3 pontos determinantes para o 3º título italiano do Napoli após 33 anos
A terceira conquista do Napoli no Campeonato Italiano, enfim, saiu. A espera de 33 anos chegou ao fim nesta quinta-feira, quando a equipe empatou com a Udinese por 1 a 1, fora de casa, e confirmou a taça com cinco rodadas de antecedência.
Aproveitando toda a mística do número ‘3’, o blog listou a mesma quantidade de motivos para explicar a o título da equipe na Serie A – sem qualquer ordem de importância.
Mercado impecável
Depois de ter perdido um dos melhores zagueiros do mundo Kalidou Koulibaly (vendido ao Chelsea), assim como um pilar no meio de campo (Fabián Ruiz foi ao Paris Saint-Germain), o Napoli não fez loucuras, acertou a mão nas reposições, inclusive com nomes que já estavam no elenco, e ainda fortaleceu o elenco.
Min-jae Kim nunca tinha jogado na Europa até o meio de 2021, quando foi ao Fenerbahce, se destacou e acabou contratado como substituto de Koulibaly por um valor na casa dos 18 milhões de euros. Foi o melhor zagueiro da Serie A e um dos melhores do mundo na atual campanha.
Além disso, a defesa ganhou um bom lateral-esquerdo com Mathías Olivera, que se revezou com Mário Rui, ajudando o elenco a ficar mais profundo para a disputa também na Uefa Champions League.
No meio de campo, Stanislav Lobotka já estava no grupo e vira titular absoluto após a saída de Ruíz, se estabelecendo como um primeiro volante extremamente confiável ao lado de Piotr Zielinski e André-Frank Zambo Anguissa. Entre os reforços, Tanguy Ndombélé, que chegou por empréstimo, virou um reserva importante e, ainda que longe do protagonismo que um dia o fez ser o reforço mais caro da história do Tottenham, foi um acréscimo importante para o grupo.
Já o ataque talvez tenha sido o setor mais impactado, após as saídas das lendas Dries Mertens e Lorenzo Insigne. Porém, Khvicha Kvaratskhelia preencheu esse espaço de forma impressionante. A disputa por um lugar no trio formado por ele e Osimhen acabou mais concorrida para Hrving Lozano e Matteo Politano com a contratação de Giacomo Raspadori. Além disso, Giovanni Simeone chegou para ser um bom reserva a Victor Osimhen, que chegou a perder alguns jogos por lesão.
Ganhando 80,45 milhões de euros em vendas e gastando 'apenas’ 76,05 milhões de euros, o Napoli foi impecável no mercado, fortalecendo o time titular e o elenco, sem qualquer loucura.
Os valores mencionados são do site Transfermarkt
É campeão! Após apito final, torcida do Napoli invade o gramado para comemorar o título italiano com os jogadores
Regularidade
Se na campanha passada o técnico Luciano Spalletti viu seu time sofrer com lesões importantes, ser bem desfalcado durante a disputa da Copa Africana de Nações e ter uma queda de desempenho, desta vez a temporada foi bem mais regular. Os Partenopei ocuparam a primeira colocação o Campeonato Italiano inteiro, têm a segunda defesa menos vazada entre as cinco grandes ligas da Europa (23 gols sofridos em 33 jogos) e o melhor ataque da Itália (69 gols).
Até houve uma queda de desempenho ao longo de abril para frente, tanto que somou apenas duas vitórias, dois empates e uma derrota nos últimos cinco jogos da liga, sendo eliminado na Champions para o Milan no período, mas a gordura construída por uma temporada fortíssima foi o suficiente para confirmar o título com folga.
O Napoli manteve o alto nível praticamente a temporada inteira, mesmo quando Osimhen perdeu quatro rodadas seguidas, por exemplo. Além disso, mais do que a regularidade em si, esse time conseguiu proporcionar um jogo esteticamente muito agradável, tendo diversidade para atacar seus adversários e controla-los com uma posse de bola média de 62,3%, a maior da Itáilia e a quarta maior entre as cinco grandes ligas do continente.
Não à toa, Spalletti é um dos principais nomes da conquista. Dentro de campo, também houve a presença de alguns protagonistas...
Individualidades
Ainda que se fale de time e elenco equilibrados e sólidos, não dá para negar que dois nomes se sobressaíram nesta conquista.
Melhor jogador jovem da última edição da Serie A, Osimhen foi além dos 14 gols e duas assistências que registrou em 2021-22. O nigeriano anotou 22 gols e deu quatro assistências, mas, mais do que números, se mostrou mortal dentro da área e muito voluntarioso fora dela, gerando muito jogo caindo pelos lados. Sua temporada é digna de um dos dez melhores do mundo na temporada, já que também se destacou com cinco gols na Champions, torneio em que o Napoli conseguiu sua melhor campanha na história ao avançar até as quartas de final.
Ao lado dele, Khvicha Kvaratskhelia mostrou-se a maior revelação da temporada, com 14 gols e 14 assistências em 38 jogos na temporada. São 12 gols e 12 assistências em sua temporada de estreia na Série A – ele é o principal garçom da competição no momento, além de ser o terceiro colocado em dribles certos, com 60.
O georgiano de 22 anos se destacou na Rússia pelo Rubin Kazan e retornou ao seu país Natal antes de chegar à Itália como um desconhecido para o público geral. Apesar de uma queda no desempenho no último mês, isso não muda a enorme campanha feita por ele, que em questão de meses se tornou em um dos jovens mais badalados do futebol mundial.
Gol do título do Napoli! Kvaratskhelia finaliza, o goleiro dá rebote, e Osimhen completa para o fundo da rede
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