Nesta terça-feira, o jornal espanhol El Mundo revelou os detalhes do novo contrato entre Lionel Messi e o Barcelona, assinado em 25 de novembro e que firmou um compromisso até 2021 entre o clube catalão e o atacante argentino. 

De acordo com a publicação, La Pulga ganhará agora um salário anual de 35 milhões de euros (R$ 134,7 milhões). São 14 milhões de euros (R$ 54,9 milhões) a mais que Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, seu principal concorrente ao posto de melhor do mundo na última década.

Mas não é só isso! Só para assinar o vínculo, o Barça ainda irá pagar um prêmio de 100 milhões de euros (R$ 384,82 milhões) ao craque, com a quantia sendo dividida em parcelas de 20 milhões de euros (R$ 77 milhões) nos próximos cinco anos.

De acordo com o jornal, este bônus foi uma exigência de Messi para ele recuperar o que teve que pagar em multas e compensações à Fazenda espanhola nos últimos anos, depois que enfrentou uma série de problemas fiscais no país e chegou até a ser condenado a 21 meses de prisão. 

O novo contrato ainda estipula prêmios por objetivos e direitos de imagem, o que podem elevar os pagamentos ao argentino até a margem de 50 milhões de euros (R$ 192,4 milhões) por temporada. Tudo isso vai diretamente para seu bolso, sem a equipe blaugrana reter nada.

"O argentino se converteu assim no futebolista melhor pago da Europa, em uma dura batalha com Neymar, recentemente contratado pelo PSG por 222 milhões de euros. Contando só os fatores esportivos, ele passa a ganhar quase 70% a mais que o atacante Cristiano Ronaldo, do Real Madrid", destacou o El Mundo.

O diário ainda revelou que as condições do acordo já haviam sido definidas há tempos, mas Messi preferiu deixar a assinatura em stand by por medo da Catalunha se separar da Espanha, o que possivelmente excluiria o Barcelona do Campeonato Espanhol. 

Como o movimento independentista esfriou, no entanto, La Pulga resolveu assinar seu 8º contrato profissional com o Barça, que agora vai até 2021 com direito a renovação automática por mais uma temporada nas mesmas condições, caso clube e jogador queiram.

O novo acordo do atacante, inclusive, é o principal responsável pela "explosão" dos salários do time espanhol, que pularam de 432 milhões de euros (R$ 1,662 bilhão) para 588 milhões de euros (R$ 2,262 milhões) por temporada para todo o plantel.