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Marc Wilmots, técnico da Bélgica, em entrevista coletiva em Mogi das Cruzes (SP)

O técnico da Bélgica, Marc Wilmots, não quer pensar somente em como parar Lionel Messi, no duelo de quartas de final da Copa do Mundo, contra a Argentina. Ao menos, não quer revelar para os jornalistas, o que prepara para marcar o principal craque rival no duelo do próximo sábado, em Brasília.

"Temos vários jogadores que podem fazer a marcação. Mas não podemos pensar somente em Messi ou Di Maria, temos que ter equilíbrio. Sei que vocês (jornalistas) querem ouvir que vou colocar Defour atrás de Messi, ou algo assim, mas não vou dizer isso", despistou o treinador, em entrevista coletiva.

"Se Messi estiver em uma forma extraordinária, será um problema. Mas nós também temos excelentes jogadores. Hazard, De Bruyne...e um conjunto muito forte", acrescentou Wilmots, que, se sabe que terá problemas com Messi, espera encontrar ‘soluções' com o apoio da torcida brasileira.

"Quanto mais torcedores a nosso favor, melhor o clima no estádio. Contra a Argentina, teremos um monte de torcedores brasileiros nos apoiando", opinou, ciente da rivalidade entre os dois países sul-americanos.

Com ou sem ajuda das arquibancadas, Wilmots confia na classificação de seus comandados. "É como uma final para mim. Espero que seja um bom jogo, como foi contra os Estados Unidos. É maravilhoso estar em uma Copa do Mundo, mas é um jogo, é futebol. Temos 50% de chances", afirmou.

"Estamos estabelecendo uma cultura de ganhar. Estou orgulhos de sermos um dos grupos mais jovem a sobreviver nesta Copa do mundo. Essa experiência deixa os jogadores ainda mais fortes. Na Bélgica, pensavam que não poderíamos passar. Eu sempre pensei de forma diferente", encerrou.