Patrick Ewing tinha o 2º maior salário da NBA há 20 anos Getty

Por quase todos os ângulos que se olha, os números mostram como a NBA se transformou em muito pouco tempo. E como essa mudança deixou os pivôs grandalhões completamente de lado.

Há apenas 20 anos, na temporada 1997-98, os pivôs representavam nada menos que seis dos dez maiores salários da NBA. Ganhando US$ 20,5 milhões Patrick Ewing, de 2,13m e 109kg, então nos Knicks, só recebia menos que Michael Jordan (US$ 33,1 milhões).

Shaquille O'Neal (4º maior salário, pelos Lakers), David Robinson (5º, Spurs), Alonzo Mourning (6º, Heat), Hakeem Olajuwon (8º, Rockets) e Dikembe Mutombo (10º, Atlanta Hawks) completavam o time dos grandalhões.

Horace Grant (3º, Magic), Juwan Howard (7º, Wizards) e Gary Payton (9º, Supersonics) eram os outros ‘intrusos’ no top-10.

Agora, a história é completamente diferente. Dos dez maiores salários da NBA, só uma é de um pivô: Al Horford, empatado com outros cinco com a segunda maior marca da liga.

Mesmo assim, Horford tem mudado bastante suas características nos últimos anos, se adaptando ao novo estilo de jogo e conseguindo ser importante com boas estatísticas de assistências e arremessos de três pontos, algo impensável na ‘velha NBA’.

Não por menos, os dois grandes times do momento não são baseados em grandes nomes como pivôs. Muito pelo contrário, até: os Cavs chegaram a usar LeBron James no garrafão em alguns momentos da final, enquanto os Warriors passaram a maior parte do tempo com Draymond Green fazendo a função.