Calleri e Luciano no São Paulo: tão parecidos, tão diferentes
Calleri e Luciano são adorados pela torcida do São Paulo. Em 2023, o argentino marcou nove gols. O brasileiro, oito.
Contando todas as temporadas com a camisa tricolor, Calleri balançou as redes 57 vezes. Luciano tem 60 gols pelo clube.
Esquentados, ambos colecionam cartões pelo São Paulo. O argentino já levou 34 amarelos e foi expulso cinco vezes. O brasileiro soma 40 amarelos.
Ambos têm a entrega e a identificação como marcas com a gloriosa camisa são-paulina.
As semelhanças são muitas. Mas uma diferença gritante vai ficar marcada para sempre neste 2023.
Na casa dos dois maiores rivais são-paulinos, os dois tiveram comportamentos bem diferentes.
Contra o Palmeiras, pelo Brasileiro, Calleri manteve o sangue frio diante de um chilique do técnico Abel Ferreira. Não reagiu aos insultos do português. Se vingou depois dentro de campo, sendo determinante na série em que o São Paulo eliminou o Palmeiras na Copa do Brasil.
Diante do outro grande rival do São Paulo, e também como visitante, Luciano poderia ter tido uma noite de herói, mas demonstrou uma falta de preparo emocional que sobrou para Calleri.
Ao marcar o então gol de empate contra o Corinthians, em Itaquera, Luciano comemorou de um jeito que não havia outra alternativa para o árbitro que não fosse aplicar o cartão amarelo, que o tira do segundo jogo da semifinal da Copa do Brasil.
Não existe justificativa para um cartão tão infantil.
Luciano passou sim de todos os limites ao celebrar um gol chutando uma bandeira com o escudo do rival e ainda provocando os torcedores bem ao lado da arquibancada.
Calleri soube enfrentar a pressão. Luciano cometeu um erro injustificável para um veterano como ele. E que pode custar muito caro ao São Paulo.
Calleri e Luciano no São Paulo: tão parecidos, tão diferentes
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