Dívidas, gastos, receitas e títulos (isso é rápido): veja, entre Leco, Andrés e Peres, quem é o presidente mais medíocre
José Carlos Peres, no Santos, Andrés Sanchez, no Corinthians, e Leco, no São Paulo, passaram os últimos meses com a ameaça de impeachment por suas administrações. Qualquer torcedor dessas equipes têm motivos de sobra para reclamar desses cartolas.
Para aumentar o debate, o blog, com números da consultoria Sports Value, tabulou os números das finanças dos três clubes durante a gestão atual. A comparação do São Paulo é entre os balanços de 2015 (Leco assumiu no final daquele ano) e 2019.
Nos casos de Corinthians e Santos, a comparação aconteceu entre os números de 2017 e 2019. Andrés assumiu em fevereiro de 2018, e Peres em dezembro de 2017.
Além das finanças, tem também o número de títulos dos cartolas nas atuais gestões (e já adianto que nesse caso a discussão será muito breve).
DÍVIDAS
No número que mais preocupa a longo prazo, Peres, Andrés e Leco passam vergonha. Mas o corintiano ganha com larga margem. Do início da sua gestão até dezembro de 2019, a dívida do clube subiu 80%, passando de R$ 425,5 milhões para R$ 765,2 milhões. Nessa conta, não entra a dívida da Arena.
Em igual período sob o comando de Peres, a dívida santista subiu 30%, de R$ 340,2 milhões para R$ 441,7 milhões. Como comparação, a inflação no Brasil, segundo o INPC, foi de apenas 8% no período das gestões de Andrés e Peres.
Há mais tempo no cargo, Leco viu a dívida do São Paulo subir 40%, crescendo de R$ 359,4 milhões para R$ 503,2 milhões, também muito acima da inflação, que foi de 18% entre os finais de 2015 e 2019.
CUSTO DO FUTEBOL
Os resultados em campo de Corinthians, São Paulo e Santos com seus atuais presidentes são medíocres. Mas isso não quer dizer que eles montaram times baratos. No caso dos três clubes, os custos do departamento de futebol subiram muito acima da inflação com seus atuais presidentes.
Com Andrés, o futebol corintiano viu seu custo crescer 28% (foram R$ 435,9 milhões em 2019). Com Peres, o do Santos subiu 31% (R$ 274,3 milhões). O São Paulo gastou 55% a mais com Leco, batendo nos R$ 423,7 milhões no ano passado.
RECEITAS SEM VENDA DE JOGADORES
Se na hora de gastar e fazer dívida os três cartolas ficaram muito acima da inflação, o contrário, para dois deles, acontece na hora de criar receitas. E isso até 2019, antes dos efeitos nefastos que a COVID-19 terá no futebol.
Para esse cálculo, o blog não considerou o dinheiro obtido com a venda de jogadores, o que torna o trabalho dos cartolas muito mais importante.
Com Andrés, as receitas do Corinthians cresceram apenas 7%, contra inflação de 8% no período. Muito pior é o trabalho de Peres. Com ele no comando, o faturamento do Santos sem a venda de jogadores teve um tombo de 12%.
Nesse ponto, Leco teve um bom número. Com ele, as receitas do São Paulo subiram 32%, contra os 18% da inflação do seu período.
TÍTULOS
Como prometido, aqui a discussão é rápida. Na sua segunda passagem pelo Corinthians, Andrés ganhou o Paulista duas vezes (2018 e 2019). Peres e Leco nada conquistaram.
Fonte: Paulo Cobos, blogueiro do ESPN.com.br
Dívidas, gastos, receitas e títulos (isso é rápido): veja, entre Leco, Andrés e Peres, quem é o presidente mais medíocre
COMENTÁRIOS
Use a Conta do Facebook para adicionar um comentário no Facebook Termos de usoe Politica de Privacidade. Seu nome no Facebook, foto e outras informações que você tornou públicas no Facebook aparecerão em seu cometário e poderão ser usadas em uma das plataformas da ESPN. Saiba Mais.