McNeil saindo tão cedo. E nem precisa. O que os Mets precisam é tirar a pressão, montar um time mais equilibrado e que veja as vitórias surgirem com naturalidade, e não como consequência obrigatória dos investimentos de seu dono. É hora de investir em jovens para dar mais sustentação para as estrelas mais caras.

O sistema de formação dos Mets é considerado bom pelos especialistas na área. E, se os Mets acertarem a mão na escolha dos jovens que vierem no lugar dos atletas negociados nesta janela, pode até passar a “muito bom”. Isso pode dar ao clube mais espaço para respirar, e mais chance de buscar soluções internas quando houver buracos no elenco.

O que deixa o torcedor desconfiado é que isso tudo depende de acerto nas escolhas da direção da franquia. E às vezes isso é pedir demais.

QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre beisebol nos Jogos Olímpicos, softbol profissional, o fanatismo do torcedor da MLB e qual o time mais antigo. Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

O NÚMERO DA SEMANA

9%
Aumento da média de público da MLB em 2023 em relação ao ano passado. Desde 1998, quando os Estados Unidos se mobilizaram para acompanhar a corrida pelo recorde de home runs entre Mark McGwire e Sammy Sosa que a liga não tinha um crescimento tão grande em um ano. Apenas três times tiveram queda na sua média de público neste ano: Detroit Tigers, Washington Nationals e Chicago White Sox. Ainda é preciso mais informações sobre o comportamento do público, mas parte da mídia americana vê como impacto da implementação do relógio de arremessos, reduzindo o tempo médio das partidas em 20 minutos.

Minute Maid Park, estádio do Houston Astros, lotado
Minute Maid Park, estádio do Houston Astros, lotado ESPN

PERSONAGEM DA SEMANA

Shohei Ohtani
Eu sei, já virou repetitivo, mas o japonês não para de realizar novas façanhas em campo. Na última quinta, em uma rodada dupla de seu Los Angeles Angels contra o Detroit Tigers, Ohtani arremessou um jogo completo cedendo apenas uma rebatida (quase um no-hitter!) e nenhuma corrida na primeira partida e rebateu dois home runs na segunda. Entre o último dos 111 arremessos do jogo 1 e o home run do jogo 2 foram apenas 79 minutos

VÍDEO DA SEMANA

Matt Duffy, do Kansas City Royals, achou que faria uma eliminação tranquila em cima de Steven Kwan, do Cleveland Guardians. Até que…


O QUE VEM POR AÍ

Teremos uma rara oportunidade de acompanhar o que dá para chamar de “beisebol de quintal”. Dentro do The Ocho, momento anual em que a ESPN abre sua grade para modalidades esportivas para lá de alternativas, haverá a transmissão do wiffleball, formato de beisebol com bola e bastão de plásticos para se jogar no quintal de uma casa americana comum. Mais leve, a bola tende a viajar em trajetórias malucas, de dar inveja à Jabulani.

O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta (vez ou outra atrasa para o sábado) uma nova edição

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 28/jul
21h - Tampa Bay Rays x Houston Astros (ESPN 3 e Star+)

Sábado, 29/jul
22h - Cincinnati Reds x Los Angeles Dodgers (Star+)

Domingo, 30/jul
20h - New York Yankees x Baltimore Orioles (ESPN 2 e Star+)

Segunda, 31/jul
20h - Tampa Bay Rays x New York Yankees (ESPN 2 e Star+)

Terça, 1/ago
19h30 - Philadelphia Phillies x Miami Marlins (Star+)

Quarta, 2/ago
23h - Oakland Athletics x Los Angeles Dodgers (ESPN 3 e Star+)

Quinta, 3/ago
21h - Cincinnati Reds x Chicago Cubs (Star+)

Sexta, 4/ago
20h - New York Mets x Baltimore Orioles (Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL (E WIFFLEBALL) NO STAR+

Sexta, 28/jul
12h - Little League (softbol): Playoffs regionais
20h - Athletes Unlimited Softbol
22h - LMB: Algodoneros de Unión Laguna x Pericos de Puebla
22h - LMB: Diablos Rojos de México x Guerreros de Oaxaca

Sábado, 29/jul
11h - Senior League (beisebol): Playoffs regionais
14h - Senior League (beisebol): Playoffs regionais
15h30 - Athletes Unlimited Softball
16h - PGF (softball): Playoffs Sub-18
18h - Athletes Unlimited Softball
20h - PGF (softball): High School Futures Game
20h - LMB: Leones de Yucatán x Sultanes de Monterrey
20h30 - Senior League (beisebol): Playoffs regionais
22h - LMB: Mariachis de Guadalajara x Generales de Durango
23h - PGF (softball): High School Seniors Game

Domingo, 30/jul
11h - Senior League (beisebol): Playoffs regionais
13h - Intermediate League (beisebol): Playoffs regionais
13h - Athletes Unlimited Softball
13h - Junior League (softbol): Playoffs regionais
15h30 - Athletes Unlimited Softball
19h - LMB: Rieleros de Aguascalientes x Tigres de Quintana Roo

Segunda, 31/jul
11h - Senior League (beisebol): Playoffs regionais
13h - Intermediate League (beisebol): Playoffs regionais
14h30 - Junior League (softbol): Playoffs regionais
22h30 - LMB: Toros de Tijuana x Saraperos de Saltillo

Terça, 1/ago
13h - Intermediate League (beisebol): Playoffs regionais
14h30 - Junior League (softbol): Playoffs regionais
16h - Senior League (softbol): Playoffs regionais
22h30 - LMB: Algodoneros de Unión Laguna x Leones de Yucatán
22h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Piratas de Campeche

Quarta, 2/ago
13h - Intermediate League (beisebol): Playoffs regionais
14h30 - Junior League (softbol): Playoffs regionais
17h - Senior League (beisebol): Playoffs regionais
21h30 - LMB: Olmecas de Tabasco x Tigres de Quintana Roo
22h30 - LMB: Sultanes de Monterrey x Águila de Veracruz

Quinta, 3/ago
11h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
16h - Junior League (softbol): Playoffs regionais
17h30 - Senior League (softbol): Playoffs regionais
19h - Intermediate League (beisebol): Playoffs regionais
21h30 - LMB: Olmecas de Tabasco x Tigres de Quintana Roo
21h30 - LMB: Guerreros de Oaxaca x Tecolotes de los Dos Laredos
22h30 - LMB: Sultanes de Monterrey x Águila de Veracruz

Sexta, 4/ago
11h - Little League (beisebol): Playoffs regionais
13h30 - Senior League (softbol): Playoffs regionais
18h - Junior League (softbol): Playoffs regionais
17h - ESPN The Ocho: Wiffleball
19h30 - Athletes Unlimited Softball
22h - Athletes Unlimited Softball
22h30 - LMB: Piratas de Campeche x Bravos de León
23h30 - LMB: Generales de Durango x Toros de Tijuana

Obs: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração


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Semana MLB: Os Mets estão cedendo jogadores, mas não esperem uma reconstrução do elenco

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Dúvidas MLB 34: beisebol nos Jogos Olímpicos, softbol profissional, o fanatismo do torcedor da MLB e qual o time mais antigo

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal

O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é sobre regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

Qual esporte americano a torcida pode ser comparada com a torcida do nosso futebol no quesito de paixão, loucura? Os torcedores de beisebol são fanáticos?
Gerivaldo Santos, @GeSantos_5

O americano é fanático por seus times, apenas que a forma de manifestar isso nem sempre é igual à dos brasileiros. Por exemplo, a MLB tem 162 jogos na temporada regular, a NBA e a NHL têm pouco mais de 80 cada. Isso significa que as equipes jogam muito, e jogam com muita frequência. Além disso, essas ligas têm pontuações mais altas e são decididas em playoffs, com séries que podem ir a sete jogos.

Torcedores da MLB fantasiados de bananas
Torcedores da MLB fantasiados de bananas ESPN

Não dá para exigir que o torcedor de beisebol, basquete e hóquei no gelo exploda de alegria ou se desespere de raiva a cada vitória ou derrota de seu time, ou a cada ponto feito ou tomado, como faz o torcedor de futebol latino-americano ou europeu. Ele é fanático a ponto de dar médias de públicos enormes, a ponto de dar audiência de TV que justifique os investimentos bilionários nas compras de direitos de transmissão e a ponto de comprar material de seu time como nenhum outro torcedor no mundo. Só não vai se esgoelar a cada jogada. Isso ele reserva para os jogos decisivos.

Por isso, na NFL dá para sentir um clima um pouco mais parecido. São apenas 16 partidas na temporada regular e o mata-mata é em jogo único. Assim, cada momento se torna mais decisivo para a equipe. Se pegarmos o Canadá, dá para dizer que os jogos da NHL também têm um pouco dessa característica.

De qualquer maneira, os esportes universitários geralmente têm um clima muito mais parecido com o do nosso futebol do que as ligas profissionais. A relação de paixão pelos times universitários é mais intensa e geralmente há uma banda e um grupo que canta músicas que todos os torcedores reconhecem, ajudando a criar o clima de estádio semelhante ao latino-americano.

Porque o beisebol não fazia parte das Olimpíadas antes de 1992?
Pepê Santos, São Paulo

A relação do beisebol com os Jogos Olímpicos nunca foi tranquila. Antes de 1992, havia dúvidas do Comitê Olímpico Internacional se a modalidade era globalizada o suficiente. Além disso, o COI tinha suas desconfianças (justificadas) por saber que o torneio olímpico de beisebol jamais teria os melhores jogadores do mundo, os que atuam na MLB. Seria sempre um torneio com atletas de segundo escalão, e de um esporte que não é tão globalizado quanto o futebol (que tem atletas de segundo escalão, mas é tão popular mundialmente que dá retorno mesmo assim).

Outro problema do beisebol olímpico, e é o motivo para a dificuldade de recolocar o esporte nos Jogos, é o tamanho dos elencos. São 25 jogadores em cada time. Um torneio de 12 seleções – número padrão para os esportes coletivos – necessitaria de 300 atletas, muito para um evento que tenta evitar o gigantismo para reduzir custos.

O softbol tem o mesmo glamour que o beisebol na MLB?
Oracio Antonio Correa Neto, @OracioCorr93313

No profissional, não passa nem perto. A National Pro Fastpitch, liga profissional de softbol, fechou as portas em 2022 e nunca teve atenção da grande mídia nos Estados Unidos. Uma nova liga, a Women’s Professional Fastpitch foi lançada neste ano, com apenas quatro franquias e uma temporada curta, de junho a agosto. 

Onde o softbol tem atraído olhares é no universitário. O softbol é a segunda principal modalidade universitária entre as mulheres e a Women’s College World Series tem boa audiência na TV (e está crescendo). O suficiente para justificar mais investimento na WPF.

Grande jogada do softbol universitário
Grande jogada do softbol universitário Reprodução/ESPN

Qual esporte americano a torcida pode ser comparada com a torcida do nosso futebol no quesito de paixão, loucura? Os torcedores de beisebol são fanáticos?
Gerivaldo Santos, @GeSantos_5

O americano é fanático por seus times, apenas que a forma de manifestar isso nem sempre é igual à dos brasileiros. Por exemplo, a MLB tem 162 jogos na temporada regular, a NBA e a NHL têm pouco mais de 80 cada. Isso significa que as equipes jogam muito, e jogam com muita frequência. Além disso, essas ligas têm pontuações mais altas e são decididas em playoffs, com séries que podem ir a sete jogos.

Não dá para exigir que o torcedor de beisebol, basquete e hóquei no gelo exploda de alegria ou se desespere de raiva a cada vitória ou derrota de seu time, ou a cada ponto feito ou tomado, como faz o torcedor de futebol latino-americano ou europeu. Ele é fanático a ponto de dar médias de públicos enormes, a ponto de dar audiência de TV que justifique os investimentos bilionários nas compras de direitos de transmissão e a ponto de comprar material de seu time como nenhum outro torcedor no mundo. Só não vai se esgoelar a cada jogada. Isso ele reserva para os jogos decisivos.

Por isso, na NFL dá para sentir um clima um pouco mais parecido. São apenas 16 partidas na temporada regular e o mata-mata é em jogo único. Assim, cada momento se torna mais decisivo para a equipe. Se pegarmos o Canadá, dá para dizer que os jogos da NHL também têm um pouco dessa característica.

De qualquer maneira, os esportes universitários geralmente têm um clima muito mais parecido com o do nosso futebol do que as ligas profissionais. A relação de paixão pelos times universitários é mais intensa e geralmente há uma banda e um grupo que canta músicas que todos os torcedores reconhecem, ajudando a criar o clima de estádio semelhante ao latino-americano.

Quais são os times mais antigos da MLB?
Guilherme Henrique, Florianópolis

Há três respostas possíveis. Se for pela data de fundação original, é o Chicago Cubs. A franquia foi fundada em 1870 e está na mesma cidade desde então. No entanto, os Cubs – na época chamados White Stockings – interromperam sua atividade em 1872, após o Grande Incêndio de Chicago, e só retomou em 1874.

Enquanto os White Stockings se reestruturaram, o Boston Red Stockings foi criado em 1871. Os Red Stockings depois mudaram de nome para Boston Braves, e depois se trocaram de sede para Milwaukee e Atlanta. Então, dá para dizer que o Atlanta Braves é a equipe mais antiga a jogar beisebol continuamente.

As duas equipes jogavam na National Association e, com a crise econômica da liga, lideraram o movimento para a criação da Liga Nacional, em 1876. Então, se considerarmos os times dentro do ambiente da MLB, Braves e Cubs empatam por terem surgido junto com a liga.

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Semana MLB: Os Yankees precisam voltar a agir como predadores no mercado (a começar por buscar Ohtani)

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal


O mercado de transferências funciona como a cadeia alimentar, ao menos em modalidades em que há grande diferença econômica entre os clubes. Caso do beisebol. Os clubes mais pobres perdem jogadores mais alguns um pouco menos pobres, que perdem para os medianos, que perdem para os médio-grandes, que perdem para os grandões. Esses últimos são os grandes predadores desse ambiente. Eventualmente até perdem um ou outro jogador (nem toda caça é bem sucedida), mas costumam entrar nas negociações com mais poder de barganha e com mais ambição.

A renovação de Aaron Judge foi o único grande investimento dos Yankees para 2023
A renovação de Aaron Judge foi o único grande investimento dos Yankees para 2023 Sean M. Haffey/Getty Images Sport

Na MLB, esse papel sempre é ocupado pelo New York Yankees. Eventualmente uma ou outra equipe pode se equiparar financeiramente, mas os nova-iorquinos sempre estão entre os principais candidatos a brigar pelos jogadores mais caros. A torcida e a imprensa de Nova York também vêem dessa forma, e há cobrança para a diretoria manter essa postura. Desenvolver jogadores em casa é legal, mas, onde a categoria de base não atender, o dinheiro tem de buscar.

No entanto, a franquia tem sido mais discreta nesse aspecto. Por mais que tenha feito investimentos grandes para contratar Giancarlo Stanton e Gerrit Cole e renovar com Aaron Judge, parece pouco. O time atual é competitivo, mas a lesão de Judge mostrou como o ataque sente falta de mais jogadores de peso para segurar a responsabilidade. Na cabeça do torcedor, esse perfil de elenco é sinal de falta de ambição, ainda mais se comparando com o caminhão de dinheiro que o New York Mets, o rival de cidade, tem gastado (ainda que os resultados sejam até piores).

Por isso, os Yankees precisam retomar a postura de quem integra o topo da cadeia alimentar no mercado da MLB. Ainda que isso custe muitos milhões de dólares a mais na folha salarial, recuperaria a credibilidade dessa gestão com o torcedor e, no final das contas, aumentaria a chance de títulos.

Nesse cenário, a abertura dos Los Angeles Angels para ouvir propostas por Shohei Ohtani aparece como uma grande oportunidade. Ir atrás do japonês mostraria a ambição que o torcedor e a imprensa de Nova York tanto cobram da diretoria ianque. Além disso, Ohtani se encaixaria bem em um ataque que precisa de um rebatedor de força canhoto e um final de campeonato forte poderia servir de teste para os Yankees saberem se vale fazer uma investida ainda mais ousada para tentar um novo contrato e ter o jogador por longo prazo a partir do ano que vem.

O NÚMERO DA SEMANA

36 anos (e um dia)
Idade de Yan Gomes na última quinta. Um dia depois de seu aniversário, o brasileiro conseguiu duas rebatidas triplas na partida de seu Chicago Cubs contra o St. Louis Cardinals. Com isso, se tornou no jogador mais velho dos Cubs a conseguir duas triplas desde 1905, quando Jack McCarthy obteve o feito aos 36 anos e 19 dias.


PERSONAGEM DA SEMANA

Christian Encarnación-Strand
O defensor externo estreou pelo Cincinnati Reds na última segunda (dia 17) e se tornou o jogador de nome mais longo da história da MLB. Seu nome completo tem 27 letras (contando o hífen), batendo a marca de Simeon Woods Richardson (21). Se contarmos apenas o sobrenome, Encarnación-Strand também está bem à frente, com 18 (três à frente de Woods Richardson). Ele só não está na frente em maior nome na camisa, pois seu sobrenome completo não cabe nas costas e, por isso, ficou apenas com Encarnación (11 letras, quatro a menos que Woods Richardson). 

VÍDEO DA SEMANA

Na última sexta (dia 21), o jogo entre Boston Red Sox e New York Mets foi interrompido na quarta entrada devido a uma chuva. O clima não permitiu que a partida fosse retomada no mesmo dia e, se você tinha dúvidas se caiu tanta água assim em Boston, veja como estavam as escadas que levam à arquibancada do Fenway Park.


O QUE VEM POR AÍ

New York Yankees e New York Mets fazem temporadas decepcionantes, e que já despertam preocupação de não terminar com classificação aos playoffs. Os Yankees ainda estão em situação mais contornável, mas os Mets não conseguem uma sequência que coloque a equipe com campanha positiva e na briga pelo wildcard da Liga Nacional. Por isso, a pequena série de dois jogos nesta semana pode ser importante. Uma mini-varrida poderia ajudar a dar o embalo para recuperar terreno na classificação nesse começo de segunda metade da temporada. As partidas estão marcadas para terça e quarta, com duelos programados entre Justin Verlander e Domingo Germán e entre José Quintana e Carlos Rondón.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 21/jul
20h - Boston Red Sox x New York Mets (ESPN 2 e Star+)

Sábado, 22/jul
17h - Los Angeles Dodgers x Texas Rangers (Star+)

Domingo, 23/jul
20h - New York Mets x Boston Red Sox (ESPN 2 e Star+)

Segunda, 24/jul
21h - Texas Rangers x Houston Astros (ESPN 2 e Star+)

Terça, 25/jul
19h30 - Miami Marlins x Tampa Bay Rays (ESPN 2 e Star+)

Quarta, 26/jul
17h - Toronto Blue Jays x Los Angeles Dodgers (ESPN 2 e Star+)
20h - Atlanta Braves x Boston Red Sox (ESPN 2 e Star+)

Quinta, 27/jul
21h - Cleveland Guardians x Chicago White Sox (ESPN 2 e Star+)

Sexta, 28/jul
21h - Tampa Bay Rays x Houston Astros (ESPN 2 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 21/jul
22h - LMB: Águila de Veracruz x Guerreros de Oaxaca
22h30 - LMB: Piratas de Campeche x Leones de Yucatán

Sábado, 22/jul
13h - Little League (softbol): Playoffs regionais
20h - LMB: Toros de Tijuana x Sultanes de Monterrey

Domingo, 23/jul
11h - Little League (softbol): Playoffs regionais
19h - LMB: Diablos Rojos de México x Tigres de Quintana Roo
20h - LMB: Piratas de Campeche x Leones de Yucatán

Segunda, 24/jul
11h - Little League (softbol): Playoffs regionais
22h30 - LMB: Toros de Tijuana x Sultanes de Monterrey

Terça, 25/jul
11h - Little League (softbol): Playoffs regionais
22h30 - LMB: Sultanes de Monterrey x Bravos de León
22h30 - LMB: Mariachis de Guadalajara x Diablos Rojos de México

Quarta, 26/jul
11h - Little League (softbol): Playoffs regionais
22h30 - LMB: Sultanes de Monterrey x Bravos de León
22h30 - LMB: Mariachis de Guadalajara x Diablos Rojos de México

Quinta, 27/jul
11h - Little League (softbol): Playoffs regionais
22h30 - LMB: Sultanes de Monterrey x Bravos de León
22h30 - LMB: Leones de Yucatán x Acereros de Monclova
22h30 - LMB: Águila de Veracruz x Rieleros de Aguascalientes

Sexta, 28/jul
12h - Little League (softbol): Playoffs regionais
20h - Athletes Unlimited: Softbol
22h - LMB: Algodoneros de Unión Laguna x Pericos de Puebla
22h - LMB: Diablos Rojos de México x Guerreros de Oaxaca

Obs: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Semana MLB: Os Yankees precisam voltar a agir como predadores no mercado (a começar por buscar Ohtani)

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Semana MLB: Por que uma saída de Ohtani é mais realista agora

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal

O Los Angeles Angels nunca considerou negociar Shohei Ohtani. Além de ser o jogador mais importante da equipe, ele ainda é um ímã de dinheiro: atrai mais público e muitos milhões em patrocinadores japoneses. Por isso, chega a surpreender quando o repórter Jon Morosi, da MLB Network, informa que “ainda que improvável”, o clube está disposto a ouvir o mercado.

Shohei Ohtani
Shohei Ohtani Getty Images

O momento é delicado. Os Angels chegaram à parada do All-Star Game em uma sequência muito ruim, com uma vitória nos últimos dez jogos. Isso fez o time cair de um 44-37 que ainda o deixava bem posicionado na briga por uma vaga nos playoffs para um 45-46 que deixa uma sensação de mais uma temporada longe do mata-mata. Com o mercado se fechando em 2 de agosto, temos duas semanas para o time californiano definir se ainda vai tentar a classificação ou aceita mais um ano sem pós-temporada.

Nisso, negociar Ohtani começa a fazer sentido. O contrato do japonês termina nesta temporada. A franquia sempre deu a entender que quer mantê-lo para os próximos anos, e mantê-lo em casa até o final do atual vínculo poderia fazer a diferença na hora de fechar um novo acordo a partir de 2024. No entanto, as tentativas dos Angels em reforçarem o resto do elenco, a ponto de entregaram um time mais competitivo para Ohtani e Mike Trout, as duas superestrelas da equipe, falham ano após ano. E cada vez mais o mercado imagina que Ohtani acabará acertando com um outro clube.

Se for para perder o japonês a partir de 2024, talvez valesse a pena já perder agora. Nesse caso, os Angels ainda receberiam jogadores em troca, e poderiam reforçar mais a base para dar, nem que seja somente para Trout, um time competitivo para lutar pelo título. Com a temporada que Ohtani vem fazendo, ele está com muito valor no mercado, e poderia valer uma troca com duas ou três promessas bem cotadas. Algo que o time californiano está precisando muito.

O NÚMERO DA SEMANA

2 de 2
A corrida para terminar a temporada com 40% de aproveitamento já fez muita gente olhar para a habilidade de Luis Arraez de fazer bons contatos. Ainda assim, o All-Star Game acaba sendo uma boa oportunidade para muitos verem isso ao vivo, já que não são tantos que acompanham os jogos do Miami Marlins. Pois o venezuelano esfregou sua técnica na cara da qualquer cético que ainda restasse. Ele foi 2 de 2 no bastão. Mas não o 2 de dois tradicional, com duas rebatidas em dois duelos válidos. Ele foi 2 de 2 com duas rebatidas em dois arremessos recebidos. Aproveitamento máximo.

PERSONAGEM DA SEMANA

Julio Rodríguez
O defensor externo do Seattle Mariners foi a grande figura dos eventos do All-Star Game disputado no estádio de sua equipe. O dominicano foi colocado para interagir com outros ídolos de Seattle, como Marshawn Lynch (NFL) e Ken Griffey Jr (MLB). Além disso, bateu o recorde de home runs em uma única rodada do Home Run Derby (vídeo abaixo) e ainda teve a chance de dar a vitória de walk off à Liga Americana no All-Star Game. Não conseguiu, mas a expectativa criada por um desfecho épico deu ares de jogo decisivo a um amistoso.


VÍDEO DA SEMANA

Elias Díaz rebate o home run que dá a vitória à Liga Nacional na oitava entrada do All-Star Game


O QUE VEM POR AÍ

Se o torcedor do New York Yankees tem esperança de ver seu time tentando negociar para ter Shohei Ohtani, esta semana pode ser decisiva. Os nova-iorquinos vão à Califórnia para uma série de três jogos contra os Angels. Oportunidade de, mais uma vez, sentir de perto o impacto que o japonês pode ter. Só não será maior porque Ohtani não está programado para abrir nenhuma das partidas da série. A ESPN 4 e o Star+ transmitem o duelo da quarta.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 14/jul
19h - San Diego Padres x Philadelphia Phillies (ESPN 3 e Star+)

Sábado, 15/jul
16h - Arizona Diamondbacks x Toronto Blue Jays (Star+)

Domingo, 16/jul
20h - Houston Astros x Los Angeles Angels (ESPN 2 e Star+)

Segunda, 17/jul
21h - Tampa Bay Rays x Texas Rangers (ESPN 4 e Star+)

Terça, 18/jul
22h30 - New York Yankees x Los Angeles Angels (ESPN 4 e Star+)

Quarta, 19/jul
22h30 - Minnesota Twins x Seattle Mariners (ESPN 2 e Star+)

Quinta, 20/jul
21h - St. Louis Cardinals x Chicago Cubs (ESPN 2 e Star+)

Sexta, 21/jul
20h - Boston Red Sox x New York Mets (ESPN 2 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 14/jul
22h - LMB: Olmecas de Tabasco x Diablos Rojos de México
22h30 - LMB: Mariachis de Guadalajara x Algodoneros de Unión Laguna

Sábado, 15/jul
20h - LMB: Saraperos de Saltillo x Sultanes de Monterrey
21h - LMB: Leones de Yucatán x Piratas de Campeche

Domingo, 16/jul
20h - LMB: Rieleros de Aguascalientes x Generales de Durango

Segunda, 17/jul
23h - LMB: Diablos Rojos de México x Olmecas de Tabasco

Terça, 18/jul
22h30 - LMB: Sultanes de Monterrey x Rieleros de Aguascalientes
22h30 - LMB: Pericos de Puebla x Águila de Veracruz

Quarta, 19/jul
22h30 - LMB: Sultanes de Monterrey x Rieleros de Aguascalientes
22h30 - LMB: Pericos de Puebla x Águila de Veracruz

Quinta, 20/jul
22h30 - LMB: Bravos de León x Mariachis de Guadalajara
22h30 - LMB: Pericos de Puebla x Águila de Veracruz
23h30 - LMB: Saraperos de Saltillo x Toros de Tijuana

Sexta, 21/jul
22h - LMB: Águila de Veracruz x Guerreros de Oaxaca
22h30 - LMB: Piratas de Campeche x Leones de Yucatán

Obs: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Semana MLB: Por que uma saída de Ohtani é mais realista agora

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Semana MLB: Um roteiro rápido para acompanhar o Draft, o Home Run Derby, o All-Star Game e os ESPYs

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal


Semana cheia com os eventos especiais de meio de temporada da MLB, tudo em sequência: Draft no domingo, Home Run Derby na segunda, All-Star Game na terça e ESPYs (o “Oscar do esporte americano”) na quarta. Sem enrolar muito, vamos a um rápido guia para você poder acompanhar tudo isso (no final do post está a programação de transmissões, claro).

DRAFT (atualizado em relação a um guia já publicado em 2021)

Como funciona o draft da MLB?
A estrutura básica lembra o da NBA: os seis primeiros lugares na ordem são sorteados, com mais chances para os times de pior campanha na temporada anterior. A partir da sétima escolha, segue a ordem da classificação da temporada regular do ano passado. Uma diferença é que não é permitido negociar essas escolhas, como é bastante comum no basquete e no futebol americano. Outra diferença é que, ao final da primeira e da segunda rodada, alguns times ainda têm escolhas extras, concedidas para compensar equipes de mercados menores ou que perderam algum bom jogador que virou agente livre.

Quem pode ser draftado?
Essa é outra diferença importante. Na NBA e na NFL, os jogadores se inscrevem para o draft, sinalizando o interesse em ingressar na liga. Na MLB não há esse processo. Desse modo, as franquias podem draftar qualquer jovem que esteja saindo do ensino médio ou que esteja nos últimos dois anos da faculdade. Ele não precisa se inscrever, por isso, é comum um garoto não aceitar o recrutamento.

Por que ele não aceitaria?
Pelos mais diversos motivos, mas os mais comuns são: ele também é promessa em outra modalidade (normalmente futebol americano) e prefere tentar a sorte nesse outro esporte, ele prefere terminar a faculdade antes ou ele foi selecionado em uma rodada ruim e acha que, se ficar mais um ou dois anos no beisebol universitário, terá mais chances de ser chamado em uma das primeiras rodadas (e, claro, receber um bônus maior pelo contrato) no futuro. Um caso diferente foi o de Carter Stewart, que rejeitou a seleção do Atlanta Braves em 2018 para assinar um contrato com o beisebol japonês, onde teria perspectiva de chegar mais rápido ao time principal.

Bryce Harper e Stephen Strasburg, primeiras escolhas do draft em 2010 e 2009 pelo Washington Nationals
Bryce Harper e Stephen Strasburg, primeiras escolhas do draft em 2010 e 2009 pelo Washington Nationals Getty

E isso vale para os estrangeiros?
São recrutáveis apenas os jovens que estejam no sistema escolar ou universitário de Estados Unidos, Canadá e Porto Rico. Estrangeiros que estejam estudando em alguma instituição desses países são draftáveis (caso do brasileiro Yan Gomes, que jogava no time da Universidade do Tennessee). Atletas de outros países que não estejam estudando são contratados como free agents (ou, no caso de japoneses, de acordo com as regras estabelecidas em  um acordo entre a MLB e a NPB). Jogadores de qualquer nacionalidade que já passaram da elegibilidade no draft e atuam em ligas independentes também são contratados como free agents.

Quantas rodadas são?
Uma cacetada. Quem está acostumado com as duas rodadas do draft da NBA ou com as sete do draft da NFL, vai ficar tonto pensando que o da MLB tem 20 rodadas. 

Por que se fala pouco do draft da MLB em comparação com o da NFL e o da NBA?
No beisebol, o jogador demora mais para desenvolver seu talento. É raro um jovem sair do ensino médio ou da universidade capaz de ser produtivo na MLB. Eles passam alguns anos atuando em ligas menores (categoria de desenvolvimento) até provarem que conseguiram atingir o nível das grandes ligas. Desse modo, o jogador que sai do draft levará algumas temporadas para realmente reforçar a equipe que o escolheu, e muitas vezes isso nem acontece (ou porque ele não se desenvolve o suficiente, ou porque ele acaba negociado com outro time durante sua passagem pelas ligas menores).

E, como os jogadores não terão impacto imediato na MLB, a lógica da escolha é diferente da NBA ou da NFL. Ao invés de a franquia escolher jogadores de posições que estão mais carente no time principal, eles priorizam preencher as lacunas de suas categorias de base. 

Então por que estão falando tanto disso agora?
Bem, nos últimos anos o draft da MLB começou a ser visto de nova forma. Com a melhoria da capacidade de avaliação das franquias da MLB e o crescimento do beisebol universitário, cada vez mais os jogadores draftados chegam “quase prontos” ao beisebol profissional. O desenvolvimento que antes levava quatro ou cinco temporadas agora leva duas ou três em alguns casos, o que faz o torcedor perceber melhor o quanto um recrutamento bem feito realmente melhora seu time em médio prazo. Ainda mais porque várias franquias utilizaram o draft e o trabalho em ligas menores como forma de construir equipes campeãs (Kansas City Royals em 2015, Chicago Cubs em 2016, Houston Astros em 2017). 

Assim, veja como ficou a sequência de escolhas da primeira rodada, incluindo a primeira rodada normal e nove escolhas extras (balanço da liga e compensatória):

1) Pittsburgh Pirates
2) Washington Nationals
3) Detroit Tigers
4) Texas Rangers
5) Minnesota Twins
6) Oakland Athletics
7) Cincinnati Reds
8) Kansas City Royals
9) Colorado Rockies
10) Miami Marlins
11) Los Angeles Angels
12) Arizona Diamondbacks
13) Chicago Cubs
14) Boston Red Sox
15) Chicago White Sox
16) San Francisco Giants
17) Baltimore Orioles
18) Milwaukee Brewers
19) Tampa Bay Rays
20) Toronto Blue Jays
21) St. Louis Cardinals
22) Seattle Mariners
23) Cleveland Guardians
24) Atlanta Braves
25) San Diego Padres
26) New York Yankees
27) Philadelphia Phillies
28) Houston Astros
29) Seattle Mariners
30) Seattle Mariners
31) Tampa Bay Rays
32) New York Mets
33) Milwaukee Brewers
34) Minnesota Twins
35) Miami Marlins
36) Los Angeles Dodgers
37) Detroit Tigers
38) Cincinnati Reds
39) Oakland Athletics

Ué, por que Mets e Dodgers aparecem só depois da 30ª escolha, se são apenas 30 franquias?
Essas duas equipes perderam dez posições na primeira rodada por passarem a primeira taxa de luxo (parâmetro estabelecido pela liga para conter as folhas salariais dos times mais ricos) em mais de US$ 40 milhões.

E quem são as principais promessas? 
Os drafts simulados dos principais veículos foram quase unânimes nas cinco primeiras escolhas. Apenas seis jogadores aparecem como favoritos, o que indica um draft sem tantas surpresas no topo. A expectativa é mais pela ordem em que esses jogadores serão chamados.

MLB.com:

1) Wyatt Langford (defensor externo, Florida)
2) Paul Skenes (arremessador, LSU)
3) Dylan Crews (defensor externo, LSU)
4) Max Clark (defensor externo, Franklin High School)
5) Walker Jenkins (defensor externo, South Brunswick High School)

ESPN

1) Paul Skenes
2) Dylan Crews
3) Wyatt Langford
4) Max Clark
5) Walker Jenkins

The Athletic:

1) Wyatt Langford
2) Paul Skenes
3) Dylan Crews
4) Max Clark
5) Jacob González (shortstop, Ole Miss)

HOME RUN DERBY

Segue o formato dos últimos anos. Os oito concorrentes são separados em quatro confrontos, com os vencedores indo às semifinais e, depois, quem sobrevive disputa a finalíssima. Em cada duelo, o jogador tem três minutos para rebater o máximo de home runs possível, com direito a um pedido de tempo de 45 segundos. Se o rebatedor conseguir um home run de mais de 440 pés (134,11 metros) de distância, ganha mais 30 segundos de tempo extra para aumentar sua marca.

Randy Arozarena, do Tampa Bay Rays
Randy Arozarena, do Tampa Bay Rays Getty Images

No caso de igualdade, os jogadores disputam um desempate de 60 segundos. Se o empate permanecer, são disputadas rodadas de três giros de bastão para cada um até que alguém saia vencedor. O campeão ganha US$ 1 milhão.

Os confrontos serão:

Luis Robert Jr (White Sox) x Adley Rutschman (Orioles)
Adolis García (Rangers) x Randy Arozarena (Rays)
Mookie Betts (Dodgers) x Vladimir Guerrero Jr (Blue Jays)
Pete Alonso (Mets) x Julio Rodríguez (Mariners)

ALL-STAR GAME

Os times titulares foram eleitos pelo público, enquanto que os reservas e arremessadores vieram de votação entre os jogadores e definição da própria liga. Confira os dois times (os jogadores com asterisco foram selecionados, mas não disputarão o jogo por pedir dispensa ou estarem lesionados).

Liga Nacional

Titulares: Jonah Heim (catcher, Rangers), Yandy Díaz (primeira base, Rays), Marcus Semien (segunda base, Rangers), Josh Jung (terceira base, Rangers), Corey Seager (shortstop, Rangers), Mike Trout (defensor externo, Angels)*, Randy Arozarena (defensor externo, Rays), Aaron Judge (defensor externo, Yankees)* e Shohei Ohtani (rebatedor designado, Angels)

Reservas: Salvador Pérez (catcher, Royals), Adley Rutschman (catcher, Orioles), Vladimir Guerrero Jr. (defensor interno, Blue Jays), Whit Merrifield (defensor interno, Blue Jays), Bo Bichette (defensor interno, Blue Jays), José Ramírez (defensor interno, Guardians), Wander Franco (defensor interno, Rays), Luis Robert Jr. (defensor externo, White Sox), Austin Hays (defensor externo, Orioles), Yordan Álvarez (defensor externo, Astros)*, Adolis García (defensor externo, Rangers), Kyle Tucker (defensor externo, Astros), Julio Rodríguez (defensor externo, Mariners) e Brent Rooker (rebatedor designado, Athletics)

Abridores: Shohei Ohtani (Angels), Gerrit Cole (Yankees), Luis Castillo (Mariners), Sonny Gray (Twins), Nathan Eovaldi (Rangers), Kevin Gausman (Blue Jays), Shane McClanahan (Rays)*, Framber Valdez (Astros)*, Michael Lorenzen (Tigers), George Kirby (Mariners), Pablo López (Twins) e Jordan Romano (Blue Jays)

Relievers: Kenley Jansen (Red Sox), Emmanuel Clase (Guardians)*, Félix Bautista (Orioles), Yennier Cano (Orioles) e Carlos Estévez (Angels)

Freddie Freeman, dos Dodgers
Freddie Freeman, dos Dodgers Todd Kirkland/Getty Images

Liga Nacional

Titulares: Sean Murphy (catcher, Braves), Freddie Freeman (primeira base, Dodgers), Luis Arraez (segunda base, Marlins), Nolan Arenado (terceira base, Cardinals), Orlando Arcia (shortstop, Braves), Ronald Acuña Jr. (defensor externo, Braves), Mookie Betts (defensor externo, Dodgers), Corbin Carroll (defensor externo, Diamondbacks) e JD Martinez (rebatedor designado, Dodgers)

Reservas: Will Smith (catcher, Dodgers), Elias Díaz (catcher, Rockies), Matt Olson (defensor interno, Braves), Ozzie Albies (defensor interno, Braves), Austin Riley (defensor interno, Braves), Dansby Swanson (defensor interno, Cubs)*, Pete Alonso (defensor interno, Mets), Geraldo Perdomo (defensor interno, Diamondbacks), Lourdes Gurriel Jr. (defensor externo, Diamondbacks), Nick Castellanos (defensor externo, Phillies), Juan Soto (defensor externo, Padres) e Jorge Soler (rebatedor designado, Marlins)

Abridores: Zac Gallen (Diamondbacks), Spencer Strider (Braves)*, Bryce Elder (Braves)*, Justin Steele (Cubs), Mitch Keller (Pirates), Josiah Gray (Nationals), Clayton Kershaw (Dodgers)*, Marcus Stroman (Cubs)*, Kodai Senga (Mets), Alex Cobb (Giants) e Corbin Burnes (Brewers)

Relievers: Alexis Díaz (Reds), Josh Hader (Padres), Devin Williams (Brewers)*, Camilo Doval (Giants), David Bednar (Pirates) e Craig Kimbrel (Phillies)

As equipes serão comandadas por Rob Thomson (Phillies, Liga Nacional) e Dusty Baker (Astros, Liga Americana), técnicos campeões das duas ligas no ano passado.

ESPYs

O dia seguinte ao All-Star Game da MLB é, tradicionalmente, o único do ano sem nenhuma partida das quatro principais ligas dos EUA. Momento perfeito para a realização do ESPYs, premiação organizada pela ESPN norte-americana para os melhores do esporte no ano anterior. Veja os indicados no beisebol e softbol:

- Melhor atleta masculino: Aaron Judge (Yankees)
- Atleta que mais estourou: Julio Rodríguez (Mariners)
- Atleta que deu a volta por cima: Justin Verlander (Astros / Mets)
- Melhor time: Oklahoma Sooners (softbol universitário)
- Melhor atleta universitária feminina: Jordy Bahl (softbol da Oklahoma)
- Melhor atleta da MLB: Paul Goldschmidt (Cardinals), Aaron Judge (Yankees), Shohei Ohtani (Angels), Justin Verlander (Astros)

Aaron Judge bateu o recorde de home runs em uma temporada da Liga Americana em 2022
Aaron Judge bateu o recorde de home runs em uma temporada da Liga Americana em 2022 []

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 7/jul
20h - Chicago Cubs x New York Yankees (ESPN 4 e Star+)

Sábado, 8/jul
14h - Chicago Cubs x New York Yankees (Star+)
20h - MLB Futures Game (Star+)

Domingo, 9/jul
20h - Draft 2023 (Star+)

Segunda, 10/jul
21h - Home Run Derby (ESPN 2 e Star+)

Terça, 11/jul
20h30 - All-Star Game (ESPN 2 e Star+)

Quarta, 12/jul
21h - ESPYs (ESPN 3 e Star+)

Sexta, 14/jul
19h - San Diego Padres x Philadelphia Phillies (ESPN 3 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 7/jul
22h - LMB: Bravos de León x Diablos Rojos de México
22h - LMB: Águila de Veracruz x Pericos de Puebla

Sábado, 8/jul
20h - LMB: Tigres de Quintana Roo x Sultanes de Monterrey
22h - LMB: Leones de Yucatán x Olmecas de Tabasco

Domingo, 9/jul
21h - LMB: Piratas de Campeche x Algodoneros de Unión Laguna

Segunda, 10/jul
23h30 - LMB: Acereros de Monclova x Toros de Tijuana

Terça, 11/jul
22h30 - LMB: Saraperos de Saltillo x Águila de Veracruz
23h30 - LMB: Guerreros de Oaxaca x Toros de Tijuana

Quarta, 12/jul
21h30 - LMB: Sultanes de Monterrey x Tecolotes de los Dos Laredos
22h30 - LMB: Pericos de Puebla x Leones de Yucatán

Quinta, 13/jul
22h - LMB: Acereros de Monclova x Diablos Rojos de México
22h30 - LMB: Saraperos de Saltillo x Águila de Veracruz
22h30 - LMB: Algodoneros de Unión Laguna x Generales de Durango

Sexta, 14/jul
22h - LMB: Olmecas de Tabasco x Diablos Rojos de México
22h30 - LMB: Mariachis de Guadalajara x Algodoneros de Unión Laguna

Obs: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Semana MLB: Um roteiro rápido para acompanhar o Draft, o Home Run Derby, o All-Star Game e os ESPYs

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Semana MLB: O jogador que recebeu mais de US$ 10 milhões de salário 35 anos após sua aposentadoria

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal

Todo 1° de julho a comunidade do beisebol celebra o Dia de Bobby Bonilla, data em que o New York Mets paga mais uma parcela do acordo de rescisão do contrato do jogador. O ex-defensor externo, que encerrou a carreira em 2003, recebe US$ 1,19 milhão (valor atual) todo ano até 2035, um negócio que virou símbolo das trapalhadas extracampo dos Mets.

Mas ele não é o único. E nem é o valor mais alto. A diferença é o fato de Bonilla receber como acordo de rescisão, que já que a maioria dos casos se dá por cláusula estabelecida na época da assinatura do contrato.

É o caso de Bret Saberhagen, que recebe US$ 250 mil dos Mets desde 2005 (continuará recebendo até 2029). O mesmo ocorre com Manny Ramírez (US$ 2 milhões por ano do Boston Red Sox entre 2011 e 26), Ken Griffey Jr (US$ 3,59 milhões do Cincinnati Reds de 2009 a 24) e Max Scherzer (US$ 15 milhões do Washington Nationals de 2022 a 28).

Mas o caso mais chamativo era o de Bruce Sutter. Ele defendeu o Atlanta Braves de 1985 a 88. O arremessador era uma estrela, digna de um contrato de US$ 9,1 milhões por seis anos. No entanto, e recebeu "apenas" US$ 4,8 milhões. Por quê? Bem, porque ele pediu para o resto do dinheiro – corrigido, claro – ser pago em parcelas anuais de US$ 1,2 milhão de 1991 até 2022, quando ele também recebeu uma pagamento final de US$ 9,1 milhões.

Sutter teve vários problemas físicos nos Braves e acabou encerrando a carreira após o quarto ano de contrato. Mas ele garantiu sua aposentadoria assim, recebendo mais de US$ 1 milhão durante 32 anos.

Infelizmente, o arremessador morreu em outubro do ano passado, pouco depois de receber os US$ 10,3 milhões da última parcela do acordo. Tinha 69 anos, mas sua trajetória comum dos maiores fechadores de todos os tempos está imortalizada no Hall da Fama do beisebol.

QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre beisebol na Europa, avanços técnicos no beisebol e Athletics deixando Las Vegas. Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

O NÚMERO DA SEMANA

493
Shohei Ohtani rebateu um home run de 493 pés (150,2 metros) nesta sexta, na derrota do Los Angeles Angels para o Arizona Diamondbacks por 6 a 2. Foi o home run mais longo da carreira de Ohtani e o mais longo de qualquer jogador na atual temporada da MLB.

PERSONAGEM DA SEMANA

David e Dominic Fletcher
O jogo entre Los Angeles Angels e Arizona Diamondbacks desta sexta não foi marcante apenas pelo home run monstruoso de Ohtani. A partida marcou o encontro dos irmãos Fletchers em um jogo da MLB. David (Angels) e Dominic (Dbacks) já haviam se enfrentado em ligas menores, mas nunca nas grandes ligas.


Coincidentemente, o jogo ocorreu justamente no Angel Stadium, estádio que os Fletchers frequentavam como outras tantas famílias que cresceram no Condado de Orange. Só não foi completo porque o pai não pode testemunhar o momento. Tim Fletcher faleceu há duas semanas.

VÍDEO DA SEMANA

Domingo Germán arremessou o 24º jogo perfeito da história da MLB. Foi na última quarta (dia 28), na vitória do New York Yankees sobre o Oakland Athletics. Havia 11 anos que não ocorria um arremessador ou um time não conseguia passar toda a partida sem ceder uma base sequer ao adversário. Curiosamente, Germán havia cedido dez corridas em sua partida anterior.

O QUE VEM POR AÍ

Quem gosta de um bom duelo de arremessadores precisa ficar ligado na ESPN 2 ou no Star+ na próxima terça. Será a oportunidade de ver um ótimo confronto entre Shohei Ohtani e Joe Musgrove, abridores programados para a partida entre Los Angeles Angels e San Diego Padres. Ambos tiveram oscilações até maio, mas estão em grande fase. Ohtani tem ERA de 2,76 desde 21 de maio, enquanto Musgrove está com 2,13 desde 26 do mesmo mês.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 30/jun
20h - Boston Red Sox x Toronto Blue Jays (ESPN 2 e Star+)

Sábado, 1/jul
17h - Miami Marlins x Atlanta Braves (Star+)

Domingo, 2/jul
18h30 - Show da Escolha do All-Star Game (Star+)
20h - San Francisco Giants x New York Mets (ESPN 2 e Star+)

Segunda, 3/jul
20h - Baltimore Orioles x New York Yankees (ESPN 4 e Star+)

Terça, 4/jul
19h30 - Los Angeles Angels x San Diego Padres (ESPN 2 e Star+)

Quarta, 5/jul
23h - Pittsburgh Pirates x Los Angeles Dodgers (ESPN 2 e Star+)

Quinta, 6/jul
22h30 - New York Mets x Arizona Diamondbacks (ESPN 2 e Star+)

Sexta, 7/jul
20h - Chicago Cubs x New York Yankees (ESPN 4 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 30/jun
22h30 - LMB: Guerreros de Oaxaca x Águila de Veracruz
22h30 - LMB: Olmecas de Tabasco x Generales de Durango

Sábado, 1/jul
21h - LMB: Tecolotes de los Dos Laredos x Tigres de Quintana Roo
22h30 - LMB: Saraperos de Saltillo x Acereros de Monclova

Domingo, 2/jul
21h - LMB: Sultanes de Monterrey x Toros de Tijuana

Segunda, 3/jul
22h30 - LMB: Saraperos de Saltillo x Acereros de Monclova

Terça, 4/jul
22h30 - LMB: Mariachis de Guadalajara x Acereros de Monclova
22h30 - LMB: Bravos de León x Guerreros de Oaxaca

Quarta, 5/jul
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Tecolotes de los Dos Laredos
22h30 - LMB: Olmecas de Tabasco x Pericos de Puebla

Quinta, 6/jul
22h - LMB: Olmecas de Tabasco x Pericos de Puebla
22h30 - LMB: Mariachis de Guadalajara x Acereros de Monclova
22h30 - LMB: Toros de Tijuana x Rieleros de Aguascalientes

Sexta, 7/jul
22h - LMB: Bravos de León x Diablos Rojos de México
22h - LMB: Águila de Veracruz x Pericos de Puebla

Obs: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Semana MLB: O jogador que recebeu mais de US$ 10 milhões de salário 35 anos após sua aposentadoria

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Dúvidas MLB 33: beisebol na Europa, avanços técnicos no beisebol e Athletics deixando Las Vegas

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal

O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é sobre regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

Como está a prática do beisebol na Europa?
Cyssu Pantaleão, Vila Velha-ES

O beisebol não tem grande penetração na Europa, mas isso não significa que ele seja inexistente ou irrelevante. A Holanda tem uma liga profissional com nível técnico respeitável, tanto que a seleção holandesa foi semifinalista de duas edições do World Baseball Classic (a Copa do Mundo de beisebol), em 2013 e 17. E, nessas seleções, os jogadores da MLB vindos do Caribe Holandês – sobretudo Curaçao e Aruba – eram apenas parte do time. Uma quantidade considerável de jogadores vinham da Honkbal Hoofdklasse, a liga holandesa.

Yankees e Red Sox se enfrentaram em Londres, em esforço da MLB para aumentar a popularidade do beisebol na Europa
Yankees e Red Sox se enfrentaram em Londres, em esforço da MLB para aumentar a popularidade do beisebol na Europa Getty Images

O beisebol faz parte da vida esportiva holandesa há décadas. Tanto que os grandes clubes de futebol, como Ajax e Feyenoord, chegaram a ter departamentos de beisebol e Johan Cruyff, quando adolescente, se dividia como atacante do futebol do Ajax no inverno e catcher do beisebol do Ajax no verão. Quando a profissionalização foi se aproximando, acabou escolhendo o futebol. Mas seu equipamento de catcher até hoje está exposto no museu do clube.

A segunda força europeia é a Itália. Em competições internacionais, os italianos são competitivos porque muitas vezes contam com americanos de origem italiana. Mas, mesmo dentro de suas fronteiras, a Itália conta com uma liga profissional que compete com a holandesa pelo posto de mais forte da Europa. Alguns brasileiros já foram defender clubes italianos, inclusive.

Além desses dois, vale mencionar o Reino Unido, a França, a Espanha (que conta com muitos cubanos e dominicanos que imigraram) e a Tchéquia (que disputou o último Mundial com elenco praticamente todo de sua liga local e teve uma participação digna, vencendo uma partida contra a China).

Além do pitch clock, qual outro avanço técnico ou estratégico tem causado impacto nesses últimos anos?
Fabio Guilherme, @fabionetuno

O beisebol é um esporte de alto rendimento como qualquer outro, está sempre em transformação e evolução, com jogadores e treinadores buscando novidades táticas e técnicas para superar os adversários. Algumas delas ficam fechadas dentro de salas de planejamento da direção ou dos centros de treinamento e acabam nem chegando ao conhecimento do público.

Mas, para não deixar sem resposta, vamos a alguns itens que cresceram nos últimos anos:

- Estudo de rotações dos arremessos para explorar melhor o potencial dos arremessadores;
- Crescimento do uso de arremessos de efeito;
- Novas estratégias para uso dos arremessadores de suporte (relievers) nas entradas finais;
- Surgimento do “arremessador inicial”, um reliever que faz a primeira entrada antes do abridor de verdade entrar;
- Posicionamento da defesa personalizado para cada duelo arremessador-rebatedor, considerando os locais mais prováveis para a bola ser rebatida (a proibição do shift neste ano limitou um pouco isso, mas ainda existe).

Os Athletics em Las Vegas ficarão mais competitivos? E por que Oakland vem perdendo todas as franquias?
Luks, @BlogLuks

É muito comum um time, quando muda de cidade, receber uma injeção de investimento de seus donos para fazer uma boa campanha e conquistar o torcedor da nova cidade. Por isso, é de se esperar que os A’s tenham times melhores em seus primeiros anos em Las Vegas do que apresentam neste ano. Até porque o trabalho da franquia é sempre voltado a ter alguns anos competitivos, reformular o elenco, ficar entre os piores da MLB e, depois, voltar a ser forte. Mesmo se os Athletics seguirem em Oakland, é provável que o ciclo se complete e a equipe esteja evoluindo perto de 2026.

Torcedor do Oakland Raiders protestando contra a mudança do time para Las Vegas
Torcedor do Oakland Raiders protestando contra a mudança do time para Las Vegas Thearon W. Henderson/Getty Images

Sobre por que Oakland vem perdendo franquias, é uma questão puramente econômica. Trata-se de uma cidade com população com renda média inferior a outras, até porque a parte mais rica de sua região metropolitana (São Francisco) já está nas mãos de outros times. Por isso, os donos de equipes de Oakland (Raiders e Athletics) foram buscar mercados mais ricos que não tivessem uma equipe na liga.

Nessa conta, eu não considero tanto os Warriors porque era um único time para toda a região da Baía de São Francisco. O time ainda atende ao público de Oakland e São Francisco igualmente. A diferença é que o ginásio ficava em uma cidade, agora fica na outra. Mas o torcedor de Oakland não perdeu seu time, apenas tem de se deslocar mais para ver seus jogos.

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Semana MLB: Agora o chefão da MLB se diz arrependido de não punir jogadores dos Astros por roubo de sinais

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal


Vai ser uma série quente. Neste fim de semana, Los Angeles Dodgers e Houston Astros realizam três jogos na que se transformou em uma das maiores rivalidades da MLB. As duas equipes fizeram a World Series em 2017, com título dos texanos em um apertadíssimo 4 a 3 na série. Mas, desde que foi revelado que os Astros usavam um esquema com uso de tecnologia para roubo de sinais – uma prática ilegal –, os torcedores dos Dodgers não engolem aquela derrota. A ponto de serem comuns brigas isoladas entre torcedores das duas equipes quando elas se encontram desde então.

A temperatura pode ficar ainda mais quente agora. Rob Manfred, comissário da MLB, disse em entrevista nesta semana que se arrepende de ter oferecido imunidade aos jogadores do Houston que colaborassem com a investigação. Isso o teria deixado de mãos atadas para distribuir punições aos atletas, que tinham participação direta na elaboração e aplicação do esquema de roubo de sinais.

José Altuve comemora vitória dos Astros nos playoffs de 2017
José Altuve comemora vitória dos Astros nos playoffs de 2017 Elsa/Getty Images

A MLB aplicou uma multa de US$ 5 milhões e retirou dos Astros as duas primeiras escolhas do draft em 2020 e 21, além de suspender por um ano o general manager Jeff Luhnow e o técnico AJ Hinch. Ao longo dos anos, a principal cobrança dos torcedores – dos demais times, claro – foi a falta de punições que parecessem mais definitivas. Sobretudo cassar o título, no caso da franquia, e suspender ou cassar prêmios, no caso dos jogadores. 

Obs.: em 2017, José Altuve foi eleito MVP da Liga Americana e George Springer foi o MVP da World Series. Os dois prêmios foram mantidos. O MVP da final da Liga Americana foi Justin Verlander, que, por ser arremessador, não se beneficiou diretamente do esquema de roubo de sinais

De fato, Manfred tem um bom argumento para se defender por não retirar o título dos Astros, aplicando apenas a multa de US$ 5 milhões. O regulamento interno da MLB não prevê a cassação de um título em nenhuma circunstância, estipulando nos tais US$ 5 milhões a multa máxima por alguma infração. Uma regra falha, claramente, mas servia como álibi.

O problema maior é na questão da não-punição aos jogadores, pois esse foi um problema que o cartola criou para si próprio. Manfred ofereceu imunidade aos atletas porque considerava que seria a forma mais eficiente de descobrir tudo o que acontecia nos Astros. Uma posição bastante contestável, pois o esquema foi a público porque o repórter Evan Drellich, do site The Athletic, soube dos roubos por meio de suas fontes e investigou até conseguir um jogador que aceitasse dar entrevista sobre o assunto. No caso, Mike Fiers. O arremessador, na época (2020) defendendo o Oakland Athletics e atualmente sem clube, revelou detalhes do sistema de roubos sem que oferecessem imunidade alguma a ele. Se a MLB se mobilizasse por uma investigação profunda, conseguiria ainda mais informações sem precisar anistiar ninguém.

Robert Manfred, comissário da MLB, e Tony Clark, diretor da Associação de Jogadores da MLB
Robert Manfred, comissário da MLB, e Tony Clark, diretor da Associação de Jogadores da MLB Getty Images

No final das contas, é improvável que algum jogador dos Astros acabasse punido. O sindicato de atletas recorreria de qualquer suspensão que os jogadores recebessem e teria boas chances de ganhar, pois a liga talvez não conseguisse enquadrar os responsáveis em nenhuma infração prevista no regulamento. De qualquer maneira, Manfred poderia fazer que os prêmios fossem retirados (eles são concedidos por uma entidade independente, a Associação de Jornalistas de Beisebol dos EUA) e, mesmo que nada desse certo, ainda sairia aos olhos do público com a imagem de quem tentou aplicar uma punição mais pesada.

Falar agora que está arrependido é mais fácil. Ainda que ele tenha escolhido uma semana quente para isso.

QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre a importância do catcher, Gabe Kapler, times que nunca mudaram de nome e autonomia dos relievers. Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

O NÚMERO DA SEMANA

1957
O Cincinnati Reds teve, na década de 1970, um dos melhores times de todos os tempos: a Big Red Machine. A Grande Máquina Vermelha conquistou duas World Series e tem três jogadores no Hall da Fama – só não tem um quarto porque Pete Rose foi banido do beisebol por apostar em partidas. Nem essa equipe conseguiu 11 vitórias seguidas. A última vez que os Reds tinham conquistado uma sequência dessa havia sido em 1957, quando a franquia tinha mudado de nome para Redlegs (Pernas Vermelhas) com medo de acharem que seu nome original (Vermelhos) tivesse conotação comunista. 

Bem, os Reds de 2023 conseguiram igualar essa marca nas duas últimas semanas. Uma arrancada de uma equipe improvável, que acabou assumindo a liderança da Liga Nacional Central e se colocou como candidata aos playoffs.

PERSONAGEM DA SEMANA

Michael Harris
O último domingo (18) foi Dia dos Pais nos Estados Unidos. Para celebrar o momento, o Atlanta Braves havia convidado Charles Culberson, pai de Charlie Culberson, para fazer o arremesso cerimonial antes da partida. No entanto, parece que o pessoal do marketing não conversou direito com o departamento técnico. Na manhã do domingo, Charlie foi dispensado pela franquia. 

Claro que ficou uma saia justa, mas os Braves quiseram manter a homenagem. Precisando de um pai de emergência, o clube procurou algum que morasse na região de Atlanta. Acharam Michael Harris, pai de Michael Harris II. Ele foi chamado às pressas e pôde fazer o arremesso cerimonial. Depois, ainda ficou para o jogo e viu seu filho conseguiu cinco rebatidas (um home run) em cinco oportunidades válidas no bastão, sendo destaque na vitória por 14 a 6 sobre o Colorado Rockies.

VÍDEO DA SEMANA

Demorou quatro anos, mas a MLB voltará a realizar partidas de temporada regular em solo europeu. A London Series, que foi criada em 2019 com dois clássicos entre New York Yankees e Boston Red Sox, terá sua segunda edição neste fim de semana. E também com um clássico: Chicago Cubs x St. Louis Cardinals. Como há quatro anos, os jogos serão realizados no London Stadium, casa do West Ham na Premier League. 

A ideia da liga é transformar os jogos na Europa em parte permanente no calendário, mas a London Series de 2020 foi cancelada pela pandemia – já estavam previstos dois Cubs x Cardinals – e voltará apenas agora. Em 2025 a MLB já anunciou que a série europeia será Paris.


O QUE VEM POR AÍ

Vai ter College World Series na ESPN! LSU Tigers e Florida Gators disputarão o título do beisebol universitário neste fim de semana em uma série melhor de três (se tivermos jogo 3, será na segunda) no Charles Schwab Field em Omaha.

A LSU é a grande surpresa da decisão. Os Tigers venceram dois de três confrontos contra oa favorita Wake Forest, incluindo um espetacular 2 a 0 definido com home run na 11ª entrada nesta quinta. Os Gators surgem como favoritos, pois já chegaram como o número 2 no ranking nacional (atrás apenas de Wake Forest) e reforçaram essa posição ao se manterem invictos na CWS. 

Talvez o nome que chame mais a atenção na finalíssima é Jac Caglianone, jogador que tenta uma carreira de arremessador e rebatedor, como Shohei Ohtani (Caglianone foi destaque na edição passada do Semana MLB). No entanto, as duas equipes têm jogadores considerados entre as principais promessas dessa geração, e que devem aparecer no próximo draft da MLB, marcado para 9 de julho.

Veja abaixo os dias e horários da final da College World Series na ESPN e no Star+.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 23/jun
20h - Texas Rangers x New York Yankees (ESPN 2 e Star+)

Sábado, 24/jun
14h - Chicago Cubs x St. Louis Cardinals (ESPN 2 e Star+)
17h - Seattle Mariners x Baltimore Orioles (Star+)
20h - NCAA (beisebol): College World Series, final: LSU x Florida, jogo 1 (ESPN 3 e Star+)

Domingo, 25/jun
11h - Chicago Cubs x St. Louis Cardinals (Star+)
16h - NCAA (beisebol): College World Series, final: LSU x Florida, jogo 2 (ESPN 2 e Star+)
20h - Houston Astros x Los Angeles Dodgers (ESPN 2 e Star+)

Segunda, 26/jun
20h - Minnesota Twins x Atlanta Braves (ESPN 2 e Star+)
20h - NCAA (beisebol): College World Series, final: LSU x Florida, jogo 3 (ESPN 3 e Star+)

Terça, 27/jun
22h30 - Chicago White Sox x Los Angeles Angels (ESPN 3 e Star+)

Quarta, 28/jun
22h30 - Tampa Bay Rays x Arizona Diamondbacks (Star+)

Quinta, 29/jun
21h - Philadelphia Phillies x Chicago Cubs (Star+)

Sexta, 30/jun
20h - Boston Red Sox x Toronto Blue Jays (ESPN 2 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+
(Jogos da College World Series estão na grade das partidas da MLB)

Sexta, 23/jun
21h30 - LMB: Acereros de Monclova x Tecolotes de los Dos Laredos
22h30 - LMB: Guerreros de Oaxaca x Sultanes de Monterrey

Sábado, 24/jun
14h40 - Athletes Unlimited: Softbol
17h - Athletes Unlimited: Softbol
19h - LMB: Tigres de Quintana Roo x Diablos Rojos de México
21h30 - LMB: Acereros de Monclova x Tecolotes de los Dos Laredos

Domingo, 25/jun
14h - Athletes Unlimited: Softbol
16h30 - Athletes Unlimited: Softbol
17h - LMB: Tigres de Quintana Roo x Diablos Rojos de México

Segunda, 26/jun
23h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Toros de Tijuana

Terça, 27/jun
20h - Athletes Unlimited: Softbol
22h30 - LMB: Acereros de Monclova x Rieleros de Aguascalientes
22h30 - LMB: Generales de Durango x Sultanes de Monterrey

Quarta, 28/jun
19h30 - Triple Crown: Softbol
21h30 - LMB: Águila de Veracruz x Tigres de Quintana Roo
22h30 - Triple Crown: Softbol
22h30 - LMB: Mariachis de Guadalajara x Saraperos de Saltillo

Quinta, 29/jun
19h30 - Triple Crown: Softbol
21h30 - LMB: Águila de Veracruz x Tigres de Quintana Roo
22h30 - Triple Crown: Softbol
22h30 - LMB: Mariachis de Guadalajara x Saraperos de Saltillo
22h30 - LMB: Generales de Durango x Sultanes de Monterrey

Sexta, 30/jun
22h30 - LMB: Guerreros de Oaxaca x Águila de Veracruz
22h30 - LMB: Olmecas de Tabasco x Generales de Durango

Obs: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Dúvidas MLB 32: a importância do catcher, Gabe Kapler, times que nunca mudaram de nome e autonomia dos relievers

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal


O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é sobre regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

Seria correto afirmar que o catcher é o cara de maior importância do time de defesa por ter visão total da jogada?
Rodrigo Ribeiro, @rooliver1977

Quase. Teoricamente, o arremessador faz parte da formação de defesa de um time e o desempenho dele é o que tem mais influência no resultado final da equipe. Mas, excetuando o arremessador, é correto ver o catcher como a figura mais relevante da defesa. Ele não apenas tem a visão do campo todo (e, por isso, ajuda a visualizar as estratégias defensivas no campo interno e a evitar roubos de base), mas ele tem impacto direto no rendimento dos arremessadores, ao ajudar a escolher cada arremesso que seu time faz durante o jogo.

O brasileiro Yan Gomes
O brasileiro Yan Gomes Getty

Gabe Kapler é bom técnico ou é impressão?
Julio, @cesares_j

É uma figura controversa. O Kapler dá para comparar com o Fernando Diniz, pois ele questiona muitas das práticas consagradas no dia a dia do beisebol e passou a buscar formas diferentes de montar seu time, gerir o elenco e de visualizar as estratégias durante as partidas. Com isso, ele por vezes consegue um desempenho surpreendente de suas equipes, mas é acusado de invencionice quando dá errado.

Pelo San Francisco Giants, suas ideias funcionaram muito em 2021, não deram certo em 2022 e voltaram a dar resultados neste ano.

Quais franquias da MLB jamais mudaram de nome ou cidade?
Mario Pittilanga, @M_Pittilanga

Anota aí: Arizona Diamondbacks, Colorado Rockies, Detroit Tigers, Kansas City Royals, New York Mets, Philadelphia Phillies, San Diego Padres, Seattle Mariners e Toronto Blue Jays. O Chicago White Sox chegou a se chamar Chicago White Stockings, que significa basicamente a mesma coisa (meias brancas) e foi apenas uma modernização do termo. Os demais tiveram outros apelidos  e/ou mudaram de cidade ao longo de sua vida.

O Kansas City Royals já nasceu com o nome atual
O Kansas City Royals já nasceu com o nome atual Getty

Os jogadores do bullpen não deveriam ter a mesma autonomia de arremessos que o arremessador principal? Porque?
Felipe Dutra, @fedutra66

Cada jogador é um jogador, cada um tem suas características. Há jogadores de bullpen que simplesmente não conseguem jogar em alto nível durante várias entradas. Ou falta repertório mais vasto para variar suas estratégias ao longo do jogo (é o mais comum), ou falta mesmo resistência física para ficar muito tempo sem perder rendimento (mais comum com veteranos). Jogar só uma ou duas entradas permite a ele ser eficiente mesmo com um repertório de arremessos mais enxuto e a arremessar com muita força, compensando a falta de repertório com velocidade.

Mas há também jogadores de bullpen que aguentam abrir uma partida, fazer várias entradas. Apenas não fazem porque são iniciantes, que ainda estão esperando uma oportunidade para assumir uma posição de mais responsabilidade, ou porque não são tão bons quanto os colegas que já formam a rotação. 

Há um último fator em relação à preparação. Um abridor normalmente precisa de quatro dias para se preparar para uma partida: um dia de descanso, um dia para começar a soltar a musculatura, um dia para voltar a fazer arremessos e um dia para estudar o adversário enquanto deixa o braço no ponto ideal. Um arremessador de bullpen, quando vai abrir um jogo, precisa de alguns dias sem entrar em campo justamente para entrar nessa rotina de preparação. Então, não é muito recomendado pegar um reliever do nada e colocá-lo como titular.

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Dúvidas MLB 32: a importância do catcher, Gabe Kapler, times que nunca mudaram de nome e autonomia dos relievers

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Semana MLB: Torcida dos A’s tenta “boicote reverso” para manter time em Oakland, e recebe (mais uma) má notícia no dia seguinte

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal


A mudança do Oakland Athletics para Las Vegas parece questão de tempo. Mas os torcedores estão dispostos a buscar caminhos para manter o time na Califórnia. Na última terça (dia 13), os seguidores a terceira equipe com mais títulos da MLB decidiram partir para uma estratégia incomum: promover um “boicote reverso”. 

Oakland Coliseum, (por enquanto) casa dos Athletics
Oakland Coliseum, (por enquanto) casa dos Athletics Getty

Ao invés de se afastar do time, a torcida decidiu mostrar que existe, é capaz de lotar o estádio em um dia de semana e é fanática. Funcionou. O jogo atraiu 27.759 torcedores, maior público dos A’s em casa no ano. O ambiente foi festivo, e os torcedores puderam relembrar a todos por que a galera de Oakland – em qualquer esporte – ficou famosa por ser uma das mais malucas dos Estados Unidos. 

O clima, porém, não foi apenas de festa. Quem foi ao Coliseu estava estabelecendo um novo elemento nas discussões sobre a permanência ou não dos Athletics na Baía de São Francisco. Era a campanha: “Sell the Team”. 

O foco dos torcedores não está mais em convencer John Fisher, dono dos A’s, a manter a franquia na cidade. O momento seria de convencê-lo a vender o clube para alguém que acreditasse no futuro do time em Oakland. Considerando que Fisher nunca mostrou uma relação afetiva especial com os Athletics – trata-se apenas de um investimento, até porque o empresário cresceu como torcedor do San Francisco Giants –, ele teria a oportunidade de faturar com a venda e, eventualmente, até aproveitar o dinheiro para criar um novo time quando a liga expandir para 32.

Torcedor de Oakland já teve de lidar com saída do time para Las Vegas com os Raiders, da NFL
Torcedor de Oakland já teve de lidar com saída do time para Las Vegas com os Raiders, da NFL Thearon W. Henderson/Getty Images

A repercussão do boicote reverso foi grande, mas as boas notícias duraram pouco. No dia seguinte, a Assembleia Legislativa e o Senado de Nevada aprovaram o pacote de incentivos para um estádio de beisebol para os Athletics em Las Vegas. Do US$ 1,5 bilhão necessários para a construção do complexo, US$ 380 milhões virão dos contribuintes do estado. Na quinta, o governador Joe Lombardo sancionou o projeto. Agora o único passo que falta para oficializar a mudança dos A’s é a aprovação de três quartos dos clubes da MLB. Seria uma grande surpresa se Fisher não conseguisse esse apoio dos demais donos de franquias.

No final das contas, o boicote reverso deve ficar marcado como um evento de despedida antecipado, um adeus de uma das torcidas mais folclóricas da MLB a seu time após mais de 50 anos.

QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre qual o maior rival dos Yankees, qual a hora do jogo para se torcer mais, o caminho dos jogadores jovens até a MLB e se há bastões personalizados. Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

O NÚMERO DA SEMANA

US$ 811.107
Essa foi a renda do Oakland Athletics na partida do boicote reverso. O valor tornou- se público porque a própria franquia anunciou que doaria todo o montante para o Banco de Alimentos Comunitário do Condado de Alameda (onde fica Oakland) e para o Fundo de Educação de Oakland. Para nós brasileiros, a reação inicial tende a ser um “ah, legal da parte deles”. Mas vai além disso. Não é prática nas ligas americanas anunciar a renda das partidas, pois as franquias não abrem suas contas. Por isso, o anúncio dos A’s acaba se tornando uma informação importante para se ter como referência de quanto fatura uma equipe da MLB com bilheteria.

PERSONAGEM DA SEMANA

Jac Caglianone
O segundanista está escalado como o abridor da partida do Florida Gators contra o Virginia Cavaliers nesta sexta, primeiro dia da College World Series. Mas ele também estará em algum lugar no alinhamento ofensivo da equipe. Caglianone é um caso evidente do impacto de Shohei Ohtani nas gerações que estão chegando, uma influência que o próprio jogador dos Gators admite. 

Ainda que seja comum ver jogadores que rebatam e arremessem ao mesmo tempo no beisebol universitário, a maioria é claramente superior em uma das funções e vai abandonando a outra. Mas Caglianone tem encaminhado sua carreira para manter essa versatilidade no profissionalismo. Por enquanto, vem conseguindo: foi o líder de home runs de toda a NCAA, com 31, e teve 3,78 de ERA.

VÍDEO DA SEMANA

Momento em que a torcida dos Athletics explode no coro para John Fisher vender a franquia.


O QUE VEM POR AÍ

A College World Series masculina vai começar. O torneio reúne oito campeões regionais dos Estados Unidos e define qual o melhor time do beisebol universitário do país. Todos os jogos serão realizados em Omaha, Nebraska, e terão transmissão ao vivo no Star+. As universidades classificadas são Florida, LSU, Oral Roberts, Stanford, TCU, Tennessee, Virginia e Wake Forest (a favorita ao título). 

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 16/jun
20h - New York Yankees x Boston Red Sox (ESPN 3 e Star+)

Sábado, 17/jun
15h - Detroit Tigers x Minnesota Twins (Star+)

Domingo, 18/jun
20h - New York Yankees x Boston Red Sox (ESPN 4 e Star+)

Segunda, 19/jun
21h - Arizona Diamondbacks x Milwaukee Brewers (ESPN 4 e Star+)

Terça, 20/jun
19h30 - Baltimore Orioles x Tampa Bay Rays (ESPN 2 e Star+)

Quarta, 21/jun
22h30 - Los Angeles Dodgers x Los Angeles Angels (ESPN 2 e Star+)

Quinta, 22/jun
20h - Seattle Mariners x New York Yankees (ESPN 3 e Star+)

Sexta, 23/jun
20h - Texas Rangers x New York Yankees (ESPN 2 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 16/jun
15h - NCAA (beisebol): College World Series, Oral Roberts x TCU
20h - NCAA (beisebol): College World Series, Virginia x Florida

Sábado, 17/jun
15h - NCAA (beisebol): College World Series, Stanford x Wake Forest
20h - NCAA (beisebol): College World Series, Tennessee x LSU
23h - LMB: Home Run Derby

Domingo, 18/jun
14h - Athletes Unlimited: Softbol
15h - NCAA (beisebol): College World Series, Jogo a definir
16h30 - Athletes Unlimited: Softbol
20h - NCAA (beisebol): College World Series, Jogo a definir
23h10 - LMB: Juego de las Estrellas

Segunda, 19/jun
15h - NCAA (beisebol): College World Series, Jogo a definir
20h - NCAA (beisebol): College World Series, Jogo a definir
22h - LMB: Sultanes de Monterrey x Diablos Rojos de México
22h30 - LMB: Mariachis de Guadalajara x Tecolotes de los Dos Laredos

Terça, 20/jun
15h - NCAA (beisebol): College World Series, Jogo a definir
20h - NCAA (beisebol): College World Series, Jogo a definir
22h30 - LMB: Toros de Tijuana x Algodoneros de Unión Laguna
22h30 - LMB: Leones de Yucatán x Guerreros de Oaxaca

Quarta, 21/jun
15h - NCAA (beisebol): College World Series, Jogo a definir
20h - NCAA (beisebol): College World Series, Jogo a definir
22h30 - LMB: Generales de Durango x Acereros de Monclova
22h30 - LMB: Tigres de Quintana Roo x Pericos de Puebla

Quinta, 22/jun
15h - NCAA (beisebol): College World Series, Jogo a definir
20h - NCAA (beisebol): College World Series, Jogo a definir
22h - LMB: Leones de Yucatán x Guerreros de Oaxaca
22h30 - LMB: Toros de Tijuana x Algodoneros de Unión Laguna
22h30 - LMB: Olmecas de Tabasco x Bravos de León

Sexta, 23/jun
21h30 - LMB: Acereros de Monclova x Tecolotes de los Dos Laredos
22h30 - LMB: Guerreros de Oaxaca x Sultanes de Monterrey

Obs: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Semana MLB: Torcida dos A’s tenta “boicote reverso” para manter time em Oakland, e recebe (mais uma) má notícia no dia seguinte

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Dúvidas MLB 31: maior rivalidade dos Yankees, hora de torcer mais, o caminho dos jogadores jovens até a MLB e bastões personalizados

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal

O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é sobre regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

É possível a rivalidade Mets e Yankees superar a rivalidade Yankees e Red Sox?
Jean Série B, Bahia

Muito difícil, mas existe um caminho para se imaginar isso em longuíssimo prazo. A rivalidade entre Yankees e Red Sox é maior por vir desde o início do século passado e, principalmente, pelo fato de as duas equipes sempre estarem na mesma liga e na mesma divisão, se enfrentando quase 20 vezes por ano e brigando diretamente por vaga em playoffs. 

Estádio de Londres preparado para receber o primeiro jogo da MLB, um Yankees x Red Sox, em território europeu
Estádio de Londres preparado para receber o primeiro jogo da MLB, um Yankees x Red Sox, em território europeu Getty Images

A rivalidade com os Mets existe basicamente pelo fato de as duas equipes serem da mesma cidade e, por isso, os torcedores se provocam no dia a dia no trabalho, na escola, na rua. Mas, em campo, é raro um confronto entre Yankees e Mets ter um grande significado além do orgulho de zoar o amigo no dia seguinte (uma exceção foi na World Series de 2000).

No entanto, a MLB já deu pistas que pode acabar com a separação entre Liga Nacional e Liga Americana no final da década, quando a liga expandir para 32 franquias. Aí, a tendência seria criar Conferências Leste e Oeste, como na NBA e na NHL. Se isso realmente acontecer, Yankees e Mets estariam na mesma divisão e fariam confrontos direto por vagas em playoffs. Caso as duas equipes sigam fortes e disputando muitos jogos acalorados, em algumas décadas a rivalidade poderia ter o mesmo nível de intensidade de um Yankees x Red Sox.

Os torcedores de beisebol no geral ficam mais nervosos quando seu time está no ataque ou na defesa?
Gesimiel Moisés, Ilhéus-BA

O termo “nervoso” não é muito claro, dá para ter interpretações diferentes. Se for apenas ao pé da letra, como “tensão”, vai depender demais da situação do jogo e dar virtudes e defeitos de cada time. Se a equipe está vencendo, é normal ficar mais tenso quando o time arremessa (pois é a chance de o adversário reagir). Se o placar é desfavorável, o nervosismo vem na hora do ataque, por ser a oportunidade de se recuperar.

Mas há uma outra forma de tentar entender essa pergunta. Se a ideia é saber quando a torcida costuma ficar mais “animada”, aí existe uma tendência clara para o momento de atacar. Claro que uma terceira eliminação em uma entrada decisiva sempre levanta o público para incentivar o arremessador, mas a arquibancada costuma crescer mais quando seu time está no bastão. Sobretudo para dar energia aos jogadores para conseguirem uma sequência de rebatidas. 

No Japão, algumas torcidas só saem dos assentos (para comprar comida ou bebida, por exemplo) quando o time está arremessando. Quando o time ataca, é hora de estar no seu lugar vendo o jogo e torcendo.

Qual o caminho que geralmente os aspirantes seguem até se tornarem jogadores profissionais de beisebol?
Wandemberg Creton, @WCreton7354

Há três caminhos bem diferentes, vamos colocar de forma simplificada para visualizar bem.

Americanos, canadenses e porto-riquenhos: o caminho comum dos esportes americanos. O garoto disputa competições escolares. Se mostrar muito talento, pode ser draftado quando se formar no ensino médio. Caso contrário, segue para disputar o beisebol universitário, onde podem ser recrutados pelas franquias profissionais também.

Draft da MLB em 2020
Draft da MLB em 2020 Alex Trautwig/MLB Photos/Getty Images

Latino-americanos: lembra mais o modelo de africanos no futebol (mas já acontece também na América Latina). As franquias americanas têm olheiros e até centros de treinamento para jovens nos principais países. Quando um garoto de talento é identificado, ainda adolescente, já assina um contrato profissional e passa a jogar em um desses CTs da equipe. Quando ele se desenvolve, é transferido para a América do Norte.

Japoneses e sul-coreanos: lembra o modelo mais comum do futebol. O jogador aparece em um time de seu país. Quando uma equipe americana considera que ele pode ser um reforço interessante, faz uma proposta para contratá-lo. Nesse caso, precisa pagar um valor ao time local do atleta (como o valor da “compra” do jogador) e acertar o salário com ele. A principal diferença em relação ao futebol é que, no beisebol, o time japonês ou sul-coreano precisa colocar oficialmente o jogador à disposição para ofertas (caso ele ainda tenha contrato em vigor, claro).

Os bastões são feitos sob medida para cada rebatedor?
Carlos Gonçalves, Piracicaba-SP

O bastão é uma ferramenta individual de trabalho do atleta, como uma chuteira no futebol. Ou seja, cada jogador tem o seu bastão, que normalmente é fornecido pelo fabricante com o qual ele tem contrato.

Isso não significa que o bastão seja feito 100% sob medida. Os jogadores normalmente têm preferências por algumas configurações, como empunhadura mais fina ou mais grossa ou bastão mais longo ou mais curto (dentro dos limites máximo e mínimo previstos pela regra, óbvio). A partir daí, o fornecedor oferece o modelo que se encaixa mais dentro dessa escolha.

Em casos especiais, jogadores mais detalhistas e que tenham nome mais pesado podem pedir para o fabricante produzir um bastão com uma configuração mais personalizada, com ajustes como espessura e comprimento. Mas não dá para comparar com o futebol ou o basquete, em que as grandes estrelas têm calçados feitos sob medida para pé do jogador.

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Dúvidas MLB 31: maior rivalidade dos Yankees, hora de torcer mais, o caminho dos jogadores jovens até a MLB e bastões personalizados

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Semana MLB: Como as Noites do Orgulho LGBTQIA+ viraram motivo de crise dentro dos times

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal

A Major League Baseball e suas franquias organizam vários eventos temáticos ao longo da temporada. Muitos são apenas pela diversão, como Star Wars Night ou o Bark at the Park (em que os torcedores podem levar seus cachorros). Outros são ligados a temas culturais ou sociais, como a celebração da cultura latino-americana ou o Dia das Mães (que a liga usa como gancho para fazer campanha pelo combate ao câncer de mama). Neste mês, um dos eventos previstos é a Pride Night, a noite de celebração LGBTQIA+. É esperado que grupos conservadores ataquem esse evento, mas a situação chegou a novos níveis neste ano.

O caso mais evidente foi do Los Angeles Dodgers. A franquia contratou as “Sisters of Perpetual Indulgence” para se apresentarem na sua Pride Night, programada para 16 de junho. O grupo é composto por artistas drag queens vestidas de freiras e usando humor para expor os preconceitos comuns da sociedade e os recursos arrecadados são destinados à caridade. O senador Marco Rubio, da Flórida, encaminhou uma carta ao comissário da MLB, Rob Manfred, questionando se o evento seria inclusivo a cristãos. 

A partir da repercussão e pressão, os Dodgers decidiram retirar o convite ao grupo. As “Sisters” se disseram ofendidas, mas acabaram convidadas pela prefeitura de Anaheim para se apresentarem na Pride Night do Los Angeles Angels. Dois dias depois, os Dodgers entraram em contato com as “Sisters”, pediram desculpas e refizeram o convite para seu evento.

Clayton Kershaw, arremessador dos Dodgers
Clayton Kershaw, arremessador dos Dodgers Getty

Até aí, o assunto envolvia apenas dirigentes e políticos querendo aparecer para seu eleitorado. Mas Clayton Kershaw, principal estrela do time, disse que não gostava do modo de trabalho das “Sisters”, que ele considerava estarem apenas “ofendendo uma religião”. O arremessador aproveitou e anunciou o retorno do Dia da Fé Cristã e da Família, um evento que os Dodgers organizavam antes da pandemia de Covid-19. Kershaw disse que a recriação desse evento seria a melhor resposta aos ataques que a diretoria recebia e que ele próprio não ia boicotar a Pride Night.

O assunto cresceu tanto que Mike Pence, vice-presidente dos Estados Unidos durante o mandato de Donald Trump, fez críticas públicas aos Dodgers e à MLB.

Mas a Pride Night também motivou atritos em outras equipes. No Toronto Blue Jays, o arremessador Anthony Bass postou no Instagram uma mensagem defendendo que empresas que apoiam a causa LGBTQIA+ fossem boicotadas. Ele apagou a publicação horas depois e tentou se explicar, mas a torcida canadense não aceitou o pedido de desculpas. O jogador foi vaiado pelos torcedores dos Blue Jays sempre que ia para o aquecimento (ele é reliever) ou entrava em campo. No dia da Pride Night em Toronto, no último dia 9, Bass foi dispensado pelo time.

O próximo problema pode ocorrer no Boston Red Sox, cuja Pride Night está programada para esta terça (dia 13). A comissão técnica decidiu promover o arremessador Matt Dermody para o time principal na última quinta. No entanto, encontraram um tuíte de dois anos atrás, quando o reliever ainda estava nas ligas menores, em que ele afirmou que os homossexuais vão para o inferno. A direção dos Meias Vermelhas disse que Dermody reconheceu seu erro, mas ainda há dúvidas sobre a reação da torcida, sobretudo no dia 13.

Esses são os casos mais públicos. Certamente o tema é tratado dentro dos vestiários e corredores das equipes. Tanto que vários jogadores fizeram questão de aparecer nos treinos usando roupas com símbolos da causa LGBTQIA+ para reforçarem sua opinião sobre o caso.

Que um dia esse evento anual seja tratado com a naturalidade que merece. Aliás, que volte a ser tratado com a naturalidade que merece. Pois as pride Nights acontecem há anos, e só agora viraram alvo de tantos ataques.

QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre suspensões automáticas na MLB, por que o time da casa por último no placar e quem inventou o “C” de Chicago Bears e Cincinnati Reds como símbolo. Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

O NÚMERO DA SEMANA

40,3%
O venezuelano Luis Arraez teve uma semana espetacular entre 3 e 7 de junho. Rebateu 14 vezes em 21 duelos válidos no bastão, um aproveitamento de 66,6% no período. Com isso, seu aproveitamento geral na temporada subiu para 40,3%, o que já chamou a atenção de toda a liga. Afinal, os 40% são uma barreira histórica no aproveitamento no bastão. Foi atingida 27 vezes, mas mais da metade delas no século 19. O último a bater essa marca foi Ted Williams, em 1941. Desde então, esse é um feito listado normalmente como inalcançável no beisebol moderno. Ainda falta muito para o jogador do Miami Marlins, mas só de chegar aos 40% depois de mais de dois meses de temporada, já é uma façanha de respeito.

PERSONAGEM DA SEMANA

Jacob deGrom
Mais uma vez, Jacob deGrom ficará um longo tempo fora dos montinhos por lesão. O arremessador do Texas Rangers foi para o departamento médico ainda no final de abril, e na última segunda foi anunciado que ele terá de passar pela cirurgia Tommy John. Por ser a segunda vez pela qual DeGrom é submetido ao procedimento, o tempo de recuperação deve ser maior, de um ano e meio a dois anos. Ou seja, ele só voltaria na temporada 2025. Ele já teria 36 anos, e não soa exagerado questionar se ainda veremos esse craque no melhor de sua forma. Uma pena, pois é um jogador do talento para marcar sua geração, comandar seus times a várias campanhas vitoriosas e ser eternizado no Hall da Fama, mas talvez seu físico o impeça de alcançar tudo isso.

VÍDEO DA SEMANA

No último dia 3, Aaron Judge fez essa defesa espetacular na partida entre o New York Yankees e o Los Angeles Dodgers. No embalo da corrida, o capitão do time nova-iorquino acabou derrubando a cerca que separa o bullpen do campo (não se engane como a cerca abre, aquela NÃO era a porta do bullpen). Parecia apenas uma jogada espetacular, tanto que Judge continua na partida.

No entanto, ele acabou batendo com força em um calço de concreto no chão, o que causou uma lesão no ligamento do dedão do pé. Os Yankees ainda não têm previsão para o retorno de seu capitão, mas há o temor que a recuperação leve até quatro semanas.


O QUE VEM POR AÍ

Semana de muitos clássicos nos canais ESPN e no Star+. Só envolvendo os Yankees, serão três transmissões de clássicos contra o Boston Red Sox e mais duas do dérbi nova-iorquino contra os Mets. Além disso, o fã de esporte poderá ver mais um duelo entre o atual campeão, o Houston Astros, e o Los Angeles Angels, seu rival de divisão e equipe dos dois jogadores mais completos do beisebol mundial. E há até espaço para um duelo de divisão pouco transmitido para o Brasil, com o surpreendente Pittsburgh Pirates visitando o Chicago Cubs do brasileiro Yan Gomes. Com NHL e NBA chegando perto de suas definições, é uma ótima pedida para se afundar na MLB.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 09/jun
20h - Boston Red Sox x New York Yankees (Star+)

Sábado, 10/jun
17h - Kansas City Royals x Baltimore Orioles (Star+)

Domingo, 11/jun
20h - Boston Red Sox x New York Yankees (ESPN 2 e Star+)

Segunda, 12/jun
21h - Los Angeles Angels x Texas Rangers (ESPN 3 e Star+)

Terça, 13/jun
20h - New York Yankees x New York Mets (ESPN 4 e Star+)

Quarta, 14/jun
20h - New York Yankees x New York Mets (ESPN 2 e Star+)

Quinta, 15/jun
21h - Pittsburgh Pirates x Chicago Cubs (ESPN 3 e Star+)

Sexta, 16/jun
20h - New York Yankees x Boston Red Sox (ESPN 3 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 09/jun
20h - NCAA (beisebol): Playoffs
21h - NCAA (softbol): College World Series, final, jogo 3
21h30 - LMB: Tecolotes de los Dos Laredos x Sultanes de Monterrey

Sábado, 10/jun
13h - NCAA (beisebol): Playoffs
18h - LMB: Leones de Yucatán x Diablos Rojos de México
20h - LMB: Piratas de Campeche x Rieleros de Aguascalientes

Domingo, 11/jun
13h - NCAA (beisebol): Playoffs
19h - LMB: Tecolotes de los Dos Laredos x Sultanes de Monterrey

Segunda, 12/jun
13h - NCAA (beisebol): Playoffs
16h - NCAA (beisebol): Playoffs
19h - Athletes Unlimited: Softbol
19h - NCAA (beisebol): Playoffs
21h30 - Athletes Unlimited: Softbol
22h - NCAA (beisebol): Playoffs
22h30 - LMB: Tigres de Quintana Roo x Toros de Tijuana

Terça, 13/jun
19h30 - Athletes Unlimited: Softbol
21h30 - LMB: Tecolotes de los Dos Laredos x Leones de Yucatán
21h30 - LMB: Generales de Durango x Mariachis de Guadalajara
22h - Athletes Unlimited: Softbol

Quarta, 14/jun
21h30 - LMB: Tecolotes de los Dos Laredos x Leones de Yucatán
21h30 - LMB: Tigres de Quintana Roo x Rieleros de Aguascalientes

Quinta, 15/jun
19h30 - Athletes Unlimited: Softbol
21h30 - LMB: Saraperos de Saltillo x Acereros de Monclova
21h30 - LMB: Tigres de Quintana Roo x Rieleros de Aguascalientes
22h - Athletes Unlimited: Softbol

Sexta, 16/jun
15h - NCAA (beisebol): College World Series, Jogo a definir
20h - NCAA (beisebol): College World Series, Jogo a definir

Obs: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração


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Semana MLB: Como as Noites do Orgulho LGBTQIA+ viraram motivo de crise dentro dos times

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Dúvidas MLB 30: Suspensões automáticas na MLB, por que o time da casa por último no placar e quem inventou o “C” de Chicago Bears e Cincinnati Reds como símbolo

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal

O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é sobre regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

Quem copiou o logo de quem: o Chicago Bears do Cincinnati Reds ou o Cincinnati Reds do Chicago Bears?
Bruno Monteiro, Taubaté-SP

Uma dúvida bastante comum, inclusive nos Estados Unidos. Até porque o Minnesota Twins, o Chicago Cubs e, na NFL, o Chicago Cardinals (atual Arizona Cardinals) também usaram o mesmo tipo de “C”. Aliás, o “wishbone C” (referência à fúrcula, um osso com o formato desse “C”) também é usado por vários e vários times universitários e colegiais.

O 'C' usado pelo Chicago Bears é bastante popular no esportes americano
O 'C' usado pelo Chicago Bears é bastante popular no esportes americano Getty Images

Nas grandes ligas profissionais, não há dúvida que o beisebol chegou na frente no uso desse “C”. Os Reds o adotam desde 1905, os Cubs usaram entre 1916 e a década de 1930, o Cleveland Indians (atual Guardians) teve esse símbolo entre 1936 e a década de 1970 e os Twins têm essa fonte no “TC” de seu boné desde 1961.

Os Bears passaram a usar o “wishbone C” apenas um ano após os Twins, em 1962. Desse modo, o pioneiro do uso dessa letra na NFL foi os Cardinals, na década de 1920. Muito tempo atrás, mas ainda assim há menos tempo que os Reds e os Cubs.

Mas isso não significa que o Cincinnati Reds seja o criador desse símbolo. De acordo com Paul Lukas, um pesquisador especializado na história dos uniformes dos esportes americanos, o uso mais antigo do “wishbone C” é dos times da Universidade de Chicago, com registros que vêm de 1898.

Tem alguma punição prevista pela MLB com recorrência de expulsões de jogadores e treinadores por reclamação ou acha muito difícil acontecer uma punição dessa forma?
Leonardo Ceragioli, @leohhhh

Não existe. Nas grandes ligas americanas em geral, a expulsão vale apenas para aquele jogo, sem suspensão para outras partidas. Claro, se o jogador passa demais do limite e se envolve em uma briga, ou comete alguma trapaça ou mesmo comete algum tipo de agressão (mesmo verbal) muito grave, ele pode ser punido com um gancho de algumas partidas. Mas não é automático como no caso de cartão vermelho no futebol.

A briga entre Bryce Harper e Hunter Strickland rendeu quatro jogos de suspensão para Harper e seis para Strickland
A briga entre Bryce Harper e Hunter Strickland rendeu quatro jogos de suspensão para Harper e seis para Strickland Getty

É difícil que isso mude. Primeiro, porque não há um clamor entre torcedores, mídia e jogadores por uma mudança. Segundo, porque ela teria de ser incluída dentro de um acordo trabalhista da liga com o sindicato de jogadores. É uma medida que teria pouca popularidade entre os atletas e, para impor essa novidade, a liga teria de gastar muitos cartuchos na negociação. E, se for para barganhar por uma medida impopular entre os jogadores, as franquias vão fazer por algo que traga ganhos mais práticos (ou seja, condições mais vantajosas para salários ou contratações).

Por que americano tem a mania de colocar o time da casa em segundo na ordem dos nomes?
Tenho Dúvida, @1duvidatenho

Não existe uma versão oficial, mas geralmente se credita esse costume ao beisebol. Na MLB, o time da casa sempre é o último a rebater, ele que vai ao bastão na parte de baixo de cada entrada. Por isso, é comum o placar nos estádios ficar com o nome do time visitante em cima e o do mandante em baixo. Isso teria criado a cultura de ver o time visitante na frente, o que teria se espalhado pelos demais esportes.

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Semana MLB: Quebradeira de canais regionais acende alerta na MLB

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal


A notícia chega, e nem surpreende. Não surpreende porque já aconteceu com outros antes, e todos sabem que é questão de tempo para ocorrer com mais gente em breve. Nesta semana, foi a vez do San Diego Padres não receber sua parcela pela venda dos direitos de transmissão de suas partidas para o Diamond Sports Group. O mesmo problema já vitimou Texas Rangers, Arizona Diamondbacks, Cleveland Guardians e Minnesota Twins. E pode atingir o Cincinnati Reds em breve (na verdade, os Reds até levaram calote, mas depois o pagamento foi feito. Por enquanto). É mais um capítulo de uma grave crise em um grupo de comunicação que pode forçar a MLB a redesenhar toda a forma de trabalhar seus direitos de transmissão para o mercado americano.

Primeiro, vamos entender como funcionam os direitos de TV do beisebol nos EUA. A MLB vende algumas faixas de horário para transmissões em rede nacional. A Apple TV tem um jogo na sexta, a Fox fica com uma rodada dupla no sábado e o All-Star Game, a ESPN levou o jogo noturno de domingo, um jogo no Opening Day e o Home Run Derby, a TBS transmite um jogo na terça e a MLB Network tem um jogo por dia. Os playoffs são divididos entre esses grupos. Há ainda alguns jogos vendidos para plataformas de streaming, como o ESPN+ e o Peacock (da NBC).

[]

Os demais jogos são transmitidos por canais esportivos regionais. Cada clube faz um acordo com um canal de sua cidade (em alguns casos, as franquias são donas ou acionistas do canal), que pode transmitir todos os jogos da equipe. Esses canais estão em pacotes de TV por assinatura e se tornaram a principal fonte de faturamento dos clubes, pois a esmagadora maioria de suas partidas são transmitidas neles.

O mercado de canais esportivos regionais é dominado por poucos grupos. A Time Warner tem os canais de Los Angeles Dodgers e New York Mets. A AT&T está com Pittsburgh Pirates, Colorado Rockies, Houston Astros e Seattle Mariners. A NBC Comcast conta com as partidas de San Francisco Giants, Oakland Athletics, Chicago White Sox, Philadelphia Phillies e uma participação minoritária na emissora dos Mets. Mas a maioria das equipes estavam no guarda chuva do Diamond Sports Group, que pertence à Sinclair e tem (ou tinha) os contratos com Rangers, Reds, Padres, Diamondbacks, Guardians, Twins, Tampa Bay Rays, St. Louis Cardinals, Milwaukee Brewers, Miami Marlins, Los Angeles Angels, Kansas City Royals, Detroit Tigers e Atlanta Braves. Além disso, a Sinclair ainda tem parcerias nos canais de Chicago Cubs e New York Yankees.

Obs.: Boston Red Sox tem parceria com um outro grupo, o Toronto Blue Jays pertence a um grupo de mídia do Canadá (que, claro, transmite seus jogos) e Baltimore Orioles e Washington Nationals são sócios de seu próprio canal.

É evidente que a MLB tem uma relação muito forte com a Sinclair. A empresa domina o setor de canais regionais nos Estados Unidos, e viu na compra de parte da Fox pela Disney a chance de entrar no esporte. No negócio bilionário, a Fox americana manteve seu canal de TV aberta, seus canais esportivos de alcance nacional (Fox Sports 1 e 2) e seu canal de notícia. Mas vendeu o estúdio de cinema e os Fox Sports regionais. No entanto, a divisão antitruste do Departamento de Justiça dos EUA determinou que os canais esportivos regionais fossem vendidos. A Sinclair comprou todo o pacote de canais por US$ 10,6 bilhões, colocando as emissoras dentro da subsidiária Diamond Sports Group e renomeando todas como Bally.

O problema é que a aposta foi muito ousada. O mercado de TV por assinatura começou a cair nos Estados Unidos (como no resto do mundo, diga-se), com a migração gradual do público para outras plataformas ou mesmo a dificuldade econômica devido à pandemia. O Diamond passou a ter problemas financeiros e pediu para entrar em um programa de falência em março deste ano.

As franquias da MLB envolvidas com o Diamond estão exigindo na Justiça o pagamento das parcelas atrasadas. Quando recebem a negativa, pedem a devolução dos direitos de transmissão das partidas, o que ocorreu nesta semana com os Padres. Como plano de emergência, para o torcedor não ficar sem acesso aos jogos, a MLB tem assumido as transmissões (mantendo a equipe da Bally), distribuindo via streaming no MLB.TV e em outros canais regionais (eventualmente até em TV aberta). Além disso, a liga acabou com o bloqueio para não-assinantes do canal do time dentro de sua cidade.

Em um primeiro momento, a MLB tem absorvido o impacto da quebra do Diamond. No entanto, um desafio já se apresenta para o futuro: como levar os jogos ao público sem perder receita. O modelo de canais esportivos regionais tinha vários problemas, como o fato de que nem todos tinham acesso a eles (alguns canais só estavam disponíveis em uma operadora de TV a cabo, que nem sempre tinham cobertura em todos os bairros da cidade). Mas também é verdade que a televisão já é uma plataforma consagrada, que boa parte do público e até dos anunciantes se acostumaram e, por isso, consegue faturar mais com assinaturas e venda de anúncios. O streaming para transmissões esportivas, apesar de ser um meio promissor, ainda está dando seus primeiros passos.

Não seria surpreendente se a MLB tivesse queda de faturamento com venda de direitos nos próximos anos por causa disso. Mas a importância dos canais regionais para sua receita pode forçar a liga a acelerar a consolidação de um novo modelo de transmissão. E, no futuro, ela pode se adiantar em relação a outras ligas que também trabalham com canais regionais, como NBA e NHL.

QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre critérios de desempate, pick off na terceira base e tempo de aquecimento no bullpen. Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

O NÚMERO DA SEMANA

2.126
Número de vitórias na carreira alcançadas por Dusty Baker na última quinta (dia 1º). Com isso, o comandante do Houston Astros se tornou o oitavo técnico mais vitorioso da história, ultrapassando Joe McCarthy. Ele ficou a 32 do sétimo colocado, Bucky Harris, e deve ganhar mais esta posição ainda em 2023.

PERSONAGEM DA SEMANA

Jon Singleton
Jon Singleton fez sua estreia no time principal do Milwaukee Brewers neste sábado. Não foi apenas a primeira partida do primeira base na MLB nesta temporada, foi a primeira em oito anos. O jogador não entrava em campo nas grandes ligas desde 2015, sua segunda temporada pelo Houston Astros, e parecia que sua carreira nos Estados Unidos já tinha acabado.

O primeira base era considerado uma das principais promessas das ligas menores no começo da década de 2010 e chegou a fechar um contrato de US$ 10 milhões com os Astros em 2014. No entanto, Singleton teve problemas com drogas – ele próprio assumiu o vício anos depois –, foi mandado para as ligas menores de volta e acabou suspenso várias vezes por não passar em exames antidoping. Após o terceiro teste positivo, em 2018, o Houston dispensou o jogador. 

Singleton foi fazer a carreira no beisebol mexicano, onde reencontrou seu jogo. Em 2021, ele tinha 32,1% de aproveitamento no bastão e 15 home runs em 46 jogos pelos Diablos Rojos de México quando foi procurado pelos Brewers. Em 2023, o primeira base tinha 25,8% de aproveitamento e 10 home runs em 49 jogos pelo Nashville Sounds, equipe triple-A do Milwaukee.

VÍDEO DA SEMANA

Sarah Langs é uma das figuras mais amadas no meio da MLB. A jornalista se tornou referência como pesquisadora de estatísticas (tanto históricas quanto para explicar os jogos atuais) e sempre empolga os demais com a forma apaixonada como trata o beisebol. Ela anunciou no ano passado que sofre de ELA (esclerose lateral amiotrófica), e se tornou um símbolo na luta contra a doença, ainda incurável e fatal. Em 2 de junho, a MLB celebra o Dia de Lou Gehrig. A data marca o aniversário de morte de um dos maiores jogadores de todos os tempos, vítima de ELA (que até hoje é conhecida nos EUA como “Doença de Lou Gehrig”), e serve de gancho para a liga reforçar as campanhas de arrecadação de recursos para a pesquisa contra a doença. Agora, Langs se tornou um dos rostos dessas campanhas, e a ESPN americana preparou esse especial sobre a trajetória dela (vídeo em inglês).


O QUE VEM POR AÍ

A turma do softbol tem bons motivos para ficar de olho no Star+. A College World Series feminina já está rolando em Oklahoma City, e a finalíssima será disputada de quarta a sexta, dias 7 a 9 de junho. Estão na disputa Alabama, Florida State, Oklahoma (atual campeão e melhor campanha em toda a temporada), Oklahoma State, Stanford, Tennessee, Utah e Washington.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 02/jun
20h - Toronto Blue Jays x New York Mets (Star+)

Sábado, 03/jun
14h - Tampa Bay Rays x Boston Red Sox (Star+)

Domingo, 04/jun
20h - New York Yankees x Los Angeles Dodgers (ESPN 3 e Star+)

Segunda, 05/jun
20h - Houston Astros x Toronto Blue Jays (ESPN 4 e Star+)

Terça, 06/jun
20h - New York Mets x Atlanta Braves (ESPN 3 e Star+)

Quarta, 07/jun
17h - Seattle Mariners x San Diego Padres (ESPN 3 e Star+)

Quinta, 08/jun
22h30 - Chicago Cubs x Los Angeles Angels (Star+)

Sexta, 09/jun
20h - Boston Red Sox x New York Yankees (Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 02/jun
13h - NCAA (beisebol): Playoffs
20h - NCAA (softbol): College World Series, Stanford x Alabama
21h30 - LMB: Acereros de Monclova x Águila de Veracruz
21h30 - LMB: Generales de Durango x Rieleros de Aguascalientes
22h30 - NCAA (softbol): College World Series, Utah x Oklahoma State

Sábado, 03/jun
13h - NCAA (beisebol): Playoffs
20h - LMB: Bravos de León x Algodoneros de Unión Laguna
20h - NCAA (softbol): College World Series, jogo a definir
22h30 - LMB: Leones de Yucatán x Toros de Tijuana

Domingo, 04/jun
13h - NCAA (beisebol): Playoffs
20h - LMB: Leones de Yucatán x Toros de Tijuana

Segunda, 05/jun
13h - NCAA (softbol): College World Series, jogo a definir
14h - NCAA (beisebol): Playoffs
15h30 - NCAA (softbol): College World Series, jogo a definir
20h - NCAA (softbol): College World Series, jogo a definir
16h - NCAA (beisebol): Playoffs
20h30 - LMB: Sultanes de Monterrey x Tecolotes de los Dos Laredos
22h30 - NCAA (softbol): College World Series, jogo a definir

Terça, 06/jun
20h30 - LMB: Algodoneros de Unión Laguna x Tigres de Quintana Roo
21h30 - LMB: Tecolotes de los Dos Laredos x Acereros de Monclova

Quarta, 07/jun
20h30 - LMB: Algodoneros de Unión Laguna x Tigres de Quintana Roo
21h - NCAA (softbol): College World Series, final, jogo 1
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Mariachis de Guadalajara

Quinta, 08/jun
20h30 - NCAA (softbol): College World Series, final, jogo 2
21h30 - LMB: Piratas de Campeche x Leones de Yucatán
21h30 - LMB: Pericos de Puebla x Sultanes de Monterrey
22h - LMB: Saraperos de Saltillo x Olmecas de Tabasco

Sexta, 09/jun
20h - NCAA (beisebol): Playoffs
21h - NCAA (softbol): College World Series, final, jogo 3
21h30 - LMB: Tecolotes de los Dos Laredos x Sultanes de Monterrey

Obs: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Semana MLB: Quebradeira de canais regionais acende alerta na MLB

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Dúvidas MLB 29: Critérios de desempate, pick off e aquecimento no bullpen

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal

O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é sobre regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

Quantos arremessos o pitcher faz em média no bullpen até estar aquecido e não se desgastar?
Carlos E. R. Teixeira, Rio de Janeiro

Depende demais do arremessador e até da circunstância do jogo. Existe um padrão (atenção, não é uma regra, é mais um padrão genérico) de que os abridores normalmente necessitam de mais tempo de aquecimento do que relievers pela rotina de trabalho e pela carga que terão no jogo. Ainda assim, o que realmente conta é o indivíduo: há arremessadores que precisam de menos lançamentos para se sentirem preparados, há outros que precisam de mais.

Além disso, o número de arremessos pode mudar de acordo com a urgência em entrar. Se o reliever está se aquecendo preventivamente, para o caso de o companheiro no montinho apresentar problemas, ele faz mais arremessos, mas com intensidade mais baixa para controlar o desgaste. Se ele está aquecendo porque vai efetivamente entrar após a passagem de mais um ou dois rebatedores, ele faz lançamentos mais intensos para acelerar o aquecimento.

De qualquer maneira, entre 15 e 20 arremessos no bullpen, com intensidade progressiva, é considerado um patamar “normal”. E o arremessador, quando entra em campo, tem direito a mais oito arremessos para terminar seu aquecimento antes de o jogo recomeçar.

Quando não tinha que aquecer, os relievers podem fazer dancinhas para celebrar home runs no bullpen
Quando não tinha que aquecer, os relievers podem fazer dancinhas para celebrar home runs no bullpen ESPN

Quais são os critérios de desempate no beisebol? As corridas contam?
Fábio Emilio Costa, São Bernardo do Campo-SP

Considerando que a pergunta foi “no beisebol”, aí a resposta é: depende do campeonato. Tem torneio que adota saldo de corridas ou corridas cedidas como critérios de desempate. Isso é mais comum para torneios curtos, como Mundiais. 

Agora, se a dúvida é sobre a MLB, as corridas NÃO contam. Os critérios de desempate nas grandes ligas são, pela ordem:

1) Confronto direto entre os times;
2) Campanha dos times dentro de suas divisões;
3) Campanha dos times contra as duas outras divisões de sua liga;
4) Campanha na segunda metade dos jogos dentro de sua liga;
5) Campanha na segunda metade dos jogos dentro de sua liga + um (o último jogo da primeira metade);
6) Campanha na segunda metade dos jogos dentro de sua liga + dois (os dois últimos jogos da primeira metade);
7) Se continuar empatado, vai sempre acrescentando um jogo a mais na conta até que um saia vencedor.

Parece complicado, mas é raro o desempate passar do primeiro critério. A maior parte dos empates envolve times da mesma divisão, e eles se enfrentam em número ímpar (13). Ou seja, sempre haverá uma equipe com vantagem no confronto direto nesses casos.

Já aconteceu o pick off na terceira base? Por que não é tão comum?
Niebson de sousa, Caucaia-CE

Já aconteceu, mas depende muito de o corredor estar extremamente desatento ou acontecer alguma coisa em campo que o faça se afastar demais da base. Como o jogador que chegou à terceira base já está muito perto de completar a corrida e a perspectiva de roubar o home plate é sempre pequena, não há motivos para o corredor se afastar tanto da base. Assim, é difícil uma situação em que o arremessador tente eliminá-lo com um pick off.

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Dúvidas MLB 29: Critérios de desempate, pick off e aquecimento no bullpen

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Semana MLB: Orioles são exemplo de como um bom bullpen faz diferença

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal


A Divisão Leste da Liga Americana é frequentemente vista como a mais forte de toda a MLB. Diante de dois dos times mais ricos da liga, um terceiro que virou modelo de como ser competitivo gastando pouco e outro que normalmente começa a temporada com chances reais de brigar por playoff, vinha sobrando para o Baltimore Orioles ser o saco de pancadas do grupo. Isso já mudou na temporada passada, quando os O’s mostraram evolução real. Mas, em 2023, a equipe deu um salto. Após quase dois meses de campeonato, tem a terceira melhor campanha de toda a MLB, e venceu uma série fora de casa diante do rival New York Yankees. O quanto disso é real?

Os Orioles vêm se preparando há anos para formar uma base jovem que pudesse recolocar o time entre os mais fortes do beisebol (o Baltimore foi uma potência entre o final dos anos 60 e o começo dos 80). Esse grupo de promessas é formado especialmente por rebatedores, com destaque para Ryan Mountcastle, Adley Rutschman, Gunnar Henderson e Austin Hays. Mas o que tem feito a diferença não é o ataque, mas os arremessadores. Sobretudo os que entram durante o jogo.

A rotação dos Orioles tem sido bastante decepcionante. É apenas a 23ª da MLB em ERA e a 25ª em home runs e em aproveitamento no bastão dos adversários. Seria suficiente para tirar qualquer possibilidade do time de brigar por vitórias. No entanto, o ataque é decente, fica entre os dez melhores das grandes ligas na maioria das estatísticas mais relevantes, e acaba deixando a equipe ainda com chances. Aí, fica a cargo do bullpen dar o impulso final. E isso tem acontecido.

Com o fechador Félix Bautista (ERA de 1,44) e Yennier Canó (0,68), os O’s têm uma dupla que fecha a porta de qualquer adversário nas duas últimas entradas. Para preparar o terreno aos dois, o Baltimore ainda tem Bryan Baker (2,78) e Danny Coulombe (2,41). Essa base deixa os Orioles com o segundo melhor bullpen em ERA, strikeouts, em home runs cedidos e vitórias e quinto em corridas cedidas. Os números só não são melhores porque os arremessadores de apoio ainda cedem muitos walks.

Torcida do Baltimore vibra no Oriole Park
Torcida do Baltimore vibra no Oriole Park Getty Image

Isso mostra qual o caminho que os Orioles devem seguir para brigar por algo maior ainda neste ano. A diretoria tem sido extremamente conservadora na contratação de jogadores mais rodados, mas é nítido como o elenco atual já é competitivo, mas pode ser vencedor se receber o reforço de dois nomes para a rotação (um para ser o ás, outro que pode ser “apenas bom e confiável”) e um rebatedor mais experiente para ajudar o ataque ainda jovem. Com isso, e o bullpen que limita o ataque adversário a apenas 6 entradas produtivas, dá para pensar em playoff neste ano. E como um ponto de partida para buscar saltos maiores nos próximos.

O NÚMERO DA SEMANA

US$ 380 milhões
Participação que o poder público cederia aos Athletics para a construção de seu estádio em Las Vegas. Esse montante não entraria no caixa do clube como repasse de verba, mas na forma de diversos incentivos fiscais e títulos públicos a partir de um projeto de lei apresentado nesta sexta no parlamento do estado de Nevada. A proposta precisa ser votada até 5 de junho, e faz parte da tentativa dos A’s de construir sua nova casa no terreno onde atualmente está o hotel-cassino Tropicana, na Strip (principal avenida de hotéis-cassinos de Las Vegas). 

PERSONAGEM DA SEMANA

Alek Manoah
O abridor do Toronto Blue Jays teve uma excelente temporada em 2022, com ERA de 2,24, primeira participação em um All-Star Game e o terceiro lugar na eleição de Cy Young da Liga Americana. Pois, neste ano, tudo tem dado errado. Após 11 partidas, tem ERA de 5,53, o sexto pior de toda a MLB. Considerando apenas o mês de maio, o ERA é de 6,45, o quarto pior das grandes ligas. Esses números se consolidaram na última quinta, quando o arremessador cedeu quatro corridas em apenas três entradas contra o Tampa Bay Rays. A má fase do arremessador tem custado caro ao time canadense. Manoah é o único membro da rotação dos Jays com retrospecto negativo (tem uma vitória e cinco derrotas).

VÍDEO DA SEMANA

Brian Anderson, terceira base do Milwaukee Brewers, acertou um foul ball direto na cabeça de seu companheiro Willy Adames, que estava apenas observando o jogo no banco da equipe. Adames foi ao hospital e liberado no dia seguinte, mas acabou colocado na lista de lesão por concussão e ficará fora de ação por sete dias.

O QUE VEM POR AÍ

Bryce Miller é uma das boas novidades da MLB neste começo de temporada. O abridor do Seattle Mariners estreou em 2 de maio e, após cinco partidas, tem 4 vitórias e uma derrota, 31 ? entradas arremessadas e apenas quatro corridas cedidas, o que resulta em um ERA de 1,15. O próximo jogo do arremessador está programado para esta segunda, contra o New York Yankees. O jogo terá transmissão na ESPN 3 e no Star+.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 26/mai
20h - Philadelphia Phillies x Atlanta Braves (ESPN 4 e Star+)

Sábado, 27/mai
23h - Miami Marlins x Los Angeles Angels (Star+)

Domingo, 28/mai
20h - Philadelphia Phillies x Atlanta Braves (ESPN 3 e Star+)

Segunda, 29/mai
22h30 - New York Yankees x Seattle Mariners (ESPN 3 e Star+)

Terça, 30/mai
20h - Philadelphia Phillies x New York Mets (ESPN 4 e Star+)

Quarta, 31/mai
22h30 - New York Yankees x Seattle Mariners (ESPN 3 e Star+)

Quinta, 1/jun
21h - Los Angeles Angels x Houston Astros (Star+)

Sexta, 2/jun
20h - Toronto Blue Jays x New York Mets (ESPN 4 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 26/mai
12h - NCAA (beisebol): Playoffs: Boston College x Clemson
12h - NCAA (beisebol): Playoffs: Duke x Miami
20h - NCAA (beisebol): Playoffs: Notre Dame x Wake Forest
22h - LMB: Tigres de Quintana Roo x Olmecas de Tabasco
22h30 - LMB: Toros de Tijuana x Piratas de Campeche

Sábado, 27/mai
13h - NCAA (beisebol): Playoffs: South Carolina Upstate x Campbell
14h - NCAA (beisebol): Playoffs: Arkansas x Texas A&M
14h - NCAA (beisebol): Playoffs: North Carolina x Clemson
17h - NCAA (beisebol): Playoffs: Santa Clara x Portland
17h30 - NCAA (beisebol): Playoffs: Florida x Vanderbilt
18h - NCAA (beisebol): Playoffs: Arizona x Oregon
21h - LMB: Diablos Rojos de México x Leones de Yucatán
21h30 - LMB: Sultanes de Monterrey x Acereros de Monclova
23h - NCAA (beisebol): Playoffs: Arizona x Oregon

Domingo, 28/mai
13h - NCAA (beisebol): Playoffs: Confronto a definir
13h - NCAA (beisebol): Playoffs: Confronto a definir
16h - NCAA (beisebol): Playoffs: Confronto a definir
19h - NCAA (beisebol): Playoffs: Confronto a definir
21h - LMB: Sultanes de Monterrey x Acereros de Monclova

Segunda, 29/mai
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Leones de Yucatán

Terça, 30/mai
21h30 - LMB: Acereros de Monclova x Olmecas de Tabasco
21h30 - LMB: Guerreiros de Oaxaca x Bravos de León

Quarta, 31/mai
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Águila de Veracruz
22h30 - LMB: Tecolotes de los Dos Laredos x Toros de Tijuana

Quinta, 1/jun
21h30 - LMB: Sultanes de Monterrey x Saraperos de Saltillo
21h30 - LMB: Algodoneros de Unión Laguna x Mariachis de Guadalajara
21h30 - LMB: Tigres de Quintana Roo x Piratas de Campeche

Obs: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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