A importância de uma boa primeira experiência em grandes torneios de poker ao vivo

Sergio Prado
Sergio Prado

Mesa da Brazilian Series Of Poker (BSOP)
Mesa da Brazilian Series Of Poker (BSOP) Divulgação BSOP

Participar pela primeira vez de um grande torneio de poker não é tão simples quanto parece... Apesar do aspecto democrático dos grandes eventos, que permitem a participação de qualquer jogador que pague a taxa de inscrição, existem muitos fatores que podem gerar um desconforto nos iniciantes.

A imensidão dos salões, a dificuldade para manusear as fichas, em lidar com as apostas... O medo de fazer uma besteira, a pressão natural que existe quando se faz algo pela primeira vez... E somado a tudo isso, a dificuldade maior: enfrentar jogadores profissionais, habituados com as mesas de poker e sempre prontos para explorar o nervosismo dos estreantes. 

Uma experiência ruim em uma estreia nos grandes torneios pode fazer com que um potencial jogador de poker se afaste para sempre da prática do esporte. E isso é ruim para todos, principalmente para os profissionais.

Em toda primeira vez vão existir temores e percalços. Mas uma estreia nos grandes eventos de poker pode ser bem mais amigável. 

Foi pensando em criar um ambiente mais confortável para jogadores amadores e estreantes que a Brazilian Series Of Poker teve uma ideia genial. No primeiro dia do BSOP Millions, o maior festival de poker da América Latina e que acontece entre 27 de novembro e 6 de dezembro, acontece o torneio PRIMEIRA VEZ, que é aberto apenas para jogadores que nunca disputaram um evento do campeonato brasileiro de poker.

Se você nunca jogou um torneio do BSOP, vai ter a chance de disputar um cobiçado troféu do BSOP Millions e uma premiação garantida de R$ 50.000,00, pagando uma taxa de inscrição acessível, de R$ 460. E vai ter a certeza de estar disputando os potes contra jogadores como você, que estão vivenciando essa experiência pela primeira vez.

Claro, o nervosismo e a pressão da estreia ainda vão estar presentes. Mas tenho certeza que os calouros vão ter uma experiência mais agradável, longe dos olhares ameaçadores dos profissionais do poker brasileiro, em uma mesa onde todos são novatos. Começar a disputar os grandes torneios do circuito não é fácil. Mas garanto que essa iniciativa do BSOP deixa o percurso muito mais tranquilo. E isso é muito importante para quem está começando no esporte!

Sérgio Prado 
Trilha Sonora do dia: "Home Invasion", Steven Wilson 
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Fonte: Sérgio Prado (blogueiro e comentarista de poker dos canais ESPN)

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Os veteranos no poker tem o dever de ajudar aqueles que estão começando a praticar o esporte

Sergio Prado
Sergio Prado
PokerStars
Poker

Hoje em dia no Brasil ainda estamos vivendo uma fase de popularização do poker. O número de praticantes, que há pouco tempo atrás estava na casa dos milhares agora já está estimado em milhões. E, como é uma tendência ao redor do mundo, o esporte está se transformando e deixando de ser voltado apenas para aqueles praticantes dedicados, que buscam a profissionalização e os grandes torneios.

Se você está lendo esse blog e já tem uma familiaridade com o poker, vou pedir a sua ajuda. Volte atrás no tempo e relembre quando você conheceu o esporte... Na maioria dos casos, esse processo de conhecimento foi praticamente solitário, com os primeiros passos sendo dados de maneira insegura e hesitante. Hoje, você tem um conhecimento muito maior e pode (deve!) ajudar quem está começando, deixando o caminho inicial mais suave para quem chegou agora.

Mas lembre-se de algo muito importante: saber como transmitir o conhecimento adquirido é fundamental...

Quem conheceu o poker ontem não quer saber de Game Theory Optimal, "floating", Sharkscope e Hold'em Manager. Eles querem saber o que é "ante", se os naipes tem valores diferentes ou não, qual é a hora de fazer uma aposta durante uma mão e se podem jogar com dinheiro de verdade na internet. Essas são as dúvidas, as mesmas que você já teve algum dia!

Portanto, saiba como ajudar! Leve seu amigo em uma etapa do BSOP ou de um campeonato local para ele acompanhar um grande torneio de perto, convide sua namorada para ir junto com você no seu clube de poker favorito para se familiarizar com o ambiente. Ensine o ranking de mãos para sua tia, e assista junto com seu sobrinho um programa de poker na ESPN. Em uma próxima etapa, se eles se interessarem de verdade pelo jogo, mostre para eles o caminho mais curto para avançar no conhecimento, que hoje em dia é fartamente distribuído. Mas se eles quiserem apenas jogar de vez em quando nas pequenas reuniões familiares ou entre amigos, faça o possível para manter o poker divertido, sem teoria avançada, matemática aprofundada e nomenclaturas desnecessárias.

Há mais de quatro anos tenho o prazer de ensinar as regras básicas do poker e formar novos praticantes nos torneios de imprensa durante as etapas da Brazilian Series Of Poker. E a mensagem que eu tento passar para quem está tendo contato com o esporte pela primeira vez é que o poker é acima de tudo, divertido! Alguns desses alunos entraram para o universo do esporte e se tornaram praticantes dedicados. Ótimo! Mas também existe uma boa parcela que apenas teve uma noite divertida, conhecendo melhor um universo diferente, fazendo novas amizades e se livrando de preconceitos...

Lembre-se: os novatos não devem ser encarados como futuros adversários, já que a maioria deles vai continuar praticando poker apenas em momentos de lazer. Mas eles merecem ser tratados com um respeito ainda maior, pois são fundamentais para perpetuar e transmitir o legado e uma mensagem positiva do esporte que você adora praticar!

Sérgio Prado
Trilha Sonora do dia: "Emperor of Sand", Mastodon
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Fonte: Sérgio Prado - blogueiro do ESPN.com.br

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A Confederação Brasileira de Poker continua em boas mãos

Sergio Prado
Sergio Prado
Luis Bertazini (BSOP)
Ueltom Lima Gomes e Igor
Ueltom Lima Gomes e Igor 'Federal' Trafane

Quem não acompanha o poker de perto pode estranhar o fato de um presidente de confederação esportiva ser elogiado no Brasil, mas o fato é que Igor "Federal" Trafane conseguiu se transformar em unanimidade nos oito anos em que esteve a frente da Confederação Brasileira de Texas Hold'em (CBTH), a entidade que rege e regulamenta o poker no país.

Mas pela primeira vez, Igor Federal deixou de ser unanimidade. Aliás, ele parece ser o único a apoiar sua ideia de entregar a presidência da confederação após o término de seu segundo mandato...

Em 2011, em uma viagem para as Bahamas durante a realização do PokerStars Caribbean Adventure, conversei horas a fio sobre esse assunto com o "Presida". Foi a primeira vez que ele me disse que tinha a intenção de abandonar o cargo em 2017, mesmo sabendo que teria o apoio irrestrito da comunidade do poker para permanecer fazendo seu trabalho.

Ontem, durante a assembléia da entidade, Federal fez aquilo que sempre fez: conduziu a reunião, mostrou as contas e extratos bancários da CBTH no telão para todos os presentes e cumpriu suas promessas. Como já havia anunciado, abandonou o cargo mais importante do poker brasileiro e deixou o comando nas mãos de Ueltom Lima Gomes, que era o presidente da Federação Paulista de Poker.

A boa notícia: o poker brasileiro continua em boas mãos!

Assim como Federal, Ueltom tem total capacidade de conduzir a CBTH com sucesso, principalmente em um momento político importante como o atual, onde buscamos a regulamentação do poker no Brasil. Em conversa particular, me disse que tem no antecessor um amigo e exemplo. Inteligente, ele sabe que seguir o caminho já traçado é a melhor estratégia para seu início de mandato, e tem caráter e postura ideológica para fazer um excelente trabalho.

Obrigado por tudo, Federal... E você sabe exatamente o que esse "tudo" representa!

Ueltom, estamos no seu "rail" para te apoiar e torcer por você... Sucesso!

Em breve, entrevistas exclusivas com Igor "Federal" Trafane e Ueltom Lima Gomes aqui no blog.

Sérgio Prado
Trilha Sonora do dia: "10.000 Days", Tool
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Fonte: Sérgio Prado - blogueiro do ESPN.com.br

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Entrevista exclusiva com a lenda Erik Seidel, um dos maiores gênios do poker

Sergio Prado
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Carlos Monti (PokerStars)
Erik Seidel
Erik Seidel

Quase trinta anos atrás, Erik Seidel disputou seu primeiro grande torneio de poker, no Main Event da World Series Of Poker 1988. Acabou ficando com a segunda colocação, perdendo o heads-up para Johnny Chan em uma cena que ficou imortalizada no filme "Cartas na Mesa" (Rounders).

De lá para cá, o americano de 57 anos conquistou oito braceletes da WSOP e títulos nos principais torneios do circuito. Na lista de maiores premiados em torneios de poker, está na segunda colocação com US$ 31.513.654,00.

Conhecido também por não dar entrevistas, ele acabou falando comigo com exclusividade aqui no PokerStars Championship Panama, logo depois de sua eliminação no Dia 2 do Super High Roller. E foi extremamente simpático! Veja como foi nossa conversa:

______________________________________________________________________________

Desde os dias no Mayfair Club até hoje, você sempre esteve no nível mais alto do poker. Como você fez isso? O jogo mudou tanto nesse período, como você fez os ajustes técnicos para continuar jogando no nível mais alto?

Eu não acho que estou fazendo algo diferente. Eu ainda estou tentando descobrir o que acontece na mesa, e não sou tão técnico como os outros jogadores. Eu faço o que sempre fiz, sento lá e tento entender que diabos está acontecendo.

O jogou mudou demais nesse período, certo?

Sim, mudou bastante. Mudou muito no ano passado, tem muitas diferenças para o modo como as pessoas jogam agora para o jeito que jogavam há apenas um ano atrás. O jogo continua avançando, e é isso que deixa as coisas interessantes para mim para continuar jogando poker todos os dias: ter a chance de jogar com esses caras, que na minha opinião estão levando o poker para um outro nível, e o desafio de tentar entender o que está acontecendo e me manter atualizado.

Você ganhou oito braceletes em cinco modalidades de poker diferentes. Qual é sua modalidade de poker favorita?

Eu gosto de jogar aqueles jogos onde não sou tão bom, é mais desafiante para mim mas também pode ser um pouco frustrante. Mas não tenho a chance de jogá-los na maioria das vezes, e acho que na verdade não deveria jogá-los nunca! Mas acho que No Limit Hold'em ainda é um jogo muito interessante, e gosto muito de Pot Limit Omaha mas não tenho jogado muito.

Você gosta de jogar esses torneios Super High Roller, com fields menores e essa nova geração de gênios do poker?

Eu gosto muito, de verdade. É bem divertido. Você sente a importância de cada decisão, se você não estiver jogando o seu melhor está ferrado. Eu gosto de aparecer para jogar todos os dias com esses caras, é fascinante.

E o cronômetro de 30 segundos nos torneios Super High Roller? Você gosta dessa ideia?

Gosto muito. As pessoas deixavam o jogo mais lento de maneira desnecessária, tínhamos que jogar em um ritmo que não era razoável.

Qual foi a melhor coisa que o poker trouxe para você?

O que eu mais gosto é poder ter muita liberdade. Não tenho que trabalhar para ninguém, e consegui formar uma família jogando poker. (Seidel é casado e tem duas filhas). É bom poder fazer uma coisa que você ama de verdade praticamente todos os dias, disputar torneios e me esforçar para ganhar. Poder colocar minhas crianças na escola, pagar um aluguel, pagar as contas, isso me faz dar muito valor ao jogo.

Você é membro do Hall da Fama do Poker, ganhou oito braceletes, um torneio do World Poker Tour, um National Heads-Up Poker Championship, um Super High Roller do EPT... Você se importa com rankings, em ser lembrado como um dos melhores jogadores do mundo? Ou você não dá a mínima para isso?

Eu não fico pensando muito em quem é o melhor, porque acho que é muito difícil determinar isso. Seria muito difícil saber quem é o melhor no meio dessa molecada toda. Eu jogo sempre contra muitos dos grandes jogadores. É divertido para mim jogar contra Isaac Haxton, Dan Colman, Steve O'Dwyer, eles são espetaculares. Tem o Dan Smith também, que não está aqui... Eles são jogadores incríveis, as mentes deles funcionam em um nível muito alto. É muito interessante, eles são pessoas muito inteligentes.

Pode ser difícil determinar quem é o melhor jogador de poker, mas é fácil saber qual deles tem a melhor conta no Twitter! É a sua, claro...

(Risos) Obrigado!

Você tem um excelente senso de humor.

Eu tento deixar as coisas interessantes, mas acho que não estou tão ativo nas mídias sociais quanto deveria estar.

Essa molecada não tem uma foto do Thelonius Monk no perfil do Twitter!

(Risos) Acho que eles nem sabem quem foi Thelonius Monk!

Eu fiz uma pesquisa nas minhas redes sociais para ver qual jogador do Super High Roller as pessoas queriam que entrevistasse e você ganhou com uma boa vantagem...

Sério? Que bacana, não sabia que tinha tantos fãs no Brasil. Fiquei feliz em saber disso!

Você tem planos de ir para o Brasil, para jogar ou passar férias?

Eu ia adorar ir para o Brasil! Eu nunca estive lá, e sou fascinado com a ideia de fazer uma visita. É um país que tem cidades incríveis, sei muito pouco sobre o Brasil, só o que li ou vi nos filmes.

Quem sabe você não aparece para jogar o BSOP Millions... No Main Event geralmente temos mais de 3.000 jogadores!

Eu ouvi dizer que houve uma verdadeira explosão do poker no Brasil, ia ser muito bacana ir até lá para jogar. Eu já joguei contra alguns brasileiros, vocês tem alguns jogadores excelentes.

Sérgio Prado
Trilha Sonora do dia: "Brilliant Corners", Thelonius Monk
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Fonte: Sérgio Prado - blogueiro do ESPN.com.br

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Jogador recebe buy-in do WPT Bay 101 de presente de Antonio Esfandiari e Joe Hachem

Sergio Prado
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Alexander Hult é dono do "Hult's Restaurant", um restaurante em Los Gatos na Califórnia (EUA) que ano passado recebeu o prêmio de "Pequeno Empreendimento do Ano" no Vale do Silício, oferecido pelo governo estadual.

Além da cozinha, Hult também é um apaixonado pelo poker. Já morou em Las Vegas para tentar a carreira como jogador profissional, e nesse período conheceu Joe Hachem, campeão do Main Event da World Series Of Poker 2005.

Hachem está na Califórnia para disputar o World Poker Tour Bay 101, um dos maiores torneios do circuito mundial. Ontem a noite ele resolveu jantar no Hult's junto com Antonio Esfandiari e os dois logo foram reconhecidos por Alexander, que resolveu oferecer a refeição como cortesia para os dois ídolos.

Arquivo Pessoal
Recibo do buyin de Alexander Hult
Recibo do buyin de Alexander Hult

Depois de muito relutar, Hachem e Esfandiari acabaram aceitando a gentileza. Mas insistiram em presentear o dono do restaurante para retribuir o gesto. Resultado: pagaram o caro buy-in de US$ 7.500 para inscrever Alexander Hult no evento principal do WPT Bay 101.

"Eu não consigo acreditar, estou me sentindo uma criança", foram as palavras que Hult escreveu em suas redes sociais.

Uma atitude bacana de dois ídolos do poker!!!

Sérgio Prado
Trilha Sonora do dia: "Planetary Prince", Cameron Graves
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Jogador de poker conquista o mesmo torneio do WPT pela terceira vez

Sergio Prado
Sergio Prado
Divulgação WPT
Mike Leah após a vitória no WPT Falls View
Mike Leah após a vitória no WPT Falls View

Mike "GoLeafsGoEh" Leah é um dos principais profissionais do poker canadense, com diversos títulos em torneios ao redor do mundo e quase seis milhões de dólares em prêmios na carreira. Sua última grande conquista havia sido em janeiro, durante a primeira edição do PokerStars Championship Bahamas, quando ficou com a vitória no Evento #87 (US$ 10.000 Turbo Super Knockout) e recebeu mais de cinquenta mil dólares além do troféu de campeão.

Nessa madrugada, Leah conseguiu um feito impressionante. Em 2014 ele disputou o torneio de No Limit Hold'em US$ 1.000 da etapa de Falls View do World Poker Tour, que acontece anualmente em um cassino de Niagara Falls (Canadá), e ficou com a vitória depois de bater o field de 649 inscritos, recebendo US$ 108.465. Em 2016, ele repetiu a dose e foi campeão do mesmo evento, dessa vez superando um field de 1.305 jogadores e recebendo US$ 151.938.

Poucas horas atrás ele conseguiu o improvável! Com um field ainda maior de 1.524 entradas, Leah ficou com o terceiro título no mesmo evento, e recebeu mais US$ 177.694.

O que impressiona é o fato das três conquistas terem acontecido em fields muito grandes, provando a extrema habilidade do canadense. Se você joga um torneio caseiro com alguns amigos toda semana, sabe como é difícil ganhar por três vezes consecutivas. Imagina fazer isso em disputas com mais de mil adversários!

Se existe alguém que ainda acredita que a sorte é o fator decisivo para definir um torneio de poker, essa pessoa precisa conhecer Mike Leah o mais rápido possível para mudar seus conceitos...

Sérgio Prado
Trilha Sonora do dia: "Spaces", Larry Coryell
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BSOP São Paulo continua fundamental na corrida pelo título de Campeão Brasileiro de Poker

Sergio Prado
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Luis Bertazini (BSOP)
Brazilian Series Of Poker
Brazilian Series Of Poker

O campeonato brasileiro de poker sempre começou suas temporadas com o BSOP São Paulo, uma etapa com grande presença de jogadores profissionais que costumam rodar o circuito. Em 2016, o heads-up do Main Event foi entre Kelvin Kerber e Gustavo Kamei, que estimulados pelo resultado disputaram todas as etapas e terminaram o ano brigando pelo primeiro lugar no Ranking BSOP.

Uma das diferenças nessa temporada da Brazilian Series Of Poker foi a realização da etapa de abertura no verão de Punta del Este. Por razões óbvias, o evento contou com a participação de muitos argentinos e uruguaios, que acabaram se destacando e conquistando vários troféus e premiações. E essa diferença vai trazer uma nova oportunidade para quem quer ser o campeão brasileiro em 2017!

Depois de somados os pontos do BSOP Punta del Este, Marcelo Mesqueu (840 pontos), Alejandro Del Puerto (680 pontos), Martin Pineiro (665 pontos), Andres Piaggio (600 pontos), Fabian De la Funte (520 pontos) e Jupiter Flores (520 pontos) ocupam as seis primeiras posições no Ranking BSOP.

Apenas o líder Mesqueu é brasileiro, e acho pouco provável (por razões geográficas) que os estrangeiros que estão na ponta da tabela se empolguem para disputar o título de campeão. Não deve ser fácil para eles optarem por disputar mais seis etapas em outro país, já que as viagens internacionais tem um custo bem mais elevado.

Mesmo o líder Marcelo Mesqueu pode não disputar todas as etapas. Em grande fase (além do Main Event em Punta, Mesqueu foi campeão da primeira etapa da Copa Carioca de Poker essa semana), o carioca é um jogador amador e seus compromissos profissionais podem deixá-lo afastado de algumas paradas do circuito.

Isso significa que a disputa do Ranking BSOP ainda não definiu seus principais concorrentes! Como nos outros anos, os torneios na capital paulista vão ser decisivos para quem busca o sonho de ser campeão brasileiro. E esse estímulo inicial, de saber que a briga pelo título ainda está em aberto, deve deixar o BSOP São Paulo ainda mais interessante, para os jogadores e o público.

Sérgio Prado
Trilha Sonora do dia: "The Concerto Project, Vol. III", Philip Glass
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Fonte: Sérgio Prado - blogueiro do ESPN.com.br

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Os dealers do BSOP Punta del Este foram aprovados com louvor no teste com os jogadores brasileiros

Sergio Prado
Sergio Prado
Luiz Bertazini (BSOP)
Dealer durante o BSOP Punta del Este
Dealer durante o BSOP Punta del Este

Os dealers são peças fundamentais na engrenagem de um torneio de poker. Quem não conhece o esporte pode subestimar o trabalho dos profissionais nas mesas, mas a fluência do jogo está diretamente ligada ao ritmo que o desempenho dos carteadores coloca na disputa.

Semanas atrás, os dealers do Enjoy Punta del Este receberam um treinamento com o diretor de torneios Devanir Campos, o professor de dealers Leandro Salles Moraes e o coordenador de dealers Hugo Cajano. Não é segredo para ninguém que essa reciclagem era necessária. Acostumados com o elevado padrão técnico dos nossos dealers, os jogadores brasileiros estranharam o desempenho dos veteranos carteadores uruguaios na temporada passada, assim como já havia acontecido durante a realização do LAPT em anos anteriores.

E nesses dias iniciais do retorno da Brazilian Series Of Poker ao Enjoy Punta del Este, esse processo pode ser avaliado por quem realmente interessa: os jogadores! A resposta foi muito positiva.

"Muito bom", disse Vinicius Teles, que faz parte da comissão de jogadores na CBTH. "É excepcional a evolução, claro que ainda falta um pouco para chegar ao nível dos profissionais brasileiros, que tem um treinamento adequado há muitos anos, mas melhorou demais".

"Melhorou muito desde a última vez que o BSOP esteve aqui em Punta", falou o ex-campeão brasileiro Fernando Groww. "A maioria não conhecia muito a mecânica e as regras de um torneio, eles são dealers de Cassino. Nós ficávamos ensinando algumas coisas, mas agora eles foram bem treinados, está muito melhor".

"A melhora foi nítida", me contou Luiz Duarte, finalista do BSOP Punta del Este 2016. "Quando você está na mesa, jogando por duas ou três horas, e percebe que não precisou ajudar nenhum dealer, não precisou ajudar no troco, não precisou auxiliar os profissionais, isso é um sinal que eles melhoraram bastante".

Ponto positivo para a organização da Brazilian Series Of Poker. E parabéns para a classe de dealers uruguaios, que foi aprovada com louvor pelo exigente público brasileiro.

Sérgio Prado
Trilha Sonora do dia: "Arise", Sepultura
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Fonte: Sérgio Prado - blogueiro do ESPN.com.br

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Vai começar a temporada do BSOP, com dealers treinados, novo ranking e sol em Punta del Este

Sergio Prado
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Luiz Bertazini (BSOP)
Punta del Este (Uruguai)
Punta del Este (Uruguai)

Semana que vem começa a nova temporada da Brazilian Series Of Poker (BSOP). A partir de quinta (02/02), jogadores profissionais e amdores de todas as partes da América Latina e do mundo vão disputar troféus nos dezoito do BSOP Punta del Este, a primeira das sete etapas programadas para 2017 no campeonato brasileiro de poker.

A expectativa é grande para a abertura dessa décima segunda (!) temporada. E eu também estou curioso para ver de perto as novidades que a organização preparou para a disputa em Punta del Este.

Dias atrás, os dealers do Enjoy Punta del Este receberam um treinamento com o diretor de torneios Devanir Campos, o professor de dealers Leandro Salles Moraes e o coordenador de dealers Hugo Cajano. Não é segredo para ninguém que essa reciclagem era necessária. Acostumados com o elevado padrão técnico dos nossos dealers, os jogadores brasileiros estranharam o desempenho dos veteranos carteadores uruguaios na temporada passada, assim como já havia acontecido durante a realização do LAPT em anos anteriores. A organização do BSOP deu um belo exemplo, absorvendo as críticas e se preparando da melhor maneira para evitar possíveis contratempos. Ponto positivo para a Brazilian Series Of Poker!

Ano passado, uma das coisas mais bacanas da temporada foi a briga pelo Ranking BSOP, que acabou definindo Rodrigo "Zidane" Caprioli como campeão brasileiro quase no final do BSOP Millions. Com o maior número de jogadores qualificados e que vão lutar pelo título em 2017, a decisão deve outra vez ficar para o final da temporada. Mas quem prestou atenção no ranking do ano passado sabe a importância de realizar uma boa primeira etapa, ganhando pontos importantes e estimulantes para encarar o resto do ano.

E finalmente vou conhecer Punta del Este no verão! O balnéario é famoso por ficar lotado durante a alta estação, e isso dificultava muito a realização de torneios como o BSOP e o LAPT nos meses de janeiro e fevereiro. Acho que o sol e o calor vão trazer uma nova vibração para o torneio, deixando os jogadores mais dispostos e focados para conseguir grandes resultados. E se as conquistas não vierem, não pode ser de todo ruim aproveitar paisagens como essa da foto acima, certo?

Acompanhe o melhor do BSOP Punta del Este aqui no site, com notícias direto do Uruguai.

Sérgio Prado
Trilha Sonora do dia: "Crack The Skye", Mastodon
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Fonte: Sérgio Prado - blogueiro do ESPN.com.br

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Os acordos não podem acabar com a competição no poker!

Sergio Prado
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Neil Stoddart (PokerStars)
Christian Harder e Cliff Josephy fazendo acordo no PokerStars Championship Bahamas
Christian Harder e Cliff Josephy fazendo acordo no PokerStars Championship Bahamas

Cheguei ontem em São Paulo, depois de dez dias acompanhando de perto a primeira edição do PokerStars Championship Bahamas, onde Christian Harder e Cliff Josephy fizeram o primeiro heads-up do novo circuito de torneios.

E uma das primeiras notícias que recebo aqui em terras brasileiras é que um campeonato de poker em um clube de São Paulo terminou depois de um acordo... Entre os doze finalistas!!!

Lá em Paradise Island, os dois finalistas também redefiniram a premiação. Não gosto de acordos, mas esse eu até entendo. São grandes valores (Christian Harder ficou com US$ 429.664,00 e Cliff Josephy recebeu US$ 403.445,00), em um dos maiores torneios do planeta e os dois americanos já tiveram até um relacionamento profissional quando Josephy bancava a carreira de Harder. Acho justo!

Mas não existe justificativa para um acordo entre doze pessoas...

No torneio de São Paulo, resolveram avacalhar de vez com essa história de renegociar a premiação! Quem é um apaixonado por poker como eu deve ter ficado ofendido com essa atitude, onde os doze jogadores deram o torneio por encerrado antes de chegar na faixa de premiação, cada um recebendo R$ 1.150,00. Ou seja, basicamente transformaram um torneio regular em uma espécie de "Survivor". E, por tabela, acabaram mostrando como os acordos realmente não fazem bem ao poker.

Se é para terminar assim, porque jogaram o torneio? Será que ninguém entre os doze finalistas tinha vontade de vencer, de tirar uma foto de campeão, de levar o troféu para casa? Será que ninguém mais tem vontade de sentir a adrenalina da disputa, a tensão de um heads-up? Você já parou para pensar se isso acontecesse em outro esporte, como futebol, tênis, vôlei ou basquete?

"Assim como você, sou contra o acordo", disse Victor Marques, editor e apresentador do portal SuperPoker. "Nos torneios de clube, talvez a gente deva ter uma tolerância um pouco maior do que em grandes eventos. Mas a gente não está acostumado a ver acordos envolvendo tantas pessoas (quase 20% do field) e que renunciam tanto a combatividade do jogo".

O que aconteceu no Stars Club Poker é nocivo para o desenvolvimento do esporte. Jogadores, diretores de torneio e clubes de poker tem que parar e avaliar se vale a pena apoiar esse tipo de absurdo. Afinal de contas a luta para legitimizar o poker não pode ser jogada no lixo!

Sérgio Prado
Trilha Sonora do dia: "In The Passing Light Of Day", Pain Of Salvation
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PokerStars Championship Bahamas vai abrir a temporada do poker em grande estilo

Sergio Prado
Sergio Prado
Divulgação PokerStars
PokerStars Championship Bahamas
PokerStars Championship Bahamas

Depois de treze anos inesquecíveis de sol, praia e premiações milionárias, o PokerStars Caribbean Adventure (PCA) vai evoluir e se tornar algo ainda maior, que está destinado a ser o maior circuito global de torneios de poker.

A estreia do PokerStars Championship Bahamas, que acontece entre 6 e 14 de janeiro no Atlantis Resort (Nassau), vai reunir milhares de jogadores de todo mundo em busca da glória e de prêmios de sete dígitos. Para essa etapa inaugural, mais de 270 qualificados online já tem a vaga garantida, incluindo 135 jogadores (com 7 brasileiros) que conquistaram um pacote de US$ 10.565,00 nos torneios Spin & Go do PokerStars.

Além deles, alguns nomes conhecidos do circuito mundial já tem presença confirmada, como os Team PokerStars Pro André Akkari, Felipe Mojave, Daniel Negreanu, Jason Somerville, Vanessa Selbst, Jason Mercier, Liv Boeree, Fatima Moreira De Melo, Bertrand 'ElkY' Grospellier, Chris Moneymaker, Celina Lin, Barry Greenstein, Victor Ramdin e Jake Cody.

"Nosso objetivo é organizar um evento que possa ser aproveitado por todo tipo de jogadores, dos maiores 'High Rollers' do mundo aos jogadores recreativos que talvez nunca tenham jogado um evento ao vivo anteriormente", disse Edgar Stuchly, diretor de eventos ao vivo do PokerStars. "Com mais de 90 torneios na programação, a fórmula adotada esse ano é de oferecer algo para todos, seja dentro ou fora das mesas".

Entre os destaques da grade de torneios estão disputas de buy-in elevado como o Evento #01 (US$ 100.000 Super High Roller), o Evento #35 (US$ 50.000 Reentrada Única) e o Evento #66 (US$ 25.750 High Roller, e torneios mais acessíveis como o Evento #47 (US$ 220 PokerStars Open) e o Evento #67 (US$ 440 PokerStars Cup), isso sem falar no Main Event (US$ 5.300 No Limit Hold'em), que vai ser gravado e será transmitido pela ESPN durante o ano.

Outras atividades também estão programadas, como as festas para acompanhar os playoffs da NFL (com direito a muita comida e bebida), os cafés da manhã com perguntas e respostas com a participação dos Pros, estações de jogos de realidade virtual e muito mais.

Eu vou fazer a cobertura dos principais eventos a partir do dia 6 de janeiro, direto do Atlantis, com foco no desempenho dos jogadores brasileiros. Fique de olho aqui no blog para acompanhar tudo que vai acontecer na estreia do PokerStars Championship Bahamas.

 

Fonte: Sérgio Prado - blogueiro do ESPN.com.br

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PokerStars Championship Bahamas vai abrir a temporada do poker em grande estilo

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No 'Desafio dos Atletas', poker mostra que é fascinante e inclusivo

Sergio Prado
Sergio Prado
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Maurren Maggi conquistou o torneio
Maurren Maggi conquistou o torneio

Essa não é a primeira vez que um acontecimento no mundo do poker me deixa com os olhos marejados. Mas ontem não fui o único a ficar emocionado no Golden Hall do WTC Sheraton... Com a presença de atletas olímpicos e paralímpicos nas mesas, aconteceu a primeira edição do "Desafio dos Atletas" no BSOP Millions. E aqueles que gostam do poker ficaram orgulhosos por mostrar que nas mesas não existe distinção ou limitação entre os competidores.

Deficientes visuais como Mizael Conrado e Sandro Rodrigues (medalhistas no Futebol de 5) puderam disputar o torneio graças ao baralho especial em Braile, desenvolvido de forma pioneira para o torneio. E deficientes motores mostraram que precisam apenas do cérebro para ter um bom desempenho no esporte da mente.

Entre os presentes estavam Maurren Maggi (atletismo), Rodrigão e Fofão (vôlei), Felipe Claro e Arthur Bergo (rugby), Bianca Rodrigues (hipismo), Israel Stroh (tênis de mesa), Yohansson Nascimento (para-atletismo), Verônica Hipólito (para-atletismo) e Renato Leite (vôlei sentado). Representando a comunidade do poker estava Vinicius Silva, que nasceu com paralisia cerebral e compete profissionalmente nos eventos ao redor do mundo há mais de seis anos.

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Rodrigão esteve presente no evento
Rodrigão esteve presente no evento

"Diferente de qualquer outro esporte no mundo, não precisamos ter um para-poker. Aqui, nas nossas mesas, todos os competidores são iguais e nenhum tipo de deficiência limita o jogador durante os torneios", disse Igor "Federal" Trafane, presidente da CBTH (Confederação Brasileira de Texas Hold'em). "E nesta noite estamos provando isso, colocando essas grandes estrelas para jogar em um mesmo ambiente".

A vitória no torneio ficou com Maurren Maggi, maior atleta da história do atletismo brasileiro e jogadora experiente no poker.

"A iniciativa do torneio foi perfeita e abracei a causa assim que recebi o convite", disse ela. "O jogo foi duro, porque atleta tem um poder de concentração impressionante, mas gostei demais. E dessa vez consegui, enfim, cravar um torneio do BSOP, já que estou sempre participando dos eventos, mas nunca tinha chegado ao título".

Depois de bater Yohansson do Nascimento no heads-up, ela recebeu um pacote completo para uma das etapas do campeonato brasileiro de poker na próxima temporada. Verônica Hipólito, que aprendeu a jogar poker duas semanas atrás, ficou com a terceira colocação.

Mas na verdade, quem ganhou mesmo com essa celebração do esporte foi a comunidade do poker, que pode se emocionar orgulhosa das qualidades e características fascinantes do nosso jogo.

Fonte: Sergio Prado, blogueiro do ESPN.com.br

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Jogadores, ídolo do Palmeiras, técnico, tenista e chef: veja quem passou por evento de poker em São Paulo

Sergio Prado
Sergio Prado
Divulgação
Poker 1
Vitor Hugo, Ademir da Guia, Igor Federal e Moises marcaram presença no evento

O Desafio das Estrelas já virou tradição no BSOP Millions. A festa com convidados ilustres marca a abertura do maior festival de poker da América Latina, colocando nas mesas nomes do esporte, das artes e da política.

Entre os participantes dessa edição, nomes como Moisés e Vitor Hugo (jogadores do Palmeiras), Virna Dias (medalhista olímpica com a seleção feminina de vôlei), Denilson (ex-jogador de futebol), Henrique Fogaça (chef de cozinha), Ademir da Guia (ídolo do Palmeiras) e Lucília Diniz (socialite) fizeram sua estreia no torneio.

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Poker 2
Tenista brasileiro Bruno Soares também participou

Além deles também marcaram presença Bruno Soares (tenista número 1 do mundo nas duplas), Vanderlei Luxemburgo (técnico de futebol), Rodrigão (medalhista olímpico com a seleção masculina de vôlei), Hugo Pena (cantor sertanejo), Maurren Maggi (medalhista olímpica no atletismo), Paulo Rink (ex-jogador de futebol), Nelo Rodolfo (vereador), João Pica Seca (Youtuber), Fábio Freitas (publicitário), Chico Buonerba (empresário), Theo Lima (Twitter), Victor Marques (SuperPoker) e os profissionais de poker André Akkari (Team PokerStars), João Bauer e Fernando Groww.

"Eu cheguei aqui sem saber quase nada do poker", disse Ademir da Guia. "Eu até estou tendo umas aulinhas, mas jogar ao vivo é completamente diferente. Eu gostei muito de participar e quero aprender mais sobre como melhorar meu jogo".

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Poker 4
Técnico Vanderlei Luxemburgo costuma jogar poker

"Eu comecei a jogar poker nesse ano e agora venho em uma crescente", disse o pentacampeão mundial Denílson. "Claro que eu preciso aprender muito ainda, mas o que tenho que ficar bom mesmo é em ler o jogo e o adversário, já que nem sempre a melhor mão de cartas vence".

"Hoje eu vim aqui brincar e me reunir com o pessoal", comentou o técnico Vanderlei Luxemburgo. "Nos próximos dias vou jogar outros torneios e tentar conquistar algum troféu".

"Foi muito bom participar do torneio hoje. Eu já jogava poker antes, mas vim aqui hoje para relembrar o esporte. Consegui ir bem em umas duas ou três mãos, mas acabei caindo antes do fim. O importante foi perceber como trabalhamos a mente nessa modalidade para poder ganhar as fichas do adversário", comentou Henrique Fogaça.

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Poker 3
Pentacampeão Denílson (à esq.) com o ídolo palmeirense Ademir da Guia

O campeão da disputa acabou sendo Caio Almeida (gerente de marketing da El Jimador), que bateu Bruno Soares no heads-up. Com a vitória, ele recebeu um pacote completo para Punta del Este para disputar a abertura da temporada 2017 da Brazilian Series Of Poker. E todos os nove finalistas, incluindo os palmeirenses Vitor Hugo e Moises, receberam entrada para o Main Event do BSOP Millions, que começa nessa sexta-feira (25 de novembro) no Sheraton WTC em São Paulo.

Fonte: Sérgio Prado - blogueiro do ESPN.com.br

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Mesmo 'aposentado', Fedor Holz quebra recorde no Global Poker Index

Sergio Prado
Sergio Prado
Danny Maxwell (PokerNews)
Fedor Holz
Fedor Holz

Em julho, publiquei um post aqui no blog falando sobre a "aposentadoria" de Fedor Holz, que você pode ler clicando AQUI.

Mesmo disputando menos torneios, Holz conseguiu conquistas expressivas depois da World Series Of Poker, como a primeira colocação no Super High Roller do EPT Barcelona (€ 1.300.300,00) e o quarto lugar no Super High Roller do Aria Las Vegas (299.880,00).

Com esses resultados, o alemão conseguiu outro feito impressionante em sua carreira. Na última atualização semanal do ranking mundial do Global Poker Index, Holz aparece pela 23ª semana consecutiva na primeira colocação, superando a marca anterior de Steve O'Dwyer (21 semanas), uma marca espetacular! 

Holz também é o único jogador não americano entre os 14 melhores colocados no ranking, mostrando que realmente é diferenciado.

No post que escrevi sobre a aposentadoria, falei que Holz iria continuar disputando somente os grandes torneios, reduzindo bastante sua carga horária de trabalho. Parece que a tática deu certo, não é mesmo? Abandonar o grind diário deu tranquilidade para ele focar apenas nos resultados que realmente interessam, mantendo o alemão no merecido posto de "melhor jogador do mundo" na atualidade.

Sérgio Prado
Trilha Sonora do dia: "The Madness Of Many", Animal As Leaders
Twitter: @seprado
Facebook: Sérgio Prado

 

Fonte: Sérgio Prado - blogueiro do ESPN.com.br

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Meus livros de poker preferidos

Sergio Prado
Sergio Prado
Arquivo Pessoal
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Muitas vezes me perguntam sobre livros de poker, com os novatos no jogo querendo saber qual é o "melhor". Sempre indico alguns livros técnicos voltados para quem está começando e quer aprender mais sobre o jogo... Mas quais são os meus livros preferidos? Aqueles que ensinam teoria são em geral bem parecidos, seguindo um esquema padrão. Mas existem verdadeiras pérolas sobre o universo do poker, e vou destacar os melhores da minha coleção:

"The Professor, The Banker And The Suicide King", de Michael Craig

O relato fantástico do confronto entre os melhores jogadores de poker do mundo contra um banqueiro alucinado, que utilizou a pressão do dinheiro para colocar estrelas como Doyle Brunson, Chip Reese, Jennifer Harman, Phil Ivey, Ted Forrest, Howard Lederer e Barry Greenstein na parede. Craig conta detalhes fascinantes dos embates que chegaram a ter blinds na casa dos US$ 50.000 / US$ 100.000, com extrema riqueza de detalhes. Foi o primeiro livro que li sobre poker, e até hoje é o meu preferido...

"Todas As Mãos Reveladas", de Gus Hansen

Ideia genial de um dos maiores profissionais do mundo: descrever todas as mãos de um torneio, do início até a conquista do título. Graças a sua extrema habilidade, Hansen conseguiu completar a tarefa e fazer o relato de sua vitória no Aussie Millions de 2007, onde derrotou 747 jogadores e recebeu US$ 1.200.000 em premiação. Como relata mãos, o livro pode parecer técnico e enfadonho, mas consegue se diferenciar graças a abordagem completamente inovadora e criativa.

"Positively Fifth Street", de James McManus

Um jornalista recebe a incumbência de fazer uma matéria sobre a World Series Of Poker 2000 para a revista Harpers. Até aí, normal. Mas McManus pegou o dinheiro que receberia pela matéria e se inscreveu no maior torneio de poker do mundo, conseguindo chegar até a mesa final. Jornalismo "gonzo" na essência, o livro tem histórias incríveis da época de ouro do poker em Las Vegas.

"Lost Vegas", de Paul "Dr. Pauly" McGuire

"Dr. Pauly" é um dos maiores nomes do jornalismo especializado sobre o esporte, cobrindo a World Series Of Poker desde 2005. Com uma narrativa direta e que em nenhum momento tentar maquiar o lado mais obscuro de Las Vegas, o autor consegue contar os bastidores das coberturas jornalísticas de torneios de poker de uma maneira divertida e inteligente, principalmente para que conhece os personagens envolvidos.

"Ace On The River", de Barry Greenstein (Last Knight Publishing)

Praticamente um guia sobre a carreira do jogador profissional de poker, "Ace On The River" é um relato honesto e direto sobre as ideias e pensamentos de um dos maiores ícones do jogo em todos os tempos. Da psicologia do jogo até a relação com a família e a sexualidade, Greenstein consegue encantar veteranos e novatos nesse universo fascinante. Isso sem contar as fotos incríveis, que retratam perfeitamente o poker no início da década passada.

Sérgio Prado
Trilha Sonora do dia: "Frank Zappa Meets The Mothers Of Psrevention", Frank Zappa
Twitter: @seprado
Facebook: Sérgio Prado

Fonte: Sérgio Prado - blogueiro do ESPN.com.br

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Favoritos e zebras, quem é quem na decisão da World Series Of Poker

Sergio Prado
Sergio Prado
Divulgação WSOP
Jerry Wong, Griffin Benger, Vojtech Ruzicka, Fernando Pons, Qui Nguyen, Cliff Josephy, Michael Ruane, Gordon Vayo e Kenny Haellart
Jerry Wong, Griffin Benger, Vojtech Ruzicka, Fernando Pons, Qui Nguyen, Cliff Josephy, Michael Ruane, Gordon Vayo e Kenny Haellart

Dentro de algumas horas, os nove finalistas do evento principal da World Series Of Poker vão começar a decisão do maior torneio de poker do mundo, para definir o novo campeão mundial. E quem são os favoritos e zebras nessa disputa pelo bracelete?

Jerry Wong (EUA) - 10.175.000 fichas / Posição 1
Jogador profissional de 34 anos, o americano Wong mostrou que é um dos jogadores mais corajosos do November Nine. Pena que tem uma pilha de fichas muito pequena para pressionar os oponentes. Mas se conseguir dobrar logo no início, pode ser perigoso...

Griffin Benger (Canadá) - 26.175.000 fichas / Posição 2
Com quase dois milhões e meio de dólares em premiações na carreira, o canadense é um dos mais experientes na mesa. Acostumado com decisões, seja no poker ou no Counter Strike (onde já foi campeão mundial), é uma das minhas apostas para ficar entre os três primeiros.

Vojtech Ruzicka (República Checa) - 27.300.000 fichas / Posição 3
A maior incógnita dessa mesa final... O checo já conseguiu vitórias importantes na carreira, como o evento High Roller do EPT Deauville em 2013, mas não se mostrou muito confiante para buscar o bracelete. Pode surpreender, mas está no pelotão intermediário.

Fernando Pons (Espanha) - 6.150.000 fichas / Posição 4
Se o espanhol conseguir o título, vai se tornar a maior zebra da história da World Series Of Poker! Depois de ter escapado da eliminação por duas vezes, abusando da sorte após achar dois outs nas duas ocasiões, o amador mostrou que não tem a categoria necessária nem para estar entre os finalistas. Com certeza, não será o novo Martin Jacobson, que foi de short stack a campeão.

Qui Nguyen (EUA) - 67.925.000 fichas / Posição 5
Tem um stack gigantesco. E só! Jogador de cassino, não tem nenhuma premiação importante na carreira e no caminho para a mesa final mostrou várias vezes que sua única arma na disputa é a coragem. Deve perder suas fichas logo no início da disputa, se não conseguir ajustar o "timing" de sua agressividade.

Cliff Josephy (EUA) - 74.600.000 fichas / Posição 6
Dono do maior stack, único jogador que possui braceletes (dois) entre os finalistas. Experiente, foi considerado o melhor jogador de poker online em 2006, quando ficou mais de quinhentas semanas na primeira colocação do principal ranking do mundo. Será que preciso dizer que Cliff "JohnnyBax" Josephy é o favorito disparado para ser o novo campeão do mundo?

Michael Ruane (EUA) - 31.600.000 fichas / Posição 7
Outra grande surpresa entre os finalistas. O próprio Ruane parecia não acreditar que poderia chegar tão longe! Bom jogador, tem como principal inimigo sua inexperiência e o nervosismo que já demonstrou em oportunidades anteriores.

Gordon Vayo (EUA) - 49.375.000 fichas / Posição 8
Experiente, Vayo ganhou muitas fichas na reta final do Dia 7 e tem um bom stack para desenvolver seu jogo. Mas deve acabar mesmo ficando em uma posição intermediária, graças a um poker bem mais previsível e cauteloso que o de seus adversários.

Kenny Hallaert (Bélgica) - 43.325.000 fichas / Posição 9
Tem sucesso dentro e fora das mesas, onde também atua como diretor de torneios. Piltoando um bom stack, deve completar o pódio. E nesse November Nine, é o jogador que tem mais chances de tirar o título do favorito Cliff Josephy.

A disputa recomeça no Nível 35 (Blinds 250.000 / 500.000, com antes de 75.000).

Veja abaixo os horários de transmissão, com a narração e comentários de Ari Aguiar, comentários de Sérgio Prado e a participação especial dos convidados Rafael "GMValter" Moraes e Victor "Headão" Begara:

ESPN+ - Madrugada de Domingo para Segunda (31/10) a partir de 01:30 (transmissão em Inglês / até restarem 4 jogadores)
ESPN+ - Segunda (31/10) a partir de 22:00 (transmissão em Português / até restarem 2 jogadores)
ESPN+ - Terça (01/11) a partir de 23:00 (transmissão em Português)

Sérgio Prado
Trilha Sonora do dia: "Country For Old Men", John Scofield
Twitter: @seprado
Facebook: Sérgio Prado

 

Fonte: Sérgio Prado - blogueiro do ESPN.com.br

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O comportamento de Will Kassouf nas mesas é bom ou ruim para o poker?

Sergio Prado
Sergio Prado
Jogador provoca adversário, e clima esquenta na World Series of Poker

Agora que todos os 14 episódios preliminares do Main Event da World Series Of Poker já foram exibidos aqui no Brasil pela ESPN, chegou a hora de discutir a participação polêmica de Will Kassouf no principal torneio do mundo...

O inglês foi, sem dúvida, o grande destaque dessa primeira parte do Main Event. E acho que o novo campeão mundial não vai ser tão lembrado quanto a conduta de Kassouf nas mesas. O jovem advogado é um falastrão, e usa sua habilidade com as palavras para tentar extrair informação dos adversários. Eu já afirmei algumas vezes aqui que sou a favor disso, acho que as falinhas fazem parte do poker! Mas o problema é que existe uma linha tênue que separa a informação da conduta anti-ética...

Essa linha é praticamente impossível de ser traçada com exatidão, é totalmente subjetiva. Depende de interpretação e não pode ser definida com precisão nas regras. Mas uma coisa é certa: ela foi ultrapassada por Kassouf várias vezes!

Arquivo ESPN
Will Kassouf
Will Kassouf, o homem da discórdia

Claro, a conduta dele é ótima para o show e para a televisão. Kassouf é um espetáculo a parte, criou expressões divertidas ("Nine high like a boss") e mostrou inteligência por saber tirar proveito disso. Vou confessar que até me diverti com ele em muitos momentos, e apesar do abuso na verbalidade esse não foi seu principal erro... Eu gosto da ideia de deixar o poker mais divertido!

O maior erro de Kassouf foi abusar do tempo em todas as suas tomadas de decisão. Isso é anti-ético nas mesas e com certeza deve ser punido! Em um esporte mental, é óbvio que você deve pensar. Mas existem decisões que são praticamente instantâneas e ele demorava pelo menos três minutos em cada uma delas. Isso prejudica o andamento do jogo e os jogadores.

Kassouf é um vilão? De forma alguma! Ele sempre foi educado nos momentos em que foi repreendido e em nenhum momento foi explicitamente agressivo. Ele é um grande jogador, um personagem que merece os holofotes. Só precisa dosar a frequência de suas ações na hora de lidar diretamente com os adversários e não abusar do relógio!

Sérgio Prado
Trilha Sonora do dia: "Act V: Hymns with the Devil in Confessional", The Dear Hunter
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Fonte: Sérgio Prado - blogueiro do ESPN.com.br

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Poker: entenda a diferença entre 'contar uma parada' e 'debater uma mão'

Sergio Prado
Sergio Prado
Neil Stoddart (PokerStars)
Ronaldo no PCA 2016, ouvindo as bad beats dos adversários
"Ronaldo, você não sabe... Eu tinha A-A e o cara estava com 7-2 off"...

"Contar uma parada" é uma das coisas mais comuns nos intervalos dos torneios de poker. E também uma das coisas mais chatas que você pode fazer, torturando seus ouvintes com bad beats... "Debater uma mão" é fundamental para o crescimento do jogador, que troca experiências com os adversários e amigos em busca da evolução e do conhecimento.

Duas atividades muito parecidas em sua essência, que confundem a maioria dos jogadores de poker. Mas elas tem diferenças fundamentais. E a principal delas está na pontuação!

Exatamente, meus amigos... É no sinal de pontuação no final da frase que você pode diferenciar claramente uma simples "parada" de uma discussão de mãos. Veja os exemplos abaixo para entender melhor:

"Você não acredita, eu tinha K-K no botão e fiz um 3-bet no cara do cutoff. Ele pagou com J-T e o flop veio K-2-7 rainbow! O infeliz pagou meu C-bet e no turn veio uma Q! Aí, meu amigo, eu já fiquei só vendo!!! E pronto, um 9 no river e meu torneio foi pro espaço!!! Vontade de matar um parceiro que faz isso!!!".

"Eu estava com K-K no botão, e fiz um 3-bet depois do mini-raise do cara no cutoff, que tinha pouco mais de 15 big blinds. Trinquei no flop, ele deu check e eu apostei metade do pote. Você acha bom? Devia ter apostado mais? Depois que uma Q veio no turn, deveria ter dado check depois dele ter pedido mesa? Com o 9 no river, faz sentido eu pagar o all-in dele?".

Sentiu a diferença? O abuso nos pontos de exclamação no primeiro exemplo serve apenas para reforçar a pequena tragédia do nosso "heroi"... Não gera reflexão, não cria questionamento. Sendo contada dessa forma, a jogada é igual a outras milhares que acontecem diariamente na vida de um jogador de poker. E claro, para quem está ouvindo é uma tortura!!!

No segundo exemplo, os pontos de interrogação mostram que o jogador não está focado no desfecho da mão. Ele quer saber como pode tirar proveito dessa situação, quer ouvir a opinião de outros jogadores para saber como melhorar o seu raciocínio. E isso gera uma troca, uma evolução.

Espero que você lembre desse post no próximo torneio que participar, para não fazer feio contando "parada" nos intervalos!!! Os ouvidos de seus colegas agradecem...

Sérgio Prado
Trilha Sonora do dia: "Dissociation", Dillinger Escape Plan
Twitter: @seprado
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Fonte: Sérgio Prado - blogueiro do ESPN.com.br

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Vai começar a exibição dos programas da World Series Of Poker nos canais ESPN!

Sergio Prado
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Divulgação WSOP
World Series Of Poker
World Series Of Poker

Chegou a hora que os fãs de poker estavam esperando... Nessa semana, estreiam os programas editados com o melhor do Main Event da World Series Of Poker 2016!

Ao todo serão 26 programas de 90' ou 60' de duração, exibidos nas semanas que antecedem o November Nine, a grande final que acontece entre 30 de outubro e 1º de novembro, e que como sempre vai ter transmissão ao vivo nos canais ESPN.

Os dois primeiros episódios vão ao ar nessa QUINTA-FEIRA (06 de outubro) na ESPN a partir da meia-noite. Para evitar confusão e deixar claro: é na virada da quarta-feira para quinta-feira, tá? E no sábado tem uma maratona de poker, com um episódio do EPT Monte Carlo e dois episódios inéditos da WSOP na sequência, a partir de 21:00 na ESPN. Tudo com a narração do ídolo Ari Aguiar e os meus comentários.

Nos primeiros programas da World Series Of Poker temos a presença de nomes como Ryan Riess, Greg Raymer, Shaun Deeb e James Obst! Dois campeões mundiais e dois dos melhores jogadores do mundo na atualidade... Não dá para perder!!!

WORLD SERIES OF POKER 2016
PGMS 01 e 02
QUINTA-FEIRA (06 de outubro)
00:00 na ESPN

Sérgio Prado
Trilha Sonora do dia: "Sorceress", Opeth
Twitter: @seprado
Facebook: Sérgio Prado

 

Fonte: Sérgio Prado - blogueiro do ESPN.com.br

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Quem devem ser os dois novos integrantes do Hall da Fama do Poker?

Sergio Prado
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Divulgação WSOP
Pescatori, Bjorin, Brenes, Elezra, Moneymaker, Ulliot, Savage, Brunson, Fitoussi e Mortensen
Pescatori, Bjorin, Brenes, Elezra, Moneymaker, Ulliot, Savage, Brunson, Fitoussi e Mortensen

A World Series Of Poker anunciou no final de semana os dez nomes de indicados para entrar no Hall da Fama do Poker agora em 2016. Eles foram escolhidos por um processo público de votação que respeita alguns critérios (jogador deve ter jogado poker contra os melhores competidores, ter no mínimo 40 anos, jogado por valores altos, jogado bem consistentemente ganhando respeito dos colegas, passado pelo teste do tempo e, para não jogadores, ter contribuído para o crescimento do poker). A cerimônia que vai revelar os dois nomes escolhidos acontece em 26 de outubro e os novos integrantes serão homenageados durante a disputa do November Nine, que vai ter transmissão ao vivo pelos canais ESPN a partir de 30 de outubro.

E quem serão os dois escolhidos? Acho que esse ano a escolha não vai surpreender ninguém... Veja a minha opininão sobre cada um dos indicados abaixo, pela ordem da foto acima:

Max Pescatori: talvez a figura mais importante do poker italiano, mas sem muita representatividade no cenário internacional... 

Chris Bjorin: o sueco tem uma imagem semelhante a de Pescatori, com influência apenas regional. Seus números impressionam, mas ainda não vai ser dessa vez que ele vai pro Hall da Fama.

Humberto Brenes: se eu votasse, seria um dos meus escolhidos. Um mito para o poker na América Latina e símbolo do início do poker televisionado, ele também tem números incríveis na WSOP. Mas vai bater na trave novamente, infelizmente!

Eli Elezra: monstro dos Cash Games, dono de três braceletes da WSOP e um título no WPT. Com um currículo desses, é nome certo no Hall da Fama! Mas não esse ano...

Chris Moneymaker: junto com Daniel Negreanu (eleito em 2014) e Phil Ivey (que vai poder ser escolhido a partir do ano que vem) é uma das maiores barbadas na escolha do Hall da Fama em anos recentes. Vai entrar em seu primeiro ano como candidato, sem dúvida nenhuma. E claro, de forma merecida!

Dave "Devilfish" Ulliot: polêmico, Devilfish sempre atraiu a atenção da mídia. Sua morte recente vai influenciar na escolha dos jurados e ele vai ser indicado nesse ano...

Matt Savage: quem trabalha nos bastidores do poker sabe da importância dele para o desenvolvimento do esporte. Mas, a tendência é optar por colocar os jogadores primeiro no Hall da Fama, então ele fica para uma próxima vez...

Todd Brunson: ele não é "só" o filho de Doyle Brunson. Tem uma carreira própria e cheia de conquistas, mas só vai ficar ao lado do pai no Hall da Fama daqui algum tempo.

Bruno Fitoussi: outro europeu que tem influência regional. Mas o francês também vai ter que esperar.

Carlos Mortensen: o outro campeão mundial da lista de 2016, tem tudo para entrar em anos futuros, graças ao currículo brilhante nas mesas.

Conclusão: vai ser muito difícil não ouvir os nomes de Chris Moneymaker e Dave "Devilfish" Ulliot na cerimônia do dia 26 de outubro. Meus votos seriam para Moneymaker e Brenes, mas não dá para reclamar muito se a escolha for mesmo essa que eu apontei aqui!

Sérgio Prado
Trilha Sonora do dia: "Travels", Pat Metheny Group
Twitter: @seprado
Facebook: Sérgio Prado

Fonte: Sérgio Prado - blogueiro do ESPN.com.br

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Nas mesas de poker, eu quero ser 'João'...

Sergio Prado
Sergio Prado
Carlos Monti (PokerStars)
João Simão e João Mathias Baumgarten
João Simão e João Mathias Baumgarten

O World Championship Of Online Poker (WCOOP) está começando hoje no PokerStars, e lembrei de um texto antigo que escrevi aqui no blog. Em 2010, falei que queria me chamar "João", depois que os dois braceletes de campeão mundial do poker online naquele ano foram conquistados por João Simão (Evento #10: US$ 215 NL Hold'em Heads-Up) e João Bauer (Evento #3: US$ 200 NL Hold'em)...

Seis anos depois, continuo querendo ser "João"!!!

Na última atualização do Ranking PocketFives, o mais respeitado ranking do poker online mundial, temos dois brasileiros entre os quatro melhores: João Mathias Baumgarten (segundo colocado com 7.184,48 pontos) e João Simão (quarto colocado com 6.908,33 pontos). Isso sem falar que o atual campeão brasileiro é o goiano João Bauer...

Nosso país fez bonito nas últimas edições do Spring Championship Of Online Poker e no MicroMillions, e conseguiu números expressivos na última edição da World Series Of Poker. Anos atrás conseguimos um lugar entre as grandes potências no poker mundial e estamos mantendo esse espaço com categoria!

O Brasil evoluiu demais no poker. E os nossos "Joões" (é assim que se escreve?) continuam provando isso nas mesas, sejam elas online ou ao vivo. Temos que ter um orgulho enorme deles, e também dos nossos "Franciscos", "Josés", "Andrés", "Felipes", "Thiagos"... Temos que ter orgulho do poker brasileiro!

Sérgio Prado
Trilha Sonora do dia: "It's Hard", The Bad Plus
Twitter: @seprado
Facebook: Sérgio Prado

Fonte: Sérgio Prado - blogueiro do ESPN.com.br

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