Pato não merece elogio algum contra a Ferroviária: péssimo posicionamento e atuação ‘desligada’

Vitor Birner
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Pato foi elogiado na partida diante da Ferroviária.
Discordo da avaliação.
Dificultou a criação, foi inoperante na marcação adiantada, teve dificuldade técnica, além dos gols perdidos.
Tem que se conectar ao coletivo.

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Presidente do Grêmio não deveria aceitar todos os pedidos de Renato Gaúcho

Vitor Birner
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Flamengo salva Inter e Eriksen, e Gabigol deveria agradecer ao clube rubro-negro

Vitor Birner
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A direção do São Paulo deveria pedir com urgência as voltas de Igor Gomes e Antony da seleção olímpica

Vitor Birner

              

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Arboleda, agora multado, desrespeitou a camisa do São Paulo

Vitor Birner

              

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Flamengo no patamar dos times da Europa

Vitor Birner
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Gabigol tenta bicicleta na derrota do Flamengo para o Liverpool na final do Mundial de Clubes
Gabigol tenta bicicleta na derrota do Flamengo para o Liverpool na final do Mundial de Clubes Getty

A regra na década

Os times do continente atuam recuados contra os europeus.

Priorizam a marcação, abrem mão da bola, da iniciativa, e os abençoados pela sorte conseguem resultado positivo. 

Tive a impressão que a zebra mais admirou, em anteriores edições, durante a partida, do que acreditou na chance de ser campeã. 

A positiva exceção 

O Flamengo contrariou a regra. Escolheu manter seu padrão. 

O Liverpool, mesmo com seus principais jogadores, teve que se esforçar muito para obter o resultado. 

Nada de acomodação. Discussões com árbitro, jogadores se cobrando, tudo foi preciso. 

Em outro patamar

Qualquer outra equipe da América perderia rapidamente dos ingleses.

Nenhuma exigiria pleno empenho dos favoritos no Mundial. 

Ao ser testado em nível mais alto que o nosso, o Flamengo, mesmo sentindo o amargo sabor de perder, mostrou ter futebol para jogar os melhores torneios. 

 É óbvio que, nas principais ligas, a chance de ganhar seria nula. 

 O time que J. Jesus preparou seria respeitado. Quiçá, em alguns países, disputaria o lugar na liga dos campeões, algo impossível para os daqui e da Argentina.

 Por isso, sem média, populismo com seus torcedores, meus aplausos para o futebol nesta elogiável temporada. 

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Cruzeiro seria penúltimo colocado na maioria das edições anteriores

Vitor Birner
Vitor Birner

Birner diz não lembrar de nenhum jogador que simboliza tanto um rebaixamento de um gigante como Thiago Neves

O Cruzeiro teve a 21° pior campanha neste formato do brasileirão. As outras estão na sequência do texto. 

Lembro que na temporada retrasada, quando o Corinthians de Fábio Carille ganhou o campeonato, todas foram melhores.  

No atual sistema, com igual número de times, somada a atual edição, foram 280 participações de clubes na elite de nosso futebol.  

2019 - Avaí 20, Chapecoense e CSA 32

2018 - Paraná 23

2016 - Santa Cruz e América 28

2015 - Joinville 31

2014 - Botafogo 34 e Criciúma 32

2013 - Náutico 20

2012 - Atlético GO e Figueirense 30, e Palmeiras 34

2011 - Avaí 31

2010 - Barueri 28 e Goiás 33

2009 - Sport 31

2008 - Ipatinga 35

2007 - América RN 17

2006 - Santa Cruz 28

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Conquista do Flamengo foi épica: jogo difícil não pode mascarar que Jesus montou o melhor time da América

Vitor Birner
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Se fosse torneio no sistema de pontos corridos, o Flamengo ganharia o título do River Plate  com sobras. 

Só que era a decisão de Copa Libertadores, onde pode haver mais que o potencial dos jogadores. 

O Flamengo sentiu. Teve desempenho muito aquém do padrão usual. Costuma sair tocando a bola ao campo de frente, mas, no primeiro tempo, insistiu nos chutões, o que favoreceu a proposta millonaria. 

Resolveu o problema após as instruções de Jorge Jesus.

Aumentou a frequência no entorno da área de Armani, mas a equipe de Gallardo tem muita rodagem, Filipe Luís, Bruno Henrique e o próprio Gabigol, em quase toda a partida anulado pelo zagueiro Pinola, rendiam pouco no quesito técnica, impedindo a criação do volume de chances habitual.

Para completar, o quase insubstituível Gérson se machucou e Jesus, que no Brasileirão deu ritmo para Diego, pôs o veterano no gramado. 

Do outro lado, além de mais alterações, o treinador colocou Lucas Pratto, herói na decisão na temporada anterior.  

As mudanças foram positivas apenas para Jesus e cia. O centroavante perdeu o lance tolo e, em seguida, aconteceu o empate. 

O River sentiu, a concentração diminuiu e, sem demora, o artilheiro Gabigol se consagrou marcando nos acréscimos. 

[]

Li opiniões que avaliaram como injusta a conquista.

Discordo.

A queda física do River, as alterações, gols perdidos, tudo compõe qualquer jogo de futebol. 

A arbitragem merece aplausos. 

Como o assunto é futebol, o nível apenas razoável da partida se tornou irrelevante, pois a virada nos últimos minutos tornou a decisão épica. 

Parabéns aos campeões. 

O Flamengo tem a melhor equipe da América. 

Contraria o tédio de nossa obsoleta monocultura tática. 

Consegue recordes.

Os resultados positivos são obtidos sem tédio. 

Teve atuações elogiáveis em grandes partidas.

É merecido destaque nas resenhas de bares e mídia.

Meus aplausos para os campeões. 

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Conquista do Flamengo foi épica: jogo difícil não pode mascarar que Jesus montou o melhor time da América

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São Paulo pertence ao seleto grupo de gigantes; para eles, títulos estaduais são migalhas

Vitor Birner
Vitor Birner, blogueiro do ESPN.com.br

    


Pela enésima vez repito: atualmente, taça de campeonato estadual nada agrega aos gigantes.

É irrelevante.

Tive essa resenha mais uma vez no Linha de Passe (assista acima).

Uso a metáfora do troféu de gelo. Após poucos tropeços no Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil ou na Libertadores, a importância recebida, dos que insistem que tem alguma, derrete, evapora e some.

Se fosse o contrário, Mano continuaria no Cruzeiro, o tricampeão Carille no Corinthians, Abelão no Flamengo, e assim por diante. 

O único dos gigantes, no texto disserto apenas sobre times deste patamar, dos campeões que sobreviveu no cargo foi Renato Gaúcho, pois conseguiu ganhar torneios relevantes em temporadas anteriores.

O Flamengo, de longe o melhor time do país, será campeão nacional, mas se acontecer o milagre de perder, o que duvido, a competição e a Libertadores, ninguém entre as suas dezenas de milhões de torcedores ficará satisfeito pela conquista no Carioca.

Ainda bem que pensam dessa forma. É necessário que o torcedor entenda a grandeza do clube.

O tema surgiu quando falávamos sobre o jejum do São Paulo, o recordista nacional de êxitos em torneios continentais, uma das camisas mais pesadas da América e do planeta.

Respeito as opiniões dos que divergem, e prefiro acreditar que haja educação recíproca com a minha: a parte dos que torcem pela equipe e acham o paulista especial, nunca teve ou perdeu toda a noção do que representa o clube no futebol.

O Manchester United, após ganhar Copa da Liga e Liga Europa, bem mais relevante que estaduais, achou pouco. 

O Milan, presenteado com uma vaga na Supercopa em 2016, venceu a Juventus; continua em crise.

Os de porte inferior ao do time de Daniel Alves, que ganhavam o campeonato nacional, como Arsenal, Sporting (Taça da Liga e de Portugal na temporada anterior e da Cândido Oliveira em 2015) e Olympique de Marselha, mantêm suas torcidas infelizes.

E os "Gunners" obtiveram a mítica FA Cup na temporada retrasada.

O Athletico-PR, que é grande, mas não pertence ao rol dos gigantes, nem sequer joga o Paranaense.

Sei lá quantos parágrafos mais posso escrever para lhe mostrar o porquê de manter a ideia.

Concordo que estaduais derrubam técnicos, ganhar é sempre melhor que perder, e considero a relevância dos clássicos em qualquer competição.

Por outro lado, se disputados em torneio de impacto, essa relevância aumenta.

É só recordar o River Plate x Boca Juniors na última Libertadores.

As eliminações dos millonarios no começo do século, Tévez imitando a gallina, como qualquer resultado positivo xeineze em clássicos anteriores toma goleada do sucesso de Prato, Gallardo e cia.

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Derrota jogando bem é bullying do futebol para a torcida do São Paulo

Vitor Birner
[]

Continua a sina do torcedor da equipe brasileira com mais títulos continentais.

No início da semana a expectativa era positiva, tinha pleno aproveitamento, como mandante, desde a chegada de Fernando Diniz, e receberia uma das equipes mais incompetentes do torneio. 

Terminadas as rodadas, viu os concorrentes por vagas na Libertadores pontuarem e perdeu as suas partidas. 

Na anterior, diante do limitado Fluminense, teve pífia atuação, e hoje, frente ao bem treinado Athletico, teve dinâmica elogiável. 


Como é rotina nas equipes de Fernando Diniz, o problema foi na finalização. 

Anthony teve sua melhor atuação em muito tempo,  menos nesse quesito essencial. Pablo ficou devendo em tudo. 

Igor Gomes outra vez agregou para a dinâmica coletiva. Bueno e Tchê Tchê perderam oportunidades, como Gabriel Sara que desperdiçou a principal. 

Daniel Alves, na lateral, preocupado com Rony, foi útil também na construção. Reinaldo com desempenho razoável, parecido aos de Arboleda, Jucilei e Bruno Alves escapam das reclamações. 


É difícil criticar Fernando Diniz por essa partida. A troca de atleta encostado pelo Cuca por Sara, que poderia comprometer o sistema de marcação, proporcionou uma senhora oportunidade, sem prejudicar a retomada de bola. 

A de Raniel no lugar de Pablo foi técnica e necessária; Hernanes entrou porque Igor Gomes teve câimbras. 

Em suma, o time foi bem, mas no jejum de títulos nada disso é útil.


Em fases assim, os resultados são tudo.

Para completar, quase no encerramento, o único chute de Cirino, a falha raríssima de Thiago Volpi, o principal jogador do São Paulo no campeonato, que fora exigido uma vez em 90 minutos, pode ser avaliado como o bullying do futebol pelos derrotados.

Do lado ganhador, aplausos para o goleiro athleticano, o melhor na obtenção de outro resultado positivo após o título na Copa do Brasil. 

A crise aumentou no Morumbi. 

Na Arena continua a paz. 

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Só falta queimarem Daniel Alves no São Paulo

Vitor Birner
Vitor Birner

O acumulador de sucessos, capitão da seleção, tem sido avaliado por alguns como o problema do São Paulo.

 Pouparei os leitores de adjetivos compatíveis.

Educação e gentileza precisam ser cultivadas, inclusive ao discordar de crença, viés ideológico ou da noção do que acontece em campo.

Li os argumentos dos que pedem a saída do atleta.

O mais citado é que, diante de Atlético-MG e Corinthians, sem o veterano, foram as melhores apresentações da equipe no período Diniz. 

Os mineiros com o técnico que, mesmo na condição de mandante, perderam da Chape, e o Corinthians no jejum de resultados positivos. 

Precisamos pensar como têm atuado os times, seus momentos, em qualquer avaliação com sabedoria dos jogos.

Se há dúvidas, pense no Flamengo antes de Jorge Jesus.

Mas isso é apenas detalhe. 

No clássico frente ao Palmeiras, além de atuação elogiável do ganhador, teve uma lista de aspectos, todos muito mais relevantes que a partida de Daniel Alves, que explica o baile. 

Era necessário, para vencer o time mais capaz e rodado, no mínimo igualar o esforço feito pelo oponente, mas nem todos os jogadores se lembraram. 

Isso tornou mole a marcação adiantada proposta pelo treinador.

Daniel Alves durante jogo entre São Paulo e Palmeiras, pelo Brasileiro
Daniel Alves durante jogo entre São Paulo e Palmeiras, pelo Brasileiro Thiago Rodrigues/Gazeta Press

A transição palmeirense à frente foi simplificada, feita pelo chão.

A bola chegou redonda em Dudu e cia. 

Era para Fernando Diniz colocar Tchê Tchê na lateral, mas optou por Daniel Alves, o que pode ser útil contra equipes sem atletas  decisivos no setor. 

A soma do que citei dificultou que atuasse na criação, sua principal virtude, e sobrecarregou o multicampeão por Juventus, PSG e Barcelona. 

O mesmo aconteceu com Bruno Alves e Arboleda. 

Luan sucumbiu, Alexandre Pato manteve os sumiços em partidas difíceis e clássicos, Antony precisa maturar a leitura de lances e jogos. 

Abri mão de qualquer adjetivo porque, após tantos problemas,  seria indelicado usar o preciso ao foco em Daniel Alves. 

Há outros aspectos. 

A estiagem de conquistas mantém a crise viva ou próxima, o grupo tem alguns operários merecedores de aplausos, os comuns e promissores novatos. 

Uns necessitam de referência para evoluírem, outros para renderem o que podem. 

Nada acontecerá sem a condição atlética ideal de todos, lembrando que Daniel Alves atuou na Copa América enquanto os demais  treinavam, e o sistema de jogo compatível.

Se alguém imagina que Daniel Alves pegará a bola, driblará meia dúzia e ganhará partidas sozinho, sou obrigado a informar que nunca teve tanto potencial. 

A expectativa desses é incompatível com o futebol. 

Podem criticar o veterano. 

Dou nota 6 pelo que tem mostrado nos gramados.  

Por outro lado, a preparação de qualquer time com os disponíveis exige que seja escalado.

Pode jogar diante do lateral,  o setor de Antony,  onde tende a render mais. 

Recomendo cuidados aos que  amam o São Paulo. 

As vaias geraram as saídas de jogadores importantes. 

Enxergar os problemas da equipe em Daniel Alves, no longo período de jejum, soa como sabotagem ou pequena noção sobre o futebol. 

Reconheço a minha dificuldade para cogitar nisso, ao ouvir a reclamação, as soluções para a melhora da harmonia coletiva e resultados. 

Nem mesmo a diminuição no rendimento, que será natural, pois é mortal com 36 anos, pode, na atual temporada, tirar o atleta tantas vezes campeão da equipe. 

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Flamengo confirma a previsível goleada

Vitor Birner
Vitor Birner


O resultado foi previsível. 

O melhor time jogará diante do atual campeão da Libertadores.

Antes da partida, aqui no blog e nas minhas participações na ESPN Brasil, expliquei como seria o andamento do jogo.

Palpite de Vitor Birner no 'Linha de Passe' da última segunda-feira (21/10/2019)
Palpite de Vitor Birner no 'Linha de Passe' da última segunda-feira (21/10/2019) ESPN

Palpitei a goleada e quase acertei.

O gol de Rodrigo Caio impediu a exatidão. 

Sem problema com o quase. 

O papel do jornalista é descrever cenários das partidas, entender as que são diferentes, raciocinar com frieza, manter a adrenalina, opinar mesmo sabendo que receberá a saraivada de críticas, tudo com amor pelo esporte. 

Ninguém, seja Pelé, qualquer outro craque, Guardiola, jornalista, torcedor ou o mister, consegue ter amplo controle do futebol. 

O dito cujo define qual pessoa, entre as que o entendem, agradará. 

Parabéns aos finalistas do principal torneio do continente. 

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Flamengo x Grêmio - Jogo do ano, pegadinhas, o 'fator Cebolinha' e a possível goleada

Vitor Birner

O Grêmio jogou o melhor futebol das últimas temporadas. O Flamengo elevou este padrão na atual. 

Em algumas horas, ambos entrarão no gramado do neo-Maracanã em busca de uma vaga na decisão da Libertadores da América contra o River Plate, atual campeão. 

Mauro Cezar escala o Flamengo ideal para a decisão; ASSISTA 


Sem dúvida, merece ser avaliada como a principal partida da temporada, se o raciocínio for limitado ao território nacional.  

Há muitos ingredientes e cenários possíveis. 

Teremos a disputa de Renato Gaúcho contra Jorge Jesus. Se o primeiro vencer, com certeza, em alguma entrevista, colocará na pauta o míster e todos os que  corretamente elogiaram o técnico português. 

Dentro de campo, os cariocas têm mais time e regularidade, porém, há pegadinhas que podem ser feitas pelo jogo eliminatório. 

Nunca, em suas carreiras, Gabigol, William Arão, Gérson e Bruno Henrique, apenas para citar alguns dos principais, disputaram partida tão grande. 

 O tricampeão da América está habituado com estas decisões. Ninguém dirá que foi atípico se Éverton Cebolinha, o melhor jogador no mano a mano dentro do país, conseguir o lance de gol com o placar zerado.

Quem é mais decisivo em Flamengo x Grêmio; ASSISTA


No Campeonato Brasileiro, o acerto quase nenhum impacto teria no andamento do jogo. No tudo ou nada para a classificação, tanto em campo quanto na arquibancada, a possível circunstância pode interferir favoravelmente aos gremistas.

É a hipótese, ressalto que falo de uma possibilidade, na semifinal, que seria quase nula em jogo do Brasileirão. 

Na competição nacional, a liderança com sobras garantiria a tranquilidade. 

Por outro lado, há a chance de o favorito marcar primeiro,  obrigar o avanço gremista, que pode abrir lacunas nada recomendáveis ao competente  sistema de criação flamenguista. 

O segundo gol enlouquecerá mais a maioria da torcida, além de criar chance de goleada. 

Flamengo e Grêmio decidem qual decidirá a Libertadores-2019 contra o River Plate
Flamengo e Grêmio decidem qual decidirá a Libertadores-2019 contra o River Plate Arte ESPN

E nunca podemos esquecer que atletas podem ter falhas atípicas, o goleiro do Grêmio oscila, árbitros se equivocam e que se trata de futebol. 

O mais imprevisível será terminar sem gols. 

Reitero que o Flamengo tem mais futebol, e que o Grêmio pode conseguir a classificação. 

As chances são de cerca de 70% a 30% pró-cariocas, pois o resultado da ida foi positivo ao clube de Jesus.

Torço por uma grande partida, pelo futebol.

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Flamengo x Grêmio - Jogo do ano, pegadinhas, o 'fator Cebolinha' e a possível goleada

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Conselheiro do Palmeiras é favorável ao projeto da SAF

Vitor Birner

Há uma disputa no congresso pela aprovação de projetos para o futebol.

Os mais citados em nada convergem. 

Recomendo o texto de Savério Orlando, conselheiro vitalício o Palmeiras, publicado no site migalhas, apoiando as ideias que mudam de forma positiva o esporte.

O embrião de um novo mercado para o futebol brasileiro

De Savério Orlandi*

A notícia mais alvissareira neste último final de semana passou fora das quatro linhas, com o protocolo do Projeto de Lei do Senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que veicula a criação de um novo sistema para o futebol brasileiro e tipifica a SAF - Sociedade Anônima do Futebol.

Tomando a dianteira com relação ao propalado PL do Dep. Pedro Paulo Teixeira (DEM-RJ), na prática a iniciativa legislativa significa verdadeiramente um projeto que não se traduz, como de costume, em tratar de “mais do mesmo”.

É bem verdade que o denominado “projeto de lei do clube empresa” de autoria do Dep. Pedro Paulo, sequer logrou a mínima aderência por parte do “Colégio de Presidentes” que se reuniu ultimamente para encontros e debates em torno dos seus termos, no recente e mais notório exemplo de aglutinação desde a implosão, anos atrás, do Clube dos 13.

E nem poderia ser diferente... Talvez menos pelo consenso comum que seria louvável e edificante, e mais pelas razões próprias de cada clube, vendo primeiro a parte que lhe tocaria no citado projeto, o fato é que maioria da cartolagem a ele torceu o nariz, em especial pela (logo descartada) ideia da constituição de um fundo garantidor, mas também pelos outros equívocos catalogados no PL, como o delicado e discutível mercado de créditos fiscais que criaria, as incertezas nas relações de trabalho com o tratamento diferenciado dos atletas conforme seus vencimentos, além da descabida possibilidade da utilização do instituto da (RJ) recuperação judicial para os futuros clubes empresas, como se estes fossem uma sociedade comercial na acepção jurídica de sua definição.

Enfim, este malfadado projeto se destina, sobre o festejado manto de “lei do clube empresa”, a servir mais uma vez ao refinanciamento dos clubes (para não dizer um novo socorro governamental e calote de colaboradores e fornecedores em geral), sem tocar naquilo que se faz realmente imperioso, vale dizer, a criação de mecanismos próprios para o financiamento do futebol, além da criação de condições estáveis e favoráveis ao desenvolvimento de um mercado específico.

Importante assinalar, antes de avançarmos, que “clube empresa” por si só, não requer hoje em dia qualquer novo permissivo legal, sendo sua formação possível e totalmente autorizada pelas normas legais existentes, a propósito, basta que vejamos casos como o Red Bull, Botafogo de Ribeirão Preto, Figueirense, ou até mesmo o Bahia e a Companhia Botafogo (do Rio), aqui referidos unicamente para que sirvam de exemplos e não para deles discorrermos ou fazermos julgamentos.

Existe atualmente uma falsa impressão quanto à profissionalização nos clubes de futebol, refletidas basicamente no aprimoramento das suas instalações físicas de treinamento, na participação de executivos mais preparados em cargos diretivos do departamento, na implantação de estruturas científicas, de comunicação e de apoio mais contemporâneas e bem aparelhadas. Mas é só isso mesmo...

Os retrógrados processos políticos internos e a recorrente (e aparentemente insolúvel) crise financeira, que se revela pela indisponibilidade de caixa, na falta de recursos para investimento, em dívidas assombrosas e atraso no cumprimento de obrigações, ainda assolam de forma nociva os clubes das cinco regiões do país indistintamente, quer se dizer, desde aqueles que compõem a elite nacional até o baixo clero do futebol brasileiro, e evidencia as duas grandes mazelas a serem enfrentadas para o desenvolvimento do novo mercado futebolístico.

E é justamente para reverter o esgotamento deste modelo, para socorrer esse quadro de penúria, para superar a “gestão de condomínio”, que se apresenta o PL e o conceito da Sociedade Anônima do Futebol, como ferramenta embrionária da adoção definitiva do tipo empresarial próprio (S/A), que permitirá não só o melhor entendimento do negócio como também irá propiciar fatos e elementos que poderão redundar na consolidação de um novo mercado, que certamente desafiará outras formas de financiamento, performance e resultados.

Não há, reconhecidamente, outro tipo societário que venha tornar essa realidade possível e palatável senão a SAF, com a sua adequada adaptação à realidade da empresa futebolística, a necessária transparência e o rigor dos seus mecanismos de controle e governança, os impeditivos legais (e estatutários que serão adotados) destinados à minimizar conflitos de interesse, malversação de recursos e gestão temerária, além de poder conferir credibilidade suficiente para permitir investimentos de terceiros, eventual realização de operações em mercado aberto, constituição de fundos, entre outras formas de financiamento.

Espera-se, pois, que os clubes possam em rápido processo de amadurecimento assimilar a dimensão do Projeto de Lei e sua extensão no idealizado incremento de suas atividades e no desenvolvimento orgânico do “todo”, para que tenhamos, quem sabe, um novo modelo vigente e exitoso já em curto e médio prazos.

Mais do que isso, para que se antecipem em seus deveres domésticos elaborando o levantamento e a valoração dos seus ativos próprios, formatando analíticos confiáveis de seus passivos, promovendo estudos de reforma e/ou adequação dos seus Estatutos Sociais com vistas às futuras migrações para a SAF.

E que derradeiramente tenham a convicção de que o futebol não comporta mais refinanciamentos, perdões ou casuísmos, mas sim reclama um marco inicial e consistente que permita a eles inovar e incrementar suas fontes de receita para que, no final do dia, seja fomentado um único e próspero mercado futebolístico.

*Savério Orlandi, advogado militante em SP, sócio filiado e consultor jurídico da ABEX (Associação Brasileira dos Executivos de Futebol), Membro Vitalício do Conselho Deliberativo, Membro Efetivo do Conselho de Orientação e Fiscalização e Ex-Diretor de Futebol Profissional da Sociedade Esportiva Palmeiras, Pós Graduado em Direito Empresarial pela PUC-SP, onde também se graduou.

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Conselheiro do Palmeiras é favorável ao projeto da SAF

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Flamengo, VAR e cia

Vitor Birner
Vitor Birner

Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, afirmou que o VAR beneficia o Flamengo.

VAR foi alvo de discussões entre Flamengo e Peres
VAR foi alvo de discussões entre Flamengo e Peres Arte ESPN

Depois, sem nada para referendar a acusação, recuou e foi à CBF se desculpar. 

Na última sexta-feira, o presidente santista, entre raciocínios desconexos, repetiu parte do que disse o palestrino. 

Ao invés de pedir igualdade, como declarou o atual campeão nacional, citou que gostaria de estar no lugar dos cariocas. 

A resposta da turma da Gávea foi oportuna: Marcos Braz, após lances polêmicos no elogiável resultado de seu time contra o Athletico, pôs em xeque os árbitros, citando a preocupação na semifinal da Libertadores.  

As motivações dos cartolas foram distintas. O palmeirense falou no calor do empate contra o Internacional, que dificulta a conquista do último torneio na temporada, o outro paulista disparou como se, e o rubro-negro optou, por estratégia, por jogar nos microfones. 

Todas as declarações, com certeza, aumentam a pressão contra os árbitros. 

Eu seria hipócrita se dissesse que, ao longo de toda a história do futebol, acredito em plena honestidade na definição dos campeões.  

Se tivemos corrupção e disputas políticas nos bastidores, além de interesses comerciais, alguns resultados podem ter sido manipulados. 

Mas, para dizer o que aconteceu, necessito provar, pois a democracia têm regras que devem ser respeitadas. 

Além disso, na competição que gerou as recentes declarações, o Flamengo mostra, com sobras, o melhor desempenho.

Os equívocos que o beneficiaram, reclamados pelo centroavante Guerrero, ou a omissão do VAR nas jogadas para vermelho contra o São Paulo, e os que poderiam atrapalhar o líder, como o pênalti ridículo marcado de Rodrigo Caio em Pedro Rocha, servem para a gente ver que o problema de arbitragem está distribuído.

É óbvio que não haverá igualdade matemática para cada equipe. 

Os nossos campos gritam, assinalam, que o melhor time de futebol tem conseguido ganhar, mesmo quando as decisões varzísticas são prejudiciais e deveriam ser alteradas. 

Temos enorme problema de credibilidade no esporte e, pelo jeito, a solução será demorada. 

Além do VAR, se a CBF divulgar cartilha enumerando os critérios que determinou, pois na prática são dúbios, poderá ajudar. 

Antes das torcidas do Meu Time FC se manifestarem, alguns gostam quando sua equipe é beneficiada, aviso que poderia mencionar outras jogadas, que citei o Flamengo por causa dos cartolas, que foi sonegado ao Ceará o pênalti diante do São Paulo, que o Palmeiras deveria ser eliminado na Copa do Brasil sem as cobranças alternadas, que o Santos ganhou o inexistente frente ao Furacão, que o Internacional teve jogo com sorte. 

Limitei as poucas citações aos clubes que mencionei no texto. 

Para todos os leitores, dirigentes, árbitros e jogadores, desejo a semana repleta de bênçãos, sorte e muita paz.

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Messi driblou o melhor jogador da última temporada

Vitor Birner
Vitor Birner, blogueiro do ESPN.com.br

Foi uma das temporadas mais elogiáveis do craque. 

É possível afirmar que Messi carregou o Barcelona.

Todos os meus aplausos ao hermano atuando no clube. 

 Messi foi eleito o melhor do mundo em 2019
Messi foi eleito o melhor do mundo em 2019 ESPN

Mas o campo afirma que Van Dijk, do Liverpool, merecia ser eleito. 

O gênio ganhou do futebol. 

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Messi driblou o melhor jogador da última temporada

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Ter Stegen impediu a derrota do Barcelona: jogo não foi dos melhores

Vitor Birner
Vitor Birner, blogueiro do ESPN.com.br

O Dortmund iniciou marcando na frente. Após alguns minutos desistiu.  

O Barcelona permaneceu mais com a bola, mas nada conseguiu. Seu goleiro evitou uma vez o gol do Borussia.

Esse foi o resumo do primeiro tempo. 

Tinha almoçado uma hora antes. Se não fosse a oportunidade perdida pelo inglês Jadon Sancho, e a sonoplastia de autoria da barulhenta muralha amarela, o impulso de tirar uma sesta prevaleceria. 

Os melhores lances de outros jogos, enquanto cogitava mudar de partida, espantaram a hipótese do cochilo. 

O RB Salzsburg fizera 5 gols diante do Genk, relembro, em meio tempo, com hat-trick e recorde do norueguês Hålland, mais jovem a conseguir essa marca ao estrear no torneio.

O Ajax ganhava do Lille, David  Neres tínha feito o gol seguido por tapa e beijo de Tadic, a 

Inter, em Milão, sofrera para empatar diante do Slavia Praga, como o Lyon, na França, contra o Zenit São Petersburgo.

Além disso, pensei que era improvável Napoli x Liverpool, Benfica x Leipzig e Chelsea x Valencia terem sido tão entediantes quanto o jogo que escolhi. 

Como sou teimoso e Messi estava no banco, decidi insistir no segundo tempo.

O promissor Ansu Fati, com atuação insossa, foi substituído pelo craque. 

Mas o Dortmund se impôs e Ter Stegen, com sobras, foi o melhor em campo. 

Pegou o pênalti de Reus, se adiantou muito, a arbitragem mandou continuar a jogada, mantendo intacta a cultura do futebol.

Em todas os outros jogos tivemos gols. 

Antes de alguém me criticar porque optei pela única zerada, peço a tua reflexão, pois essa e a dos napolitanos diante dos campeões, antes de iniciarem, eram as melhores da rodada. 

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Clube empresa: Projeto do deputado Pedro Paulo x Sociedade Anônima do Futebol

Vitor Birner
José Francisco Cimino Manssur
Congresso Nacional
Congresso Nacional Getty Images

Por José Francisco Cimino Manssur

Há algumas formas de constituir o clube empresa. 

Duas antagônicas estão na pauta do congresso. 

O autor de uma, a da Sociedade Anônima do Futebol, que diverge muita da encampada pelo deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), assina o texto que mostra as diferenças entre ambas. 

 1.  Em 2016, Rodrigo Monteiro de Castro e eu redigimos projeto de lei que visa à criação de um tipo societário novo – a Sociedade Anônima do Futebol – inserida no contexto de um ambiente envolvendo Mercado e Estado para proporcionar aos clubes de futebol do Brasil acesso a novas receitas, fontes de financiamento e modernas formas de gestão e governança.

 2.  É premissa do projeto da SAF a constatação de que a forma de gestão do futebol profissional por meio de associações, que remonta ao início do Século XX, é ultrapassada, contaminada por processos políticos/eleitorais que servem de “diversão” e “passatempo” para uns poucos dirigentes, conselheiros e associados “apaixonados pela política de clube”, inadequada que é, atualmente, ao viés econômico da atividade do futebol profissional e, em especial, limitante da capacidade de obter receitas dos nossos clubes. Por conta desse modelo atrasado, que os times para os quais torcemos desde sempre têm cada vez menos capacidade de competir com os clubes do exterior (mesmo em economias menores que a brasileira), nossos jogadores saem cada vez mais jovens e nossos jovens torcedores cada vez mais se interessam pelo futebol europeu em detrimento do nosso futebol pentacampeão do Mundo. 

 3.  O projeto foi proposto ao Congresso Nacional na forma do PL 5.082/16, de autoria do então Deputado Otávio Leite. Qualquer pessoa que tiver interesse na discussão honesta sobre o tema pode ler o texto do PL 5082/16, inclusive registrado para posteridade no livro “Sociedade Anônima do Futebol  - Exposição e Comentários ao Projeto de Lei 5.082/16” e compará-lo com as notícias sobre a proposta encampada pelo Deputado Pedro Paulo para criação de clubes-empresa no Brasil notará, facilmente, as gritantes diferenças entre as duas ideias, conforme aqui resumidas:

 a.   O projeto do Deputado Pedro Paulo pretende induzir os clubes de futebol a adotarem uma das formas societárias já previstas no Código Civil para atividade empresarial. O PL 5082/16 cria um modelo societário próprio, a SAF, pensado para atender as características especiais da atividade do futebol profissional, e mais, pretende que a adoção da SAF seja absolutamente facultativa ao clube que assim o pretender, preservando a autonomia das entidades esportivas. O PL 5086/16 preserva integralmente as condições atuais dos clubes que pretenderem se manter como associações, não lhes criando nenhum novo tipo de óbice. A SAF é um instrumento de recuperação, financiamento e desenvolvimento da governança dos clubes de futebol à disposição daqueles que optarem por inserir seus clubes no mercado do futebol que será criado como ambiente para o seu desenvolvimento sustentável e concreto.

 b.  O projeto do Deputado Pedro Paulo pretende criar mais um plano de refinanciamento das dívidas tributárias dos clubes de futebol que adotarem as formas empresariais (novo REFIS). O PL 5082/16 parte da premissa de que o Estado Brasileiro já subsidia o futebol há mais de século e não deve mais fazê-lo, inclusive sob o risco de o REFIS de agora ter de ser repetido daqui cinco, dez e quinze anos, indefinidamente. Desse modo, o PL 5082/16 propõe o acesso dos clubes a novas receitas/financiamento por meio da SAF e, com esses valores, que cada um arque com suas dívidas e despesas, inclusive, evitando privilegiar clubes que fizeram grandes dívidas tributárias em detrimento daqueles que cuidaram de manter suas finanças saudáveis. O PL 5082/16 extingue formas paternalistas de relação com os clubes de futebol já tentadas e fracassadas no passado recente.

 c.  Em relação aos impostos futuros, o projeto do Deputado Pedro Paulo pretende equiparar as associações que assim permanecerem aos clubes empresa, como forma de indução à criação dos clubes-empresa. Pretende, ainda, criar, para todos, tabelas progressivas e regime de transição para pagamento dos impostos. O PL 5082/16 não utiliza a questão tributária como indutor para a adoção da SAF, mas sim, propõe um período de transição com a reunião de várias alíquotas numa só pelo prazo definido de cinco anos, após o qual, as SAFs arcarão com os impostos exatamente como todas as demais empresas do mesmo porte e que igualmente realizam atividade econômica, geram empregos e destruição de renda.

 d.  O Projeto do Deputado Pedro Paulo propõe uma nova figura de recuperação judicial para os clubes-empresa, inclusive extinguindo, para o caso, o prazo de dois anos de funcionamento como requisito para o pedido de recuperação judicial. O PL 5082/16 pretende que a SAF, uma vez criada, esteja sujeita à legislação de recuperação de empresa hoje existente e válido para todas as pessoas jurídicas, mantendo indene o clube que a constituiu de eventual falência.

 4.  O que se pode constatar objetivamente a partir da comparação honesta entre o Projeto do Deputado Pedro Paulo e do PL 5082/16 é que há entre ambos divergências profundas, de modo que, também por honestidade intelectual é preciso dizer de forma clara que, se o Projeto do Deputado Pedro Paulo for levado à condição de Lei, não terá sido o Projeto da SAF colocado em vigor em sua integralidade, podendo, apenas, ter o justo reconhecimento enquanto ideia inspiradora da mudança de paradigma na gestão do futebol brasileiro, mesmo que por caminho praticamente opostos àqueles que viriam do projeto apoiado pelo Presidente da Câmara dos Deputados. Do mesmo modo, caso o Projeto do Dep. Pedro Paulo não venha a prosperar, inclusive pelos pontos críticos já apontados, isso não significará, jamais, a “morte” da ideia da SAF e da criação de um ambiente de desenvolvimento do futebol brasileiro contida no PL 5082/16. Após quatro anos de tantos debates com formadores de opinião, dirigentes interessados na mudança real do futebol brasileiro e, por intermédio destes, com a opinião pública, podemos dizer que a semente do Plano de Recuperação e Desenvolvimento do Futebol Brasileiro foi plantada em solo fértil e é de se ter esperança de que irá florescer no tempo certo. 

 5.  Deve ser saudado, por fim, como resultado prático de toda a discussão provocada por tais movimentos legislativos, o aprofundamento do debate sobre mecanismos para aperfeiçoamento e modernização da gestão dos nossos centenários clubes de futebol. Debate este, por sua vez, que não deve ser maculado ou distorcido pela maliciosa interpretação de alguns poucos – cada vez menos - que fazem da política em clubes associativos “agradável passatempo” colocando tal “divertimento” como causa para estagnação da gestão dos nossos times, reféns de modelos que, se faziam sentido no começo do Século XX, hoje já não mais se justificam, uma vez que sempre protagonizado por uma pequena elite de centenas de dirigente, conselheiros e associados dos clubes, em detrimento da paixão de centenas de milhões de torcedores que são a verdadeira razão de existir dos nossos times e, como tal, sabem hoje, que o caminho do retorno do futebol brasileiro aos seus melhores dias passa pela substituição das arcaicas associações por sociedades anônimas do futebol, geridas de forma moderna, responsável, capaz de obter receita e competir de igual para igual com os grandes clubes do Mundo. 

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Corinthians x Caixa: por que situação é favorável ao clube

Vitor Birner
Vitor Birner

Arena Corinthians
Arena Corinthians Eduardo Carmim/Photo Premium/Gazeta Pres


O Corinthians tem considerável poder de barganha para negociar a dívida da Arena de Itaquera. O extracampo joga a favor da equipe.

Pense como um dos credores que reclamam o pagamento.

Tomando como referência o que foi apurado, parte do terreno do Parque São Jorge é uma das garantias.

Caso a Caixa opte por executar essa cláusula, além de encarar demorado litígio, pode, mesmo com razão e boa chance de sucesso, ganhar impopularidade e perder clientes, pois muitos torcedores defenderão a equipe.

Ao contrário do Allianz Parque e do Morumbi, localizados em terrenos caríssimos, está na região que, por ser carente e populosa, precisa ser prioridade dos governos.

O custo da obra, exorbitante para atender às exigências da Fifa, encareceu os financiamentos, parcelas e juros. 

Se houvesse a inexistente hipótese de ser devolvida e vendida, o credor recusaria. Seria impossível lucrar ou reaver o gasto.

Oferta e procura determinam preços, cartolas e executivos têm plena noção de tudo.

Creio que haverá uma negociação com tendência de redução da dívida.

O resultado do imbróglio será o aumento da dificuldade para buscar empréstimos bancários, o que é padrão em nosso futebol.

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Antony: a expectativa é grande, mas a paciência também precisa ser

Vitor Birner
Vitor Birner, blogueiro do ESPN.com.br


         
    




O empate

 

Cuca precisou lidar com muitos desfalques do meio para frente no São Paulo

 Sem Raniel, suspenso por equívoco do árbitro na rodada anterior, Pablo, Pato, Rojas e Toró, citando apenas os atacantes indisponíveis, tinha que montar uma equipe para ganhar do Grêmio

Escalou Antony na direita, Tchê Tchê e Daniel Alves por dentro, Everton na esquerda, e Vitor Bueno adiantado. Todos se movimentando para confundir a marcação. Liziero, atrás do quarteto, poderia aproveitar o espaço para os chutes e lançamentos. 

Juanfran contribuiu, mas foi precavido. No setor do espanhol atuou Everton Cebolinha.

Sob cerca de 30°, lembro que estamos no inverno, a iniciativa foi do São Paulo. 

A primeira grande oportunidade foi de Antony, que finalizou para fora. 

Como D. Alves tende a frequentar aquele lado, por ali o time insistiu mais, o que exigiu constantes participações do atleta revelado em Cotia. 

Teve momentos positivos, mas os problemas no último toque e chutes em gol comprometeram a atuação. 

Para completar, após um toque de letra, permitiu o contra-ataque gremista, optou pela falta e, merecidamente, recebeu o segundo cartão amarelo. 

Ouviu vaias e foi consolado pelo treinador do Grêmio, que tem promovido e aprimorado iniciantes no semifinalista da Libertadores. 

Há algum tempo deve para si, colegas e torcida uma atuação de se aplaudir.

Antony
Antony Divulgação

A promessa

A primeira aparição no time principal foi na última temporada, durante o empate contra o Grêmio, na rodada 34. 

Era o reserva de Helinho. 

Após a atuação improdutiva, parecida com as seguintes  diante de Vasco e Sport, havia dúvidas sobre quão útil seria. 

Se tivesse o status atual, teria ido para as férias, mas jogou a Copa São Paulo, se destacou, foi referência e, preterido por Jardine, que também o lançou, na breve presença do clube durante essa Libertadores, conseguiu elogios no marasmo do estadual, onde mostrou potencial. 

Iniciou o brasileirão entre os titulares. Apesar de apenas um gol e duas assistências em 12 jogos, muito pouco para o atleta habilidoso, que atua perto da área, o treinador o mantém. 

Talvez beneficiado pelos desfalques, ou porque Cuca o enxerga como jogador especial, é agraciado com uma necessária e rara paciência. 

As oscilações eram previsíveis,  pois completou 19 anos em fevereiro. Dedicado nos treinos, tende a evoluir, desde que seja corretamente trabalhado. 

Os dirigentes recusaram polpuda oferta pelo jogador. 

Do atual grupo disponível para Cuca, deve ser o mais caro e almejado por clubes estrangeiros. 

Tem enorme chance de jogar o insignificante campeonato de futebol masculino olímpico. 

Mostra repertório no drible, algo impossível de ser ensinado, pois sai bem por ambos os lados, e no toque de bola. 

Tem que melhorar as decisões em campo para ser objetivo,  aprimorar a parte física, além das finalizações. 

O coletivo 

Se o departamento médico no CT da Barra Funda conseguir diminuir o grande número de ausências em cada jogo, caberá ao técnico decidir quando e como Antony deve jogar. 

É certo que, por enquanto, a titularidade absoluta pesa muito para o jogador e o time. 

Entender as medidas é primordial. 

Pode resolver as partidas entrando durante as mesmas, o que aumentará a sua confiança, e jogar outras do início ao fim.

No planejamento, considerar a parte da torcida que assiste aos jogos no limite da paciência, esgotada há algumas temporadas, é necessário. 

A equipe do São Paulo, como o jogador, está em formação. 

Toda a sabedoria é essencial para evitar que, mais uma vez, alguém saia do clube para comemorar resultados positivos com outra camisa.  

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O baile de Jorge 'Flecha' Jesus

Vitor Birner
Vitor Birner

Jorge 'Flecha' Jesus
Jorge 'Flecha' Jesus Arte ESPN

O ganhador 

O Flamengo podia golear.  Diminuiu o ritmo na metade do 2° tempo.

Priorizou a manutenção de bola,  diminuiu a intensidade, a objetividade, tirou os atletas com mais chances de se machucarem ou serem expulsos, pois tinha garantido o resultado positivo. 

O clima na arquibancada falava por si; empolgados, os torcedores cantavam o nome do time, gritavam olé com o Palmeiras na roda, e oleoleolê ao 'mister' Jorge Jesus. 

O perdedor 

Mesmo com os gols anulados, ambos corretamente, por centímetros, o atual campeão foi engolido.

Após Gabigol inaugurar o baile, o time foi incapaz de esboçar a  virada, como tem acontecido na era Scolari, na qual, é importante lembrar, conseguiu recordes de jogos sem derrotas e o título nacional mais importante. 

A competência 

Além de jogadores com muita capacidade e rodagem, o Flamengo é bem trabalhado. 

A equipe ainda está sendo montada por Jorge Jesus.

Há margem para melhorar, aumentar o entrosamento, o repertório, diminuir oscilações e equívocos no sistema de marcação. 

A necessidade 

É difícil pensar em profundas alterações na proposta do Palmeiras. Como acontece com o Flamengo, foi preparado á feição do técnico, que subaproveita as virtudes de alguns jogadores. 

A missão é executar com maestria as ideias do treinador, que monta sistemas de marcação, transições rápidas e jogadas aéreas elogiáveis. 

Creio que conseguirá, mas não sei quando, e o campeonato solicita recuperação para ontem. 

O flecha

Era possível avaliar que após contratar Jorge Jesus, no médio ou longo prazo o Flamengo jogaria melhor que o Palmeiras.

Comentário feito no Bom Dia de 22/07/19

Impressiona como, em tão pouco tempo, o estrangeiro que precisa conhecer os jogadores de todos os clubes, entender minúcias de nossa cultura, melhorou o futebol na Gávea. 

Lógico que é necessário esperar mais para avaliar com precisão. Enquanto isso, ouço a recomendação da sabedoria e continuo aplaudindo. 

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