Daniel Jones não tem apoio no ataque – mas precisa cuidar da bola e se ajudar
Avaliar Daniel Jones é uma das missões mais difíceis que temos nesta temporada. O segundanista não tem muita ajuda, é bem verdade. Vejamos o corpo de recebedores para além do sólido Evan Engram, tight end: Golden Tate, Sterling Shepard, Austin Mack, Darius Slayton. Mesmo que você goste do trabalho dos dois primeiros, não seriam protagonistas em muitos times da liga. Não é uma ajuda fora de série para um quarterback que tem praticamente 16 jogos na liga. Os recebedores dos Giants tiveram 3,9% de drops nesta temporada – 13º que mais incorreram na estatística.
A linha ofensiva tem até nomes interessantes e o offensive tackle calouro Andrew Thomas começou bem o ano. Mas o restante da temporada dele e do resto, um caos. Daniel Jones é o segundo quarterback mais pressionado da NFL neste ano – 38% dos recuos de passe, algo bem complicado.
Em meio a tudo isso, não tem muito o que Daniel Jones fazer. Ele não é gênio – e já sabíamos disso antes do Draft, dado que a maior parte dos analistas não considerava que Jones seria uma escolha válida no top 10. Na minha concepção, na ocasião, Jones era válido na segunda rodada. Ou seja; tal como outros quarterbacks com esse valor, precisaria de apoio para "florescer" na NFL. O que Jones tem diante de si, porém, é um terreno infértil. Pouco elenco de apoio e chamadas esquisitas de Jason Garrett – que não faz um bom trabalho sobretudo na red zone, com os Giants sendo um dos piores times da liga chegando ao final do campo.
Mas em meio a tudo isso, ele precisa ajudar
Ou seja, não atrapalhar, também. Daniel Jones vem sendo uma máquina de turnovers nesta temporada. Algo que foi frequente na temporada passada, aliás – os Giants tiveram em seu quarterback o que mais sofreu fumbles em 2019. Nesta quinta, foram mais dois – uma interceptação e o fumble que acabou com a partida e selou a vitória dos Eagles. São 34 turnovers desde a temporada passada, segunda maior marca da NFL.
De acordo com o ESPN Stats and Info, temos um turnover em praticamente todos os jogos – em 19 dos 20 jogos, pra ser mais preciso. 2 ou mais turnovers em 11 dos 20 jogos. A marca é a maior da liga no período. As últimas três vitórias de Jones como titular vieram contra Washington – os outros 15 jogos resultaram em derrota.
Há muita coisa errada nos Giants e isso vai da diretoria até as chamadas – e começo a tentar entender, em vão, qual a marca que Joe Judge deu ao time desde que chegou, porque não há uma impressão digital clara dele. A lesão de Saquon Barkley atrapalha. Mas é indubitável que uma sexta escolha geral do Draft precisa cuidar mais da bola. Isso, de modo objetivo, é na conta de Jones.
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Daniel Jones não tem apoio no ataque – mas precisa cuidar da bola e se ajudar
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