As montanhas são muito mais do que um visual bonito

Juliana Manzato
Juliana Manzato

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Menos escritório e mais vida lá fora. 

Há pouco mais de três anos tenho me dedicado ao conteúdo esportivo, não o de performance, mas o de vivência. Busco personagens com grandes feitos, me arrisco em atividades que nunca fiz, ouço histórias, escrevo sobre gente comum que não está em busca de medalha, só está afim de qualidade de vida. Desde então o meu escritório passou a ser o mundo, por isso que aquela primeira frase se tornou praticamente o meu mantra. 

O esporte tem me levado por caminhos inesperados e inspiradores. A vida lá fora, de fato, ensina muito mais que a rotina cercada de paredes. “Lá fora”, o ambiente não é controlado. Pelo contrário; é dinâmico. Tudo muda o tempo todo e constância não é uma palavra muito usada. “Lá fora” não existe zona de conforto. Pelo contrário; é perrengue, é a verdadeira sobrevivência e conexão com o nosso lado mais selvagem. 

Não é a toa que a quantidade de pessoas buscando esportes outdoor tenha aumentado tanto. É a melhor maneira de se conectar com a essência, e porque não, aquilo que realmente vale a pena. “Lá fora” parece transformar “aqui dentro” em todos os sentidos. 

A nova linha de gestores vem com o módulo esportista. Quem pratica esporte gerencia melhor e encontra muito mais que performance ou um novo significado para limites próprios. É o alívio da insana rotina. 

Nessa busca por esportes e novidade, esbarrei na Patagônia, mais precisamente em San Martin de Los Andes, o trekking. Fui atrás de esportes de neve (papo para outro conteúdo), mas acabei esbarrando nele. Não fui nem um pouco resistente em aceitar o convite para conhecer o Mirador Bandurrias, entre um tombo e outro no snowboard.    

A Patagônia é famosa por seus visuais incríveis e eu sabia que percorrer esses quase 5km seria a mais pura contemplação e meditação. O trekking, apesar de não ser um esporte solitário, é meditativo. Olhar para o caminho não tem tanto significado quanto olhar para os próprios pés. Pisar em segurança é tão ou mais importante do que admirar o visual ao redor. Um belo treino de Mindfulness para a trilha e para a próxima decisão importante no escritório. 

Esse visual <3
Esse visual <3 Arquivo Pessoal

Bandurrias é especial. O mirante é um presente para aqueles que arriscam a subida. De um lado, a pequena San Martin de Los Andes, no meio as montanhas de Chapelco e do outro, o azul intenso do lago Lacar e a cordilheira dos Andes. Em linha reta, cerca de 20 km separam San Martin da fronteira entre Argentina e Chile. É de perder o fôlego. É um vento de cortar o rosto. É incrível. 

Dividi o visual e a trilha com duas mulheres, no maior estilo Girl Power. 

Nosso trekking no estilo Girl Power e eu, muito bem acompanhada
Nosso trekking no estilo Girl Power e eu, muito bem acompanhada Arquivo Pessoal

Gabriela é uma das minhas melhores amigas, viajou comigo e estreou no trekking nesse dia. “‘É cansativo, mas o visual é incrível”. Me orgulho da Gabi! Sair da zona de conforto e aceitar um convite para o desconhecido não é para qualquer uma. Um trekking de 5 km para mim não é muita coisa, já estou acostumada com distância maiores, mas para ela foi uma nova experiência. Um cansaço novo. 

Marcela é a nossa guia. Quando fechei o trekking não havia pedido uma guia mulher, justamente por ser muito difícil ter. De repente uma mulher, eu não poderia ser mais sortuda. Marcela é empreendedora, tem uma empresa voltada para esportes de aventura na região, mãe de três meninas, esportista nata, feminista, capoeirista, fala bem o português. Trocamos olhares e histórias. Identificação imediata. Falamos de politica, da polêmica legalização do aborto na Argentina, falamos do caso de Mariele, que aconteceu aqui, mas também repercutiu por lá. 

Não foi só um trekking. 

Não é preciso uma análise muito profunda para trazer uma vivência com o esporte para o dia a dia. O resultado do trekking pode até ser um visual bonito, mas o caminho até lá tem o que realmente importa. Tem a presença, a meditação, a contemplação, a conversa, a conexão, com o mundo e com quem está do seu lado. 

É muito mais do que um visual bonito, performance ou esporte. Vivenciar o “lá fora” pode ensinar muito mais sobre gestão e decisão do que muito MBA.  

Fonte: Juliana Manzato

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Quer conhecer realmente um lugar? Vá de bike! Esporte e passeio juntos

Juliana Manzato
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A tão aclamada corrida é realmente democrática. Um tênis e boa vontade te levam a lugares incríveis. Quer conhecer realmente um lugar? Coloca o tênis e saia para correr. Ou alugue uma bike. Para adeptos ou não da corrida, pedalar aguça os sentidos, o momento presente e a experiência de sentir o vento no rosto através da energia gerada pelo corpo. 

Foi assim que conheci um pedacinho bem famoso de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. O Tiago Fiamenghi, parceiro de trabalho e um dos idealizadores do Bike & Wine, me emprestou a bike, o capacete, algumas dicas e, juntos, fomos dar uma volta no charmoso Caminhos de Pedra. 

A rota é bem conhecida por ciclistas, apesar de oferecer pouca estrutura para o esporte. Como não possui uma pista sinalizada e direcionada somente para ciclistas, bikes e carros dividem o espaço. Inicialmente, parece perigoso, mas com cuidado e atenção, o passeio se torna incrível! 

Obviamente que o que mais chateia durante o passeio é perceber a falta de educação e respeito dos motoristas com quem está ali do lado, de bicicleta. Muitos dos que passaram por nós não diminuíram a velocidade nem ficaram à distância recomendada (cerca de 1,5 m entre carro e bike). 

Pedalar em perímetros urbanos e até mesmo em estradas exige atenção redobrada. É impressionante como o corpo responde, aguçando sentidos como visão e audição. Digo isso porque, como a minha última experiência com bike foi em trilha, reconhecer barulho de carro ou caminhão foi novidade! E apesar de ser um roteiro turístico, a estrada do Caminhos de Pedra possui subidas e descidas constantes, fora as curvas. Aventura boa, pedal que exige, eu recomendo! 

O pedal é uma parte da aventura porque, no Caminhos de Pedra, você tem atrações para todos os gostos, desde apreciar um bom vinho até fazer compras nas lojinhas que ficam no percurso. O visual é incrível e não parece que estamos no Brasil! 

A bike pode não ser tão democrática quanto o tênis, mas permite conhecer lugares com intensidade. Apesar de o Brasil não fomentar a bike como transporte e até mesmo esporte, em alguns lugares, alugar uma bicicleta pode ser uma ótima opção para fazer um passeio turístico diferente. 

Para quem já pedala a um tempo, ali perto de Bento Gonçalves tem uma serrinha bem conhecida dos ciclistas que leva até a cidade de Nova Roma. Descida boa, subida idem. Como bem disse Tiago, no ciclismo ou na corrida, "depois da descida, vem a subida! Tem que treinar os dois".  Recomendo essa aventura também! Além da estrada ser linda, o treino é bem (!) puxado.

Sempre acho que unir turismo e esporte é uma baita proposta para conhecer os lugares nos detalhes. Quem estiver no Rio Grande do Sul ou for para lá, fica à dica do Roteiro "Bike", aliás, "Bike & Wine". Com consciência, claro.

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Ela ganhou curso de escalada aos 16 anos e virou atleta de trail run: Inspire-se em Lúcia Magalhães

Juliana Manzato
Juliana Manzato

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Tenho o privilégio de ter, ao meu redor, mulheres incríveis, verdadeiras musas, que inspiram meu cotidiano e vida. A Lúcia certamente é uma delas. 

Nossa conexão começou por causa da Joana, outra mulher incrível da minha vida, minha antiga personal e melhor amiga, que, inclusive, já apareceu algumas vezes aqui na coluna. A ligação com as irmãs Magalhães é mesmo incrível; afinal, temos muitas coisas em comum; a paixão pelo esporte é uma delas. Apesar de termos trajetórias bem distintas, o esporte é pauta todas as vezes que nos encontramos. O direcionamento é um só: o empoderamento através do esporte.

Enquanto a Joana se dedica à atividade física voltada para mães no período de pós-parto, a Lúcia decidiu ganhar o mundo e abraçou uma paixão antiga: a montanha. 

Lucia é atleta amadora de trail run e apaixonada por todos os tipos de esporte outdoor. Paixão antiga que começou no presente de aniversário de 16 anos: um curso de escalada que ganhou do pai. Não demorou muito para que os treinos indoor fossem parar em grandes paredões de pedra pelo Brasil a fora. A coleção de feitos só cresceu desde então! 

Formada em educação física com especialização em fisiologia do treinamento, ela tem um trabalho consistente como personal trainer e concilia a rotina de educadora com a de atleta amadora. Isso inclui dedicar horas a mais do dia para os treinos e agenda para as inúmeras provas das quais participa. 

Apesar de ser atleta amadora, a dedicação da Lúcia é de atleta profissional, treinando durante a semana de quatro a cinco vezes corrida, alternando com dois treinos de musculação. Isso dá cerca de duas horas por dia. Algumas boas horas semanais de pura dedicação ao esporte. 

Mas até chegar à corrida de montanha, percorreu o caminho da democrática corrida de rua. A aproximação com a trail run veio por um amigo e trouxe de volta a vida outdoor para o seu cotidiano. A vida outdoor não é uma opção, é uma escolha, mas muitas vezes, não nos conectamos como gostaríamos com a vida que queremos. 

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Os motivos são inúmeros, a correria do dia a dia, uma especialização, família, etc. A Lucia também teve seus momentos de menor contato com a sua maior paixão, assim como acontece comigo e, provavelmente, com você, que está lendo.  

O retorno para a montanha fez com que a conexão ficasse ainda mais forte e trouxe para a carreira da Lúcia vitórias em provas exigentes. O último grande feito foram 80km nas montanhas de Minas Gerais. 

Apesar de ser educadora física, a Lúcia faz questão de ter um treinador, o Rafael Bonato, também educador físico e atleta de trail run experiente. E disciplinada como é, segue à risca os treinos do exigente treinador. 

Aliás, não é só o treinador que é exigente, a montanha também. O trail run exige muito mais do que preparo físico; é necessário técnica e treinos específicos para os percursos e provas. O ritmo, que dita a perfomance na corrida de rua, é importante na corrida de montanha, mas não essencial. 

Segundo ela, o bom atleta de trail run precisa ser estratégico no percurso como um todo - subidas, descidas, trechos planos, os mais diversos terrenos - e também na alimentação. Tanto que, nos treinos preparatórios para provas, existe treino para alimentação, justamente para avaliar qual é a melhor opção para alcançar a performance desejada. 

Apesar de ser um esporte bem complexo e exigente, o trail run é apaixonante. A Lúcia é uma das minhas grandes incentivadoras para uma vida mais outdoor, não só com trail run, mas no trekking e na escalada. Sem contar que vejo bem de perto o quanto o esporte pode empoderar a vida de uma mulher. 

Como a Lúcia mesmo diz, e eu concordo, a vida outdoor torna as pessoas mais humanas e conectadas - com elas mesmas, com os outros e com a natureza. 

Grandes feitos não são mérito exclusivo de grandes nomes do esporte; existe gente pertinho de você que pode ser fonte da mais pura inspiração. 

Lu, obrigada por ser essa inspiração que é! 

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Esporte outdoor tem crescido no Brasil; e não é à toa

Juliana Manzato
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Parece mesmo que essa busca por conexão está fazendo com que as pessoas procurem cada vez mais esportes que tenham um contato maior com a natureza. Não à toa, o esporte outdoor só cresce no Brasil. É como se estivéssemos redescobrindo a nossa habilidade de ir para o mundo para conhecê-lo novamente.

Dá para perceber esse movimento observando a quantidade de amigos da sua rede social que estão indo para trilhas e provas de esporte outdoor. Dentre os esportes, o trekking e o trail run, antes com uma procura tímida no exterior, agora ganham muitos seguidores em território nacional. Parques e novas rotas são descobertos com frequência nas redes sociais e ganham a simpatia de quem - de alguma maneira - quer ter mais contato com a natureza e com ele próprio. 

Tanto o trekking como o trail run criam esse contato através de caminhos cheios de desafios. Enquanto um exige concentração e esforço, o outro traz a adrenalina da corrida em trilhas repletas de obstáculos. Ambos permitem sensações que levam os praticantes ao extremo; afinal de contas, estamos falando de perrengue 'real oficial'. 

Se você não curte aventura com perrengue, sinto dizer, mas o esporte não é para você. Eu sou entusiasta de ambos os esportes, apesar de ter, no currículo, pouquíssima experiência. 

Muitos amigos fazem parte da turma da montanha. Então, vira e mexe o assunto é pauta. O Gui Moretti, educador físico e amigo de infância, treina atletas de trail run e pratica o esporte. A Lucia Magalhães, também amiga e educadora física, é atleta amadora de trail run. Mas vamos falar mais dela na sexta-feira, na próxima coluna. 

O Gui e a Lucia são só parte dos amigos que estão envolvidos nos esportes em montanha e sempre me levam para as aventuras ou compartilham experiências desse laboratório tão fantástico.. Nas poucas vezes que experienciei o trekking, voltei com histórias incríveis, que vão de uma trilha de baixo de uma chuva torrencial em São Bento do Sapucaí a me enroscar em teias de aranha por sacanagem do Guilherme. (Está tudo bem, gente! Era só a teia, zero aranhas, rs) 

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Assim como na corrida de rua, o trekking e o trail run proporcionam uma vivência fabulosa de conhecer o lugar. Enquanto na corrida de rua você vivencia a cidade, nos outros dois, a natureza dá as caras e te mostra o quão pequeno você é. 

Na minha última experiência no trekking, o Gui me levou para conhecer um percurso de 25km que ele desenhou na nossa cidade natal, Pedreira, no interior de São Paulo. Dos 25 km, fizemos um percurso de 10 km com direito a subidas, descidas, riacho, mata fechada e cachoeira. O mais interessante disso tudo? Eu não fazia ideia que a cidade que cresci no interior de SP tinha um visual tão bonito! 

Claro que ter preparo físico é essencial! Posso falar pela minha experiência no trekking: é exigido bastante do corpo e também do psicológico. Nas primeiras vezes, eu me sentia exausta, mesmo com preparo físico. Só depois de algumas experiências, fui perceber que o cansaço não era físico, mas mental. É preciso ter um bocado de concentração e persistência nas adversidades que aparecem no caminho.

A natureza sempre é uma caixinha de surpresas e nem sempre estamos preparados ou 100% presentes. Por isso, eu digo que o esporte é a mais pura meditação. Se você não estiver presente de corpo e mente, é provável que não encare o desafio da melhor maneira e até tenha uma experiência ruim. 

Eu ando me encontrando bastante nos esportes outdoor, porque nunca é a mesma experiência. Existem fatores externos que você simplesmente não controla, precisa saber lidar e isso é um baita exercício. Não é praticar o esporte pelo desafio, mas pelo aprendizado em si. 

No trekking eu aprendi muito sobre mim, e olha que eu tenho pouquíssima vivência ou referência. A cada nova trilha, um ensinamento novo, um visual de tirar o fôlego. Vivenciar o agora, sem pensar muito no depois. 

Estar presente, independentemente do esporte escolhido. Acho que esse é o meu aprendizado desses últimos tempos.

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Esporte outdoor tem crescido no Brasil; e não é à toa

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Já ouviu falar no desafio '21 dias de Yoga'?

Juliana Manzato
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Já faz algum tempo que eu conto sobre os benefícios que a prática do Yoga trouxe para minha vida. Engana-se quem pensa que a prática só traz calmaria, pelo contrário, o mindset muda completa e isso inclui muito mais do que a lista de prioridades do dia a dia. Estamos falando em performance, inclusive na prática do esporte.

Depois da Yoga e da meditação, entendi que praticar esporte é, por incrível que pareça, a mais pura meditação. É necessário estar 100% presente para conseguir atingir a perfeição naqueles pequenos detalhes que fazem com que grandes objetivos sejam alcançados. 

Viver o 'aqui e agora', transforma, mas não é tão fácil assim. Como no esporte, é preciso disciplina, organização e determinação. 

Apesar de praticar Yoga bem menos do que gostaria, quis me desafiar e aceitei o convite do My Yoga para participar dos 21 dias de Yoga. Encarei os 21 dias de maneira transformadora, não só com a prática, mas em vivência e ensinamentos diários. Me arrisquei não só dentro da Hatha Yoga, mas também na Yoga Terapia, Vinyasa e Ashtanga. 


Trazer os 21 dias para uma rotina tão conturbada, com viagens, reuniões e inúmeros projetos foi interessante, porque não é só praticar nas aulas do My Yoga, é fazer a lição de casa, se conectar, respirar e sentir os benefícios de desligar da tomada por um tempinho no dia a dia. 

Para quem já é praticante, entrar no desafio dos 21 dias é se conectar ainda mais. Para quem quer começar, é uma ótima oportunidade de experimentar os movimentos e com quais práticas vai se identificar. 

Vamos juntos?! 

Para saber mais detalhes do pacote dos 21 dias de Yoga, é só entrar em contato com o My Yoga pelo telefone: (11) 3171-2019


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Deixe o esporte te ensinar a arte da superação

Juliana Manzato
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Depois de amanhã será fevereiro, e fica cada vez evidente que 2018 realmente chegou. Começo de ano é sempre assim, eu demoro um tempinho para me adaptar e entender quais são as vontades do novo ano para mim. 

Sou uma pessoa intuitiva e gosto de seguir pelo caminho que, de alguma forma, me chama mais atenção. E se tem uma coisa que anda aparecendo de maneira intensa por aqui, é a tal da superação. Sabe aquela coisa de arriscar mais sem deixar o medo dominar? É isso. 

O esporte tem dessas coisas, não é o desafio de ir, é o superar. E a superação vem daqueles limites que a gente, inconscientemente, impõe. Será mesmo que eu vou conseguir? Se você não se comprometer em arriscar, sinto muito em te dizer, você não vai conseguir. 

Somos tão comprometidos com a nossa agenda diária que quase não sobra tempo de pensarmos qual vai ser a próxima superação. E para mim, faz sentido pensar que o novo ano vem trazendo o sabor de superação, com notas de riscos. Assumir riscos, responsabilidades e vontades. 

Está com vontade? Vai e faz. 

Calculamos tantas rotas e erros que nos esquecemos de simplesmente curtir nossas escolhas. Eu nunca consegui praticar o surfe porque me frustrava demais com as vacas na cabeça. Mas peraí... as vacas não fazem parte do aprendizado? Então, porque ao invés de se frustrar tanto, não focar em superar? Pode parecer um exemplo bobo e até óbvio, mas quantas coisas você deixou para lá por simplesmente cansar? 

O primeiro mês do ano me deu essa certeza: pegar todas aquelas vontades que empurrei para de baixo do tapete e encará-las de frente, seja no surfe ou nos esportes que mais me aproximam do meu maior medo, a altura. 

Acho que quanto mais o tempo passa, mais a gente entende que é melhor experimentar todas as possibilidades do que deixá-las de baixo do tapete. 

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Já ouviu falar no Gyrotonic? Método une movimento e empoderamento

Juliana Manzato
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Conheci a Tati Malhado através de amigos em comum e não foi difícil me aproximar dela; temos muito em comum. Tati também é ex-bailarina e decidiu fazer do movimento do corpo um negócio. O Respirartes é seu estúdio bacanérrimo que fica na Vila Mariana, em São Paulo. Entre as tantas metodologias que usa por lá - já que além de ex-bailarina, tem formação no pilates -, Tati implementou o Gyrotonic®, método criado por Juliu Horvath, que une diversos movimentos que trabalham a energia corporal unida à expansão! 

O método é muito conhecido na dança, já que faz parte da grade curricular das principais escolas de dança do mundo. A expansão corporal potencializa a dança como um todo, já que dançar vai além da técnica, é a mais pura entrega. Quanto mais o bailarino está entregue, melhor é a sua performance. 

Juliu, criador do método, tem uma carreira meteórica. Tornou-se o principal bailarino do Romanian National Ballet Company e quando pediu asilo politico nos EUA, acabou trabalhando com várias companhias de dança americanas. No Houston Ballet, acabou sofrendo uma lesão no tendão de Aquiles, que definitivamente suspendeu sua carreira. O processo de cura (interna) e recuperação veio através de estudos e práticas da Yoga e meditação. O método nasceu junto com a sua reabilitação e, hoje, ajuda milhares de pessoas em condicionamento, preparação física e reabilitação do movimento. 

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Quando a Tati decidiu trabalhar o método no Brasil, acabou encontrando maior interesse no pessoal da arte, dançarinos, atores, atrizes e até mesmo coreógrafos, que decidiram aplicar a proposta do Gyrotonic® em preparação e apresentação de espetáculos.

O interesse pelo Gyrotonic® começou a dar sinais no Brasil e, para nossa sorte, vai além da área dos artistas. Com um trabalho consistente e muito particular, Tati é brilhante em suas aulas! Além de trabalhar a expansão do corpo, trabalha o empoderamento através do movimento. 

“Ir além, Ju”, essa provavelmente foi a frase que a Tati mais repetiu nas minhas aulas! Apesar de estar acostumada com o movimento circular da Yoga, o Gyrotonic® ativa outros pontos do corpo. Enquanto na Yoga a concentração e respiração ditam o ritmo, no Gyrotonic, o movimento é feito em repetições e máquinas que possibilitam colocar peso, trabalhando de maneira singular o fortalecimento da musculatura. 

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É natural que nos treinos diários o movimento que fazemos repetidas vezes seja linear, e isso faz com que o nosso alongamento e flexibilidade sejam comprometidos. O Gyrotonic® é uma atividade complementar, que ativa o nosso corpo para espiralar, expandir, alongar e, com a Tati, empoderar. Esse trabalho de crescimento pessoal foi incorporado por ela ao método, já que como ex-bailarina, a entrega ao movimento sempre fez com que se sentisse muito conectada e poderosa em relação ao corpo e a ela mesma. 

Para quem está buscando alternativas para complementar o treino diário e ajudar na performance, recomendo uma olhada mais cautelosa para o Gyrotonic®. Os resultados são surpreendentes, para atletas de alta performance ou pessoas comuns. 

Quer saber mais? Procure a Tati no instagram: @respirartes 

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Que tal participar de um treino gratuito de vôlei de praia ao lado de atletas campeões olímpicos?

Juliana Manzato
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Alisson e Bruno Schmidt conquistaram ouro nos Jogos do Rio-2016
Alisson e Bruno Schmidt conquistaram ouro nos Jogos do Rio-2016 Getty

Sexta-feira, dia oficial dos planos para o final de semana! 

Se você ainda está indeciso sobre o que fazer, eu tenho uma baita proposta para você. Amanhã, sábado, 13 de janeiro, a Oakley levará a segunda edição do Oakley Basecamp para Camburi, praia de São Sebastião, litoral norte de São Paulo. 

Além de fomentar esportes como stand up paddle, vôlei de praia, tênis de praia, slackline e canoa havaiana, o evento contará com uma pop up store da marca com toda a linha de óculos desenvolvidos especialmente para a prática de esportes. 

Sem contar a presença de atletas da marca, que participarão dos treinos com dicas e apoio moral para quem estiver por lá. Estarão lá ninguém menos que Alisson e Bruno Schmidt, campeões olímpicos no vôlei de praia nos Jogos do Rio de Janeiro-2016, e Ítalo Ferreira e Adriano de Souza (Mineirinho), do surfe.

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Essa é a segunda edição do Oakley Basecamp. A primeira foi realizada em São Paulo, no Parque Villa Lobos, em outubro do ano passado, e promoveu treinos em quatro modalidades: SUP skate, slackline, funcional e corrida. 

Os treinos de todas as modalidades são abertos ao público, que pode fazer a inscrição no local e viver a experiência Oakley. 

O evento começa às 10h e vai até as 18h na praia de Camburi. É só chegar! 

 Bora lá?!

Basecamp Oakley – Praia de Camburi

Local: Praia de Camburi – São Sebastião – SP 
Data: 13 de janeiro
Horário: 10h às 18h
Estacionamento no local (Milkinho)
Entrada: Livre (inscrições gratuitas, mediante lotação das aulas)

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Qual é o desgaste do seu corpo quando você corre?

Juliana Manzato
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Se você é um corredor, deve sentir a cada término de treino o prazer da endorfina no seu corpo. Já deve ter sentido, também, as dores do desgaste. A corrida, como qualquer outro esporte, também desgasta nossa "máquina". O desafio é sempre cuidar do corpo e da mente para ajustar a performance. O que precisamos fazer para diminuir ainda mais nosso tempo e atingir o ápice do prazer de concluir uma prova com um resultado melhor do que o da anterior? 

Nos minutos ou milésimos por trás do prazer de completar uma prova, existem sacrifícios. Não sou mais a corredora que já fui por conta de desgaste e lesões no joelho esquerdo e tornozelo, mas sei dos desafios que tive que enfrentar no meu auge. É dolorido demais a cabeça querer ir, mas o corpo ter o ritmo dele para querer ir também. É necessário um bocado de paciência e determinação, e outro tanto de equilíbrio.  

A Mizuno me convidou para acompanhar o ultramaratonista Carlos Dias no desafio de uma corrida com duração de 24 horas. A intenção desse desafio era, além de fomentar a corrida como um esporte crescente, mostrar os desgastes sofridos pelo corpo e como um bom tênis pode fazer toda a diferença - em todos os tipos de prova ou treinos.

Carlos Dias é pura inspiração! 44 anos e mais de 120 mil quilômetros percorridos, concluiu 106 maratonas oficiais e 40 ultramaratonas. Com essa quilometragem toda, dava para dar três voltas na Terra. Não à toa, ganhou o título de "Super-Humano" da The History Channel! 

Foram 24 horas de corrida na pista de atletismo do Centro Olímpico, em São Paulo (SP). Carlos Dias usou o Mizuno Wave Creation 19, que também foi testado durante as 24 horas, tudo monitorado por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) e da Universidade Cruzeiro do Sul. A cada três horas, as avaliações médicas eram realizadas sob o comando da Dra. Ana Paula Rennó Sierra. 

Os resultados você pode assistir aqui neste vídeo: 

Entre os trabalhos de pesquisas, foi aplicado o teste com a placa de salto para avaliar o tênis. O resultado foi 0% de desgaste do amortecimento do Mizuno Wave Creation 19, considerando a primeira e a última horas de corrida. 

Amortecimento para quem pratica corrida é fundamental. Durante o evento, tive a oportunidade não só de experimentar o Wave Creation 19 como de correr com o Carlos. Não preciso nem dizer que foi fácil virar fã dos dois!

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Que tal usar o esporte para aprender a viver um dia de cada vez em 2018?

Juliana Manzato
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Iniciar 2018 sem dar uma olhadinha para trás me parece boçal. Me despedi de 2017 com o coração dolorido, foi um bom ano. De longe não foi o mais fácil, mas foi, com toda certeza, o mais desafiador e talvez por isso tenha sido tão bom. 

Para quem gosta de desafios como eu, o mar estava com boas ondas. E dá um prazer danado olhar para todos os desafios e ter certeza de que apesar dos machucados e cicatrizes, os obstáculos foram superados com maestria. 

Se 2017 foi um ano de busca, que 2018 seja de encontros. Um ponto de partida é tão ou mais importante do que o destino final. Ligar os pontos é também se libertar e entregar. Nem tudo sairá como você planejou e tudo bem ser assim. Você nunca vai ter controle sobre as reais felicidades e dificuldades no decorrer do caminho.

Planejar é importante, mas viver um dia por vez é ainda melhor. Contemplar o caminho com total presença e consciência é uma viagem e tanto. Atualmente, vivemos o "mood" daquela viagem de infância: 'pai, tá chegando?' E nos esquecemos de simplesmente relaxar. 

O esporte é um grande aliado para mudarmos hábitos que estão enraizados na nossa rotina. Nos proporciona viver pequenas superações cotidianas. O esporte empodera, palavra tão em alta. O esporte te motiva a viver um dia por vez. Afinal, as evoluções acontecem todo santo dia. E mais do que tudo isso, o esporte é também um continuo trabalho de paciência e dedicação. 

Um dia por vez e veja só, evoluímos. 

Que estejamos presentes em todos os nossos dias e, principalmente, nas práticas esportivas. Seja nos treinos diários, nas competições em que nos inscrevermos ou nas pausas que fizermos. A presença em cada ação cotidiana nos ensina muito sobre respeitar e ultrapassar nossos próprios limites. 

Vamos?

Um ano ano chegou e está louco para sair por aí de mãos dadas. 

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Castelo da Oric, onde o Surf é para todos

Juliana Manzato
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No último dia 16, em Porto Alegre (RS), a marca de pranchas de surf Oric inaugurou o Castelo da Oric, um dos maiores complexos de fabricação de pranchas do Brasil. Tudo localizado na Avenida Guaíba, em frente ao Rio de mesmo nome. A ideia é desenvolver o bairro e até mesmo a cidade com ações sociais, natureza, música e muito esporte. Tudo isso vai de encontro com o que a Oric acredita e usa como slogan, "O surf é para todos". 

A Oric fabrica 100% de suas pranchas cheias de conceito. A empresa foi criada e idealizada por Guilherme Paz e Ciro Buarque. Como o foco é o surf nacional, apesar de venderem para todo Brasil, Fernando de Noronha, um dos picos do surfe nacional, acabou ganhando bastante foco, e a Oric criou uma escolinha de surf por lá. Recife, ali pertinho, também abraçou a Oric, assim como Bali, na Indonésia. 

Se você esta indo para Porto Alegre neste verão, o Castelo da Oric precisa estar no seu roteiro. Promessa de agito, gente bonita e surf para todos. 

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Já ouviu falar na corrida de rua global sem linha de chegada, em que o objetivo é 'fugir' de carro?

Juliana Manzato
Juliana Manzato

Wings for life World Run, prova de corrida disputada simultaneamente em vários países
Wings for life World Run, prova de corrida disputada simultaneamente em vários países Getty

Amantes de corrida, vem uma prova imperdível aí! 

A Wings for life World Run, corrida que é disputada simultaneamente em diferentes países, voltará ao Brasil pelo quinto ano consecutivo. 

E em 2018, a casa será nova: Rio de Janeiro! A cidade maravilhosa se junta a outras cidades de países como Áustria, Croácia, Suíça e Estados Unidos, que largarão ao mesmo tempo no dia 6 de maio, independentemente do fuso horário. 

A Wings for life world Run tem conceito inovador: a prova é conhecida por não ter uma linha de chegada fixa e por arrecadar fundos para pesquisas da cura da lesão na medula espinhal, dando oportunidade para que qualquer pessoa participe do evento, seja qual for o nível de treinamento. 

Ao contrário dos eventos tradicionais, nessa corrida, não é a linha de chegada que 'persegue' os atletas. O chamado “Catcher Car” (carro perseguidor) larga 30 minutos depois dos competidores e vai aumentando a velocidade gradativamente, alcançando um por um. O último a ser ultrapassado pelo veículo é o campeão.

Tive oportunidade de experimentar o gostinho da corrida no simulado que fizeram no Just Run Club, com direito a Catcher Car e tudo! Foi fantástico e apesar de não ser a pessoa da corrida, consegui sentir um pouquinho do que é a Wings For life World Run. Confesso que a vontade de ir para o Rio de Janeiro só aumentou. Será que eu encaro essa?!

Neste ano, 155 mil pessoas fizeram suas inscrições e se juntaram à causa para buscar a cura de lesões na medula espinhal, arrecadando 6,8 milhões de euros. As inscrições para a edição de 2018 já estão abertas, com preço promocional de R$120 até o dia 31 de dezembro. Ainda dá tempo de se inscrever e de se preparar!

Aqui, inscrição e a experiência no Just Run Club

(Mas também dá para se preparar em parques ou academias da sua cidade!)

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Já ouviu a expressão '80 porcentista'? A diferença entre persistência e teimosia, no esporte e na vida

Juliana Manzato
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Sou dedicada e presente em tudo o que me proponho fazer, seja para costurar um botão ou ficar de pé em cima de uma prancha. Sou persistente, mas diferentemente de muitos que buscam a perfeição, aprendi a ser '80 porcentista'. Eu nem sabia de tal termo até ler o livro do Yvon Chouinard, empresário dono da marca Patagônia.

 Bingo! Era isso! O que sempre me atraiu em atividades diversas ou esporte sempre foi o conhecimento. Nunca quis ser absoluta em tudo que me propunha a fazer, mas sempre quis experimentar todas as sensações que eu podia. 

 No esporte foi assim, intensidade na dose certa. Quando quis seguir pelo balé, fui até aonde senti prazer. O mesmo aconteceu com o triathlon, a corrida... e atualmente, o meu prazer está no muay thai. O wake e o bodyboard são paixões também, pratico muito menos do que eu gostaria porque minha intenção não é pegar a onda perfeita. O meu prazer mora na tentativa. 

 Yvon descreve em seu livro a melhor definição de uma pessoa '80 porcentista': "sempre me me considerei um 80 porcentista. Gosto de me jogar de cabeça em um esporte ou atividade até que alcance um nível de competência próximo de 80%. Superar isso requer um grau de obsessão e especialização que não me atrai. Uma vez que chego a esse nível, gosto de mudar, de fazer algo totalmente diferente." 

É isso! Esse grau de obsessão não me atrai e nem nunca me atraiu. O esporte me ensinou que é humanamente impossível ser bom em tudo. É sempre melhor se divertir, tentando atingir um nível de competência, e então mudar, se reinventar. Foco é importante, até certo ponto. Confundimos teimosia com persistência e sabe de uma coisa? Teimosia não é legal. 

Costumo dizer que a persistência dá prazer, a teimosia machuca. Comigo foi assim, insisti no balé mesmo exausta, esgotada de ensaios. Meu corpo pedia férias, mas minha teimosia queria ir para o teste da Royal. Carrego lesões de teimosia. No triathlon també; apesar de um contato bem menos intenso que no balé, entendi que era hora de parar sem nem chegar perto da teimosia.

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A minha geração é aquela que acredita que pode tudo e mais que isso, que pode ser realmente bom em tudo. Mas a dádiva é entender os próprios limites, enxergar o que é teimosia e principalmente saber a hora de parar e se reinventar. 

Estamos nessa obsessão em busca da perfeição, de corpos e estilos de vida que muitas vezes não nos cabem, não dão qualquer tipo de prazer. Cortamos o carboidrato, mas não cortamos gente com vibe ruim. Buscamos a barriga chapada por fora, mas esquecemos de olhar para dentro. Tem gente dizendo que é apaixonado por esportes, mas nunca saiu da academia. 

Criamos um cenário em que precisamos mostrar que somos 100%, mas na verdade não chegamos nem perto da competência dos '80 porcentistas'. 

Se deixarmos de pensar na perfeição, encontraremos prazer na dedicação. 

O esporte é isso, dedicação. Nada mais do que isso.

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São Paulo terá 'Mile Challenge', corrida inspirada em prova disputada nos EUA desde 1981

Juliana Manzato
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 5th Avenue Mile passa pela famosa Quinta Avenida e agora terá 'irmã' no Brasil
5th Avenue Mile passa pela famosa Quinta Avenida e agora terá 'irmã' no Brasil Getty

Se você está começando sua vida no universo da corrida, provavelmente você vai amar essa notícia! Inspirada na 5th Avenue Mile, prova de corrida realizada anualmente em Nova Iorque desde 1981, a New Balance acaba de lançar no Brasil a Mile Challenge.

O principal objetivo é trabalhar explosão e velocidade para atletas de elite e amadores em uma corrida de milha inédita no Brasil. A prova de 1,6 km será disputada na pista de atletismo do Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo. Por ser uma distância curta, é uma ótima oportunidade para pessoas que, como eu, querem provar o gostinho de participar de uma prova de corrida, mas ainda não tem preparo suficiente para tal. 

Competições curtas de corrida no Brasil ainda são novidade. Por isso, quando a New Balance me contou, me animei para participar e também compartilhar a informação aqui no blog. Ainda não sou corredora, mas não vou negar que sinto uma vontade danada de completar uma prova. Apesar de carregar comigo lesões de ex-bailarina no tornozelo e joelho esquerdos, todos os meus treinos são direcionados para o fortalecimento da musculatura como um todo.

Seria a minha estreia em uma prova de corrida, na Mile Challenge? Animada eu estou, vamos ver se o personal libera treinos para a competição.

Animou aí? Então, anota: a prova será no dia 26 de novembro, com inicio às 7h. As inscrições começaram no último dia 6 e custam R$ 89. Você consegue se inscrever pelo site www.ticketagora.com.br

O kit dos competidores, composto por camiseta, número de peito e chip de cronometragem, deve ser retirado na loja New Balance do Shopping Eldorado, Avenida Rebouças, 3970, no dia 25/11, das 10h às 20h.

SERVIÇO: 

Evento: New Balance Mile Challenge 2017 – São Paulo
Modalidade: Corrida de uma milha
Data: 26/11/2017 às 07h00 (domingo)
Preço: R$ 89,00
Local: Esporte Clube Pinheiros
EndereçoRua Angelina Maffei Vita, 493 – Jardim Europa/ SP
Sitewww.ticketagora.com.br/e/New-Balance-Mile-Challenge-5007

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Os primeiros 20km de bike a gente não esquece

Juliana Manzato
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Quando a Ana Helena, uma amiga querida, me ligou convidando para pedalar num domingo de manhã, eu nem quis saber muitos detalhes da proposta, aceitei. Obviamente que para uma pessoa tão intensa na atividade física, analisar prós e contras nunca faz sentido. Vamos? Vamos. 

 No domingo, como combinado, eu estava lá em Santo Antônio de Posse, interior de São Paulo, para fazer a tal trilha da São José, que tem esse nome porque passa pela Fazenda São José. O percurso que fizemos deu mais ou menos uns 20 km (!), passando por fazendas e haras que ficam nos arredores da cidade. A paisagem é de tirar o fôlego, as subidas também. 

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É um percurso relativamente tranquilo - para quem já pedala, Euzinha aqui, apesar de ter amado a experiência, precisei buscar fôlego para encarar a trilha e as tensões que a estrada de terra proporciona. Você se lembra da última vez que andou de bike? Pois bem, eu não lembrava. 

Minha infância e adolescência foram no interior de SP, numa cidadezinha de 40 mil habitantes chamada Pedreira (do lado de Santo Antônio de Posse). E por muito tempo, a bike foi meu meio de transporte para o clube, para encontrar minhas amigas, passar na casa da avó, explorar algumas trilhas.... 

Mas com o passar dos anos, a mudança de cidade e a vida corrida fizeram com que a bike perdesse o sentido para mim. Voltei a ter contato com o esporte através de amigos que pedalam mundão afora, mas pedalar mesmo, não. 

O convite da Ana veio em ótima hora e a experiência com o pedal foi surpreendente. Um gostinho bom do que vivi no interior, sabe? Claro que alguns fatores ajudaram muito! O Felipe, amigo da Ana e ciclista, foi essencial nas dicas e no incentivo (Valeu, Fê!). A Ana foi aquela amiga maravilhosa que animou e juntou a galera (Obrigada, amiga!). A Rachel e a Nati foram essenciais nas risadas, nas subidas e no pós-pedal à beira da piscina. 

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Apesar de cansativo, pedalar - depois de tantos anos - foi surpreendente em todos os sentidos. Jamais imaginei completar 20km de bike! Nem na bike da academia consegui isso (risos). A sensação de liberdade e novidade que a bike traz, principalmente quando você faz o percurso pela primeira vez, é gostosa. A companhia de gente querida e que incentiva faz toda diferença.

 E por fim, a maravilhosa endorfina! 

Ah, o esporte!

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Próximo esporte? A democrática vela: 'O desafio de quem comanda é identificar onde o outro pode colaborar'

Juliana Manzato
Juliana Manzato

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Cresci passando as férias de verão na praia; todo mundo lá de casa sempre teve uma ligação grande com o mar. Como já contei aqui, tomei meus muitos caldos pegando onda de bodyboard em Itamambuca, litoral norte de São Paulo. Nada era tão bom quanto sair do mar e tirar o sal do corpo ali na outra faixa de areia que dava para o Rio Itamambuca. Ninguém da família foi ou se aventurou no surf. Eu e a Fê, minha prima, fomos pioneiras nisso. 

Não me lembro com quantos anos tive contato com um barco a vela, mas a sensação que até hoje se faz presente é de fascínio. Acompanho, há alguns anos, a Semana da Vela de Ilhabela, e todas as vezes a sensação é a mesma, parece o quintal de casa. No ano retrasado, acompanhei sem compromisso uma equipe de 12 pessoas que estava correndo a regata e tive a oportunidade de conhecer algumas mulheres da vela, que inclusive treinam não só no famoso canal, como na represa de Guarapiranga, em São Paulo. 

A vela é um dos esportes que mais chama minha atenção, tanto na categoria individual como em equipe. Em barcos com mais de 10 pessoas, é fascinante acompanhar o convívio dos tripulantes. Todo esse assunto veio à tona quando me indicaram o "Não há tempo a perder", livro mais recente de Amyr Klink em depoimento à Isa Pessoa. Adoro o Amyr! Ele é um dos poucos caras que tem a minha admiração, respeito e atenção, não só pelos seus feitos, mas pela maneira de conduzir todos os seus projetos.  

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Livro comprado e quase finalizado em menos de duas semanas. É fascinante ler os relatos e os cuidados de Amyr com o andamento de suas viagens, expedições e projetos. Um exímio capitão que traz para a vida real, de empresas e pessoas, a gestão de equipe. Entre as inúmeras frases marcantes, a que eu mais gosto: 

"O desafio de quem comanda é identificar onde o outro pode colaborar." 

Mesmo sem nunca ter velejado efetivamente, vejo na vela um esporte democrático, porque como bem diz Amyr, não é possivel que o sujeito não seja bom em nada. Dentro do barco, o bom capitão vai saber tirar o seu melhor, e assim vice e versa. 

Todo verão me inscrevo gratuitamente em desafios pessoais, que geralmente envolve algum tipo de esporte. Só neste ano, já tenho dois: a volta para o bodyboard e parar em pé no Kitesurfe. Seria a vela um novo desafio? 

Bom, se falarmos em Ilhabela, não será problema algum. Por lá, a vela reina, mas tem uma turma boa andando de kite.

Lá vamos nós?!

#VemVerão

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BrinCAUdeira: circuito funcional resgata brincadeiras da infância e queima até 700 calorias

Juliana Manzato
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Conheci a Cau Saad logo que me mudei para São Paulo por causa de um projeto. A Cau, querida como é, logo me convidou para entrar no seu mundo cor de rosa - sim, ele existe! Foi amor à primeira vista pela Cau e por toda a equipe do Instituto Cau Saad. 


Mas não é só sobre a Cau que eu quero falar, é sobre todo o trabalho que ela faz no mercado fitness. 

Cau foi pioneira do Circuito Funcional e criou projetos incríveis que movimentam o mercado até hoje! O Circuito da Cau foi o primeiro deles, seguido de NoCAUt, WorCAUt e Baile da Cau. No final de setembro, ela inovou novamente, lançando a BrinCAUdeira. 

A BrinCAUdeira nada mais é do que uma aula com brinquedos e brincadeiras adaptadas ao treino funcional. A ideia foi resgatar as referências da infância das décadas de 80 e 90. Tem de T-U-D-O! Até aquela história de apertar a campainha e sair correndo, sabe? É divertidíssimo! 

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Fiz a BrinCAUdeira na aula inaugural que foi realizada no Ibirapuera no final de setembro. Nem preciso dizer que me diverti horrores(!). E, óbvio, voltei a ser criança. Foram tantas lembranças boas daquela época, inclusive que a única preocupação era tirar um cochilo à tarde. Aff, que saudade! 

Apesar da diversão e da aula lúdica, prepare-se para queimar muitas calorias! Por ser um circuito, a aula cansa bastante. Afinal, dura 45 minutos e chega a queimar até 700 calorias. (Oi, verão!) 

"Criei um aquecimento cheio de brincadeiras como morto-vivo, cabo de guerra, estátua, vai e vem, elástico, corda, para migrarmos para os equipamentos mais específicos como pogoball, Mil Giros e bambolê de braço", explica Cau Saad

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Vale super a pena experimentar essa nova aula e aproveitar para também se divertir! 

A próxima BrinCAUdeira será no dia 21 de outubro no Heliponto do Tivoli Hotel, em São Paulo. 

Para saber mais informações é só entrar em contato com a equipe da Cau.

Informações: 

Aulas: NoCAUt | WorCAUt | Circuito da CAU |  Baile da CAU 

Instituto Cau Saad | Alameda Santos, 2223 -  São Paulo/SP 

Telefone: (11) 3061-3324

E-mail: instituto@causaad.com.br 

Site: http://causaad.com/

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BrinCAUdeira: circuito funcional resgata brincadeiras da infância e queima até 700 calorias

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700 calorias/aula e 'praia' sem sair da capital: beach tênis, o esporte do verão

Juliana Manzato
Juliana Manzato

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Na minha última ida para Maresias (SP) - mês passado -, percebi o consolidar de uma tendência que começava a tomar forma no início deste ano: o Beach Tênis. Se você nunca ouviu falar, prepare-se! O verão será dele! No litoral, e até mesmo na capital, o Beach Tênis anda reinando. Apesar da técnica, é um esporte democrático! Todo mundo pode experimentar bater uma bolinha.

Já tinha me familiarizado com o Beach Tênis por causa da Andréa - já falei e, inclusive, fiz entrevista com ela aqui para o W - lembram das meninas do bodyboard? Então, no Beach Tênis, a Andréa forma a dupla mais irada de São Sebastião com a Noélia, a querida Nono. 


É fácil encontrar com elas - a turma do ABTB - ali em Camburizinho, na quadra montada próxima ao hotel Nau Royal. Os treinos intensos da dupla são feitos durante a semana. Aos sábado e domingos, são os amigos que vão para a quadra para um jogo informal. Eu mesma já experimentei o Beach Tênis com elas! 

A história do Beach Tênis em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, começou em meados de 2012, com a Nono e o marido, Zahi. Os dois são amantes do tênis e do Beach Tênis. Com a mudança para Boiçucanga, perceberam que o esporte era pouco explorado por lá e, aos poucos, começaram a chamar amigos e conhecidos para praticar. Como a própria Nono me disse: "Juju, sempre falta oportunidade para vivenciar o esporte, e começamos a proporcionar isso". 

Não demorou muito para as crianças e adolescentes que frequentavam a praia no tempo ocioso se interessarem pelo esporte. E foi aí que Nono e Zahi perceberam a oportunidade de difundir o Beach Tênis no litoral, com o intuito de incentivar a prática esportiva e também como projeto social. 

ABTB, Amigos do Beach Tênis de Boiçucanga
ABTB, Amigos do Beach Tênis de Boiçucanga Divulgação

Criaram o ABTB, Amigos do Beach Tênis de Boiçucanga, e com o apoio da Prefeitura de São Sebastião conseguiram incentivo para transformar a vida de crianças por meio do esporte. Hoje, o projeto, além das aulas de Beach Tênis, também oferece aula de treinamento funcional para adultos. 

Já é natural observar nas praias de São Sebastião a prática do Beach Tênis, tudo graças a Nono, o Zahi e a Andrea, que também fomenta o esporte em São Sebastião por meio de projetos sociais e com a sua pousada, a Portal do Cacau. Andreia é entusiasta do esporte. Criou, dentro da pousada, uma ideia de clube. No ultimo feriado, até torneio de tênis teve! Para quem gosta de esporte, a pousada é uma ótima escolha.

Mas se você acha que precisa ir ao litoral para praticar o Beach Tênis, não se engane! Ele subiu a serra e faz morada ali nas quadras de areia do Jockey Club Paulista, em São Paulo, capital. A Rent a Pro, empresa especializada em oferecer modalidades esportivas em condomínios, clubes, escolhas e hotéis, criou a Beach Arena, que envolve entre as tantas modalidades, o Beach Tênis. 

Fui experimentar a aula de Beach Tênis na Beach Arena e posso dizer que é sensacional. É a praia em São Paulo, dentro das devidas proporções, claro! Rs 

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Na aula experimental mesmo já me colocaram para jogo, mas nem tudo é competição, viu? É preciso técnica e nessa primeira aula, tive um breve contato com todos os movimentos e regras de jogo. Minha sugestão? Reserve um horário para ir com seus amigos. A galera que já faz aula é muito legal, mas nada como a bagunça entre amigos, viu? :) 

Durante a semana, existem aulas de Beach Tênis das 7h às 22h, mas é preciso fazer a inscrição e reservar horário. Não dá para ir durante a semana? Não tem problema! Aos sábados, as aulas são das 10h30 às 12h30. 

Ah, se prepare para a prática! Em uma única aula, é possível queimar até 700 calorias. 

Vale a prática e a diversão. Um pouco de praia na selva de pedras não faz mal para ninguém, certo? 

Aproveite! #VemVerão 

Serviço
1) Beach Arena
Jockey Club: Av. Lineu de Paula Machado 599, Portão 06, Cidade Jardim, São Paulo
Site: http://www.jockeysp.com.br
Telefone para reserva da quadra: (11) 3742 – 0691
Email: procopoiotennis@procoppiotennis.com.br

Horário de funcionamento: segunda à sexta, das 7h às 22h; e sábados, das 10h30 às 12h30.

2) ABTB | AMIGOS DO BEACH TÊNIS DE BOIÇUCANGA

3) Pousada Portal do Cacau 
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Essencialismo: como o esporte pode te ajudar a ter mais produtividade no trabalho

Juliana Manzato
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Faz um mês mais ou menos que intensifiquei os meus treinos, aumentei não só a intensidade como a frequência. Treino mais ou menos duas vezes por dia, isso no cronômetro 2h30, quase 3h. 

Apesar do cansaço físico, o emocional deu um salto, parece inabalável. Decidi por livre e espontânea vontade uma vivência maior no esporte e na atividade física. Eu quis mergulhar de vez nesse mundo tão fantástico que trabalha corpo, mente e motivação. 

Ok que por conta do meu trabalho, que envolve completamente esse ambiente, os parques, academias e qualquer outra aventura são verdadeiramente o meu escritório. Mas colocando realmente na ponta do lápis, o motivo de tal mudança tem muito a ver com limite. 


Perdi, por muito tempo, a minha referência de limite. Até onde o meu corpo aguentaria? Eu não tinha a menor ideia. Ou eu iria me frustrar ou me surpreender, e foi exatamente isso que aconteceu. Não me lembro qual foi a ultima vez que me vi tão entusiasmada com a ideia de mergulhar em uma profunda transformação. Cheguei próximo a isso nos meus mais de 10 anos de ballet e até mesmo na descoberta do Triathlon. Mas nada tinha me aproximado tanto das borboletas no estômago. 

Parece que, finalmente, me tornei a melhor amiga da endorfina. 

Diante de tal entusiasmo, obviamente que o meu rendimento em todas as outras áreas da minha vida deram um salto gigante. É evidente: quando estamos mais conectados com nós mesmos, todo o resto responde de maneira sinfônica. Os insights e oportunidades de negócio dobraram, o rendimento em relação ao dia a dia idem. E depois de tanto, obviamente que o corpo também responderia. Eliminei quilos e meu corpo parece querer voltar ao seu "normal". Um máximo! 

Mas o mundo não está preparado para te ver tão bem assim. Afinal de contas, alguém que treina essas tantas horas não deve estar fazendo alguma coisa direito. Fica evidente na cara das pessoas tal pensamento quando conto sobre minha nova rotina. Teve gente que me perguntou em que horário trabalho. Afinal de contas, disponibilizar duas ou três horas do meu dia para treinar é muito (!). 

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Ainda convivemos com pessoas que desconhecem o Essencialismo e, mais do que isso, que acham que o trabalho precisa estar presente na nossa vida da hora que acordamos até a hora que vamos dormir. Precisamos inspirar e respirar um CNPJ que não é nosso, uma rotina imposta, um prazo determinado, entre as tantas coisas que o mundo corporativo enfia goela abaixo sem se quer pensar na qualidade de vida do colaborador. 

Ainda sobre o Essencialismo, sobre resultados e produtividade, não é incrível ter um colaborador que entrega um baita resultado, que tem tempo para família e ainda corre a maratona de Berlim? Se ele dedicou 2, 6 ou 10 horas para a empresa, pouco importa. O que importa é qual o resultado que essas horas trabalhadas entregaram. 

Alexandre Birman, CEO do Grupo Arezzo, é a cara desse novo profissional que está no mercado. É um alto executivo, entrega incríveis resultados - esses bem evidentes nos números apresentados pelo grupo em 207 - e ainda é atleta de triathlon.

Mas a pergunta que não quer calar é uma só: mesmo com os resultados, será que o mercado está preparado para esse novo profissional? Será que num primeiro deslize a "culpa" não vai para as horas aproveitadas fora da empresa? Como se acordar as 6h para resolver e-mails/pendências/calls/reuniões/contratos/etc fosse a solução de todos os problemas do mundo corporativo. 


O essencialismo deveria estar enraizado na sociedade. Seríamos mais práticos e menos 'mimizentos'. Teríamos mais tempo e energia para dedicação total para tudo que é verdadeiramente importante. 

E como bem disse Greg McKeonwn em seu livro, Essencialismo: "Se não estabelecermos prioridades, alguém fará isso por nós". Foi exatamente essa a minha resposta para a pergunta "Que horas você trabalha?". 

Tenho vida antes das 8h e depois das 20h. Se você fizer uma distribuição simples de tarefas e horários, verá que as horas dedicadas aos treinos de nada influenciam o tão aclamado "Horário comercial". 

Ter vida própria significa cuidar de um CNPJ que deveria, por motivos óbvios, também cuidar de mim. 

Ah, que falta faz a tão inteligente mente essencialista...

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Existe Copa do Mundo de Paraglide, e eu fui ver de perto!

Juliana Manzato
Juliana Manzato

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Como já falei em alguns relatos por aqui, tenho pânico de altura. Quando o assunto é avião ou voo livre, misericórdia, é um verdadeiro Deus nos acuda. Nunca tive vontade de saltar de paraquedas, asa delta ou algo parecido, mas sempre acompanhei amigos nessas peripécias... do chão, que, convenhamos, é zero emoção. 

 Na minha última ida a Santos, me deparei com uns quatro ou cinco paragliders voando sobre a praia e me bateu uma curiosidade imensa de conhecer mais sobre o esporte. Pensei comigo: quero saltar disso aí! Não sei ao certo de onde veio essa vontade, afinal, baita contradição para quem tem pânico de altura. 

Querer e fazer são ações completamente diferentes. Voltei de Santos com muita vontade de saltar, mas decidi estudar um pouco mais o esporte antes de me arriscar. E nessa de pesquisar e entender o mínimo para poder experimentar, conheci o Pico do Gavião, a quinta melhor pista do mundo para paraglider, que fica em Águas da Prata, no interior de São Paulo, quase em Minas Gerais. 

 Comecei a acompanhar não só o esporte, mas tudo que o envolvia. No sábado passado, foi a final da Paragliding World Cup, que reuniu atletas dos mais diversos países no Pico do Gavião. Fui ate lá para acompanhar a competição e conhecer muito mais de perto essa modalidade que me chamou tanto a atenção. 

 Só a ida até o Pico do Gavião vale! O visual é incrível e o lugar tem estrutura para visitantes - isso inclui lanchonete, banheiros, loja e até espaço para crianças. Se prepare para aventura! Apesar da estrada que leva ate lá ser excelente, existe um bom trecho de estrada de terra. 

 Para entrar no Pico, é cobrado o valor de R$ 10 - leve dinheiro para garantir. Caso anime um salto, o duplo com instrutor sai em torno de R$ 300, mas não foi dessa vez que criei coragem para saltar. Fiquei de novo com muita vontade, mas por ser meu primeiro contato real com o esporte preferi só observar.  

 O primeiro contato já foi intenso o bastante.... conheci instrutores, atletas e, pasmem, até acompanhei o primeiro dia de salto solo de um aluno. 

 

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Quem saltou garante que a sensação é única. Não duvido. A sensação deve ser de liberdade absoluta! Diferente do paraquedas, que descarrega de uma única vez toda a adrenalina que a gente vai experimentar na vida, o paraglider me parece mais "ameno", mas não menos radical, que fique claro. 

 Do chão, qualquer sensação que eu contar aqui vai parecer "ok".  Afinal de contas, não experimentei a adrenalina. Mas já tenho até data para sair: combinei com amigos o salto para outubro. 

Meus amigos são seres incríveis!!!!  Já sabem que, depois de muita análise, eu vou! Hahaha 

 Então prepara aí que em outubro vai ter post do meu salto de paraglider! ;) 

 O meu primeiro contato com o esporte foi bem legal e, para jogar a real, até complexo. Quis entender como funcionava absolutamente tudo, do equipamento ao vento. E de vento, eu percebi que não entendo absolutamente NADA! Rs. 

Foi incrível acompanhar parte da competição, aprender sobre as regras de voo, ver pessoas comuns saltando e adorando logo na primeira vez. 

 Mas incrível mesmo foi o visual, daqueles que só o esporte pode proporcionar, sabe? Se for visitar o Pico do Gavião, seja para saltar ou só aproveitar, fique ate o pôr do sol. É mágico!

 Siga o Pico do Gavião no Facebook e no Instagram.

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Entre amigos - o que o esporte une, ninguém separa!

Juliana Manzato
Juliana Manzato

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Com amigos é sempre melhor. Essa é uma das minhas teorias de vida que vai dos programas de índio a viagens incríveis e inclui práticas esportivas. Digo isso com a certeza de ter os melhores e mais animados comigo. 

Ter alguém para te incentivar no burpe ou na subida da parede de escalada pode até parecer bobo, mas faz uma diferença absoluta. Já fiz amigos nas baladas da vida, mas foi no esporte que eu realmente encontrei a minha turma. Costumo dizer que aquilo que o esporte une, ninguém separa. 

Em tempos de tantas práticas esportivas por conta do meu trabalho, chego a fazer duas ou três aulas de diferentes modalidades por dia, e ter amigos que topem acompanhar e experimentar as possibilidades comigo é incrível. É um estimulo para mim e uma experiência para eles. 
 Amigos assim, que de cara topam tudo, dizem muito sobre as verdadeiras parcerias. Afinal de contas, o que é a amizade senão a maior e melhor parceria? 

Gosto de gente que quando eu digo "Vamos?", responde "Vamos". Pode ser para uma viagem maluca para o litoral ou simplesmente praticar Yoga no parque, pode ser para fazer nada também. 

É de tamanha importância ter bons parceiros em atividades esportivas, não só para ir além dos próprios limites, mas principalmente para saber a hora de parar. Encontrar o limite entre a dedicação e o exagero é essencial para bons resultados. E mais do que isso, dividir com alguém a sensação de "quebra de limites". A parceria no esporte faz isso: nutri relações. 

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No final de semana passado, desci para o litoral com uma amiga. A nossa programação tinha de tudo... meditação, yoga, workout, corrida na praia, sol, alimentação saudável e rolou até beach tênis. A cada novidade que surgia, olhávamos uma para outra e o "bora" estava no olhar. Teve preguiça, obviamente, mas era uma puxando a outra para a atividade física. 

E são essas amizades que devemos ter ao nosso redor. Hoje, quando analiso quais são as cinco pessoas com quem mais convivo, abro um sorriso. Se for mesmo verdade que somos a média dessas pessoas, devo mesmo ser muito abençoada. 

Não basta ser amigo nas horas de diversão, tem que ser parceiro no treinão (risos). Entre esses e outros estímulos, sigo no objetivo de experimentar todos os esportes possíveis. Sigo, também, no objetivo de diminuir a gordura corporal e nada, absolutamente nada, é melhor do que ter um amigo para dizer: 

 - Vamos dividir a salada. E um vinho! 

Equilíbrio. Sempre. 

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Entre amigos - o que o esporte une, ninguém separa!

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