Presente, professor Chris Paul! A aula de CP3, finalmente, foi dada na maior sala da NBA: as Finais
Demorou, mas finalmente chegou. Foram "16 anos de lesões, derrotas duras e muito trabalho", como o próprio definiu, mas Chris Paul finalmente fez sua estreia no maior palco da NBA: o das Finais.
E não foi qualquer estreia. O camisa 3 fez 32 pontos, sendo 16 no 3º quarto, e deu 9 assistências, comandando o Phoenix Suns a uma vitória por 118 a 105 sobre o Milwaukee Bucks e a liderança na série melhor de 7 por 1 a 0.
Se ele saiu zerado do primeiro quarto, Chris começou a entrar no jogo no segundo período, mas foi voltando do intervalo que a aula de como jogar basquete começou. Em uma NBA cada vez mais marcada pela velocidade e os arremessos de três, o armador demonstra diariamente que não precisou se reinventar para seguir brilhando.
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Ao contrário, usou as mudanças no jogo para potencializar sua qualidade e, talvez, chegar em sua melhor versão aos 36 anos de idade e em sua 16ª temporada. Com a inteligência que só um dos maiores armadores da história da NBA poderia ter, Paul percebeu que o foco nas bolas de três e no ataque ao aro, os arremessos mais eficientes do "basquete de estatísticas". abriu ainda mais espaço para suas bolas de média distância.
Se antigamente os 4 jogadores que não estavam na bola ficavam próximos do aro para tentar os arremessos do mais perto possível, a NBA atual vê times por diversas vezes colocarem seus 5 jogadores na linha do perímetro e abandonarem o garrafão.
Com isso, os defensores são obrigados a também espaçarem a quadra, exceto por aquele que normalmente protege o aro quando um armador tenta a infiltração. Com isso, sobrou espaço na bola de média distância. E, muito provavelmente, ninguém na história da NBA teve uma bola de média distância tão eficiente quanto a de Chris Paul.
Sete dos 12 arremessos convertidos pelo armador na partida contra os Bucks vieram da média distância, gerando 14 de seus 32 pontos na partida. Foi com base nessa ameaça que Paul preparou sua aula de basquete.
E, como todo bom professor, não faltaram exemplos e demonstrações práticas de como dominar uma quadra de basquete. Atacando no 1 contra 1 contra pivôs, bailando contra Giannis Antetokounmpo ou conseguindo bolas de 3 na cara de jogadores maiores que ele, Chris Paul fez o que sempre fez em 16 anos de carreira: ensinou como se joga basquete.
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Para nossa sorte e para a sorte do esporte, essa aula, finalmente, veio na maior sala possível, com o maior número de alunos assistindo: as Finais da NBA. Teremos, no mínimo, mais três. Torcemos por mais seis. Que possamos desfrutar e aprender ao máximo. Presente, professor!
Presente, professor Chris Paul! A aula de CP3, finalmente, foi dada na maior sala da NBA: as Finais
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