Testemunha de julgamento de Marin acusa emissoras de TV de pagar propina por direitos de transmissão

ESPN.com.br

Começa o julgamento de José Maria Marin, acusado de receber suborno e aceitar recursos ilegais

Alejandro Burzaco acusou emissoras de TV e empresas de marketing de pagamento de propinas para conquistar direitos de transmissão de competições sul-americanas.

Ele é ex-executivo da Torneos Y Competencias, empresa que comercializava os direitos de torneios organizados pela Conmebol, como Libertadores, Copa Sul-Americana e Copa América.

 As informações são da Bloomberg. A acusação aconteceu em Nova York durante o julgamento de José Maria Marin, ex-presidente da CBF, e mais dois cartolas sul-americanos. Todos são acusados de corrupção pela justiça americana.


Burzaco acusou as seguintes emissoras: TV Globo, Fox Sports e Televisa. Procuradas pela Bloomberg, nenhuma delas se manifestou. O ex-executivo ainda relacionou a Full Play, da Argentina, a Media Pro, da Espanha, e a brasileira Traffic no caso.

 Perguntado por um promotor em qual seria o interesse da Fox Sports em conquistar os direitos de transmissão, Burzaco respondeu: ‘Usar os direitos de TV para expandir seu sinal em toda América, da Argentina aos EUA.

 Burzaco foi funcionário da Torneos de 2006 até 2015, quando foi preso. Ele é a primeira testemunha no julgamento de Marin depois de se declarar culpado  e ganhar benefícios da Justiça americana. Ele admitiu ter pago milhões de dólares em propinas para dirigentes, incluindo Marin.

  • Confira o posicionamento da TV Globo

" Sobre depoimento ocorrido em Nova York, no julgamento do caso Fifa pela Justiça dos Estados Unidos, o Grupo Globo afirma veementemente que não pratica nem tolera qualquer pagamento de propina. Esclarece que após mais de dois anos de investigação não é parte nos processos que correm na justiça americana. Em suas amplas investigações internas, apurou que jamais realizou pagamentos que não os previstos nos contratos. Por outro lado, o Grupo Globo se colocará plenamente à disposição das autoridades americanas para que tudo seja esclarecido. Para a Globo, isso é uma questão de honra. Não seria diferente, mas é fundamental garantir aos leitores, ouvintes e espectadores do Grupo Globo de que o noticiário a respeito será divulgado com a transparência que o jornalismo exige."

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