As montanhas são muito mais do que um visual bonito

Juliana Manzato
Juliana Manzato

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Menos escritório e mais vida lá fora. 

Há pouco mais de três anos tenho me dedicado ao conteúdo esportivo, não o de performance, mas o de vivência. Busco personagens com grandes feitos, me arrisco em atividades que nunca fiz, ouço histórias, escrevo sobre gente comum que não está em busca de medalha, só está afim de qualidade de vida. Desde então o meu escritório passou a ser o mundo, por isso que aquela primeira frase se tornou praticamente o meu mantra. 

O esporte tem me levado por caminhos inesperados e inspiradores. A vida lá fora, de fato, ensina muito mais que a rotina cercada de paredes. “Lá fora”, o ambiente não é controlado. Pelo contrário; é dinâmico. Tudo muda o tempo todo e constância não é uma palavra muito usada. “Lá fora” não existe zona de conforto. Pelo contrário; é perrengue, é a verdadeira sobrevivência e conexão com o nosso lado mais selvagem. 

Não é a toa que a quantidade de pessoas buscando esportes outdoor tenha aumentado tanto. É a melhor maneira de se conectar com a essência, e porque não, aquilo que realmente vale a pena. “Lá fora” parece transformar “aqui dentro” em todos os sentidos. 

A nova linha de gestores vem com o módulo esportista. Quem pratica esporte gerencia melhor e encontra muito mais que performance ou um novo significado para limites próprios. É o alívio da insana rotina. 

Nessa busca por esportes e novidade, esbarrei na Patagônia, mais precisamente em San Martin de Los Andes, o trekking. Fui atrás de esportes de neve (papo para outro conteúdo), mas acabei esbarrando nele. Não fui nem um pouco resistente em aceitar o convite para conhecer o Mirador Bandurrias, entre um tombo e outro no snowboard.    

A Patagônia é famosa por seus visuais incríveis e eu sabia que percorrer esses quase 5km seria a mais pura contemplação e meditação. O trekking, apesar de não ser um esporte solitário, é meditativo. Olhar para o caminho não tem tanto significado quanto olhar para os próprios pés. Pisar em segurança é tão ou mais importante do que admirar o visual ao redor. Um belo treino de Mindfulness para a trilha e para a próxima decisão importante no escritório. 

Esse visual <3
Esse visual <3 Arquivo Pessoal

Bandurrias é especial. O mirante é um presente para aqueles que arriscam a subida. De um lado, a pequena San Martin de Los Andes, no meio as montanhas de Chapelco e do outro, o azul intenso do lago Lacar e a cordilheira dos Andes. Em linha reta, cerca de 20 km separam San Martin da fronteira entre Argentina e Chile. É de perder o fôlego. É um vento de cortar o rosto. É incrível. 

Dividi o visual e a trilha com duas mulheres, no maior estilo Girl Power. 

Nosso trekking no estilo Girl Power e eu, muito bem acompanhada
Nosso trekking no estilo Girl Power e eu, muito bem acompanhada Arquivo Pessoal

Gabriela é uma das minhas melhores amigas, viajou comigo e estreou no trekking nesse dia. “‘É cansativo, mas o visual é incrível”. Me orgulho da Gabi! Sair da zona de conforto e aceitar um convite para o desconhecido não é para qualquer uma. Um trekking de 5 km para mim não é muita coisa, já estou acostumada com distância maiores, mas para ela foi uma nova experiência. Um cansaço novo. 

Marcela é a nossa guia. Quando fechei o trekking não havia pedido uma guia mulher, justamente por ser muito difícil ter. De repente uma mulher, eu não poderia ser mais sortuda. Marcela é empreendedora, tem uma empresa voltada para esportes de aventura na região, mãe de três meninas, esportista nata, feminista, capoeirista, fala bem o português. Trocamos olhares e histórias. Identificação imediata. Falamos de politica, da polêmica legalização do aborto na Argentina, falamos do caso de Mariele, que aconteceu aqui, mas também repercutiu por lá. 

Não foi só um trekking. 

Não é preciso uma análise muito profunda para trazer uma vivência com o esporte para o dia a dia. O resultado do trekking pode até ser um visual bonito, mas o caminho até lá tem o que realmente importa. Tem a presença, a meditação, a contemplação, a conversa, a conexão, com o mundo e com quem está do seu lado. 

É muito mais do que um visual bonito, performance ou esporte. Vivenciar o “lá fora” pode ensinar muito mais sobre gestão e decisão do que muito MBA.  

Fonte: Juliana Manzato

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Já ouviu falar na corrida de rua global sem linha de chegada, em que o objetivo é 'fugir' de carro?

Juliana Manzato
Juliana Manzato

Wings for life World Run, prova de corrida disputada simultaneamente em vários países
Wings for life World Run, prova de corrida disputada simultaneamente em vários países Getty

Amantes de corrida, vem uma prova imperdível aí! 

A Wings for life World Run, corrida que é disputada simultaneamente em diferentes países, voltará ao Brasil pelo quinto ano consecutivo. 

E em 2018, a casa será nova: Rio de Janeiro! A cidade maravilhosa se junta a outras cidades de países como Áustria, Croácia, Suíça e Estados Unidos, que largarão ao mesmo tempo no dia 6 de maio, independentemente do fuso horário. 

A Wings for life world Run tem conceito inovador: a prova é conhecida por não ter uma linha de chegada fixa e por arrecadar fundos para pesquisas da cura da lesão na medula espinhal, dando oportunidade para que qualquer pessoa participe do evento, seja qual for o nível de treinamento. 

Ao contrário dos eventos tradicionais, nessa corrida, não é a linha de chegada que 'persegue' os atletas. O chamado “Catcher Car” (carro perseguidor) larga 30 minutos depois dos competidores e vai aumentando a velocidade gradativamente, alcançando um por um. O último a ser ultrapassado pelo veículo é o campeão.

Tive oportunidade de experimentar o gostinho da corrida no simulado que fizeram no Just Run Club, com direito a Catcher Car e tudo! Foi fantástico e apesar de não ser a pessoa da corrida, consegui sentir um pouquinho do que é a Wings For life World Run. Confesso que a vontade de ir para o Rio de Janeiro só aumentou. Será que eu encaro essa?!

Neste ano, 155 mil pessoas fizeram suas inscrições e se juntaram à causa para buscar a cura de lesões na medula espinhal, arrecadando 6,8 milhões de euros. As inscrições para a edição de 2018 já estão abertas, com preço promocional de R$120 até o dia 31 de dezembro. Ainda dá tempo de se inscrever e de se preparar!

Aqui, inscrição e a experiência no Just Run Club

(Mas também dá para se preparar em parques ou academias da sua cidade!)

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Já ouviu a expressão '80 porcentista'? A diferença entre persistência e teimosia, no esporte e na vida

Juliana Manzato
Juliana Manzato

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Sou dedicada e presente em tudo o que me proponho fazer, seja para costurar um botão ou ficar de pé em cima de uma prancha. Sou persistente, mas diferentemente de muitos que buscam a perfeição, aprendi a ser '80 porcentista'. Eu nem sabia de tal termo até ler o livro do Yvon Chouinard, empresário dono da marca Patagônia.

 Bingo! Era isso! O que sempre me atraiu em atividades diversas ou esporte sempre foi o conhecimento. Nunca quis ser absoluta em tudo que me propunha a fazer, mas sempre quis experimentar todas as sensações que eu podia. 

 No esporte foi assim, intensidade na dose certa. Quando quis seguir pelo balé, fui até aonde senti prazer. O mesmo aconteceu com o triathlon, a corrida... e atualmente, o meu prazer está no muay thai. O wake e o bodyboard são paixões também, pratico muito menos do que eu gostaria porque minha intenção não é pegar a onda perfeita. O meu prazer mora na tentativa. 

 Yvon descreve em seu livro a melhor definição de uma pessoa '80 porcentista': "sempre me me considerei um 80 porcentista. Gosto de me jogar de cabeça em um esporte ou atividade até que alcance um nível de competência próximo de 80%. Superar isso requer um grau de obsessão e especialização que não me atrai. Uma vez que chego a esse nível, gosto de mudar, de fazer algo totalmente diferente." 

É isso! Esse grau de obsessão não me atrai e nem nunca me atraiu. O esporte me ensinou que é humanamente impossível ser bom em tudo. É sempre melhor se divertir, tentando atingir um nível de competência, e então mudar, se reinventar. Foco é importante, até certo ponto. Confundimos teimosia com persistência e sabe de uma coisa? Teimosia não é legal. 

Costumo dizer que a persistência dá prazer, a teimosia machuca. Comigo foi assim, insisti no balé mesmo exausta, esgotada de ensaios. Meu corpo pedia férias, mas minha teimosia queria ir para o teste da Royal. Carrego lesões de teimosia. No triathlon també; apesar de um contato bem menos intenso que no balé, entendi que era hora de parar sem nem chegar perto da teimosia.

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A minha geração é aquela que acredita que pode tudo e mais que isso, que pode ser realmente bom em tudo. Mas a dádiva é entender os próprios limites, enxergar o que é teimosia e principalmente saber a hora de parar e se reinventar. 

Estamos nessa obsessão em busca da perfeição, de corpos e estilos de vida que muitas vezes não nos cabem, não dão qualquer tipo de prazer. Cortamos o carboidrato, mas não cortamos gente com vibe ruim. Buscamos a barriga chapada por fora, mas esquecemos de olhar para dentro. Tem gente dizendo que é apaixonado por esportes, mas nunca saiu da academia. 

Criamos um cenário em que precisamos mostrar que somos 100%, mas na verdade não chegamos nem perto da competência dos '80 porcentistas'. 

Se deixarmos de pensar na perfeição, encontraremos prazer na dedicação. 

O esporte é isso, dedicação. Nada mais do que isso.

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São Paulo terá 'Mile Challenge', corrida inspirada em prova disputada nos EUA desde 1981

Juliana Manzato
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 5th Avenue Mile passa pela famosa Quinta Avenida e agora terá 'irmã' no Brasil
5th Avenue Mile passa pela famosa Quinta Avenida e agora terá 'irmã' no Brasil Getty

Se você está começando sua vida no universo da corrida, provavelmente você vai amar essa notícia! Inspirada na 5th Avenue Mile, prova de corrida realizada anualmente em Nova Iorque desde 1981, a New Balance acaba de lançar no Brasil a Mile Challenge.

O principal objetivo é trabalhar explosão e velocidade para atletas de elite e amadores em uma corrida de milha inédita no Brasil. A prova de 1,6 km será disputada na pista de atletismo do Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo. Por ser uma distância curta, é uma ótima oportunidade para pessoas que, como eu, querem provar o gostinho de participar de uma prova de corrida, mas ainda não tem preparo suficiente para tal. 

Competições curtas de corrida no Brasil ainda são novidade. Por isso, quando a New Balance me contou, me animei para participar e também compartilhar a informação aqui no blog. Ainda não sou corredora, mas não vou negar que sinto uma vontade danada de completar uma prova. Apesar de carregar comigo lesões de ex-bailarina no tornozelo e joelho esquerdos, todos os meus treinos são direcionados para o fortalecimento da musculatura como um todo.

Seria a minha estreia em uma prova de corrida, na Mile Challenge? Animada eu estou, vamos ver se o personal libera treinos para a competição.

Animou aí? Então, anota: a prova será no dia 26 de novembro, com inicio às 7h. As inscrições começaram no último dia 6 e custam R$ 89. Você consegue se inscrever pelo site www.ticketagora.com.br

O kit dos competidores, composto por camiseta, número de peito e chip de cronometragem, deve ser retirado na loja New Balance do Shopping Eldorado, Avenida Rebouças, 3970, no dia 25/11, das 10h às 20h.

SERVIÇO: 

Evento: New Balance Mile Challenge 2017 – São Paulo
Modalidade: Corrida de uma milha
Data: 26/11/2017 às 07h00 (domingo)
Preço: R$ 89,00
Local: Esporte Clube Pinheiros
EndereçoRua Angelina Maffei Vita, 493 – Jardim Europa/ SP
Sitewww.ticketagora.com.br/e/New-Balance-Mile-Challenge-5007

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Os primeiros 20km de bike a gente não esquece

Juliana Manzato
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Quando a Ana Helena, uma amiga querida, me ligou convidando para pedalar num domingo de manhã, eu nem quis saber muitos detalhes da proposta, aceitei. Obviamente que para uma pessoa tão intensa na atividade física, analisar prós e contras nunca faz sentido. Vamos? Vamos. 

 No domingo, como combinado, eu estava lá em Santo Antônio de Posse, interior de São Paulo, para fazer a tal trilha da São José, que tem esse nome porque passa pela Fazenda São José. O percurso que fizemos deu mais ou menos uns 20 km (!), passando por fazendas e haras que ficam nos arredores da cidade. A paisagem é de tirar o fôlego, as subidas também. 

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É um percurso relativamente tranquilo - para quem já pedala, Euzinha aqui, apesar de ter amado a experiência, precisei buscar fôlego para encarar a trilha e as tensões que a estrada de terra proporciona. Você se lembra da última vez que andou de bike? Pois bem, eu não lembrava. 

Minha infância e adolescência foram no interior de SP, numa cidadezinha de 40 mil habitantes chamada Pedreira (do lado de Santo Antônio de Posse). E por muito tempo, a bike foi meu meio de transporte para o clube, para encontrar minhas amigas, passar na casa da avó, explorar algumas trilhas.... 

Mas com o passar dos anos, a mudança de cidade e a vida corrida fizeram com que a bike perdesse o sentido para mim. Voltei a ter contato com o esporte através de amigos que pedalam mundão afora, mas pedalar mesmo, não. 

O convite da Ana veio em ótima hora e a experiência com o pedal foi surpreendente. Um gostinho bom do que vivi no interior, sabe? Claro que alguns fatores ajudaram muito! O Felipe, amigo da Ana e ciclista, foi essencial nas dicas e no incentivo (Valeu, Fê!). A Ana foi aquela amiga maravilhosa que animou e juntou a galera (Obrigada, amiga!). A Rachel e a Nati foram essenciais nas risadas, nas subidas e no pós-pedal à beira da piscina. 

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Apesar de cansativo, pedalar - depois de tantos anos - foi surpreendente em todos os sentidos. Jamais imaginei completar 20km de bike! Nem na bike da academia consegui isso (risos). A sensação de liberdade e novidade que a bike traz, principalmente quando você faz o percurso pela primeira vez, é gostosa. A companhia de gente querida e que incentiva faz toda diferença.

 E por fim, a maravilhosa endorfina! 

Ah, o esporte!

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Próximo esporte? A democrática vela: 'O desafio de quem comanda é identificar onde o outro pode colaborar'

Juliana Manzato
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Cresci passando as férias de verão na praia; todo mundo lá de casa sempre teve uma ligação grande com o mar. Como já contei aqui, tomei meus muitos caldos pegando onda de bodyboard em Itamambuca, litoral norte de São Paulo. Nada era tão bom quanto sair do mar e tirar o sal do corpo ali na outra faixa de areia que dava para o Rio Itamambuca. Ninguém da família foi ou se aventurou no surf. Eu e a Fê, minha prima, fomos pioneiras nisso. 

Não me lembro com quantos anos tive contato com um barco a vela, mas a sensação que até hoje se faz presente é de fascínio. Acompanho, há alguns anos, a Semana da Vela de Ilhabela, e todas as vezes a sensação é a mesma, parece o quintal de casa. No ano retrasado, acompanhei sem compromisso uma equipe de 12 pessoas que estava correndo a regata e tive a oportunidade de conhecer algumas mulheres da vela, que inclusive treinam não só no famoso canal, como na represa de Guarapiranga, em São Paulo. 

A vela é um dos esportes que mais chama minha atenção, tanto na categoria individual como em equipe. Em barcos com mais de 10 pessoas, é fascinante acompanhar o convívio dos tripulantes. Todo esse assunto veio à tona quando me indicaram o "Não há tempo a perder", livro mais recente de Amyr Klink em depoimento à Isa Pessoa. Adoro o Amyr! Ele é um dos poucos caras que tem a minha admiração, respeito e atenção, não só pelos seus feitos, mas pela maneira de conduzir todos os seus projetos.  

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Livro comprado e quase finalizado em menos de duas semanas. É fascinante ler os relatos e os cuidados de Amyr com o andamento de suas viagens, expedições e projetos. Um exímio capitão que traz para a vida real, de empresas e pessoas, a gestão de equipe. Entre as inúmeras frases marcantes, a que eu mais gosto: 

"O desafio de quem comanda é identificar onde o outro pode colaborar." 

Mesmo sem nunca ter velejado efetivamente, vejo na vela um esporte democrático, porque como bem diz Amyr, não é possivel que o sujeito não seja bom em nada. Dentro do barco, o bom capitão vai saber tirar o seu melhor, e assim vice e versa. 

Todo verão me inscrevo gratuitamente em desafios pessoais, que geralmente envolve algum tipo de esporte. Só neste ano, já tenho dois: a volta para o bodyboard e parar em pé no Kitesurfe. Seria a vela um novo desafio? 

Bom, se falarmos em Ilhabela, não será problema algum. Por lá, a vela reina, mas tem uma turma boa andando de kite.

Lá vamos nós?!

#VemVerão

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BrinCAUdeira: circuito funcional resgata brincadeiras da infância e queima até 700 calorias

Juliana Manzato
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Conheci a Cau Saad logo que me mudei para São Paulo por causa de um projeto. A Cau, querida como é, logo me convidou para entrar no seu mundo cor de rosa - sim, ele existe! Foi amor à primeira vista pela Cau e por toda a equipe do Instituto Cau Saad. 


Mas não é só sobre a Cau que eu quero falar, é sobre todo o trabalho que ela faz no mercado fitness. 

Cau foi pioneira do Circuito Funcional e criou projetos incríveis que movimentam o mercado até hoje! O Circuito da Cau foi o primeiro deles, seguido de NoCAUt, WorCAUt e Baile da Cau. No final de setembro, ela inovou novamente, lançando a BrinCAUdeira. 

A BrinCAUdeira nada mais é do que uma aula com brinquedos e brincadeiras adaptadas ao treino funcional. A ideia foi resgatar as referências da infância das décadas de 80 e 90. Tem de T-U-D-O! Até aquela história de apertar a campainha e sair correndo, sabe? É divertidíssimo! 

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Fiz a BrinCAUdeira na aula inaugural que foi realizada no Ibirapuera no final de setembro. Nem preciso dizer que me diverti horrores(!). E, óbvio, voltei a ser criança. Foram tantas lembranças boas daquela época, inclusive que a única preocupação era tirar um cochilo à tarde. Aff, que saudade! 

Apesar da diversão e da aula lúdica, prepare-se para queimar muitas calorias! Por ser um circuito, a aula cansa bastante. Afinal, dura 45 minutos e chega a queimar até 700 calorias. (Oi, verão!) 

"Criei um aquecimento cheio de brincadeiras como morto-vivo, cabo de guerra, estátua, vai e vem, elástico, corda, para migrarmos para os equipamentos mais específicos como pogoball, Mil Giros e bambolê de braço", explica Cau Saad

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Vale super a pena experimentar essa nova aula e aproveitar para também se divertir! 

A próxima BrinCAUdeira será no dia 21 de outubro no Heliponto do Tivoli Hotel, em São Paulo. 

Para saber mais informações é só entrar em contato com a equipe da Cau.

Informações: 

Aulas: NoCAUt | WorCAUt | Circuito da CAU |  Baile da CAU 

Instituto Cau Saad | Alameda Santos, 2223 -  São Paulo/SP 

Telefone: (11) 3061-3324

E-mail: instituto@causaad.com.br 

Site: http://causaad.com/

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BrinCAUdeira: circuito funcional resgata brincadeiras da infância e queima até 700 calorias

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700 calorias/aula e 'praia' sem sair da capital: beach tênis, o esporte do verão

Juliana Manzato
Juliana Manzato

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Na minha última ida para Maresias (SP) - mês passado -, percebi o consolidar de uma tendência que começava a tomar forma no início deste ano: o Beach Tênis. Se você nunca ouviu falar, prepare-se! O verão será dele! No litoral, e até mesmo na capital, o Beach Tênis anda reinando. Apesar da técnica, é um esporte democrático! Todo mundo pode experimentar bater uma bolinha.

Já tinha me familiarizado com o Beach Tênis por causa da Andréa - já falei e, inclusive, fiz entrevista com ela aqui para o W - lembram das meninas do bodyboard? Então, no Beach Tênis, a Andréa forma a dupla mais irada de São Sebastião com a Noélia, a querida Nono. 


É fácil encontrar com elas - a turma do ABTB - ali em Camburizinho, na quadra montada próxima ao hotel Nau Royal. Os treinos intensos da dupla são feitos durante a semana. Aos sábado e domingos, são os amigos que vão para a quadra para um jogo informal. Eu mesma já experimentei o Beach Tênis com elas! 

A história do Beach Tênis em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, começou em meados de 2012, com a Nono e o marido, Zahi. Os dois são amantes do tênis e do Beach Tênis. Com a mudança para Boiçucanga, perceberam que o esporte era pouco explorado por lá e, aos poucos, começaram a chamar amigos e conhecidos para praticar. Como a própria Nono me disse: "Juju, sempre falta oportunidade para vivenciar o esporte, e começamos a proporcionar isso". 

Não demorou muito para as crianças e adolescentes que frequentavam a praia no tempo ocioso se interessarem pelo esporte. E foi aí que Nono e Zahi perceberam a oportunidade de difundir o Beach Tênis no litoral, com o intuito de incentivar a prática esportiva e também como projeto social. 

ABTB, Amigos do Beach Tênis de Boiçucanga
ABTB, Amigos do Beach Tênis de Boiçucanga Divulgação

Criaram o ABTB, Amigos do Beach Tênis de Boiçucanga, e com o apoio da Prefeitura de São Sebastião conseguiram incentivo para transformar a vida de crianças por meio do esporte. Hoje, o projeto, além das aulas de Beach Tênis, também oferece aula de treinamento funcional para adultos. 

Já é natural observar nas praias de São Sebastião a prática do Beach Tênis, tudo graças a Nono, o Zahi e a Andrea, que também fomenta o esporte em São Sebastião por meio de projetos sociais e com a sua pousada, a Portal do Cacau. Andreia é entusiasta do esporte. Criou, dentro da pousada, uma ideia de clube. No ultimo feriado, até torneio de tênis teve! Para quem gosta de esporte, a pousada é uma ótima escolha.

Mas se você acha que precisa ir ao litoral para praticar o Beach Tênis, não se engane! Ele subiu a serra e faz morada ali nas quadras de areia do Jockey Club Paulista, em São Paulo, capital. A Rent a Pro, empresa especializada em oferecer modalidades esportivas em condomínios, clubes, escolhas e hotéis, criou a Beach Arena, que envolve entre as tantas modalidades, o Beach Tênis. 

Fui experimentar a aula de Beach Tênis na Beach Arena e posso dizer que é sensacional. É a praia em São Paulo, dentro das devidas proporções, claro! Rs 

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Na aula experimental mesmo já me colocaram para jogo, mas nem tudo é competição, viu? É preciso técnica e nessa primeira aula, tive um breve contato com todos os movimentos e regras de jogo. Minha sugestão? Reserve um horário para ir com seus amigos. A galera que já faz aula é muito legal, mas nada como a bagunça entre amigos, viu? :) 

Durante a semana, existem aulas de Beach Tênis das 7h às 22h, mas é preciso fazer a inscrição e reservar horário. Não dá para ir durante a semana? Não tem problema! Aos sábados, as aulas são das 10h30 às 12h30. 

Ah, se prepare para a prática! Em uma única aula, é possível queimar até 700 calorias. 

Vale a prática e a diversão. Um pouco de praia na selva de pedras não faz mal para ninguém, certo? 

Aproveite! #VemVerão 

Serviço
1) Beach Arena
Jockey Club: Av. Lineu de Paula Machado 599, Portão 06, Cidade Jardim, São Paulo
Site: http://www.jockeysp.com.br
Telefone para reserva da quadra: (11) 3742 – 0691
Email: procopoiotennis@procoppiotennis.com.br

Horário de funcionamento: segunda à sexta, das 7h às 22h; e sábados, das 10h30 às 12h30.

2) ABTB | AMIGOS DO BEACH TÊNIS DE BOIÇUCANGA

3) Pousada Portal do Cacau 
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Essencialismo: como o esporte pode te ajudar a ter mais produtividade no trabalho

Juliana Manzato
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Faz um mês mais ou menos que intensifiquei os meus treinos, aumentei não só a intensidade como a frequência. Treino mais ou menos duas vezes por dia, isso no cronômetro 2h30, quase 3h. 

Apesar do cansaço físico, o emocional deu um salto, parece inabalável. Decidi por livre e espontânea vontade uma vivência maior no esporte e na atividade física. Eu quis mergulhar de vez nesse mundo tão fantástico que trabalha corpo, mente e motivação. 

Ok que por conta do meu trabalho, que envolve completamente esse ambiente, os parques, academias e qualquer outra aventura são verdadeiramente o meu escritório. Mas colocando realmente na ponta do lápis, o motivo de tal mudança tem muito a ver com limite. 


Perdi, por muito tempo, a minha referência de limite. Até onde o meu corpo aguentaria? Eu não tinha a menor ideia. Ou eu iria me frustrar ou me surpreender, e foi exatamente isso que aconteceu. Não me lembro qual foi a ultima vez que me vi tão entusiasmada com a ideia de mergulhar em uma profunda transformação. Cheguei próximo a isso nos meus mais de 10 anos de ballet e até mesmo na descoberta do Triathlon. Mas nada tinha me aproximado tanto das borboletas no estômago. 

Parece que, finalmente, me tornei a melhor amiga da endorfina. 

Diante de tal entusiasmo, obviamente que o meu rendimento em todas as outras áreas da minha vida deram um salto gigante. É evidente: quando estamos mais conectados com nós mesmos, todo o resto responde de maneira sinfônica. Os insights e oportunidades de negócio dobraram, o rendimento em relação ao dia a dia idem. E depois de tanto, obviamente que o corpo também responderia. Eliminei quilos e meu corpo parece querer voltar ao seu "normal". Um máximo! 

Mas o mundo não está preparado para te ver tão bem assim. Afinal de contas, alguém que treina essas tantas horas não deve estar fazendo alguma coisa direito. Fica evidente na cara das pessoas tal pensamento quando conto sobre minha nova rotina. Teve gente que me perguntou em que horário trabalho. Afinal de contas, disponibilizar duas ou três horas do meu dia para treinar é muito (!). 

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Ainda convivemos com pessoas que desconhecem o Essencialismo e, mais do que isso, que acham que o trabalho precisa estar presente na nossa vida da hora que acordamos até a hora que vamos dormir. Precisamos inspirar e respirar um CNPJ que não é nosso, uma rotina imposta, um prazo determinado, entre as tantas coisas que o mundo corporativo enfia goela abaixo sem se quer pensar na qualidade de vida do colaborador. 

Ainda sobre o Essencialismo, sobre resultados e produtividade, não é incrível ter um colaborador que entrega um baita resultado, que tem tempo para família e ainda corre a maratona de Berlim? Se ele dedicou 2, 6 ou 10 horas para a empresa, pouco importa. O que importa é qual o resultado que essas horas trabalhadas entregaram. 

Alexandre Birman, CEO do Grupo Arezzo, é a cara desse novo profissional que está no mercado. É um alto executivo, entrega incríveis resultados - esses bem evidentes nos números apresentados pelo grupo em 207 - e ainda é atleta de triathlon.

Mas a pergunta que não quer calar é uma só: mesmo com os resultados, será que o mercado está preparado para esse novo profissional? Será que num primeiro deslize a "culpa" não vai para as horas aproveitadas fora da empresa? Como se acordar as 6h para resolver e-mails/pendências/calls/reuniões/contratos/etc fosse a solução de todos os problemas do mundo corporativo. 


O essencialismo deveria estar enraizado na sociedade. Seríamos mais práticos e menos 'mimizentos'. Teríamos mais tempo e energia para dedicação total para tudo que é verdadeiramente importante. 

E como bem disse Greg McKeonwn em seu livro, Essencialismo: "Se não estabelecermos prioridades, alguém fará isso por nós". Foi exatamente essa a minha resposta para a pergunta "Que horas você trabalha?". 

Tenho vida antes das 8h e depois das 20h. Se você fizer uma distribuição simples de tarefas e horários, verá que as horas dedicadas aos treinos de nada influenciam o tão aclamado "Horário comercial". 

Ter vida própria significa cuidar de um CNPJ que deveria, por motivos óbvios, também cuidar de mim. 

Ah, que falta faz a tão inteligente mente essencialista...

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Existe Copa do Mundo de Paraglide, e eu fui ver de perto!

Juliana Manzato
Juliana Manzato

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Como já falei em alguns relatos por aqui, tenho pânico de altura. Quando o assunto é avião ou voo livre, misericórdia, é um verdadeiro Deus nos acuda. Nunca tive vontade de saltar de paraquedas, asa delta ou algo parecido, mas sempre acompanhei amigos nessas peripécias... do chão, que, convenhamos, é zero emoção. 

 Na minha última ida a Santos, me deparei com uns quatro ou cinco paragliders voando sobre a praia e me bateu uma curiosidade imensa de conhecer mais sobre o esporte. Pensei comigo: quero saltar disso aí! Não sei ao certo de onde veio essa vontade, afinal, baita contradição para quem tem pânico de altura. 

Querer e fazer são ações completamente diferentes. Voltei de Santos com muita vontade de saltar, mas decidi estudar um pouco mais o esporte antes de me arriscar. E nessa de pesquisar e entender o mínimo para poder experimentar, conheci o Pico do Gavião, a quinta melhor pista do mundo para paraglider, que fica em Águas da Prata, no interior de São Paulo, quase em Minas Gerais. 

 Comecei a acompanhar não só o esporte, mas tudo que o envolvia. No sábado passado, foi a final da Paragliding World Cup, que reuniu atletas dos mais diversos países no Pico do Gavião. Fui ate lá para acompanhar a competição e conhecer muito mais de perto essa modalidade que me chamou tanto a atenção. 

 Só a ida até o Pico do Gavião vale! O visual é incrível e o lugar tem estrutura para visitantes - isso inclui lanchonete, banheiros, loja e até espaço para crianças. Se prepare para aventura! Apesar da estrada que leva ate lá ser excelente, existe um bom trecho de estrada de terra. 

 Para entrar no Pico, é cobrado o valor de R$ 10 - leve dinheiro para garantir. Caso anime um salto, o duplo com instrutor sai em torno de R$ 300, mas não foi dessa vez que criei coragem para saltar. Fiquei de novo com muita vontade, mas por ser meu primeiro contato real com o esporte preferi só observar.  

 O primeiro contato já foi intenso o bastante.... conheci instrutores, atletas e, pasmem, até acompanhei o primeiro dia de salto solo de um aluno. 

 

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Quem saltou garante que a sensação é única. Não duvido. A sensação deve ser de liberdade absoluta! Diferente do paraquedas, que descarrega de uma única vez toda a adrenalina que a gente vai experimentar na vida, o paraglider me parece mais "ameno", mas não menos radical, que fique claro. 

 Do chão, qualquer sensação que eu contar aqui vai parecer "ok".  Afinal de contas, não experimentei a adrenalina. Mas já tenho até data para sair: combinei com amigos o salto para outubro. 

Meus amigos são seres incríveis!!!!  Já sabem que, depois de muita análise, eu vou! Hahaha 

 Então prepara aí que em outubro vai ter post do meu salto de paraglider! ;) 

 O meu primeiro contato com o esporte foi bem legal e, para jogar a real, até complexo. Quis entender como funcionava absolutamente tudo, do equipamento ao vento. E de vento, eu percebi que não entendo absolutamente NADA! Rs. 

Foi incrível acompanhar parte da competição, aprender sobre as regras de voo, ver pessoas comuns saltando e adorando logo na primeira vez. 

 Mas incrível mesmo foi o visual, daqueles que só o esporte pode proporcionar, sabe? Se for visitar o Pico do Gavião, seja para saltar ou só aproveitar, fique ate o pôr do sol. É mágico!

 Siga o Pico do Gavião no Facebook e no Instagram.

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Existe Copa do Mundo de Paraglide, e eu fui ver de perto!

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Entre amigos - o que o esporte une, ninguém separa!

Juliana Manzato
Juliana Manzato

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Com amigos é sempre melhor. Essa é uma das minhas teorias de vida que vai dos programas de índio a viagens incríveis e inclui práticas esportivas. Digo isso com a certeza de ter os melhores e mais animados comigo. 

Ter alguém para te incentivar no burpe ou na subida da parede de escalada pode até parecer bobo, mas faz uma diferença absoluta. Já fiz amigos nas baladas da vida, mas foi no esporte que eu realmente encontrei a minha turma. Costumo dizer que aquilo que o esporte une, ninguém separa. 

Em tempos de tantas práticas esportivas por conta do meu trabalho, chego a fazer duas ou três aulas de diferentes modalidades por dia, e ter amigos que topem acompanhar e experimentar as possibilidades comigo é incrível. É um estimulo para mim e uma experiência para eles. 
 Amigos assim, que de cara topam tudo, dizem muito sobre as verdadeiras parcerias. Afinal de contas, o que é a amizade senão a maior e melhor parceria? 

Gosto de gente que quando eu digo "Vamos?", responde "Vamos". Pode ser para uma viagem maluca para o litoral ou simplesmente praticar Yoga no parque, pode ser para fazer nada também. 

É de tamanha importância ter bons parceiros em atividades esportivas, não só para ir além dos próprios limites, mas principalmente para saber a hora de parar. Encontrar o limite entre a dedicação e o exagero é essencial para bons resultados. E mais do que isso, dividir com alguém a sensação de "quebra de limites". A parceria no esporte faz isso: nutri relações. 

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No final de semana passado, desci para o litoral com uma amiga. A nossa programação tinha de tudo... meditação, yoga, workout, corrida na praia, sol, alimentação saudável e rolou até beach tênis. A cada novidade que surgia, olhávamos uma para outra e o "bora" estava no olhar. Teve preguiça, obviamente, mas era uma puxando a outra para a atividade física. 

E são essas amizades que devemos ter ao nosso redor. Hoje, quando analiso quais são as cinco pessoas com quem mais convivo, abro um sorriso. Se for mesmo verdade que somos a média dessas pessoas, devo mesmo ser muito abençoada. 

Não basta ser amigo nas horas de diversão, tem que ser parceiro no treinão (risos). Entre esses e outros estímulos, sigo no objetivo de experimentar todos os esportes possíveis. Sigo, também, no objetivo de diminuir a gordura corporal e nada, absolutamente nada, é melhor do que ter um amigo para dizer: 

 - Vamos dividir a salada. E um vinho! 

Equilíbrio. Sempre. 

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Yoga e o poder da conexão

Juliana Manzato
Juliana Manzato

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No final de 2016, entre as minhas resoluções de ano novo, estava tentar a Yoga mais uma vez. Havia iniciado a pratica duas ou três vezes, abandonando logo depois. Pensava, de fato, que aquilo não era para mim. Concentração? Respiração? Esvaziar a mente? Tudo parecia impossível. 

 2016 não havia sido um ano tranquilo, as mudanças eram inúmeras. Neste ano de 2017, a palavra que não saiu da minha cabeça foi conexão. E foi novamente aí que eu esbarrei na Yoga e na meditação. Era hora de abrir o corpo e a mente para o movimento do universo. 

 Como já praticava meditação, na Yoga encontrei o que faltava para conectar o fio à fonte de energia. Foi mágico quando esse contato aconteceu! Eu tinha mesmo que estar ali, presente. 

 Mas a conexão não está na pratica em si, está no dia a dia, nas pessoas e nos lugares que frequentamos, nas escolhas que fazemos e, principalmente, dentro de nós. Hoje, mais do que nunca, acredito que a Yoga é o chamado para algo maior. É a ponte, não o destino. 

 E diante dessa consciência, automaticamente mudei nossas prioridades. Mudei também minha maneira de enxergar o mundo. Digo isso com a certeza da mudança que aconteceu por aqui. Não foi só o interno que mudou, o externo se transformou. Mudei de cidade, minha carreira, descobri novos amigos e, principalmente, nunca estive numa fase tão presente em absolutamente tudo o que faço. 

 O comportamento diante do outro também mudou. 

Sem dúvida alguma houve uma conexão. A minha performance diante de tudo muda, dos treinos à carreira. A maneira de superar obstáculos e alcançar objetivos, incrivelmente. 

 

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Parece que tudo fica mais claro, pelo simples fato de ter despertado uma presença que antes parecia não existir. 

 Pudera, a ansiedade não deixava muita coisa acontecer. Com a ansiedade na liderança, nos perdemos da nossa verdade. Tudo fica mais sombrio porque vivemos, com frequência, em um estado que não sabemos ao certo se vai existir, o tal do amanhã. Estamos o tempo todo presos em projeções e resultados futuros. 

 Com tantos estímulos do mundo externo, é natural se perder pelo caminho. Por esse e outros tantos motivos, é essencial tirar um tempo para cuidar do interno. 

 Ler alguns livros como o Originais, do fantástico Adam Grant, Essencialismo, de Greg Mckeown e Outliers, de Malcolm Gladwell (Meu preferido). Me trouxe muito mais clareza para aplicar os fundamentos da Yoga na rotina. Talvez por mostrar que boa performance não é apenas para gênios ou esportistas fora da curva.  Boa performance e incríveis resultados chegam para aqueles que estão conectados e, mais do que isso, são dedicados. 

Dedicação é uma ótima palavra para combinar com conexão. 

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Conheça o Strong Funcional, uma alternativa ao crossfit

Juliana Manzato
Juliana Manzato

manzato
manzato Arquivo pessoal

Conheci a metodologia do educador físico Ricardo Mitsuo por meio da Renata, uma amiga que me levou para conhecer a Strong Funcional, box onde ela treina. O Ricardo é formado em Educação Fisica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e tem especialização em treinamento. Trabalha há 16 anos com o treino funcional, "na essência" , ele deixa bem claro na nossa primeira conversa. 

Hoje, existem muitas variações e adaptações do funcional. A metodologia criada pelo Ricardo busca o melhor desempenho do movimento, com cargas e evolução do corpo, como um todo. A qualidade do treino e o movimento correto são as duas coisas que mais importam. Percebi isso no início da aula experimental que eu fiz no box da Strong, em Moema, São Paulo.

Todos os exercícios são guiados pelo time de educadores físicos da Strong. A carga só é trabalhada depois que o movimento do exercício está correto. O Ricardo preza pela lesão zero, mesmo nos exercícios que exigem forca. Obviamente que, como qualquer atividade, existe a chance de lesionar, mas a técnica dos movimentos ajuda na prevenção. 

Tudo é técnica! Percebi isso durante o circuito em que o Ricardo me acompanhou. Um dos exercícios era levantar um pneu por meio do agachamento. Obviamente que a primeira força que o nosso corpo faz não é a do agachamento em si. Fazemos força no braço - muito mais difícil, diga-se de passagem. Mas voltando à técnica, a força tem que vir por do agachamento. Pronto, três repetições e o encaixe. Não era tão difícil assim. Movimento certo e com carga (O pneu pesava 50kg!).

A metologia criada pelo Ricardo foi inspirada na competição de Strongman. O marido da prima dele era atleta amador e sempre acompanhavam juntos as competições, inclusive transmitidas pela ESPN anos atrás (“Homem mais forte do mundo"). Foi observando as provas de Strongman e estudando movimentos que decidiu adaptar um treino de força bruta dentro do funcional. Dessa adaptação, surgiu o Strong Funcional, um treino completo, dinâmico e com qualidade de movimento.

manzato
manzato Arquivo pessoal

Durante a uma hora de aula, o Ricardo fazia questão de relacionar os movimentos ao nosso dia a dia. Por exemplo, a técnica usada para levantar o pneu é a mesma que podemos usar para tirar caixas pesadas do chão. 

Na Strong, tudo é individual, do planejamento ao treino. Existe acompanhamento e, principalmente, respeito e cuidado com o aluno. Apesar de as aulas serem coletivas, todos são monitorados pelos professores o tempo todo. 

Confesso que, quando cheguei no box, estranhei porque o box até lembra o Crossfit - e eu ainda não contei aqui (rs), mas a minha primeira aula de Crossfit foi meio traumática. Respeito o esporte, mas respeito, também, o meu corpo e vi que aquela modalidade não era para mim.

O Strong Funcional, apesar de utilizar força  e carga, é  completamente diferente, dos estímulos à metodologia. 

Vale a pena experimentar! 

Valeu Ricardo e time Strong ;) 

Acompanhe a Strong no Instagram: @strongfuncionalbrasil

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Poker, o jogo que pode ajudar seu negócio a decolar

Juliana Manzato
Juliana Manzato

Poker pode ser usado nos negócios
Poker pode ser usado nos negócios Divulgação

Se você nunca ouviu falar do Felipe Mojave, seria bom, antes de começar a ler esse texto, dar um Google. Felipe é jogador profissional de poker. Os títulos? São muitos. Ouvi falar do Felipe pela primeira vez na Viva, minha assessoria de imprensa que também é a dele. Hora ou outra, iríamos nos conhecer, e assim aconteceu.

Já fazia algum tempo que eu queria falar sobre poker aqui no espnW, até pelo número crescente de mulheres jogando. Foi a deixa. Liguei para o Felipe para batermos um papo e logo ele começou a me contar essa história – maravilhosa, diga-se de passagem – do poker para negócios.


Para minha surpresa, assim como eu, o Felipe veio da área de negócios. Trabalhou por anos em uma multinacional americana, até perceber que o Poker era a sua vida, não só como jogador profissional, mas também como coaching de poker. Pasmem!

Nunca joguei poker na vida, mas sempre tive vontade de conhecer o jogo/esporte mais de perto. Muito por curiosidade, mas principalmente por envolver estratégia e análise de jogadores. Bingo! É muito mais interessante do que eu imaginava.

Diferente do que muita gente pensa, o poker não é um jogo de sorte, é jogo de probabilidade. Chamado de Mind Game, assim como o xadrez, o fator sorte até existe, mas não é tudo. Existem regras e posições, e mais do que um jogo estratégico, é um jogo de pessoas. Democrático, diga-se de passagem! Homens e mulheres a partir de 18 anos podem participarem de torneios.

É um esporte individual, que exige observação e atenção nos mínimos detalhes. É necessário estudar, entender estrutura e tática de jogo. E o Felipe ainda disse mais: é preciso praticar! Esse é, de longe, o grande “segredo” do poker.

Praticar é o segredo do poker
Praticar é o segredo do poker Reprodução/Instagram

“Para conhecer uma pessoa, basta jogar uma rodada de poker com ela”, quando Felipe me falou essa frase eu ri, apesar de saber que deve ser a mais pura verdade. Por meio do poker, dá para ler quem joga limpo, quem é estratégico, quem engana, etc.

Por ter trabalhado na área de negócios, Felipe aproveitou o poker para ajudar empresas, desde negociação com clientes até o desenvolvimento profissional de funcionários e gestores. Sua consultoria entrega resultados incríveis para empresas.

Primeiro porque tudo envolve observação, isso significa ficar de olhos bem abertos nos oponentes. Aguça  o desenvolvimento profissional e estratégico nas áreas de vendas, marketing e relacionamento, apesar de ser voltado para todo tipo de área/empresas.

Felipe Mojave é jogador profissional de poker
Felipe Mojave é jogador profissional de poker Reprodução/Instagram

Outro ponto que discutimos é que boa parte dos executivos, hoje em dia, é imediatista e são poucos que trabalham as reais oportunidades. Engano seu pensar que essas oportunidades estão no mercado, elas devem ser criadas e aí entra o Felipe, já que a grande maioria ainda é muito passiva para negócios.

Nunca imaginei que o poker pudesse ser trabalhado de maneira tão positiva no ambiente corporativo. A disputa entre as pessoas é tanta, que muitos esquecem de relaxar e focar no que realmente importa: observar.

Assim como no poker, existe gente que blefa demais e cria oportunidade de menos. Entre ambas existe um abismo a ser explorado. No “essencialismo”, despertamos em nós a regra dos 80/20. No poker, aprendemos que essa é, sem dúvida, uma das melhores posições para jogar.

A arte de observar, no poker ou nos negócios. Deve estar aí o “ponto da virada”.

Acompanhe o Felipe Mojave no instagram: @felipemojave

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Eu tinha medo de altura; agora, faço escalada

Juliana Manzato
Juliana Manzato

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Acho de bom tom começar o texto dizendo que nunca pensei em escalar na minha vida! Apesar de ter amigo que sobe numa boa o Everest (Beijo Du Sartor!) e receber convite dele para escalar ali no Sul das Minas Gerais, o medo de altura sempre falou mais alto. Muito mais alto, diga-se de passagem!

Nunca aceitei o convite para escalar (risos).


Eis que no meu novo projeto relacionado a esporte, a escala dá o ar da graça novamente na minha vida. Desta vez, intermediada pela Red Bull e apresentada com maestria pelo Felipe Camargo, atleta profissional, penta campeão brasileiro, campeão sul-americano em escalada e 6º lugar na Copa Juvenil da Europa. Fora isso, o título que fez com que Felipinho fosse ainda mais reconhecido por aqui e lá fora: o The Ultimate Beastmaster, reality produzido e disponível na Netflix. Se você nunca ouviu falar do Felipinho, dá para você ter noção do feito dele no reality nesse link aqui.

Conhecer e admirar o Felipe logo de cara não é difícil, não pelos inúmeros títulos que coleciona, mas pela simplicidade que tem. É pé no chão de verdade, sem essa história de sucesso subindo à cabeça. Isso ficou ainda mais claro no dia que marcamos a escalada na Casa de Pedra, ginásio de escalada que fica em São Paulo, capital. O Felipe é reconhecido e adorado por todos!

Há mais ou menos um mês, ele lançou o Chapter 16, documentário que conta a realização de quatro desafios que traçou numa viagem de Reveillon. Você pode assistir no video abaixo, são 16 minutos de pura inspiração!

O documentário deixa ainda mais claro quem é o Felipe e todos os seus feitos. Para quem começou a escalar aos 10 anos de idade, chegar aos 26 com uma carreira como a dele é de fato, admirável.

Foi numa das nossas reuniões desenhando a participação dele no meu projeto que fiz o convite para ele me apresentar a escalada. Veja só, nunca tinha escalado na vida e não tinha ideia de como começar! Se para mim era um desafio, imagina para ele? Ah, já ia esquecendo de incluir o meu pavor de altura!

Escolhemos uma sexta-feira para a escalada na Casa de Pedra. Parece fácil subir aquelas enormes paredes, só parece. Eu não tinha ideia, mas a escalada é um esporte mais estratégico do que a gente imagina. É preciso análise, planejamento e clareza para encarar todas as dificuldades.

Dica valiosa para experimentar o esporte? É sempre legal pegar todas as instruções com um instrutor antes de começar a subir o paredão. Analisar de verdade a "subida" e seguir exatamente todas as indicações. Fora o equipamento de segurança, a sapatilha e o magnésio. A cadeirinha é fundamental e, por mais que você não confie (Oi, eu quase surtei! hahaha), ela vai te segurar. Aliás, em ginásios de escalada, sempre vai ter alguém no chão fazendo a sua segurança.

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Apesar de toda análise, a primeira subida é realmente a pior, pelo menos para mim foi! A escalada não é só um esporte de força, trabalha o corpo como um todo. O preparo físico para aguentar uma horinha de escalada é absurdo! Por mais que meus treinos estejam pesados em relação à cardio e à resistência, o estímulo é completamente diferente.

Logo na primeira subida, eu pensei em desistir. Tive a genial ideia de olhar para baixo e... travei! Travei no meio da parede de escalada. Apesar de tentar subir mais um pouquinho, o meu medo falou mais alto. Desci. Coração na boca(!!) - primeiro pelo esforço em subir, depois pela descarga de adrenalina para descer.

Subi outras três vezes, em cada subida uma superação! Na última delas, pedi para o Felipe ir comigo, apoio moral, né, mores?

Nessas outras três vezes que subi, eu senti medo, mas a vontade de superá-lo falou mais alto. Não cheguei ao final da parede. Faltava pouco. Decidi deixar essa meta para uma próxima visita ao ginásio. Acho que medos e limites precisam ser superados aos poucos. É uma linha tênue, mas tão necessária.

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A escalada é um esporte que trabalha de maneira única a superação dentro da gente, pelo menos para mim foi essa a lição. Exige do corpo, mas exige também da mente. É preciso estudo e concentração. A minha outra grande lição foi confiar, primeiro, nas decisões que estava tomando ali na parede (onde pisar, qual era a melhor "pedra", qual movimentação faria depois, etc. Tudo precisa ser pensado!). Segundo, era confiar no equipamento e, terceiro, no Felipe, que estava cuidando da minha segurança lá do chão e me direcionando. Que moral! (risos)

Se você nunca pensou em praticar escalada ou até tem vontade de experimentar, não perca tempo, experimente. É viciante! Eu, que nunca tinha escalado, pirei. É cansativo, exige muito do corpo como um todo e é necessário fôlego. Vá preparado. Eu indicaria começar a escalada indo com alguém que já pratica o esporte, as dicas são valiosas!

Não existe restrição de idade, mas é importante saber os limites do próprio corpo - como em qualquer exporte. Vale a experiência!

Valeu Felipinho!

 Tá afim de acompanhar a rotina do Felipinho?

Segue ele no instagram: @felipe.camargo, é cada treino e vista de tirar o fôlego! 

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O poder do hábito

Juliana Manzato
Juliana Manzato
Arquivo Pessoal
A Ju Manzato faz uma indicação de leitura
Café, bolo amigo da dieta e leitura (Arquivo Pessoal)


Gosto de cumprir pequenas metas e colocar a minha lista de livros em dia está entre as prioridades desse quase segundo semestre.

Já faz algum tempo que ele estava ali, no topo da lista para ser comprado e lido. Gosto de livros. Gosto de rabiscar livros. Gosto de deixá-los à vista para reler sempre que possível, principalmente quando falamos em livros que mudam nossa visão de mundo completamente. E eu sabia que ele faria isso comigo.

Faz uma semana que eu comprei e comecei a ler O Poder do Hábito, de Charles Duhigg. É leitura obrigatória para minha área (negócios), mas é leitura obrigatória também para quem quer mais conhecimento sobre si e sobre as pessoas em geral.

Ainda estou longe da metade do livro, mas já criei um caso de amor por ele. Até por isso a indicação por aqui. É um livro sobre hábitos, mas é um livro também que nos faz repensar sobre todas as nossas escolhas. Nossa rotina é feita do "loop": deixa-rotina-recompensa. E só o fato de começar a querer entender esse "sistema" já verá o poder do hábito em todas as suas decisões.

E as decisões não são só para negócios, são para todas as áreas, inclusive sem dúvida alguma, a vida como um todo. Foram poucos os capítulos, mas muitos os tapas na cara. Eu sabia que isso iria acontecer. "Isso", a que me refiro, é o estimulo para mudar algo que me incomoda há um tempo. O ciclo vicioso que entramos antes de darmos o "start" tão necessário em alguma mudança. No meu caso, me fez repensar a minha maneira de trabalhar e organizar a minha rotina. Isso inclui treinos e novas experiências com o esporte.

É dolorido analisar todo o esforço investido em uma ação e ver os resultados. Na maioria das vezes "fracassamos" quando estamos quase lá. A sensação de fracasso parece fazer parte do ciclo, mas para se alcançar o sucesso é preciso quebrar hábitos, principalmente quando envolve sucesso, sonhos e desejos.

Por que você desiste de algo? Como você gasta ou guarda seu dinheiro? Por que você não consegue de fato parar de fumar? Ou seguir uma dieta à risca? E mais do que isso, por que suas relações afetivas não dão certo? Por que você não alcança aquela tão esperada promoção no trabalho? O fracasso ou sucesso tem mais a ver com os nossos hábitos. Somos feitos de conjuntos de hábitos.

Fomos programados para o "fácil", assim nosso cérebro poupa energia, mas de maneira mágica conseguimos superar as dificuldades impostas e temos a capacidade de alterar hábitos. O clichê "Se quisermos resultados diferentes, precisamos de ações diferentes".

"O poder do hábito" mal chegou e já mudou muito por aqui. Talvez esse texto seja uma boa iniciativa para você fazer aquela auto análise para mudar os rumos do semestre semestre de 2017 por ai. Se assim for, te desejo sorte, novos hábitos e fantásticos resultados, ou melhor, recompensas.

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Fonte: Juliana Manzato

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O poder do hábito

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