Lauri Markkanen, o melhor do pior Bulls da história Getty

Os piores Bulls que Chicago já viu.

Pode parecer exagero, mas não é. O time atual comandado por Fred Hoiberg se encaminha para relamente ser o pior da história da franquia, uma das mais tradicionais de toda a NBA.

Mesmo com a vitória sobre Charlotte Hornets nesta sexta-feira, o Chicago Bulls tem uma campanha atual de apenas quatro vitórias e nada menos que 20 derrotas. Nos números, o time é pior até mesmo que o da ‘depressão pós-Michael Jordan’.

À época, o movimento de queda foi até tradicional. Quando uma franquia domina a liga por tanto tempo, o normal é a queda de desempenho após a aposentadoria dos grandes astros. Isso porque a equipe acaba tendo uma sequência grande de escolhas ruins no draft, já que o posicionamento na escolha de calouros dá preferência justamente aos piores da liga.

Assim, o movimento é cíclico: um time muito vencedor tem uma queda de desempenho grande até que possa voltar a brigar pelo topo de novo. É exatamente o que aconteceu recentemente com o Boston Celtics, hoje um dos melhores da NBA novamente. E é o que acontece agora também com o Los Angeles Lakers.

O problema é que o Chicago atual não chegou a estar no topo. E, com uma sequência questionável de trocas, acabou indo para a rabeira da tabela.

A porcentagem atual de vitórias é de só 16,6%. Até hoje, o pior time da história dos Bulls teve 18,3%, em 2000-01 – a aposentadoria de Jordan aconteceu em 1998.

Aquele time era comandado dentro de quadra pelo pivô recém-draftado Elton Brand, que acabou com médias de 20,1 pontos e 10,1 rebotes. Outro recém-chegado a liga era Metta-World Peace, então chamado de Ron Artest. Ele foi o terceiro maior pontuador da equipe com 11,9 pontos de média – o segundo foi o ala-armador Ron Mercer (19,7).

Na temporada atual, os Bulls dividem bem mais a pontuação. São seis jogadores com médias de pontos em dois dígitos. Nenhum deles, porém, tem atuações tão boas quanto as que Elton Brand tinha. O melhor é o calouro Lauri Markkanen, com 14,3 pontos e 6,8 rebotes.

E, mesmo com muita temporada pela frente ainda, a expectativa não é de uma grande melhora.