Segundo o jornal Le Parisien, o atacante Neymar pediu a contratação de quatro reforços e barrou a saída de um atleta brasileiro para aceitar a proposta feita pelo Paris Saint-Germain.  

O ESPN FC apurou que ele concordou em ganhar R$ 110 milhões por ano para trocar o Barcelona pela equipe francesa, que ainda teria que desembolsar 222 milhões de euros (R$ 814 milhões) para pagar sua multa rescisória.

De acordo com o veículo francês, o primeiro nome pedido por Neymar foi o do lateral direito Daniel Alves. O brasileiro tinha tudo certo e era dado como reforço do Manchester City, mas, de maneira surpreendente, acabou acertando com o PSG. 

O desejo do "ex-parça" de Barcelona, portanto, pode ter sido mais do que decisivo na hora do clube francês resolver investir no ex-Juventus, que irá ganhar na capital francesa o dobro do que receberia em Manchester.

O segundo pedido do camisa 10 da seleção brasileira foi o meia Philippe Coutinho, do Liverpool, que é seu colega no time comandado por Tite. 

Essa contratação é mais complicada, já que o Liverpool pede no mínimo 90 milhões de euros (R$ 330,5 milhões) para começar a pensar em se desfazer de um de seus principais ídolos e titular absoluto do time de Jurgen Klopp.

Outro nome que agrada Neymar é o chileno Alexis Sánchez, com quem o brasileiro jogou no Barcelona e por quem nutre grande admiração desde o confronto contra o Chile, na Copa do Mundo de 2014 - foi do atacante o gol de empate de La Roja, que levou o duelo para a prorrogação, mas o Brasil acabou avançando nos pênaltis.

A contratação de Sánchez, porém, segue enrolada, já que o técnico do Arsenal, Arsene Wenger, não quer negociá-lo. 

O último jogador pedido pelo hoje jogador do Barcelona não foi revelado. Segundo a publicação porém, seria um atleta de "calibre mundial".

Além dos quatro reforços, Neymar ainda exigiu à diretoria do PSG que não venda o meia-atacante Lucas Moura, seu amigo desde os tempos em que ainda jogava no futebol brasileiro e defendia o Santos, enquanto Lucas jogava pelo São Paulo. Além disso, eles atuaram juntos pelas seleções de base, o que reforçou a amizade.

Desta forma, o Le Parisien diz que o camisa 11 se sentiria confortável em Paris, já que estaria rodeado de "parças" brasileiros e também de jogadores gringos por quem tem admiração, ficando mais tranquilo e motivado para buscar seu principal sonho: o prêmio de melhor do mundo da Fifa. Algo que o atacante considera impossível na equipe blaugrana, já que se vê "à sombra" do argentino Lionel Messi.

A "debandada" de brasileiros do Barça, aliás, é um dos motivos pelos quais Neymar teria perdido a vontade de seguir na Catalunha.