Delegado do caso 'máfia dos ingressos' vai pedir novamente prisão de executivo ligado à Fifa

Gabriela Moreira, do Rio de Janeiro, para o ESPN.com.br
Getty Images
Copa do Mundo Raymond Whelan prisão Copacabana Palace hotel 07/07/2014
Policiais na frente do Copacabana Palace, onde Raymond Whelan foi preso

O delegado Fábio Barucke, titular da Delegacia da Praça da Bandeira (18ª DP), e responsável pela prisão de Raymond Whelan, executivo da Match (empresa responsável pela comercialização de ingressos na Copa do Mundo) afirmou nesta terça-feira que vai solicitar novamente a prisão do executivo.

Whelan foi preso na última segunda-feira, mas foi solto em questão de horas, durante a madrugada, depois de pagamento de fiança.

O inquérito foi encerrado com um pedido de indiciamento do executivo da Match e do franco-argelino Lamine Fofana, que até o surgimento do nome de Whelan era tido como o principal líder do esquema.

Os dois serão indiciados por facilitar o desvio de ingressos para cambistas e por associação com crime. A proibição do desvio de ingressos está incluída também no estatuto do torcedor. Além do pagamento de fiança, a liberação de Whelan foi feita mediante a detenção do passaporte do acusado.

"Os indícios da participação dele (9) são grandes. São muitas provas. Mas a justiça o soltou porque o processo é democrático. Ele tem direito", disse o delegado. "A desembargadora não analisou as provas, somente a condição da prisão", prosseguiu o delegado.

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