Com jogadoras em greve por igualdade salarial, Dinamarca não enfrenta a Suécia e pode até ficar fora da Copa

espnW.com.br com agência EFE

A seleção feminina da Dinamarca foi vice-campeã da Eurocopa Feminina neste ano
A seleção feminina da Dinamarca foi vice-campeã da Eurocopa Feminina neste ano Getty

A Federação Dinamarquesa de Futebol anunciou, nesta quarta-feira, que a seleção do país não enfrentará a Suécia neste sábado, pela terceira rodada do grupo 4 das eliminatórias para o Campeonato Mundial Feminino de 2019, devido à greve das jogadoras por causa dos salários distintos ao dos homens.

As convocadas para a partida não treinaram nos últimos dois dias, o que fez a entidade nacional lançar um ultimato em caso de nova falta, garantindo que haveria comunicação à federação da Suécia de que a partida, marcada para o estádio Gamla Ullevi, em Gotemburgo, não seria disputada.

A origem do conflito está nas diferenças salariais entre mulheres e homens, e também na exigência de que as jogadoras sejam consideradas contratadas pela Federação Dinamarquesa, enquanto estiverem concentradas para partidas e competições.

Depois de acordo sobre o segundo ponto, a solução para o imbróglio das remunerações parecia resolvido, com os jogadores da seleção masculina oferecendo abrir mão de parte dos valores que recebem, em prol da equipe feminina. A negociação, no entanto, não avançou nas últimas semanas.

As convocadas, por outro lado, seguem treinando por conta própria e não se manifestaram publicamente. Um representante do sindicato, no entanto, garantiu hoje que há disposição por parte delas de retomar as negociações, além de disputar a partida contra as suecas.

No mês passado, a federação dinamarquesa já suspendeu amistoso da seleção feminina com a Holanda, que seria a reedição da final da Eurocopa. Dias depois, um acordo fez com que o jogo contra a Hungria, pelas eliminatórias, fosse disputado, com vitória por 6 a 1, fora de casa.

Em caso de derrota por W.O. na partida para a Suécia, a Dinamarca deverá sofrer punição da Uefa e da Fifa, com perda de pontos ou, até mesmo, a exclusão da competição. As penas, inclusive, podem ser estendidas à toda federação, por consequência, às demais seleções do país.

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