Jogou como nunca, perdeu como sempre
Na manhã desta segunda-feira (9), o Brasil encerrou mais uma participação na Copa do Mundo de basquete. A derrota por 89 a 73 para os Estados Unidos finalizou uma campanha que, na realidade, tinha sido encerrada após o vexame diante da República Tcheca.
Na madrugada de sábado para domingo, o Brasil jogava a vida no Mundial e a classificação para as quartas de final. Depois de uma primeira fase perfeita, em que havia vencido a Grécia de Giannis Antetokounmpo, atual MVP da NBA, esperava-se mais da seleção.
Na hora mais importante, no jogo que valia o campeonato - ganhar dos EUA era uma ilusão que nem nos maiores sonhos - tivemos a nossa pior atuação. Um time desligado, que cometeu erros bobos, perdeu bolas fáceis e se perdeu no nervosismo. Que não achou uma maneira de diminuir o impacto do armador Tomas Satoransky e não só perdeu como passou vergonha. Foi derrotado por 93 a 71.
Uma margem de vinte e dois pontos. E o Brasil acabou indo embora para casa por conta do saldo de pontos. Jogou como nunca, fez a gente se emocionar com a vitória sobre a Grécia, criou esperança e perdeu como sempre.
Agora somos obrigados a ver os argentinos cantando que "quem não salta, não vai para o Japão" e com razão. Apenas um milagre no Pré-Olímpico coloca a seleção em Tóquio-2020. E a Argentina, com um time bem inferior, curte mais uma vaga e mais uma mata-mata de Mundial.
O basquete brasileiro não pode viver de vitórias pontuais. O torcedor merece mais. E nós temos capacidade de entregar mais. O que não se organiza, não vai para a Olimpíada.
Jogou como nunca, perdeu como sempre
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