Candidato a atleta mais perseguido do Brasil: por que é tão difícil admitir que Fagner joga muito?
Nesta terça-feira, o lateral-direito Fagner completou 400 jogos pelo Corinthians. E marcando um gol na vitória contra a Inter de Limeira que classificou o time para as semifinais do Paulista.
Fagner é um dos jogadores mais inteligentes taticamente do país. Sabe marcar como poucos. Quando vai ao ataque, é preciso.
Virou titular da seleção brasileira em uma Copa do Mundo, em 2018, numa verdadeira fogueira. E foi muito melhor naquele Mundial que o badalado Marcelo, do Real Madrid, na outra lateral do time de Tite.
Ganhou um punhado de títulos no Corinthians
Um jogador com um currículo desse deveria ser mais badalado e invejado. Não é o que acontece com Fagner.
Não faltam críticos para o lateral.
Até entre os corintianos ele já foi detonado, especialmente no ano passado, quando naufragou com o time inteiro no medíocre trabalho de Tiago Nunes no clube.
Mas, claro, o desprezo por Fagner é muito maior nos rivais. E pelo mesmo motivo que ele é criticado por muitos analistas na imprensa.
Fagner, segundo esse raciocínio, é um jogador violento, desleal, sujo.
Evidente que ele já cometeu lances desses tipos, e deveria se arrepender de todos eles. Mas isso se conta nos dedos das mãos para uma carreira profissional de mais de dez anos.
O número de cartões do lateral corintiano não é dos mais altos (foi expulso só quatro vezes em 400 jogos pelo clube).
Resumir Fagner a um botinudo qualquer é muita cegueira. Fique à vontade de apontar o dedo quando ele é violento. Mas não seja estúpido de não admitir que ele joga muita bola.
Candidato a atleta mais perseguido do Brasil: por que é tão difícil admitir que Fagner joga muito?
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