City consegue resultado muito melhor que a atuação em 1 a 1 com o Real no Bernabéu
Vindo de 20 jogos sem perder e praticando o melhor futebol do mundo, o Manchester City foi ao Santiago Bernabéu com motivos para estar confiante, apesar de encarar o Real Madrid, seu algoz na temporada passada e o maior campeão da história da Uefa Champions League.
O City tinha vencido 15 dos últimos 16 jogos que disputou, sendo que o único que não vencera tinha sido o empate com o Bayern em Munique, resultado que confirmou a vaga na semifinal. Em meio a esta sequência, assumiu a liderança da Premier League e chegou à final da Copa da Inglaterra. Além disso, conta com os 51 gols de Erling Haaland, centroavante que faltou nos duelos contra o Real Madrid na campanha anterior.
No entanto, do outro lado estava o maior time do mundo, rei da Europa e que conseguiu em 2021-22 a trajetória mais épica de um campeão. Os merengues iam avançando mesmo vendo seu adversário ser melhor que ele em boa parte dos confrontos.
O City é melhor time que o Real hoje e era esperado que impusesse seu jogo, ainda que o confronto ocorresse no Santiago Bernabéu. A maior dúvida é se seria suficiente para uma equipe com o estigma de não conseguir o tão sonhado título na Champions. E praticamente aconteceu tudo ao contrário no duelo desta terça-feira, que acabou empatado por 1 a 1 pela ida da semifinal da Champions.
A equipe visitante teve ótimos 20 minutos iniciais de partida, concluindo quatro vezes no alvo no período e exigindo duas grandes intervenções de Thibaut Courtois. Na sequência, não conseguiu impor seu controle territorial e só voltaria a finalizar na segunda etapa. Ainda que o Real tenha marcado logo em sua primeira finalização no jogo, graças a um golaço de Vinicius Jr., que mais uma vez fez grande atuação em jogo gigante, os merengues já tinham melhorado consideravelmente àquela altura.
O começo do segundo tempo foi de domínio de um Real que tirou os espaços de um City sem inspiração coletiva e individual. Erling Haaland não esteve bem quando participou do jogo, mas ficou de fora dele em grande parte, seja com o City controlando a posse ou tentando ligações diretas. Foram três finalizações do norueguês, duas facilmente defendidas por Courtois e uma brilhantemente travada por David Alaba.
Nenhum homem de frente do City conseguiu se sobressair em Madri, o que faz chamar ainda mais atenção o fato de Pep Guardiola ter terminado a partida sem qualquer substituição. De Bruyne foi pouco além do golaço, enquanto Bernardo Silva e Jack Grealish estiveram abaixo de seus padrões na temporada. No outro lado, Ederson precisou fazer duas grandes intervenções na etapa final para evitar a derrota.
Os ingleses não conseguiram impor seu jogo novamente até mesmo quando o City conseguiu o empate com um chutaço de Kevin de Bruyne de fora, momento em que o Real era dominante e passava a ficar nervoso e reclamando frequentemente com a arbitragem.
Se o City gera desconfiança pelos seus resultados na Europa e não pelo nível de suas atuações, nesta terça-feira aconteceu o contrário. O time que sonha com sua segunda final de Champions e um título inédito ainda tem um caminho imenso para superar o gigantesco Real Madrid, e é discutível se ele sequer tem alguma vantagem para a volta, mas ao menos mostrou resiliência lutando diante de seus ‘fantasmas’.
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