Ídolo do Flu 'compra' final da Taça Guanabara e paga cota igual para Flamengo e Boavista

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br
Roni, ex-Fluminense
Roni, ex-Fluminense Gazeta Press

Quem acabou feliz com o problema do Nilton Santos foi um tricolor. O ex-jogador Roni vai faturar com mais uma partida do futebol carioca em Cariacica. Ele comprou os direitos do jogo do Boavista e vai pagar cotas iguais ao time de Saquarema e ao Flamengo.

A decisão de pagar meio a meio foi tomada em função da renda de bilheteria ser dividida quando se tem um jogo entre time grande e time pequeno, com 60% para o vencedor e 40% para o perdedor. Para facilitar o acordo, os clubes decidiram dividir o pagamento pela venda do jogo.

A empresa de Roni, por sua vez, arcará com os custos de aluguel do estádio e toda a operação, mas ficará com o que for arrecadado com venda de ingressos. O valor das entradas no estádio, que tem capacidade para aproximadamente 21 mil pessoas, ainda não foi definido.  Sua empresa também pagará voos fretados para a volta das equipes.

Em 2016, quando o Flamengo mandou diversos jogos no local, o clube recebia entre R$ 425 mil e R$ 510 mil por partida. Neste mesmo ano, por exemplo, a partida contra o Nova Iguaçu foi vendida para Brasília – adquirida também pela empresa de Roni - por R$ 500 mil (com cada clube tendo recebido metade do valor). Desta vez, por ser final, a previsão é de que o valor total seja um pouco acima do teto recebido pelo rubro-negro há dois anos.

O gestor do Boavista, João Paulo Magalhães, explicou ao blog a decisão de levar o jogo para Cariacica: 

"A prioridade do Boavista e do Flamengo não é a renda. Nós estamos preocupados em fazer um grande jogo, um espetáculo, é a final da Taça Guanabara um dos torneios mais charmosos do Brasil. 

O Boavista está representando o Bangu, o Madureira, o Volta Redonda... A gente quer mostrar que o Rio de Janeiro vai além de quatro clubes".

João Paulo disse que apoia a decisão do Botafogo de vetar o usado Nilton Santos, em retaliação à comemoração com "chororô" de Vinícius Júnior: 

"O Boavista tá muito tranquilo. Eu sou Botafogo e o Boavista é uma extensão do Botafogo. Sou apoiador da atual diretoria. Adoraria jogar no Nilton Santos, mas apoio a diretoria do presidente Nelson Mufarrej".

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Ídolo do Flu 'compra' final da Taça Guanabara e paga cota igual para Flamengo e Boavista

Quem acabou feliz com o problema do Nilton Santos foi um tricolor. O ex-jogador Roni vai faturar com mais uma partida do futebol carioca em Cariacica. Ele comprou os direitos do jogo do Boavista e vai pagar cotas iguais ao time de Saquarema e ao Flamengo.

A decisão de pagar meio a meio foi tomada em função da renda de bilheteria ser dividida quando se tem um jogo entre time grande e time pequeno, com 60% para o vencedor e 40% para o perdedor. Para facilitar o acordo, os clubes decidiram dividir o pagamento pela venda do jogo.

A empresa de Roni, por sua vez, arcará com os custos de aluguel do estádio e toda a operação, mas ficará com o que for arrecadado com venda de ingressos. O valor das entradas no estádio, que tem capacidade para aproximadamente 21 mil pessoas, ainda não foi definido.  Sua empresa também pagará voos fretados para a volta das equipes.

Em 2016, quando o Flamengo mandou diversos jogos no local, o clube recebia entre R$ 425 mil e R$ 510 mil por partida. Neste mesmo ano, por exemplo, a partida contra o Nova Iguaçu foi vendida para Brasília – adquirida também pela empresa de Roni - por R$ 500 mil (com cada clube tendo recebido metade do valor). Desta vez, por ser final, a previsão é de que o valor total seja um pouco acima do teto recebido pelo rubro-negro há dois anos.

O gestor do Boavista, João Paulo Magalhães, explicou ao blog a decisão de levar o jogo para Cariacica: 

"A prioridade do Boavista e do Flamengo não é a renda. Nós estamos preocupados em fazer um grande jogo, um espetáculo, é a final da Taça Guanabara um dos torneios mais charmosos do Brasil. 

O Boavista está representando o Bangu, o Madureira, o Volta Redonda... A gente quer mostrar que o Rio de Janeiro vai além de quatro clubes".

João Paulo disse que apoia a decisão do Botafogo de vetar o usado Nilton Santos, em retaliação à comemoração com "chororô" de Vinícius Júnior: 

"O Boavista tá muito tranquilo. Eu sou Botafogo e o Boavista é uma extensão do Botafogo. Sou apoiador da atual diretoria. Adoraria jogar no Nilton Santos, mas apoio a diretoria do presidente Nelson Mufarrej".

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Flamengo e Botafogo avançam conversas pelo uso do Nilton Santos na temporada

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira, blogueira do ESPN.com.br
Mosaico da torcida do Botafogo no Engenhão
Mosaico da torcida do Botafogo no Engenhão GazetaPress

Na semana em que disputam, em campo, a semifinal do Campeonato Carioca, Flamengo e Botafogo têm avanços conjuntos fora dele. As conversas entre os dirigentes alvinegros e rubro-negros por um acordo para uso do estádio Nilton Santos avançaram bastante nas últimas 24 horas. Nesta quinta-feira, o vice-presidente geral do Flamengo, Fred Luz, e o seu par no Botafogo, Luis Fernando Santos, passaram boa parte do dia reunidos acertando os detalhes. A ideia é firmar um contrato mais longo para utilização do estádio durante este ano, nos jogos de mais apelo ao torcedor, como partidas da Libertadores, Copa do Brasil e clássicos do Brasileiro. Os dirigentes ainda não estão discutindo valores para o aluguel. Há a possibilidade de os pagamentos serem mensais ou por partidas realizadas. 

No momento, eles discutem questões operacionais, como tornar as roletas de entrada do estádio compatíveis tecnologicamente com o programa de Sócio Torcedor do clube. Estabelecer qual seria o sistema de venda menos problemático para os clubes e iniciam conversas sobre a estética do estádio. Se há alguma forma de tornar (apenas para os jogos) as arquibancadas mais rubro-negras, visto que grande parte dela é decorada com as cores do alvinegro, como mudar os patrocínios do banco de reservas, os tapetes atrás do gol _ que têm o símbolo do dono da casa _ além de decoração de camarote e outros ambientes. 

Duas reuniões já foram feitas por integrantes dos dois clubes para afinar os interesses, mas o encontro de hoje foi bem avaliado pelos dois lados. A primeira aconteceu na semana passada, com os departamentos que cuidam diretamente de estádios. Após a reunião desta terça-feira entre os executivos, o presidente do Flamengo Eduardo Bandeira de Mello, e o do Botafogo, Nelson Mufarrej, se falaram por telefone para se cumprimentar e reforçar os entendimentos. 

Antes de avançarem nas conversas, cada um dos clubes discutiu o assunto com o seu conselho diretor. Em nenhum dos dois houve resistência, segundo apurou o Blog. O Botafogo se entusiasma com a possibilidade de lucrar com o estádio. Já o Flamengo, de não ficar refém da situação em que está desde o fechamento do Maracanã, há mais de dois anos. A Ilha do Urubu continuaria sendo a opção para muitos jogos, de menor apelo.  

Semifinal 

A partida de sábado esteve perto de acontecer no estádio, mas ao longo do dia as áreas técnicas desistiram por entenderem que não teriam tempo para operacionalizar as adaptações necessárias à venda dos ingressos. Uma mudança para o Mané Garrincha, em Brasília, chegou a ser cogitada, mas por pouco tempo. O jogo acontecerá em Volta Redonda.

Quem comemora a aproximação entre os clubes neste assunto é a Ferj. O presidente da entidade, Rubens Lopes, tem sido apontado como alguém que está facilitando os trâmites.

 

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Com apoio de 'ex-tropa de choque' do Flamengo, Federação do Rio terá candidato (polêmico) de oposição pela 1ª vez

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br

*Pequena pausa: o blog está de férias até fevereiro. Volto em breve ;-) 

Pela primeira vez em doze anos, o presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes, terá um opositor na eleição da entidade, prevista para acontecer a partir de março. O candidato de oposição tem entre seus cabos eleitorais o ex-presidente da Torcida Jovem do Flamengo, expulso dos quadros de sócio do rubro-negro, capitão Leo, além de José Carlos Peruano, também ex-integrante da organizada. Rogério Manso Moreira tem 45 anos e diz que pretende modernizar o futebol carioca. 

Ao invés de ser comemorada por ser uma oposição à gestão que vem sendo continuada desde os tempos de Eduardo Viana, o Caixa D´água, a candidatura de Rogério é vista com desconfiança nos bastidores do futebol carioca. Rogério já foi preso sob a acusação de aplicar golpes em bancos no Rio, processo que ainda responde (formação de quadrilha e estelionato), mas do qual se declara inocente. 

Rogério Manso Moreira, candidato de oposição da Ferj
Rogério Manso Moreira, candidato de oposição da Ferj Reprodução

Em entrevista ao blog, Manso afirma já ter apoio de 30 a 45 clubes, mas não cita quais. O edital da federação prevê ao menos 18 assinaturas para a inscrição de uma chapa, sendo obrigatório, no mínimo, três assinaturas das seis categorias: séries A, B1, B2, C, amador e ligas. 

Manso também afirma ter apoio do ex-presidente do Flamengo, Edmundo Santos Silva. Procurado, ele diz que está conhecendo as ideias do candidato. Todos os apoiadores rubro-negros do candidato são considerados desafetos da atual gestão. 

Você é candidato à presidência da Ferj? 

Hoje eu sou pré-candidato, a gente está em campanha. Hoje mesmo eu visitei mais alguns clubes, acabei de gravar, agora. A gente tem ido no interior todo, tem conversado com alguns clubes da série A, todas as categorias. Estamos andando. 

Você já tem apoio de quem? 

O problema é que não estamos divulgando com muita precisão, todos que já estão compromissados conosco porque está todo mundo disputando campeonato, né. Então estamos tendo um certo cuidado em relação a isso. Mas hoje a gente tem de 30 a 45 clubes conosco. 

Tem clube da série A, também? 

Temos 

E qual é o limite para inscrever?

Vai ser publicado, quer dizer, a Federação tem de publicar em fevereiro o edital das eleições pra março. Então você tem um prazo em torno de 15 dias pra você registrar sua chapa. 

E precisa de quantas? 

São 3 assinaturas por categoria. Série A, B1, B2, C, amador da capital e ligas. Tecnicamente hoje você tem 88 ligas, mas na eleição de 2014 você tinha 19 ligas aptas. Precisa de 18 assinaturas 

Quem idealizou sua candidatura? Como foi a decisão de se tornar candidato? 

A gente vem estudando a federação há muitos anos. Tanto a questão regimental, quer dizer, o estatuto, e também a questão da logística do futebol do Rio de Janeiro. Como eu também sou militante do segmento, a gente desenvolveu um projeto, a gente desenvolveu as nossas ideologias, entendeu? E você vê todo o despreparo da direção atual, o descrédito que a federação tem passado. Nós somos o único estado do Brasil que você tem quatro clubes grande investimento na capital. São Paulo são três e um no interior. Por que a gente não tem mais quatro? Por que você não desenvolve o futebol no interior do estado? Por que você não fortalece as instituições? 

Quem procurou vocês inicialmente? O capitão Léo foi um deles? Essa informação é correta?

O capitão Léo é uma das pessoas que está nos ajudando, que faz parte, veio aqui nos orientou. Mas hoje temos um grupo muito grande, hoje temos mais ou menos 70 pessoas trabalhando conosco. 

Você pode citar algumas? 

Tem quatro aqui na minha frente... Julinho (Lagosta), que foi dirigente, ex-conselheiro do Flamengo e conselheiro do Bonsucesso. Peruano que hoje é da torcida do Flamengo. O Dartagnan (Fernandes), presidente do Goytacaz, o Júnior (Cardoso), presidente do Itaboraí, Edmundo (Santos Silva), que é um grande amigo meu, ex-presidente do Flamengo. Mas tem muito mais. 

*Notas: após a publicação, o presidente do Goytacaz Dartagnan Fernandes enviou a seguinte nota ao blog: "O Rogério Manso esteve em Campos na semana passada, mas em momento algum declarei apoio. Simplesmente conversa formal. O Goytacaz tem compromisso assinado de apoio à candidatura do Dr Rubens Lopes. Júnior Cardozo, presidente do Itaboraí, também entrou em contato: fomos sim procurados pelo senhor Rogério via contato telefônico, no entanto, nos posicionamos de forma bem diferente da citada na reportagem e consideramos a citação um tanto quanto inadequada e irresponsável!

Em relação aos processos que você responde? Você vê como um problema para sua candidatura? 

Não, pelo contrário. Eu quero ter o direito... quando eu fui responder a esse processo, de uma forma errônea eu nunca tive a oportunidade, nunca fiz um depoimento, não tem um depoimento meu em delegacia, não tem nenhum esclarecimento da minha parte, foi tudo de forma extremamente arbitrária. 

Você se declara inocente dessas acusações? 

Eu nunca fiz um depoimento, minha querida, nunca me deram o direito do contraditório. 

E o que você diz em relação à acusação? 

Me acusam de eu ser chefe de uma série de situações que eu nunca fui sócio de nenhuma dessas empresas, nunca participei efetivamente de nada, não tem materialidade nenhuma contra mim e simplesmente me colocaram nesse polo processual. 

Mas você acha que isso pode te prejudicar na campanha? 

Pelo contrário. Eu acho que eu, como cidadão, como brasileiro, num direito democrático, tenho o direito constitucional... tanto que eu fui candidato nas eleições de 2016* e o Tribunal Superior Eleitoral meu deu os registros dizendo que eu sou ficha limpa. Nem em primeira (instância) eu fui (condenado), nem citado eu fui. Então um exemplo, se o Tribunal, hoje a lei que mais tem credibilidade no Brasil é a "Lei de Ficha Suja" e eu fui candidato nas eleições de 2016, passando por todo esse crivo, com todas essas certidões e mostrando que eu não tenho impedimento nenhum. 

Então por que eu não posso hoje, numa associação de direito privado, não me declarar candidato?  

*Foi candidato a vereador pelo PHS, no município de Belford Roxo, no Rio.  

Não estou falando da questão do registro (da candidatura), mas do convencimento dos clubes. Você acha que este processo pode te atrapalhar? 

Pelo contrário, pelo contrário. Porque quando as pessoas procuram entender a materialidade, elas vêem o absurdo que foi feito em relação ao meu nome. Pelo contrário, e eu quero como cidadão brasileiro, cidadão carioca, demonstrar, tanto para os presidentes, quanto para a população, a minha indignação e a minha inocência. 

E não tenho dúvida de colocar meu nome pra imprensa, de colocar meu nome em evidência sabendo de tudo que vai provocar. O maior prejudicado com essa situação é minha família. 

Qual a sua profissão, Rogério?

Sou formado em gestão ambiental. E faço pós-graduação em educação ambiental. 

Mas qual sua fonte de renda, ocupação profissional? 

Sou empresário. 

Qual o ramo? 

Eu tenho uma assessoria jurídica de várias empresas.

Então você é formado em Direito? 

Não, sou assessor jurídico. Tô cursando... sou formado em gestão ambiental e curso a faculdade de Direito. 

E hoje dou assessoria a diversas empresas, no âmbito do Direito. 

Qual sua ligação com o futebol?

Sou diretor de um clube amador da capital. 

Qual é o clube? 

Clube Bravo Helps. 

Helps de "socorro", em inglês? 

Não, é o sobrenome de um falecido que a gente colocou em homenagem

Como soletra, como escreve? 

Calma aí... (pergunta a uma pessoa ao seu lado): como é que soletra helps pra ela escrever? 

H e i p s

Então é heips e não helps? 

Isso, heips

Você é diretor desse clube... 

Eu sou presidente eleito 

O candidato montou também um canal no Youtube onde expressa suas principais ideias. No vídeo de apresentação, ele diz que é casado há 23 anos, pai de três filhos, nascido na Vila da Penha, e que tem formação evangélica na Igreja Batista. 

Um de seus apoiadores, Peruano, também em vídeos na internet diz que Manso é "revolucionário" e que trabalha junto ao candidato para que ele trate as organizadas "com dignidade e sem nenhum preconceito". 

Rogério Manso Moreira, candidato de oposição à Ferj, e Peruano, ex-integrante de organizada do Flamengo
Rogério Manso Moreira, candidato de oposição à Ferj, e Peruano, ex-integrante de organizada do Flamengo Reprodução

Peruano e capitão Léo ganharam destaque no Flamengo na gestão de Patrícia Amorim. Este chegou a ser presidente do Conselho Fiscal da ex-presidente, com quem mantinha relações além do clube, tendo tido o seu sócio empregado no gabinete da dirigente, durante um de seus mandatos como vereadora no Rio, conforme revelou esta matéria da ESPN, em 2012

Opositor da atual gestão do clube, ele foi expulso do quadro de sócios do Flamengo em 2015, sob a acusação de ter agredido conselheiros. Na mesma época, fazia parte do conselho fiscal da Ferj, na gestão de Rubens Lopes. Já Peruano é sócio-proprietário do rubro-negro.    

 

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Em retorno ao Corinthians, Sheik vai receber menos da metade de sua última passagem no clube

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira, repórter do ESPN.com.br
Emerson Sheik quis voltar para o Corinthians para se aposentar
Emerson Sheik quis voltar para o Corinthians para se aposentar Marcelo D'Sants

Foi Emerson Sheik quem procurou o Corinthians para voltar. Desde sua saída do Flamengo, há um ano, ele vem cortejando o ex-clube, onde sempre pensou em aposentar. A ida para a Ponte Preta também foi pensando nisso, passar um ano mantendo forma e ritmo de jogo para então concretizar os planos. As conversas do jogador com o clube eram intermediadas pelo ex-presidente Andrés Sanchez, com quem mantém boa relação. 

Mas apesar dos planos de aposentadoria e festa, Emerson quer ser tratado como um atleta qualquer, com hora pra chegar, concentração e demais compromissos. Pra isso vai receber salário, digno de um jogador, mas menos da metade do que recebia no clube na sua última passagem (entre R$ 400 mil e R$ 500 mil). Ele não quer ser visto tanto por torcida, quanto no vestiário como um atleta que está recebendo um favor do time. 

Já nas ações de sua despedida, a ideia é que ele faça algum tipo de parceria para captar patrocínio para o evento. E aí, ele teria participação nos rendimentos. O jogo de despedida já começa a ser discutido, mas ainda não tem data exata para acontecer. Pode ser durante a parada do campeonato para a Copa do Mundo ou após. Tudo vai depender do rendimento do jogador na temporada. 

 

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Em retorno ao Corinthians, Sheik vai receber menos da metade de sua última passagem no clube

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Rueda planeja manter família morando no Rio

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira, blogueira do ESPN.com.br
Reinaldo Rueda, em sua estreia pelo Flamengo, no Estádio Nilton Santos, em 2017
Reinaldo Rueda, em sua estreia pelo Flamengo, no Estádio Nilton Santos, em 2017 Gilvan de Souza/Flamengo

O treinador foi embora, mas a mulher de Reinaldo Rueda planeja continuar morando no Rio. O casal fez as contas da logística aérea e chegou à conclusão que é mais fácil e rápido chegar a Santiago, no Chile, onde o técnico vai de fato morar, partindo do Galeão, do que de Cali, na Colômbia, onde fica a maior parte de sua família. Outro motivo, é que a esposa do treinador, Genith Ruano, tem receio de viver na capital chilena, por conta dos terremotos na região. Eles estão juntos há mais de três décadas. 

Instalados num condomínio de frente para a praia, na Barra da Tijuca, o casal teve uma boa impressão do Rio, mesmo com o aumento da violência na cidade. Aos 60 anos, o técnico tem feitos escolhas mais calmas para sua vida, tanto profissional, quanto pessoal, como a que o levou a optar pela seleção chilena. 

Foi este um dos motivos que pesou para que Rueda trocasse a pressão, sempre de curto prazo, que é comandar um time grande no Brasil, pelos projetos de médio e longo prazo na seleção chilena. Esta foi a impressão que pessoas que estiveram com Rueda no seu último dia na Gávea, relataram ao blog. 

Lamentavelmente, o colombiano não deu entrevista (até o fechamento deste post) explicando por que decidiu sair precocemente do rubro-negro. No entanto, quem conviveu de perto com ele acredita que a estabilidade da proposta chilena tenha sido o fiel da balança. Outro ponto do qual o técnico reclamava bastante, era do excesso de viagens que teve de fazer com o Flamengo, entre seis e oito por mês. 

Aqui, um fator médico agravava o sacrifício. Rueda tem uma prótese no corpo, fruto de sua luta contra as hérnias, e a cada viagem, as inspeções feitas pelos detectores de metal tornavam cada percurso ainda mais longo. 

O cansaço produzido pelas jornadas foi um dos fatores levantados pelo treinador após a derrota para o Independiente, da Argentina, na final da Sul-Americana. O técnico chegou a dizer que tinha certeza que a exaustão do time, após emendar uma viagem à Colômbia, com jogo eliminatório, somado a uma partida decisiva, após viagem a Salvador, onde enfrentaram o Vitória, fora o adversário mais cruel e decisivo para a derrota na primeira partida. 

Durante toda a especulação (depois confirmada) acerca de sua saída do Flamengo, incomodou o treinador ler notícias de que estaria demorando para comunicar sua decisão aos dirigentes rubro-negros com o objetivo de diminuir a multa contratual. Ela foi de fato menor com a demora, mas cerca de R$ 250 mil a menos, que não valeriam o desgaste. Nas conversas de despedida na Gávea, lembrou de uma proposta que recebeu, segundo conta, para dirigir um time no mundo árabe, enquanto esteve no clube. O valor deste contrato seria muito maior do que o que recebia no Rio, mas dinheiro, de acordo com ele, não era o que contava. 

Quem esteve com o colombiano em seus últimos momentos no clube notou um homem de certa forma envergonhado pelo modo como a negociação se tornou pública. Sem um assessor cuidando de sua comunicação pessoal de forma profissional, ele parecia assustado e sem entender como os jornalistas tiveram acesso a tanta informação e detalhes, na maior parte confirmados. 

Queria e pensava ser possível, Rueda, que o sigilo do lado de lá fosse respeitado, o que quase nunca acontece. Ao perceber o tamanho da pressão que o seu silêncio público submeteu o clube, lamentou. A dimensão foi sendo dada a cada ligação, mensagem, e conversas que viu os dirigentes terem com os diversas setores do clube que planejavam o posicionamento e os passos seguintes após o anúncio oficial da rescisão. Este processo, cara a cara, numa sala fechada, durou mais de 4 horas. A demora, muito mais do que a decisão do que fazer e como fazer, se dava pelo retorno do distrato que fora enviado aos seus representantes no Chile, com o "de acordo". 

Ainda no Rio, na última quinta-feira, o ex-treinador do Flamengo continuava sendo parado por rubro-negros vizinhos em seu condomínio. Neste vídeo, feito pelos blogs NRN e Paparazzorn, disse "Mi corazón es Flamengo" e que gostaria de treinar o juvenil do clube um dia. Quem ouviu, sorriu. De chinelo de dedo, sob o vento da praia, um Rueda que mesmo não tendo se explicado publicamente, continuou a receber carinho de parte da torcida.

"Então, Blog_NRN junto com @paparazzorn, conseguimos o vídeo da entrevista do Rueda, após sua saída. Boa sorte, mister!#flamengo #vamosflamengo créditos: Para @patryckcarvalhoo @eryck4_ @cesar.neves8", escreveram nas redes sociais. 

Que o "mister" possa compreender que, às vezes, o coração tem razões que se deve compartilhar.

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Prestação de contas de R$ 389 milhões do Bolsa Atleta tem falhas

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira, blogueira do ESPN.com.br


Sede do Ministério do Esporte, em Brasília. Órgão não utiliza procedimentos padrão para controle, diz CGU
Sede do Ministério do Esporte, em Brasília. Órgão não utiliza procedimentos padrão para controle, diz CGU Divulgação

O Bolsa Atleta, programa do Governo Federal para auxílio financeiro a atletas, não passa pela devida prestação de contas, isto é, o Ministério do Esporte não obedece a um procedimento padrão para analisar o uso do dinheiro público por parte dos beneficiados. Esta foi uma das conclusões a que chegou a Controladoria Geral da União (CGU) após fiscalização feita no programa. 

A auditoria foi realizada durante quatro meses, logo após a Olimpíada no Rio de Janeiro, sobre os últimos seis anos. Neste período, um total de R$ 389,2 milhões (dados do Ministério)  foram pagos aos atletas. Entre os problemas encontrados, além da falta de análise na prestação de contas feitas pelos atletas, houve casos de cadastrados com dois CPFs, fragilidade no controle dos pagamentos, com casos de pessoas recebendo mais do que deveriam ou em uma única parcela, quando a lei exige que se divida em doze vezes. 

Controle de desempenho

Os técnicos da CGU também verificaram que o Ministério não consegue acompanhar a evolução dos atletas atendidos para comprovar que os índices esportivos pactuados estão sendo atingidos. Na verdade, de acordo com o relatório ao que o blog teve acesso, não há transparência nessa questão, pela não divulgação dos rankings dos atletas.

"Inexiste controle por parte do Ministério do Esporte acerca das diversas formas de incentivo existentes de fomento aos atletas, especialmente naquelas em que há objeto ou meta pactuada de concessão de bolsa a atletas em convênios, de modo que o ME aprova a destinação de recursos para o custeio de tais inciativas fora do âmbito da política pública específica que é o Bolsa Atleta".

Outro ponto que foi questionado foi a existência de atletas em categorias não permitidas, como a Master, e a frágil segurança do sistema, acessado por terceirizados do ministério (o que não é permitido) e através de senhas vulneráveis. 

Divisão dos investimentos 

De acordo com o relatório, somente 15% dos valores pagos pelo programa vão para o bolso de atletas em formação, que não são olímpicos ou paralímpicos. 

"Ainda em relação aos recursos destinados ao Programa, identificou-se que a Bolsa é concedida prioritariamente aos atletas de alto rendimento das modalidades olímpicas e
paraolímpicas filiadas, respectivamente, ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e, subsidiariamente, aos atletas das modalidades que não fazem parte do programa olímpico ou paraolímpico, sendo que, para estas modalidades, a concessão fica limitada a 15% dos recursos orçamentários disponíveis para a Bolsa-Atleta".

A CGU fez diversas recomendações para que o Ministério do Esporte adeque o programa à lei. Caso o órgão não atenda, as irregularidades podem ser encaminhadas para a análise do Ministério Público Federal e do Tribunal de Contas da União, para consequente punição aos envolvidos. 

Redução em 2018 

Com cifras volumosas nos últimos anos, sobretudo na preparação olímpica, o Bolsa Atleta tem programado para 2018 um valor muito abaixo de 2017. Caiu de R$ 125 milhões, no ano passado, para R$ 80 milhões este ano. 

Ao todo, o programa é dividido em sete categorias de atletas: atleta de base, atleta estudantil, atleta nacional, atleta internacional, atleta olímpico e paraolímpico e atleta pódio. O valor mensal da bolsa varia de R$ 370 (atleta de base e estudantil) a até R$ 15 mil (categoria pódio).

O blog enviou perguntas ao Ministério sobre os principais questionamentos da CGU. 

Abaixo, a nota de resposta:

"O Ministério do Esporte esclarece que o programa Bolsa Atleta não trabalha com metas pactuadas e sim com resultados esportivos obtidos.  De 2012 a 2017, 34.211 bolsas foram concedidas. E foram pagos R$ 389,3 milhões. O Ministério do Esporte tem trabalhado permanentemente na melhoria dos processos internos e na qualificação da Bolsa Atleta, considerado a maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo." 

 

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Troca de Rueda por Carpegiani fará Flamengo economizar bolada; entenda

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira, blogueira do ESPN.com.br
Paulo César Carpegiani foi anunciado horas após a saída de Rueda
Paulo César Carpegiani foi anunciado horas após a saída de Rueda ESPN

O Flamengo vai economizar uma bolada com a troca de Reinaldo Rueda por Paulo César Carpegiani,  

O ex-treinador do Bahia receberá salário inferior ao de Rueda, cuja multa pela rescisão (cerca de R$ 2,5 milhões), de seis meses de vencimentos, pagará quase um ano das obrigações com o novo técnico (que irá ganhar cerca de R$ 200 mil mensais). Ao treinador do Mundial, foi garantida a permanência no clube, mesmo que no futuro venha a ocupar cargo de direção no departamento. Em outras palavras, se o trabalho à frente do time não funcionar, ele terá a oferta de continuar no clube, no  comando no futebol. 

Como noticiado pelo blog, o Flamengo espera que Rueda pague a multa rescisória até o meio da próxima semana. As condições foram previstas no contrato que selou a quebra do vínculo com o clube. 

O clube também negociava com três jogadores sugeridos por Reinaldo Rueda, antes do fim da novela "fica, não fica" do colombiano. Os nomes, mantidos em sigilo, ainda interessam e continuam sendo negociados. O perfil dos atletas foi discutido com o novo treinador, Paulo César Carpegiani, que até esta segunda-feira era o coordenador técnico de futebol do rubro-negro. 

As conversas sobre contratações, que já eram discutidas com Carpegiani, passaram a ter ainda mais envolvimento do então coordenador quando o comando do futebol rubro-negro percebeu que Rueda poderia sair, de fato. Isso aconteceu ainda antes da virada do ano, quando o colombiano avisou que estava sendo sondado pela seleção chilena. Foi então que Carpegiani, que havia sido recém contratado para o cargo de gestor, começou a ser desenhado como técnico.


 

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Flamengo espera receber multa de Rueda até o meio da próxima semana

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira, blogueira do ESPN.com.br
Reinaldo Rueda deixou o Flamengo rumo à seleção chilena
Reinaldo Rueda deixou o Flamengo rumo à seleção chilena Gazeta Press

O Flamengo espera receber os seis salários de multa a que tem direito pelo rompimento do contrato com Rueda até o meio da semana que vem. O valor gira em torno de R$ 2,5 milhões e serão pagos pelo treinador que, antes, receberá o equivalente da Federação do Chile. O compromisso de pagamento foi acertado em contrato de rescisão, pelo colombiano e o clube. A multa pelo rompimento aumentou de dezembro para janeiro, como estava sendo especulado, mas de acordo com que o blog apurou, o aumento não chega a 10% de diferença. 

Rueda chegou à sede da Gávea para comunicar o Flamengo de sua decisão por volta das 15 horas desta segunda-feira. Num primeiro momento, o clube tentou demovê-lo da decisão, para que continuasse seu trabalho à frente do rubro-negro. Mas o colombiano não parecia disposto a ceder. Foi então que começaram as tratativas para a rescisão, com troca de versões de contrato entre os responsáveis jurídicos do Flamengo com a equipe do treinador. O documento só foi assinado por volta das 20h30. 

Outros dois contratos foram firmados com o auxiliar Bernardo Redín e o preparador físico Carlos Velasco, mas eles não estiveram pessoalmente no clube para tratar dos detalhes. 
  
Durante todo o tempo, as conversas com Rueda foram normais, no mesmo tom de todas as demais durante o período em que ele comandou a equipe. O novo treinador foi anunciado tão logo o comunicado da saída de Rueda foi liberado para a imprensa. Outros nomes chegaram a ser cogitados na Gávea, antes de chegarem à conclusão que Carpegiani seria a melhor opção, o que foi definido na na semana passada.  

 

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Flamengo espera receber multa de Rueda até o meio da próxima semana

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Dois meses e três reuniões depois, CBF acaba com comitê para futebol feminino

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira, blogueira do ESPN.com.br

Ju Cabral relata o que aconteceu em reunião de mais de duas horas na CBF sobre futebol feminino

Depois de apenas 3 reuniões em dois meses, a CBF decidiu extinguir o Comitê de Futebol Feminino, criado após as manifestações de atletas da categoria por ocasião da demissão da técnica Emily Lima, em outubro. A extinção foi publicada em portaria assinada por Marco Polo Del Nero, então presidente da CBF, no fim de novembro. No texto, o dirigente fixa o fim dos trabalhos para 31 de janeiro. O grupo foi comunicado da decisão em reunião realizada nesta terça-feira, sem explicações para o precoce encerramento.


Durante os dois meses em que existiu, o comitê, batizado de "Grupo de Trabalho de Desenvolvimento do Futebol Feminino", sugeriu diversas mudanças na forma como a CBF conduz a modalidade. Entre os principais pontos, estava a criação de uma diretoria específica para cuidar dos interesses das jogadoras. A criação de um departamento para o feminino foi uma das 11 resoluções indicadas pelo Comitê de Reformas da CBF, aprovado em junho do ano passado. Mas que ainda não saiu do papel.

Entre as ideias que a CBF aproveitou do grupo está a realização de uma festa de premiação para as jogadoras que mais se destacarem na temporada. A entidade aceitou fazer e decidiu premiar com R$ 5 mil as jogadoras, nas categorias: artilheira do Brasileiro, destaque do campeonato, gol mais bonito e revelação da competição. Outra sugestão atendida foi a inclusão de pelo menos uma mulher em função técnica nas comissões dos 32 times do Brasileiro de 2018.

Questões mais administrativas também foram acolhidas, como a preservação da datas FIFA, não havendo rodada da serie A1 no mesmo período.

"Nós entregamos mais de 20 sugestões para a CBF. Ideias que podem melhorar a modalidade em todo o país, em relação ao seu desenvolvimento, ao seu fomento. Isso já está com eles desde outubro. A gente entende que as mudanças que eles farão para o ano que vem são muito simples que já deveriam ter acontecido há um certo tempo. Eram questões que bastava ter escutado quem já está falando isso há bastante tempo", comentou Juliana Cabral, ex zagueira da seleção e uma das integrantes do grupo.

  • Grupo na Fifa

O grupo foi formado após protestos de dezenas de jogadoras de futebol feminino no país, que pediam mais voz junto à CBF para traçar melhorias para a modalidade. Marco Polo Del Nero decidiu criar o comitê, após receber uma carta aberta das veteranas da seleção, com grande repercussão fora do país. Marcia Tafarel, Sissi, Juliana Cabral, Formiga, Cristiane, Fran, Rosana e Andréia Rosa, foram as que assinaram a carta.

As reuniões realizadas não tiveram a presença do coordenador de futebol feminino, Marco Aurélio Cunha. Entre os pedidos do grupo estava a criação da diretoria de futebol feminino e para o qual as veteranas indicaram Aline Pelegrino, ex zagueira da seleção e atual responsável pela modalidade na Federação Paulista de Futebol.

"Não sabemos porque essa porta foi fechada. Em momento algum nos disseram que este grupo teria um prazo para o trabalho, entendíamos nós que o grupo seria criado para esse diálogo aberto de 30 anos inexistente. A criação do grupo foi importante naquele momento para a CBF porque dava uma resposta para todas as manifestações e pra gente era um início importante, uma porta aberta que não existia. Apesar de saber dos interesses, achávamos importante um diálogo aberto, que mas ele só aconteceu por 2 meses até as portas se fecharam novamente", disse Cabral..

O grupo das veteranas, no entanto, continuará existindo e elas já iniciaram contatos com a FIFA. "Hoje temos um contato diretamente dentro da FIFA, que é a Sisi, e continuaremos com o comitê, continuaremos pensando no desenvolvimento da modalidade, só que agora o diálogo será entre a entidade máxima e a CBF. A Sisi que é tão respeitada lá fora será a nossa representante".

Segue o posicionamento da CBF:

"A CBF não quer se manifestar publicamente sobre o tema. Esse assunto é tratado diretamente com o grupo de trabalho."

 

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Gabriela Moreira mostra como foi o lançamento de duas chapas às eleições do Corinthians

Roni, ex-Fluminense
Roni, ex-Fluminense Gazeta Press

Quem acabou feliz com o problema do Nilton Santos foi um tricolor. O ex-jogador Roni vai faturar com mais uma partida do futebol carioca em Cariacica. Ele comprou os direitos do jogo do Boavista e vai pagar cotas iguais ao time de Saquarema e ao Flamengo.

A decisão de pagar meio a meio foi tomada em função da renda de bilheteria ser dividida quando se tem um jogo entre time grande e time pequeno, com 60% para o vencedor e 40% para o perdedor. Para facilitar o acordo, os clubes decidiram dividir o pagamento pela venda do jogo.

A empresa de Roni, por sua vez, arcará com os custos de aluguel do estádio e toda a operação, mas ficará com o que for arrecadado com venda de ingressos. O valor das entradas no estádio, que tem capacidade para aproximadamente 21 mil pessoas, ainda não foi definido.  Sua empresa também pagará voos fretados para a volta das equipes.

Em 2016, quando o Flamengo mandou diversos jogos no local, o clube recebia entre R$ 425 mil e R$ 510 mil por partida. Neste mesmo ano, por exemplo, a partida contra o Nova Iguaçu foi vendida para Brasília – adquirida também pela empresa de Roni - por R$ 500 mil (com cada clube tendo recebido metade do valor). Desta vez, por ser final, a previsão é de que o valor total seja um pouco acima do teto recebido pelo rubro-negro há dois anos.

O gestor do Boavista, João Paulo Magalhães, explicou ao blog a decisão de levar o jogo para Cariacica: 

"A prioridade do Boavista e do Flamengo não é a renda. Nós estamos preocupados em fazer um grande jogo, um espetáculo, é a final da Taça Guanabara um dos torneios mais charmosos do Brasil. 

O Boavista está representando o Bangu, o Madureira, o Volta Redonda... A gente quer mostrar que o Rio de Janeiro vai além de quatro clubes".

João Paulo disse que apoia a decisão do Botafogo de vetar o usado Nilton Santos, em retaliação à comemoração com "chororô" de Vinícius Júnior: 

"O Boavista tá muito tranquilo. Eu sou Botafogo e o Boavista é uma extensão do Botafogo. Sou apoiador da atual diretoria. Adoraria jogar no Nilton Santos, mas apoio a diretoria do presidente Nelson Mufarrej".

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De chineses a garçons do bar do primo: um empresário por trás do suspeito 'boom' de sócios do Santos

Roni, ex-Fluminense
Roni, ex-Fluminense Gazeta Press

Quem acabou feliz com o problema do Nilton Santos foi um tricolor. O ex-jogador Roni vai faturar com mais uma partida do futebol carioca em Cariacica. Ele comprou os direitos do jogo do Boavista e vai pagar cotas iguais ao time de Saquarema e ao Flamengo.

A decisão de pagar meio a meio foi tomada em função da renda de bilheteria ser dividida quando se tem um jogo entre time grande e time pequeno, com 60% para o vencedor e 40% para o perdedor. Para facilitar o acordo, os clubes decidiram dividir o pagamento pela venda do jogo.

A empresa de Roni, por sua vez, arcará com os custos de aluguel do estádio e toda a operação, mas ficará com o que for arrecadado com venda de ingressos. O valor das entradas no estádio, que tem capacidade para aproximadamente 21 mil pessoas, ainda não foi definido.  Sua empresa também pagará voos fretados para a volta das equipes.

Em 2016, quando o Flamengo mandou diversos jogos no local, o clube recebia entre R$ 425 mil e R$ 510 mil por partida. Neste mesmo ano, por exemplo, a partida contra o Nova Iguaçu foi vendida para Brasília – adquirida também pela empresa de Roni - por R$ 500 mil (com cada clube tendo recebido metade do valor). Desta vez, por ser final, a previsão é de que o valor total seja um pouco acima do teto recebido pelo rubro-negro há dois anos.

O gestor do Boavista, João Paulo Magalhães, explicou ao blog a decisão de levar o jogo para Cariacica: 

"A prioridade do Boavista e do Flamengo não é a renda. Nós estamos preocupados em fazer um grande jogo, um espetáculo, é a final da Taça Guanabara um dos torneios mais charmosos do Brasil. 

O Boavista está representando o Bangu, o Madureira, o Volta Redonda... A gente quer mostrar que o Rio de Janeiro vai além de quatro clubes".

João Paulo disse que apoia a decisão do Botafogo de vetar o usado Nilton Santos, em retaliação à comemoração com "chororô" de Vinícius Júnior: 

"O Boavista tá muito tranquilo. Eu sou Botafogo e o Boavista é uma extensão do Botafogo. Sou apoiador da atual diretoria. Adoraria jogar no Nilton Santos, mas apoio a diretoria do presidente Nelson Mufarrej".

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Campeão de motocross é condenado a mais de 20 anos por importação ilegal

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira, blogueira do ESPN.com.br

O piloto de motocross Diogo Malheiro, de 27 anos, foi condenado a mais de 20 anos de prisão pela importação ilegal de pelo menos 100 motos de competição para o Brasil. Também foram condenados o sócio dele, Felipe Dias de Aguiar, de 26 anos, além do mecânico que montava as motocicletas e um quarto homem que auxiliava o grupo. Diogo mora em Araraquara, interior de São Paulo, e é piloto profissional de motocross na categoria quatro tempos, onde acumula alguns pódios. 

Diogo Malheiro, piloto de motocross
Diogo Malheiro, piloto de motocross Reprodução/Arquivo Pessoal

   

As condenações foram pelos crimes de associação criminosa, descaminho (importação ilegal), falsidade material e falsidade ideológica. De acordo com a denúncia, do procurador Rudson Coutinho da Silva, do Ministério Público Federal de Araraquara, no interior de São Paulo, o grupo trazia motos compradas no Paraguai e nos Estados Unidos. 

As motocicletas adquiridas em Miami chegavam ao Brasil desmontadas, pelo correio. Os documentos eram adulterados ou falsificados. Já as motos trazidas do Paraguai, chegavam em território brasileiro por terra e, embora fossem novas, o grupo as sujavam com óleo para dar a impressão de serem usadas. Elas ainda levavam adesivos com o número 88, usado pelo piloto em corridas.

O esquema foi investigado pela Polícia Federal, em conjunto com o MPF e as receitas Federal e Estadual, na operação Racer, deflagrada em 2015. As condenações foram decretadas pela juíza Vera Cecília de Arantes Fernandes Costa, da Justiça Federal de Araraquara. 

 

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Urna 10, eleição interminável e mais; Gabi Moreira, de Santos, explica tudo que acontece na votação do clube

Roni, ex-Fluminense
Roni, ex-Fluminense Gazeta Press

Quem acabou feliz com o problema do Nilton Santos foi um tricolor. O ex-jogador Roni vai faturar com mais uma partida do futebol carioca em Cariacica. Ele comprou os direitos do jogo do Boavista e vai pagar cotas iguais ao time de Saquarema e ao Flamengo.

A decisão de pagar meio a meio foi tomada em função da renda de bilheteria ser dividida quando se tem um jogo entre time grande e time pequeno, com 60% para o vencedor e 40% para o perdedor. Para facilitar o acordo, os clubes decidiram dividir o pagamento pela venda do jogo.

A empresa de Roni, por sua vez, arcará com os custos de aluguel do estádio e toda a operação, mas ficará com o que for arrecadado com venda de ingressos. O valor das entradas no estádio, que tem capacidade para aproximadamente 21 mil pessoas, ainda não foi definido.  Sua empresa também pagará voos fretados para a volta das equipes.

Em 2016, quando o Flamengo mandou diversos jogos no local, o clube recebia entre R$ 425 mil e R$ 510 mil por partida. Neste mesmo ano, por exemplo, a partida contra o Nova Iguaçu foi vendida para Brasília – adquirida também pela empresa de Roni - por R$ 500 mil (com cada clube tendo recebido metade do valor). Desta vez, por ser final, a previsão é de que o valor total seja um pouco acima do teto recebido pelo rubro-negro há dois anos.

O gestor do Boavista, João Paulo Magalhães, explicou ao blog a decisão de levar o jogo para Cariacica: 

"A prioridade do Boavista e do Flamengo não é a renda. Nós estamos preocupados em fazer um grande jogo, um espetáculo, é a final da Taça Guanabara um dos torneios mais charmosos do Brasil. 

O Boavista está representando o Bangu, o Madureira, o Volta Redonda... A gente quer mostrar que o Rio de Janeiro vai além de quatro clubes".

João Paulo disse que apoia a decisão do Botafogo de vetar o usado Nilton Santos, em retaliação à comemoração com "chororô" de Vinícius Júnior: 

"O Boavista tá muito tranquilo. Eu sou Botafogo e o Boavista é uma extensão do Botafogo. Sou apoiador da atual diretoria. Adoraria jogar no Nilton Santos, mas apoio a diretoria do presidente Nelson Mufarrej".

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Próximo à atual diretoria, empresário faz pagamento de mais de R$ 3 mil a Santos após explosão de sócios

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira, blogueira do ESPN.com.br

O empresário Flávio Pires efetuou um pagamento ao Santos no valor de R$ 3.145,50, em janeiro deste ano, como mostra o comprovante abaixo. Nos bastidores das eleições do clube, suspeita-se que tenha sido para pagamento de sócios recém inscritos. O Blog enviou email para o clube e o empresário na manhã desta quarta-feira, pedindo informações sobre os motivos do pagamento, mas nenhuma mensagem foi respondida.

Comprovante de pagamento do empresário Flávio Pires ao Santos.
Comprovante de pagamento do empresário Flávio Pires ao Santos. ESPN

O pagamento foi feito pouco tempo depois às associações em massa, reveladas pelo ESPN.com.br, quando mais de 2 mil pessoas se tornaram sócias do clube em apenas 17 dias. O volume de novos associados surgido neste período é dois terços maior do que todo o ano passado.  

As novas associações também chamam a atenção por terem sido feitas no fim do limite do prazo para que os novos sócios possam votar nas eleições, que ocorrem no próximo fim de semana. 

O empresário Flávio Pires é tido como um dos mais influentes na atual gestão. Embora negue que atue na aproximação de empresas e jogadores com o clube é tido como um dos apoiadores da continuidade do atual mandato de Modesto Roma Júnior. 

Mais empresários 

Ele é o segundo empresário que surge no cenário eleitoral. Outro braço direito do presidente, é Luiz Taveira. No boom suspeito de novos sócios, quatro parentes próximos a ele se associaram ao clube e, com eles, mais pessoas usando os mesmos endereços. 

Com o mesmo logradouro de dois desses parentes também se associaram mais três pessoas, todas fornecendo ao clube e-mails ligados a Taveira _ ou de outro de parente ou de uma de suas empresas, a LTT Soccer. Já com outro parente do empresário, ganharam direito a voto mais duas pessoas que deram o mesmo endereço e também e-mails já utilizados anteriormente.

Em nota divulgada pelo empresário sobre as associações, ele diz que inscreveu familiares e amigos no Santos para "aumentar a renda do clube e oxigenar seu quadro associativo". 

 

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Quem inscrever 'gato' na Copinha só volta a jogar torneio em 2024

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira, blogueira do ESPN.com.br

O caso do "gato da Copinha", em que Heltton Matheus Rodrigues, se passou por Brendon Matheus dos Santos, três anos mais novo, para jogar a Copa São Paulo de Futebol Júnior este ano pelo Paulista provocou mudanças no regulamento para 2018. Agora, o clube que inscrever jogador com documentação falsa poderá ser suspenso da competição por até cinco edições. 

Pena bem mais pesada do que a que pegou o Paulista. O clube foi eliminado apenas desta edição, por alegar que não sabia da fraude e afirmar ter sido vítima de Heltton. A mudança visa atribuir responsabilidade maior aos clubes, que são responsáveis pela veracidade das informações apresentadas por seus atletas. 

Veja como ficou o regulamento: 

"Art. 25 - Caso seja comprovado, tanto durante quanto após a realização da Competição, que algum atleta inscrito tenha participado com documentação adulterada ou informação falsa, o Clube do atleta infrator será eliminado da Competição em curso e poderá ser excluído de suas 05 (cinco) próximas edições."

Heltton, zagueiro que jogou a Copinha como Brendon Matheus, antes de jogo do Paulista
Heltton, zagueiro que jogou a Copinha como Brendon Matheus, antes de jogo do Paulista Gazeta Press

Entenda o caso: 

Em janeiro deste ano, o Batatais denunciou que um jogador do Paulista, identificado como Brendon, teria idade maior do que o permitido para participar da competição. Após a denúncia, a reportagem do ESPN.com.br revelou que Brendon, na verdade, era Heltton, que usou a identidade de um amigo de infância para fraudar sua participação em diversos campeonatos de base.  

Nascido em 1994, Heltton, usava os documentos de Brendon, de 1997, seu amigo que encontrava-se preso no Rio de Janeiro, sob acusação de roubo e tráfico de drogas. 

O Paulista, que estava na final da competição, foi eliminado do campeonato. Já Heltton foi contratado pelo Osasco-Audax e hoje está cedido ao time da escola de samba Vai-Vai. 

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A Reinaldo Rueda, as reverências do povo colombiano

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira, blogueira do ESPN.com.br

Cuida-lo.

Assim um periodista colombiano se despediu de mim ao deixarmos a cancha do Metropolitano, em Barranquilla, na Colômbia, na última quinta-feira. Esqueçam César e Muralha, a curiosidade dos colombianos era porque a permanência de Reinaldo Rueda estava já sendo colocada em discussão no comando do Flamengo. Técnico pelo qual jornalistas e torcedores do país nutrem verdadeira admiração. 

A derrota imposta ao Júnior Barranquilla foi a terceira consecutiva no histórico do treinador. Assim havia acontecido em 2015 e 2016, na Copa Colômbia e naquela noite, com o Flamengo, pela Sul-americana. Mas muito mais do que algoz do Júnior, o "profe" ou "mister", como o chamam, é colecionador de tentos em terras colombianas. 

Reinaldo Rueda teve conversa reservada com os goleiros após a derrota para o Santos
Reinaldo Rueda teve conversa reservada com os goleiros após a derrota para o Santos GazetaPress

Os números, todos, estavam na ponta da língua de todos os jornalistas locais que me buscavam com a intrigante pergunta: 

"É verdade que Rueda poderia ser demitido se perdesse esse jogo?"

Difícil responder, eu dizia. Não acho que seria demitido após a partida, mas se não chegar à classificação para a Libertadores no ano que vem, sua permanência será discutida, sim. 

"Não façam isso", diziam. 

Trabalhos terminados, me preparo para gravar o que faltava, e os jornalistas continuavam a recitar todas as conquistas do treinador conterrâneo. 

Em 30 meses, chegou a nove finais: 

Liga Águila 2015 II; Superliga 2016; Libertadores 2016;
Copa Águila 2016; 
Sul-Americana 2016; Recopa Sul-Americana 2017;
Liga Águila I 2017;
Copa de Brasil 2017; e Sul-Americana 2017.

Falando de Sul-Americana, chegou a duas finais sem perder um jogo:

Com o Atlético Nacional, 2016:
- 10 jogos
- 5 vitórias
- 5 empates

Com o Flamengo, 2017:
- 6 jogos
- 4 vitórias
- 2 empates

E ainda: o treinador colombiano que mais disputou mundiais, somando seleções de base da Colômbia; seleções principais de Honduras e Equador; e clubes, com o Atlético Nacional.

O currículo recitado me impunha uma vergonhosa constatação: conhecemos pouco o valor que é dado ao técnico fora de nossos territórios. Desde que chegou ao Flamengo, há pouco menos de quatro meses, Rueda tem buscado fazer exatamente o contrário. Pediu aos assessores uma cópia da letra do hino brasileiro. E passou a estudá-lo. Quer poder cantar e conhecer a letra do que ouve em todas as partidas do Brasileiro. 

Assim também o fez o presidente do seu ex-clube, o Atlético Nacional. Estive presente na simples e sincera homenagem que o clube fez às vítimas da Chapecoense no último dia 28, no pequeno município de La Union. Andrés Rueda, sem pompas e assessores a tira colo, cantou do começo ao fim o hino brasileiro quando além dele, somente eu e o assistente que me acompanhava na missão, Fernando Cunha, o fazíamos. Além do comandante da Força Aérea colombiana, Jairo Orjuela. Fica o registro, ele também cantou, por completo o hino do país que aprenderam a respeitar. 

Conversa com Muralha 

Olho no olho, é coisa que os colombianos fazem bem. Rueda, inclusive. Foi assim, que fez ao chamar César e Muralha para conversar, em separado do grupo, após a fatídica partida contra o Santos, em que o titular da ocasião falhou mais uma vez na meta rubro-negra.

Na coletiva um dia antes do jogo, não revelou sua decisão sobre quem escalaria. Talvez porque não o tivesse feito diretamente aos envolvidos. Aos jornalistas que o pressionavam para comunicar a decisão, preferiu contar um caso antigo. 

"Uma vez, o presidente de um clube me pressionava para tirar o goleiro titular do time, que não vinha muito bem. Eu disse a ele que não tiraria e garanti a permanência do atleta. Pois no jogo em questão, ele jogou e foi a figura do jogo", narrou o episódio na presença dos dirigentes rubro-negros sentados nas primeiras fileiras da sala de imprensa. 

Houve que interpretasse que ele pudesse estar falando do Flamengo. Discordei. Por dois motivos: porque não me parece ser esta a postura do treinador, de expor seus empregadores em público, e também porque Muralha não foi "a figura" de nenhum jogo do time desde sua chegada, em agosto. Se coubesse alguma interpretação, defendi,o caso narrado soava muito mais como uma forma elegante de dar o recado aos dirigentes rubro-negros para que não tentassem fazer o mesmo. 

Narcotráfico

Saber lidar com pressão é, aliás, algo que Rueda, contam, tem no currículo. Assim seu time o fez durante todo o primeiro tempo de jogo em Barranquilla. E assim, tempos antes, soube fazer ao não sucumbir à pressão do narcotráfico enquanto treinador das seleções de base colombianas.

Jogo encerrado, triunfo conquistado, os mais de 45 mil Tiburones, como são chamados os hinchas de Júnior, saíram em silêncio. Nenhuma palavra contra a imprensa que ali estava, nenhum ato contra os rubro-negros que deixaram o Metropolitano cantando. 

Por parte dos dirigentes e jornalistas colombianos, o choro também não veio em forma de reclamação contra a arbitragem, embora os óbvios xingamentos viessem das arquibancadas. Ainda pelo lado dos jornalistas, o respeito a Reinaldo Rueda, bom frisar, não se demonstra em forma da contumaz "brodagem" à la brasileira. Com simples acenos de cabeça, assim os periodistas locais _ os mesmos que mais tarde o reverenciavam _ o cumprimentaram pelas grades da zona mista. 

Da minha parte, ainda antes de dormir, já finalizado os trabalhos, fui em busca de uma cerveja, que não encontrei. Os bares, das estridentes salsas de horas antes, melancólicos, não me convidavam. 

Chego ao hotel e compartilho a decepção com o recepcionista. Ele responde: "Es porque se perdió. La Sudamericana es importante para nosotros". Vou dormir com mais essa... uma Sul-Americana que Reinaldo Rueda (único título sulamericano que não tem) abriu mão ao entregá-la à Chapecoense. E a constatação de que eles sabem amar, até nos tempos de cólera. 

Abaixo, em vídeos, um pouco do que os colombianos torcedores do Atlético Nacional, fizeram ao "profe" quando da despedida dele em junho: 

https://www.youtube.com/watch?v=P4nO0bHrjRo

https://www.youtube.com/watch?v=ZgYqkiYmUzs

Trecho de algumas das músicas cantadas: 

"Profe Rueda, la Hinchada te agradece la Gloria que nos diste, Siempre Serás del Verde!"

"El Profe Rueda no se va, el Profe Rueda no se va, un contrato de por vida para qu se quede siempre en Nacional".

 

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Corintianos, filhos de empresário viraram sócios do Santos em 1º dia de 'boom' suspeito

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira, blogueira do ESPN.com.br

O empresário Luiz Taveira associou seus quatro filhos, Diego, Thiago, Karla e Karina, nos quadros do Santos Futebol Clube no fim do mês de novembro do ano passado. O curioso, contudo, é que ao menos os dois rapazes são torcedores fanáticos do arquirrival santista, o Corinthians. 

O fato é incomum justamente porque o Santos não é um clube com dependências sociais, o que motivaria torcedores rivais que moram próximos à agremiação a pedir pela associação, de olho em usufruir das instalações do clube. 

Empresário forte na gestão de Modesto, associa familiares e amigos em corrida eleitoral
Empresário forte na gestão de Modesto, associa familiares e amigos em corrida eleitoral Gazeta Press

Os dois filhos de Taveira são empresários conhecidos em Santos. Enquanto Diego tem uma marca de bonés e roupas, Thiago também trabalha com o futebol, assim como o pai. Nos últimos tempos, Thiago diz que não é mais torcedor do Corinthians por conta da profissão, mas não nega que era adepto da equipe do Parque São Jorge até outro dia. 

As associações de Diego, Thiago e Karina ocorreram no dia 23 de novembro, primeiro dia do "boom" de sócios do Santos revelado pelo ESPN.com.br. Já Karla entrou seis dias depois, que registrou mais de 600 novos sócios, muito mais do que todos os outros meses.  A explosão de novos sócios coincide com a data limite para associações aptas a votar nas eleições do clube, que serão realizadas agora em dezembro.

No total, em 17 dias, o Santos obteve 2098 novas associações, muitas delas com e-mails e telefones repetidos. No caso dos quatro filhos  do empresário, todos foram associados com o e-mail de Thiago, de domínio do hotmail.

Taveira é o empresário com maior influência e número de atletas negociados na gestão de Modesto Roma Jr.  Considerado homem de confiança do presidente, nos últimos anos foi um dos responsáveis pelas contratações de Vladimir Hernandez, Bruno Henrique, Cléber, Ricardo Oliveira, Fabián Noguera, Vecchio, Rodrigão e Copete. 

Em nota divulgada pelo empresário sobre as associações, ele diz que inscreveu familiares e amigos no Santos para "aumentar a renda do clube e oxigenar seu quadro associativo". 

 

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E-mails apontam verdadeiros donos da LaMia

Roni, ex-Fluminense
Roni, ex-Fluminense Gazeta Press

Quem acabou feliz com o problema do Nilton Santos foi um tricolor. O ex-jogador Roni vai faturar com mais uma partida do futebol carioca em Cariacica. Ele comprou os direitos do jogo do Boavista e vai pagar cotas iguais ao time de Saquarema e ao Flamengo.

A decisão de pagar meio a meio foi tomada em função da renda de bilheteria ser dividida quando se tem um jogo entre time grande e time pequeno, com 60% para o vencedor e 40% para o perdedor. Para facilitar o acordo, os clubes decidiram dividir o pagamento pela venda do jogo.

A empresa de Roni, por sua vez, arcará com os custos de aluguel do estádio e toda a operação, mas ficará com o que for arrecadado com venda de ingressos. O valor das entradas no estádio, que tem capacidade para aproximadamente 21 mil pessoas, ainda não foi definido.  Sua empresa também pagará voos fretados para a volta das equipes.

Em 2016, quando o Flamengo mandou diversos jogos no local, o clube recebia entre R$ 425 mil e R$ 510 mil por partida. Neste mesmo ano, por exemplo, a partida contra o Nova Iguaçu foi vendida para Brasília – adquirida também pela empresa de Roni - por R$ 500 mil (com cada clube tendo recebido metade do valor). Desta vez, por ser final, a previsão é de que o valor total seja um pouco acima do teto recebido pelo rubro-negro há dois anos.

O gestor do Boavista, João Paulo Magalhães, explicou ao blog a decisão de levar o jogo para Cariacica: 

"A prioridade do Boavista e do Flamengo não é a renda. Nós estamos preocupados em fazer um grande jogo, um espetáculo, é a final da Taça Guanabara um dos torneios mais charmosos do Brasil. 

O Boavista está representando o Bangu, o Madureira, o Volta Redonda... A gente quer mostrar que o Rio de Janeiro vai além de quatro clubes".

João Paulo disse que apoia a decisão do Botafogo de vetar o usado Nilton Santos, em retaliação à comemoração com "chororô" de Vinícius Júnior: 

"O Boavista tá muito tranquilo. Eu sou Botafogo e o Boavista é uma extensão do Botafogo. Sou apoiador da atual diretoria. Adoraria jogar no Nilton Santos, mas apoio a diretoria do presidente Nelson Mufarrej".

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2017 já registra 40% de aumento em denúncias de racismo no esporte

Gabriela Moreira
Gabriela Moreira, blogueira do ESPN.com.br

Ainda falta um mês para o fim ano e 2017 já registra 40% a mais denúncias de racismo no esporte em relação ao ano anterior. O levantamento é do Observatório de Discriminação Racial no Futebol, que há três anos monitora ocorrências no Brasil e em relação a brasileiros fora do país. Os dados deste ano ainda são preliminares, mas já superam as denúncias de 2016 tanto em racismo, como em preconceito em relação à orientação sexual. 

Em 2016, foram registrados 35 casos de discriminação, sendo 25 por racismo, um por homofobia e uma ocorrência de xenofobia. Enquanto este ano, até outubro, já são 49 denúncias por racismo, sete por homofobia, duas por xenofobia e ainda duas outras ocorrências de preconceito de gênero. O aumento reverte a queda nas ocorrências registradas no comparativo entre 2016 e 2015, quando o número de denúncias de racismo havia ficado em 35, dez casos a mais.  

"Não conseguimos ver explicação para a diminuição de 2016, em relação ao ano ano anterior. E como vimos, não foi algo que se sustentou, pois este ano já se tem um número bem maior", comentou um dos responsáveis pela pesquisa e diretor do Observatório, Marcelo Carvalho. 

Uma das suspeitas para o aumento tanto de racismo quanto de homofobia, acreditam os envolvidos na pesquisa, pode ser o aumento da consciência em relação ao preconceito. 

"Está havendo um maior encorajamento para denunciar, para relatar", observa. 

No entanto, as punições não vêm acompanhando a ocorrência dos casos.

"Os tribunais desportivos ainda não estão julgando adequadamente. Muitas denúncias não são levadas adiante, sequer ocorre julgamento", lembrando, no entanto, que este ano ocorreu a primeira denúncia por preconceito de orientação sexual, no STJD, ocorrida por ocasião do posicionamento favorável aos direitos LGBT assumido pela torcida Banda Alma Celeste, do Paysandu. O caso, entretanto, acabou sem punição por discriminação, se restringindo à seara disciplinar

São Paulo ultrapassa o Rio Grande do Sul 

Pela primeira vez desde que o estudo é realizado, há três anos, o Rio Grande do Sul não foi o estado mais preconceituoso do país. Em 2016, São Paulo ficou com o título da discriminação. De acordo com os dados, foram cinco ocorrências em território paulista, contra duas, no Rio Grande do Sul, no ano passado. Os dois estados acumulam pouco menos da metade (44%) dos episódios desde que a análise começou a ser feita.  

No total, os estados em que mais ocorrem denúncias de racismo no futebol são: RS, SP, PR, SC e MG, acumulando 75% das ocorrências desde 2014. Desde que começou a análise, 61 casos foram assinalados, em 16 estados no total. 

O relatório do ano passado foi lançado nesta quarta-feira, pelo Observatório, num evento do Ministério do Esporte, em Brasília, em parceria com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR). Quatro pessoas do Observatório, que tem sede em Porto Alegre, integraram a equipe. O lançamento foi transmitido pelo Youtube. 

Ano passado, o relatório foi divulgado em parceria com o Vasco da Gama, com lançamento realizado em São Januário, no Rio de Janeiro. 

 

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A parceria que virou sucesso: como Etiene Medeiros superou desafios e agora se prepara para Tóquio

Roni, ex-Fluminense
Roni, ex-Fluminense Gazeta Press

Quem acabou feliz com o problema do Nilton Santos foi um tricolor. O ex-jogador Roni vai faturar com mais uma partida do futebol carioca em Cariacica. Ele comprou os direitos do jogo do Boavista e vai pagar cotas iguais ao time de Saquarema e ao Flamengo.

A decisão de pagar meio a meio foi tomada em função da renda de bilheteria ser dividida quando se tem um jogo entre time grande e time pequeno, com 60% para o vencedor e 40% para o perdedor. Para facilitar o acordo, os clubes decidiram dividir o pagamento pela venda do jogo.

A empresa de Roni, por sua vez, arcará com os custos de aluguel do estádio e toda a operação, mas ficará com o que for arrecadado com venda de ingressos. O valor das entradas no estádio, que tem capacidade para aproximadamente 21 mil pessoas, ainda não foi definido.  Sua empresa também pagará voos fretados para a volta das equipes.

Em 2016, quando o Flamengo mandou diversos jogos no local, o clube recebia entre R$ 425 mil e R$ 510 mil por partida. Neste mesmo ano, por exemplo, a partida contra o Nova Iguaçu foi vendida para Brasília – adquirida também pela empresa de Roni - por R$ 500 mil (com cada clube tendo recebido metade do valor). Desta vez, por ser final, a previsão é de que o valor total seja um pouco acima do teto recebido pelo rubro-negro há dois anos.

O gestor do Boavista, João Paulo Magalhães, explicou ao blog a decisão de levar o jogo para Cariacica: 

"A prioridade do Boavista e do Flamengo não é a renda. Nós estamos preocupados em fazer um grande jogo, um espetáculo, é a final da Taça Guanabara um dos torneios mais charmosos do Brasil. 

O Boavista está representando o Bangu, o Madureira, o Volta Redonda... A gente quer mostrar que o Rio de Janeiro vai além de quatro clubes".

João Paulo disse que apoia a decisão do Botafogo de vetar o usado Nilton Santos, em retaliação à comemoração com "chororô" de Vinícius Júnior: 

"O Boavista tá muito tranquilo. Eu sou Botafogo e o Boavista é uma extensão do Botafogo. Sou apoiador da atual diretoria. Adoraria jogar no Nilton Santos, mas apoio a diretoria do presidente Nelson Mufarrej".

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