Gigante da Colina

Fernando Fleury
Fernando Fleury

Tem muito o que se falar sobre o caso do sócio torcedor do Vasco da Gama. Podemos questionar muitas coisas, como por exemplo a capacidade de continuação do engajamento dos torcedores ou o fluxo financeiro continuo ao longo dos próximos meses. Mas a verdade é uma só neste momento:

O orgulho vascaíno está em alta e com toda razão

Se dentro de campo os times cariocas sofrem com a sensação Flamengo, fora dele a torcida vascaína pode encher o peito e se orgulhar dos 150 mil sócios torcedores e de, hoje, serem a líderes no ranking dos projetos de sócio torcedor no Brasil.

Parece pouco, mas não é…

Quando falamos de marketing nem sempre falamos de retorno financeiro direto. Claro que, neste caso, também temos um retorno financeiro. Antes da chamada black friday o programa arrecadava R$ 1,3 milhões por mês e agora passa arrecadar pouco mais de R$ 2,5 milhões. 

Mas, o grande ganho esta na mobilização da torcida e na sensação que o torcedor teve de se tornar parte de uma conquista importante do time. 

E se boa parte não voltar a pagar?

A campanha foi bem pensada. O plano foi realizado por um valor baixo, mas com pagamento semestral. Então.. até Junho do ano que vem o gigante da colina não terá problema neste quesito. 

Mas vamos supor que 50% dos torcedores resolvam não renovar seu plano. O que eu, pessoalmente, acho um número improvável. O Vasco manteria, ainda assim, cerca de 75 mil sócios torcedores. Mais do que o dobro dos 32 mil que o programa tinha cadastrado até o inicio de novembro. 

Ou seja, de qualquer forma o Vasco saí ganhando. 

Outra coisa importante foi a participação dos atletas. Leandro Castan e Talles Magno também se mobilizaram para engajar os torcedores na causa, por exemplo.

[]

Em suma, a ação pode render um bom dinheiro aos cofres do Vasco (R$ 12 milhões ano por baixo), mas o principal aspecto, como efeito de marketing é que colocou o Vasco de volta a vitrine, mostrou que seu torcedor, mesmo após anos tão duros ainda esta aí, vivo, e resgatou aquele sentimento de orgulho que todo torcedor gosta de sentir. 

O flamengo pode até levantar a taça, merecidamente diga-se de passagem, mas o torcedor do Vasco termina 2019 com uma sensação que não sentia já fazia muito tempo. 

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Para que serve o valor de um time

Fernando Fleury
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Não é de hoje que muitos analistas criam modelos para avaliar o valor das equipes esportivas. Em mercados maduros esse valor é importante para duas coisas: Quando temos interesse em vender a equipe ou quando queremos trazer investidores.

No mercado brasileiro é difícil para nós encararmos a possibilidade de nosso time de coração ser vendido para alguém. Nossas equipes são, tradicionalmente, associações onde todos os associados são seu dono. Ou seja, a venda não seria algo tão simples e, mais, não parece ser o desejo atual das equipes aqui do Brasil.

Por outro lado trazer investidores, apesar de não usual por aqui, é algo que deveria ser pensado pelos times. Vejam, não estamos falando de buscar patrocinadores. Patrocinadores não são investidores diretos. O objetivo do patrocinador não é, necessariamente, fazer o time crescer, e sim fazer o produto patrocinador crescer. Por isso quando falamos de investidores estamos pensando numa relação onde o capital injetado na equipe ajudará essa a crescer e, com isso, dará um retorno financeiro sobre o capital investido para o quem pois o dinheiro.

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Assim, saber o valor de um equipe, aqui no Brasil, é algo que não tem relevância para o mercado. Pelo menos atualmente. Mesmo assim, imaginando que seja importante, é necessário que os critérios adotados para esse calculo sejam, no mínimo, lógicos. A metodologia adotada deve ser explicada claramente para que o mercado posso validar, ou não, os números apresentados.

É importante mostrar quais itens foram analisados e quais os pesos de cada item na relação. Esses itens tem que ser mensuráveis, ou seja, possíveis de serem medidos, e estar em sintonia com todos os que serão avaliados. O relatório da Forbes México, que gerou várias polemicas ao longo da semana que passou, apresenta três índices para formação do valor das equipes: a valor do Estádio (quando este pertence ao time), o valor dos jogadores (que não estão emprestados) e o valor da marca.

A Forbes não abre o valor individual de cada índice medido. O relatório simplesmente apresenta um número final e uma explicação rápida sobre o time e o por que dos valores. No caso dos times brasileiros os estádios novos parecem, claramente, tem impactado positivamente no valor das equipes. Porém, não levou em conta que muitos dos estádios ainda não pertencem inteiramente ao time. Ou seja, não é um ativo que pode ter seu valor creditado inteiramente nesse calculo.

O mesmo acontece com a questão dos valores dos jogadores. Se a idea e analisar o jogador como um ativo temos que analisar o quanto desse ativo pertence realmente ao time.

Por fim, o valor da marca. Difícil falar sobre este aspecto já que nenhuma linha do relatório explica como eles chegaram no valor da marca de cada time.

Para nós, como torcedores, o ranking pode ser "engraçado" e gera boa discussão nas mesas de bar, mas não dá para ir muito além disso.

Se quiser ver o relatório clique aqui

Fonte: Fernando A Fleury, blogueiro do ESPN.com.br

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Já passou da hora de discutirmos a postura dos jogadores em campo

Fernando Fleury
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A cada nova rodada do Brasileirão surge uma nova discussão a respeito dos erros de arbitragem. Longe de mim querer defende-los, mas me parece claro que a vida de um árbitro dentro de campo não é fácil.

Além de competir "contra" a visão da TV, que conta com diversas câmeras bem posicionadas (coisa que nem sempre o árbitro consegue), inúmeros replays e diversos outros tipos de ajuda, o "juizão" da partida tem que lidar com a "malandragem" do jogador.

Se criticamos os inúmeros erros dos árbitros e auxiliares, o mesmo não acontece com os jogadores. Não ouço nas mesas de bares, nos grupos de whatsapp, ou mesmo nos comentários pós partidas criticas a tentativa (muitas vezes vitoriosas) dos jogadores em enganar a arbitragem.

A maior polêmica desta rodada me parece ter sido o lance do jogo Chapecoense e Palmeiras. O árbitro Jailson Macedo errou ao expulsar Egídio, já que este não havia cometido falta. Não vou entrar no debate a respeito dele ter voltado atrás. Me parece claro que o quarto árbitro (ou alguém) usou o recurso da TV (e isso pode ser tema para uma outra discussão).

Mas meu ponte é: Enquanto a confusão se formava o jogador da Chapecoense, William, se remexia no chão como se tivesse quebrado uma perna. Rola, bate a mão, grita de dor. Sai carregado pelos massagistas e volta para participar do lance do segundo gol.

Toda a encenação, digna de um astro de tv, fica evidente quando as câmeras que "denunciam" o erro de árbitro mostram que o jogador nem tocado foi.

A câmera que hoje expõe o árbitro aos tubarões é a mesma que mostra que o jogador brasileiro muitas vezes opta por encenar a falta ao invés de jogar futebol.

Se o árbitro erro, mas não age de má fé o mesmo não se pode dizer de jogadores que preferem a encenação ao futebol. Não existe erro, existe uma clara decisão em enganar o árbitro para se tirar vantagem no lance.

 

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O dilema da ética no esporte

Fernando Fleury
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É interessante notar o posicionamento dos principais patrocinadores da FIFA após a repercussão das prisões de alguns dirigentes e empresários ligados a entidade

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Não resta dúvidas que estamos atravessando um momento histórico no futebol. Chega até a ser cômico que o grande responsável pelas mudanças que iremos ter seja um país que nunca deu a mínima atenção para o esporte mais popular do mundo. Porém, fica evidente que os EUA perceberam um detalhe importante: o futebol produz muito dinheiro e eles querem uma parte deste mercado.

Entre as primeiras consequências que observamos, além da briga pelo poder envolvendo FIFA e UEFA, são as notas oficiais de alguns patrocinadores da FIFA. Visa e Coca-Cola se pronunciaram logo após o caso exigindo mudanças e dizendo estarrecidas com o fato. Prometem rever seus patrocínios e seus apoios a ações da entidade.

A atual crise da FIFA mostra ao mundo algo que deveria ser tratado a tempo no esporte: Governança. Ou melhor, a falta de Governança. E este ponto que trás à tona, entre os mais variados temas, o relacionamento existente entre a entidade e seus principais patrocinadores.

Por um lado as empresas buscam associar suas marcas a FIFA (por exemplo) pelo retorno positivo que isso dá. Por outro as marcas devem estar preparadas para as consequências de ações negativas. As ações do dia 27 colocaram "gigantes" como Coca-Cola, VISA e Mc Donald´s, entre outras, no centro do furacão que tomou conta da organização que define os rumos do futebol mundial.

Atrelar a imagem de sua marca, e de seus produtos, a corrupção e à falta de governança da entidade, se tornou verdadeiro pesadelo para essas organizações que investem quantias astronômicas no esporte mais popular do planeta.

Arrastadas à crise pela FIFA, e por seus dirigentes "corruptos", dois dos principais patrocinadores da entidade, Coca-Cola e VISA, publicaram notas oficiais em que, de forma contundente, cobravam esclarecimentos e um posicionamento concreto de Joseph Blatter e seu staff sobre as acusações e prisões levadas a cabo pelo FBI. A sugestão implícita de que ele deve se retirar é clara.

A atitude dos dois patrocinadores da FIFA, dentro de um claro e emergencial plano de gerenciamento de crise, reflete uma clara estratégia para mostrar à comunidade mundial do esporte e aos consumidores de seus produtos que, de forma desesperada, "não compactuamos com as falcatruas desses senhores corruptos da FIFA".

Nesse verdadeiro "salve-se quem puder", Coca-Cola e VISA agem como se responsabilidade alguma tivessem sobre os desagradáveis acontecimentos ocorridos no quartel-general da entidade, em Zurique, na Suiça. Porém, será que isso é verdade?

Ao assinar um contrato de patrocínio, independente do que possa acontecer no futuro, os agentes envolvidos no acordo, patrocinadores e patrocinados, assumem conjuntamente o bônus e o ônus oriundos de tal contrato comercial.

É fácil administrar essa relação quando os gols saem em profusão, os estádios ficam lotados e, uma após outra, vivemos a "Copa das Copas".

Mas o que acontece quando o gol é contra?

O relacionamento patrocinado-patrocinador deixa as "páginas" de esporte e passa a ocupar espaço na editoria de polícia. A relação fica onerosa e pesada para quem financia o relacionamento e, por isso, julga não ter responsabilidade sobre o acordo.

O posicionamento de Coca-Cola e VISA, correto do ponto de vista técnico no gerenciamento da crise que ora se instaurou na relação de patrocínio com a FIFA, demonstra uma clara opção pelo caminho mais fácil na abordagem do problema. Porém, será que ninguém sabia de nada?

Empresas patrocinadoras estão acostumadas a jogar este jogo. Por vezes é mais fácil tapar os olhos e surfar no onda positiva do que adotar uma postura contundente antes do pior acontecer. Afinal, se eu não estiver lá meu concorrente estará. Isso é fato. E por que?

Porque não existe um código de ética que regulamente as relações entre patrocinadores e entidades esportivas. Um código que facilite esse tipo de postura, como se do problema não fizessem parte, das "gigantes" norte-americanas. Cobrar posicionamento da FIFA sobre as denúncias que, com toda a razão, caem sobre ela é fácil. Difícil é assumir a responsabilidade quando é parte integrante do escândalo.

O "salve-se quem puder" do momento atual da FIFA mostra a urgência da discussão e elaboração, para lá de urgente, de um documento que regulamente e traga, de forma cada vez mais clara e transparente, os alicerces básicos que devem nortear, dentro de princípios éticos, os limites e as responsabilidades das relações envolvendo entidades esportivas e seus patrocinadores.

As mudanças que todos nós queremos não podem ficar restritas a troca de pessoas no poder. Não basta tirar Blatter e colocar Ali bin Al Hussei e a turma da UEFA, liderada por Platini. É verdade que a UEFA está anos luz a frente da FIFA no que tange Governança, mas o jogo político é o mesmo. Platini tem seu nome relacionado ao esquema de corrupção da compra de votos do Catar e defende um Copa com mais seleções, por exemplo. O que precisamos é mais do que uma troca de poder. Nós precisamos de uma troca de valores e de princípios.

A elaboração de um código de ética no esporte, para as relações de patrocínio, é urgente e necessária.

Fonte: Fernando A. Fleury, blogueiro do ESPN.com.br e Ary Rocco, EEFE/USP e Uninove

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O momento ideal para o racha

Fernando Fleury
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Se a UEFA quiser ela pode mudar a jogo e fazer história

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Talvez o dia 27 de Maio fique marcado como o dia que mudou o futebol. As prisões de diversos dirigentes ligados a FIFA e as Confederações latinas de futebol podem trazer efeitos muito positivos ao mundo esportivo, não apenas ao futebol.

É bem provável que a FIFA nunca se arrependeu tanto de uma decisão tomada anteriormente como a de ter escolhido o Catar para sediar a Copa de 22 ao invés dos EUA. É aqui que começam as investigações de corrupção por parte da justiça americana. Após as denuncias de subornos envolvendo o Catar como sede da Copa de 22, vencendo justamente os EUA, eles resolveram entrar no circuito, mas não por bondade. E a FIFA, sem querer, ajudou.

Ao tentar limpar sua barra a FIFA chamou Michael Garcia, ex-promotor de justiça de Nova York, para investigar o que teria ocorrido. Garcia teria encontrado provas suficientes de corrupção envolvendo a escolha da Rússia e do Catar. Mas a FIFA nunca publicou o relatório de Garcia e acabou optando pelo trabalho do alemão Joachim Eckert que, ao contrario de Garcia, não viu nada de errado nas escolhas.

Mas sem que a FIFA, ao que parece, tivesse conhecimento, Garcia já havia comunicado a justiça americana de como a escolha dos dois próximos mundiais havia se dado. A CONCACAF (Confederação de Futebol das Américas Central e do Norte) virou o foco das investigações americanas. Pelas leis americanas o simples uso de um banco americano lhes confere o direito de pedir a extradição de qualquer pessoa para ser jugada nos EUA. E bancos americanos, bem como algumas empresas sediadas por lá, abriram brecha para que a justiça americana fosse a campo e pedisse a prisões dos dirigentes e empresários.

O ponto, talvez engraçado da história, é que o grande defensor do Catar nunca foi Blatter, mas sim Michel Platini. Platini, que comando a UEFA desde 2007, como se sabe sempre teve pretensões de ser presidente da FIFA e teve seu nome envolvido no caso de suborno e chegou a declarar "Só porque tomei café com um colega me vejo envolvido em um assunto de Estado e em uma trama construída não sei por quem ou com que objetivo. Não sou corrupto. Não quero fazer mal a ninguém. Não sei quem pode estar por trás disso tudo".

Neste primeiro momento nenhum europeu foi envolvido, mas creditar a corrupção do esporte apenas as Américas seria algo, no mínimo, estúpido. Porém, essa pequena brecha pode dar uma grande ajuda as mudanças que todos tanto sonham. Na próxima sexta, em teoria, as Confederações devem escolher o próximo presidente da FIFA. Blatter nadava de braçada até então, mas o que acontecerá se os 56 representantes resolveram .. digamos assim: rachar com a FIFA?

Por mais que sejam apenas 56 votos entre 208 estamos falando de um continente que detém o interesse de boa parte dos patrocinadores. Europa e América do Norte ficam em média com 60% de todo o dinheiro relacionado a patrocínio no esporte. Em 2014 estamos falando de aproximadamente $ 55 bilhões.

Existe muito interesse em jogo e pode ser o momento de se iniciar uma limpeza. E, caso ela ocorra, resta torcer para que os que venham no lugar não sejam do mesmo "saco"....

Vamos ver o que vai acontecer....

 

Fonte: Fernando A. Fleury, blogueiro do ESPN.com.br

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A política do blackout na NFL

Fernando Fleury
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Os donos dos times da NFL querem acabar com a política do Bkackout já neste próxima temporada

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A maior e mais importante liga esportiva dos Estados Unidos costuma ditar a moda. Uma mudança de posição dos 32 donos dos clubes da NFL, com relação a política do bloackout para TV, pode trazer consequência interessantes para o mercado e para outras ligas.

O blackout é uma politica existente nas grandes ligas americanas que impede a transmissão de jogos ao vivo se um percentual determinado dos ingressos não forem vendidos de maneira antecipada. Na NFL, atualmente, a regra estabelece o blackout se 72 horas antes o início da partida 85% dos assentos não tiverem sido vendidos.

Além dos inúmeros pedidos de fãs para o fim da prática, nos últimos anos diversos políticos também entraram nesta briga. Mas os donos das equipes sempre demostraram bastante resistência a quebra desta regra.

Porém, nos últimos anos os blackout diminuíram drasticamente. Em 2010 dez jogos não foram transmitidos devido a regra do blackout. Em 2013 apenas 2 jogos. Já na última temporada não ocorreu nenhum blackout. Os próprios times e empresas locais, nos últimos anos, passaram a comprar ingressos para garantir que a taxa mínima de ocupação fosse atingida. Garantindo, assim, a transmissão da partida.

O primeiro passo para uma possível mudança foi dado no ano passado pela FCC (Federal Communications Commission) que eliminou a regra do blaockout e assim abriu espaço para que a regra do blackout fosse decidida diretamente pelas ligas.

A ideia da NFL é terminar com o bloackout apenas para a próxima temporada, como um teste. Mas uma vez que a porteira for aberta será difícil recuar e voltar atrás. Imaginem como os fãs reagiriam a uma tentativa de recuar desta decisão após a implementação?

Se a NFL optar pela mudança a repercussão nas demais ligas deverá ser forte. A MLB vem discutindo o assunto já algum tempo e pode aproveitar para ir junto no processo...

Vale ficar de olho e acompanhar os próximos passos...


Fonte: Fernando A. Fleury, blogueiro do ESPN.com.br

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A emboscada aprimorada

Fernando Fleury
Fernando Fleury
Nas questões de Ambush Marketing, além da ética e da legalidade, as mídias sociais surgem como grande plataforma para campanhas não oficiais

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Sempre que um grande evento esportivo acontece muitos falam a respeito do chamado ambush marketing.

De um lado temos os defensores do evento oficial e do patrocinador. Eles pagam milhões para se associarem ao evento e devem ter todo o direito de exclusividade.

Porém do outro lado temos as marcas que não pagaram, mas que querem se aproveitar do evento. Claro que este "aproveitamento" não é feito de forma direta, mas de maneira indireta. A ideia e vincular uma marca ao evento e dar a impressão de ser um patrocinador ou, na pior das hipóteses, trazer para si um pouco da credibilidade do evento e da força do mesmo.

A discussão em cima do ambush discorre em duas linhas: A questão legal. Fácil de ser analisada, evitada e julgada quando necessário. É, por exemplo, usar o logo ou nome do evento de forma direta. É ilegal. Ponto!

Mas o ponto mais complicado é a questão da ética. A maneira indireta, por muitas vezes, cria ações espetaculares. Campanhas que mereceriam até prêmios. Mas o quão ética uma marca é ao se "apoderar" de algo que não é seu?

Um clássico exemplo aconteceu na Nova Zelândia, pouco antes dos jogos de 1996 em Atlanta. A empresa Telecom New Zealand postou um anúncio com seguinte imagem:

Ferando A. Fleury
Ação Ring
Ação Ring

No fim do anúncio, em letras grandes e maiúsculas a seguinte mensagem: "with Telecom mobile you can take your own phone to the Olympics."

Legalmente e eticamente questionável o anúncio foi muito comentado e é tema de estudo até hoje em várias aula sobre ambush marketing.

Outro anúncio que reflete bem o paradigma da ética é o da Visa e da American Express nos jogos de Inverno de 94 em Lillehammer, Noruega. Visa, patrocinadora oficial dos jogos soltou uma campanha contendo o logo das Olímpiadas e a seguinte mensagem: Cartão American Express não seriam aceitos na Vila Olímpica.

A American Express não perdeu tempo e lançou um anúncio contendo a seguinte mensagem: American Express. Aceito em toda Noruega. E uma mensagem final: American travellers did not need a "visa" to go to Norway.

Mas a grande barreira a ser enfrentada agora pelos patrocinadores oficias é a mídia social. Twitter, Facebook e outros são os grandes meios que andam permitindo e colocando contra a parede, os grandes eventos e trazendo a discussão da ética para outro patamar.

No Super Bownl, onde o mundo espera para ver os anúncios mais interessantes, divertidos e diferentes, dois foram os grandes vencedores. De um lado os tradicionais cachorrinho e cavalos da Budwieser, que ganharam na votação popular e do outra o Volvo, que nem anunciante do Super Bownl foi.

A empresa sueca resolveu extrapolar os limites da emboscada e, numa ação só, emboscou o Super Bownl e todos seus concorrentes que anunciavam no intervalo do jogo.

A campanha intitulada "Their commercials, our cars" foi lançada na TV e no Youtube dias antes do Super Bownl. Ela convidada quem ia assistir ao Super Bownl a indicar alguém que mereceria ganhar um VolaXC60. Para isso bastava twittar a hashtag #VolvoContest e a pessoa que merecia ganhar sempre que qualquer comercial de carro comercial ia ao ar.

Sem gastar a fortuna dos anúncios do Super Bownl a Volvo bateu todas as concorrentes que anunciaram no Super Bownl e investiram pesado em campanhas digitais. E, junto com o Patriots, levou o título de vencedora do Super Bownl.

 

Fonte: Fernando A. Fleury, blogueiro do ESPN.com.br

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Se for para ter uma torcida é melhor não ter nenhuma

Fernando Fleury
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As cenas de violência eram esperadas e darão margem para que muitos voltem a defender jogos com apenas uma torcida. Para mim isso é a comprovação da ineficiência de nosso dirigentes em promoveram o futebol. Se for para ter uma só torcida é melhor não ter nenhuma

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Sou do tempo em que nos estádios de São Paulo era permitido a entrada de instrumentos musicais e bandeirões. Onde as torcidas competiam entre si, sem briga, para ver qual ocuparia mais “gomos” do Morumbi. Normalmente a PM deixava os “gomos” atrás dos gols fechados e os torcedores iam pressionando, sem briga, apenas lotando a área, para que a PM liberasse um gomo novo. Cada gomo aberto era saudado como um gol. Era uma vitória.

Por vezes vencer nas arquibancadas, tendo a maior torcida, era tão ou mais importante que vencer no campo. Vencer em ambos era a alegria suprema e garantiria meses de sarros com os amigos. Comecei a frequentar estádio com pouco mais de quatro anos.

Com 12 já ia ao estádio sem adultos, só com amigos. Os clássicos eram sempre os mais divertidos. Íamos todos juntos, amigos de ambos os times, e só nos separávamos na porta do estádio. A ida era marcada por diálogos tensos, onde cada um tinha certeza da vitória de sua equipe. Na porta do estádio nos separávamos. Cada qual ia para sua torcida, gritar seus cantos e festejar.

Voltamos a nos reunir ao fim do jogo para voltarmos todos juntos. Ora uns tristes, ora outros. A volta, longa por vezes, podia ser cruel. Dependia do resultado. Mas no final, nada que um belo hambúrguer, na lanchonete do bairro, não resolvesse.

Hoje em dia ainda frequento estádio. Por incrível que pareça fiz até “conhecidos” por lá. Aquela turma que senta sempre no mesmo lugar, todo santo jogo. Não sei o nome de nenhum deles e, com certeza eles não sabem o meu. Mas basta faltar em dois jogos que logo alguém solta um: “Porra, tá sumido, meu!”.

Ainda gosto de fechar os olhos e me lembrar dos bandeirões, dos cantos, dos fogos... Quando dá tento levar minha filha. O estádio sempre me foi um lugar de prazer e quero dividir este prazer com ela. Levo-a junto com diversos amigos dela. Afinal, qual a melhor maneira de aumentar uma torcida?

Quero que ela veja que nossa torcida festeja, que a outra torcida está lá, e que podemos brincar todos juntos. Sim, levo até amigos dela que torcem para outros times.

Enfim, estádio sem torcida, de ambos os times, tende a ser a coisa mais chata do mundo. É como assistir um filme pornô sozinho. Não tem a mínima graça.

Mas parece que está cada vez mais complicado de as pessoas entenderem que lugar de gente estúpida, que prefere a voilência, não é no estádio. É na cadeia.

O torcedor, em sua grande maioria, é pacifico. Está lá para apoiar seu time e comemorar. Sai triste, cabisbaixo na derrota, mas sabe que a vida segue. Que amanhã será outro dia e pronto.

Mas tem meia dúzia de imbecil que teimam em prejudicar a festa. E, ao prejudicar a festa, prejudicam seus times.

Tem diretor cego que não percebeu ainda que isso mancha, não só seu time, sua camisa, sua marca, mas também o campeonato como um todo.

Se a lei não ajuda pondo vândalos na cadeia, eu não tenho dúvida de que mexendo no bolso dos clubes com multas volumosas, suspensões e perdas de pontos as coisas podem melhorar.

O que não dá é para dirigente querer, de forma demagoga, defender sua torcida e lavar as mãos.

Ainda creio que chegará o dia que os dirigentes irão perceber o quanto perdem de dinheiro ao afastar o verdadeiro torcedor, aquele que quer consumir de verdade, do estádio..

Mas até lá continuaremos vendo cenas como as do último clássico paulista. Não foram as primeiras e dúvida que serão as últimas. Mas ainda mantenho a esperança...

E torço para que não tomem o caminho mais fácil. Afinal, como já disse, jogo com uma só torcida é a coisa mais chata (apesar de atualmente ser a mais segura) que tem.

E, no mínimo, é a comprovação da ineficiência de nossos dirigentes para garantir a segurança mínima para quem paga as contas do esporte.

E se essa garantia não existe não é questão de ter apenas uma só torcida. É melhor não ter nenhuma.


Fonte: Fernando A. Fleury, blogueiro do ESPN.com.br

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Se for para ter uma torcida é melhor não ter nenhuma

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Doping de Anderson põe imagem do MMA em xeque, mas UFC não deve aceitar 'nocaute' facilmente

Fernando Fleury
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Getty
Anderson coloca a própria imagem e a imagem do UFC em xeque
Anderson coloca a própria imagem e a imagem do UFC em xeque

O grande debate está sendo em cima de o doping ter sido do exame do dia 9. A questão é se o UFC sabia ou não. Se sabia, por que deixou a luta acontecer e não suspendeu logo o atleta? Pois este seria o procedimento padrão.

Sem dúvida quando um ídolo é pego a credibilidade, não só da última luta, mas de todas suas antigas lutas começam a ser questionadas. É verdade que ele sempre foi testado e nunca havia dado positivo, mas os questionamentos começarão...

A credibilidade do evento está em xeque. Não apenas pelo doping, mas pela maneira como foi anunciada. A data do exame, como mencionei anteriormente, é a grande questão.

Assim, sim, isso pode abalar profundamente o UFC e sua imagem. Principalmente entre os brasileiros. Anderson ajudou a popularizar o esporte no mundo e por consequência no Brasil. Sua história de vida, de superação, será severamente abalada. A imagem dele está ligada diretamente à imagem do UFC. Então é de se esperar que UFC tenha sua imagem comprometida.

Quanto? Bom, isso agora irá depender de como o UFC vai reagir ao fato e como os patrocinadores irão reagir. Ainda é muito cedo para citar valores. Mas não acho que a imagem do UFC sairá ilesa.

A fama de que lutadores se dopam será reforçada. Afinal, o principal "campeão" foi pego no doping. É esperado que fãs se afastem e aí os patrocinadores irão se afastar também..

Mas tem um porém. O UFC sempre soube se promover. Então é de se imaginar que eles não irão aceitar um "nocaute" tão facilmente.

Fonte: Fernando Fleury, para o ESPN.com.br

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Doping de Anderson põe imagem do MMA em xeque, mas UFC não deve aceitar 'nocaute' facilmente

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O esporte mais global de todos

Fernando Fleury
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Que o futebol é um esporte de alcance global nós, brasileiros, estamos cansados de saber. Mas é muito bom, para o esporte, quando um jornal como o Financial Times resolve fazer um caderno especial só para falar do tradicional esporte bretão e afirmar que o futebol é O esporte global.

 

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E o que diferencia o futebol de todos os outros esportes ao ponto do jornal fazer tal afirmação?

A principal questão é a capacidade que o futebol tem de se adaptar aos aspectos culturais de cada país ou, talvez, possamos dizer que é a capacidade que o futebol tem de não ter nenhuma afinidade cultural especifica. Isso permite ao esporte atender as mais variadas demanda.

Não é o caso de outros esportes que poderiam ter alcance global.

Quando pensamos em Rugby, por exemplo. Natural que venha a nossa mente países como Australia e França, por ter fortes equipes. Mas além disso o Rugby tem toda uma questão de ser reconhecido como um esporte britânico. Retirar essa essência dele e adicionar o esporte no Brasil, por exemplo, apresenta muitas dificuldades. Por mais que o Rugby esteja crescendo no Brasil. O mesmo caso poderia ser aplicado ao críquete.

O futebol, apesar de ter sido criado pelos britânicos, rompeu este laço e com isso conseguiu fincar raízes mundo a fora.

O mesmo acontece com os chamados esportes americanos. Nada mais americano do que os esportes da terra do Tio Sam. O futebol de deles (para nós o futebol americano), beisebol e hóquei possuem características tão enraizadas na cultura americana que, por mais que os esportes se expandam, e isso está acontecendo, o alcance deles fica longe do alcance do futebol.

Alguém aí pode estar pensando no basquete. Criado pelos americanos e que, sem dúvida, é um esporte popular no mundo todo. Verdade. Mas, assim como a fórmula 1, ter o reconhecimento mundial não significa ter o alcance e a profundidade do futebol. Veja. Não estamos falando que o futebol é o único esporte global mas, sim, que o futebol é o esporte mais global de todos.

Popular na América do Sul e na Europa. Em franco crescimento na América do Norte e na Ásia. O futebol só enfrenta "problemas" na África. Isso porque, apesar de popular, a falta de uma economia mais estável e de práticas de governança adequadas dificultam o estabelecimento de uma estrutura organizacional adequada.

Um exemplo interessante, que mostra o poder do futebol, é a chamada Indian Super League. Apesar da baixa qualidade dos jogos (pelo menos para o meu gosto), o campeonato tem atraído uma média de 23 mil pessoas por partida ao estádio. Como a India é um país de alta densidade populacional, somente na primeira semana de campeonato a audiência acumulada da TV foi de 171 milhões de pessoas (é quase como se todo o Brasil tivesse assistido pelo menos um jogo). As mídias sócias, populares por lá, alcançaram a marca de 2,5 bilhões de impressões.

Até os americanos resolveram se render ao futebol. É verdade que eles ainda preferem os "seus" esportes. Mas o crescimento da MLS é exponencial. A meta de 24 equipes em 2020 (hoje conta com 19) deve ser alcançada com facilidade. O plano de expansão da MLS deixa claro que, por mais que os latinos sejam ainda os principais frequentadores, muitos americanos já estão se acostumando com o esporte Global. Mas vou deixar para tratar disso num outro post.

Fonte: Fernando A. Fleury, blogueiro do ESPN.com.br

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O esporte mais global de todos

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O futebol que os americanos amam e o mobile

Fernando Fleury
Fernando Fleury
Amar o jogo não basta. Não basta fazer o Super Bowl. Em uma indústria que pode movimentar bilhões toda e qualquer oportunidade é aproveitada

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Os americanos amam o football deles ou, para nós, o Futebol Americano. Já tentei travar um debate com eles por aqui para entender como um jogo jogado com as mãos pode ser chamado de football, mas não adianta. É a mesma coisa que discutir com um argentino quem foi melhor: Maradona ou Pelé. Com a diferença que na primeira discussão tudo termina com um pint.

Mas voltando ao assunto. O esporte aqui é levado a sério em todos os seus aspetos. Dentro e fora do campo. Consumidor por milhões de fãs a cada rodada, ao vivo e pela tv, a NFL - e seu calendário - serve de base para que milhões de torcedores programem seus finais de semana. Festa dos filhos, jantares com a esposa, cinema, teatro, quase tudo gira em torno do calendário e da NFL.

Acontece que, para muitos destes aficcionados pelo esporte, apenas assistir já não é mais suficiente. Eles querem participar ativamente, provar que entendem do esporte (acha que só brasileiro se sente treinador do seu time????) e foi por isso que surgiram os Fantasy Games. A competição se tornou algo sério por aqui com os fantasy football. Algo tão sério que, no último ano, movimentou a bagatela de US$ 70 bilhões.

Um exemplo legal desta industria, que está apenas engatinhando, a gente pode ver no infográfico abaixo da AppLoving. Uma plataforma que trabalha com 300 marcas e deve ultrapassar US 100 milhões de receita este ano. Os fantasy games mobile já fatura US 1,6 bilhões e consome quase 9 horas das semana dos fãs da NFL.

E para os anunciantes e patrocinadores deste "esporte" virtual o mais importante: As receitas que era de US 800 milhões (2008) fecharam 2013 em US 2,5 bilhões, ou mais de 200% de aumento em 5 anos. Nada mal, não é mesmo?

Estimasse que, no ano passado, 26 milhões de norte-americanos jogaram os fantasy games de football por aqui. E, o mais incrível, a previsão para este ano é de fechar com mais de 40 milhões de pessoas participando ativamente da "brincadeira". Isso deve resultar em algo como 1,6 bilhões horas só na plataforma mobile. Ou seja, a felicidade dos patrocinadores, equipes e, claro, torcedores, só deve aumentar!

AppLoving
Infografico
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Fonte: Fernando A. Fleury, blogueiro do ESPN.com.br

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ManU quer mais espaço para seus patrocinadores

Fernando Fleury
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Processo de transformar uniforme em abada, criado no Brasil, vai fazendo escola. Porém, lá o debate é coisa de gente grande.

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Olá fãs de esporte,

Pode ser que o título do post seja um pouco pesado e exagerado, mas vou explicar com calma uma situação interessante que vem acontecendo na Inglaterra.

O Manchester United vem tentando modificar o regulamento da Premier League no que diz respeito a exposição dos patrocinadores nos uniformes oficiais. Por lá, nos jogos da Premier, so é possível ter um patrocinador e sempre na parte de frente do uniforme.

Porém, o departamento de marketing do ManU quer poder colocar outro patrocinador na parte de trás do uniforme. O que para os clubes brasileiros é algo normal.

Claro que a ideia por trás do pedido é aumentar o faturamento com patrocínio. Afinal onde já se ganha muito com um, imagino com dois (parece o pensamento de alguns dos dirigentes brasileiros, né?)

Porém, a salvação, existe luz no fim do túnel. Nem todos os clubes pensam igual ao ManU. e os motivos são diversos.

Alguns clubes dizem não querer que seu uniforme vire macacão de piloto de corrida. Outros clubes acham que com a introdução de um segundo patrocinador existe o risco de se diluir o impacto, e por consequência o retorno, do principal patrocinador (que em teoria será aquele que aparece na frente da camisa).

Claro que existem alguns clubes que não querem por simplesmente terem medo de perder seu patrocinador principal (na frente), para as costas de um time maior. Outro ponto é que nem todo clube tem um moderno sistema de operação comercial como o ManU. que facilita a busca de patrocinadores.

A verdade é que o ManU vem enfrente um problema: a falta de locais para expor seus parceiros. Atualmente são 28 o número de patrocinadores (http://www.manutd.com/en/Club/Sponsors.aspx) e cada um tem sua exposição nas formas mais variadas.

Em todo caso o debate está aberto na Inglaterra e promete esquentar e muito as coisas por lá. Os 19 outros times rejeitaram a ideia inicial, mas nada garante que eles não podem mudar de ideia.

Detalhe: na FA Cup e League Cup o patrocínio na parte de trás é permitido. Desde que não exceda 100 centímetros quadrados. Já para a frente de uma camisa o tamanho máximo admissível é 200 centímetros quadrados.

 

Fonte: Fernando A. Fleury, blogueiro do ESPN.com.br

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Dilemas para construção de estádios não é exclusividade brasileira

Fernando Fleury
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Quando um clube pensa na construção de um estádio é natural que acontece um debate entre os defensores da construção e os que são contra o novo empreendimento. Foi assim aqui no Brasil quando da construção dos doze estádios para a Copa e é assim lá fora. A grande questão não é só discutir, mas a forma como a discussão ocorre.

O Everton, que não é dos maiores times da Europa, vem anunciando seu desejo em construir um novo estádio. Muitos acham que o Goodison Park é, entre todos os estádios da Premier League, aquele que mais carece de uma reconstrução ou mesmo ser substituído. E parece que a oportunidade surgiu e a menos de 10 minutos do Goodison.

O Walton Hall Park é o sonho de consumo de Bill Kenwright, presidente do Everton. A ideia é construir um estádio novo, com capacidade para 50 mil torcedores. O problema é que o parque atualmente é utilizado pela população como área de lazer e passeio com cães. E é aí que começa a polemica.

O prefeito de Liverpool, Joe Anderson, defende a construção do novo estádio e argumento que ele poder ser um grande catalizador, não só para a área do estádio, mas para as adjacentes também, de grandes mudanças.

O partido de oposição, Partido Verde, já não vê com bons olhos a construção de um estádio onde hoje funciona um parque e apresenta diversas áreas industriais, que também carecem de ser regeneradas, como áreas mais viáveis. Porém, tais áreas estão longe da atual casa do clube e de toda sua história.

Para o clube, não só por ser uma área histórica e altamente associada a sua imagem, manter-se perto de casa pode ser a diferença entre ganhar ou perder muito dinheiro. Para a cidade e todos em volta a perda de uma área verde pode significar menos lazer e diversão.

Os torcedores do Everton terão uma difícil decisão a tomar, mas pelo menos o debate existe e é salutar para a cidade.


Fonte: Fernando A Fleury, blogueiro do ESPN.com.br

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Se formos esperar algo da CBF é melhor pegarmos uma cadeira para sentar

Fernando Fleury
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O problema do futebol brasileiro não será solucionado pela CBF, mas sim pelos principais envolvidos: os Clubes

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A ideia central de que para mudar o futebol brasileiro precisamos mudar a CBF é fantásticas, mas de certa maneira utópica. A CBF é uma entidade privada, quase uma caixa preta, e mostrou, ao escalar Gilmar e Dunga, o quanto está preocupado com a repercussão dos últimos acontecimentos.

Esperar algo deles sensato deles é uma ilusão. O movimento democracia na CBF é sensacional. Puro em seu fisiologismo, mas errado no cerne da questão. Não é a CBF que tem que mudar. São os clubes. Pois eles são essenciais para a manutenção do futebol.

O futebol brasileiro poderia (e seria muito melhor para nós) viver sem a CBF. Todos já sabem que a CBF nada faz, ou pouco faz, pelo futebol. Seu foco é a seleção brasileira e os milhões que ela pode movimentar. A entidade máximo do futebol nacional não está nem aí para o resto.

A CBF não depende do futebol brasileiro e por isso não está preocupada com ele.

Quem então depende do futebol brasileiro? Os clubes nacionais.

São os clubes que devem querem mudar as coisas. Quanto mais forte forem os clubes e os campeonatos nacionais, mais independente eles ficarão da CBF. Não atoa que as questões financeiras e de calendário são o centro do debate do futebol atual. Clubes fortes financeiramente são capazes de gerar mais e mais receitas. Campeonatos fortes são mais fáceis de serem administrados, geram mais recursos e trazem muito mais retorno.

No meio de tudo isso temos o ponto central do futebol: o torcedor. Sim. Este ser tão esquecido por todos aqueles que "mandam" no futebol é, na verdade, o ponto nevrálgico do futebol. Sem torcedor não existe clube. Sem clube não existe futebol e sem futebol não existe atletas.

A primeira coisa que os clubes precisam fazer é retirar da CBF a organização do Campeonato Brasileiro. Claro que isso deve ser feito de forma a integrar todas as divisões. Fórmulas milagrosas não existem, mas modelos a serem estudos são milhares.

Ai a grande questão é: Transferir para quem?

Será que os presidentes atuais dos clubes brasileiros estão preparados para organizar um campeonato? Será que os clubes brasileiros estão preparados para entender a importância de uma liga forte?

Tenho dúvidas quanto a isso. Cada presidente está muito mais acostumado a olhar para o próprio umbigo do que fazer uma analise macro das questão envolveriam a criação de uma liga. Pensar em grupo e pró grupo não é algo que os clubes brasileiros estão acostumados.

E neste ponto tenho a impressão de que, para os clubes, ter a CBF acabo sendo prático. Todos cobram dela, criticam ela e esquecem de enfiar o dedo na verdadeira ferida.


Fonte: Fernando A Fleury, blogueiro do ESPN.com.br

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No turbilhão da mudança passa um Metrô

Fernando Fleury
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O jogo da última quarta reascendeu um eterno debate do futebol paulista (creio eu que brasileiro) o transporte público e o horário dos jogos

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Na última quarta milhares de pessoas saíram antes do fim da partida entre Corinthians e Bahia devido ao horário de fechamento do Metrô de São Paulo. O último trem sairia da estação as 00:19. Fato este que acontece já faz anos.

Pronto. Bastou isso para que milhares de pessoas culpassem o Metrô pelo péssimo atendimento ao cidadão paulistano. Bom, não vou entrar no mérito se o metrô de São Paulo é ou não eficiente. Nem vou discutir questões de gestão de transporte público. Não é o foco deste blog. Mas vamos discutir um pouco a prestação de serviço do evento "Partido de Futebol".

Fosse o jogo das 22horas um evento esporádico, como é a virado cultural por exemplo, seria de se esperar que o Metrô estendesse seu horário de atendimento. Mas, como todos nós sabemos, tal horário é o chamado horário padrão do futebol e quarta-feira. Horário este que, faz anos, todos nós reclamamos.

Não seria o caso do futebol se adaptar ao horário de atendimento do Metrô ao invés do Metrô se adaptar as necessidades do futebol?

Por que ao não aproveitamos este momento para fazer uma analise mais critica sobre tudo que cerca o futebol e olhar o jogo como uma prestação se serviço. Nós, como torcedores, pagamos para por um serviço. Este serviço deve ser composto pelo espetáculo, pela facilidade de acesso, pelo conforto do estádio (e aqui podemos incluir comida, banheiros e etc) entre milhares de outras coisas.

Porém, devido a interesse outros me parece mais prático para alguns questionar o horário do Metrô ao invés de questionar o horário da partida.

Mesmo que o Metrô funcionasse 24 horas. Parece lógico que um trabalhador sai do estádio as 23h50, chegue em casa a uma da manhã e tenha que acordar as 6 horas para ir trabalhar no dia seguinte?

Acho que vale uma reflexão maior sobre o tema.

Fonte: Fernando A Fleury, blogueiro do ESPN.com.br

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Bom momento para juntar os cacos

Fernando Fleury
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Se na semana passada muitos deram adeus ao fantasma do Maracanaço, com a eliminação, hoje vimos nascer um novo e muito mais pesado fantasma. Nem o mais pessimistas dos pessimistas poderia imaginar um fim tão melancólico. Um massacre. Um rolo compressor. Uma aula.

Não, não vou comentar do jogo. Isso tem muitos aqui já fazendo e de forma bem melhor do que eu. Mas vamos falar um pouco sobre o que fazer diante do caos.

Sim, é hora de juntar os cacos e pensar onde erramos, pois se tem algo bom nesta derrota é a certeza de que o caminho que o futebol brasileiro escolheu anos atrás não é o mais adequando.

Não se trata apenas da derrota da Seleção. É uma derrota do futebol brasileiro. Derrota que se inicia no péssimo planejamento que ronda nosso futebol. O fracos campeonatos regionais e os desnivelados campeonatos brasileiros. A falta de um calendário, de comprometimento financeiro dos clubes. A visão de que importante são só times fortes e esquecermos de termos um campeonato forte trouxe finalmente seu resultado. Trágico, sem dúvida, mas antecipado por todos aqueles que estudam o futebol.

Exemplos do que fazer não faltam. A começar pela própria Alemanha. Se hoje eles humilharam nossa Seleção vale lembrar que o que eles estão colhendo começou a ser plantado lá atrás em 2002. Por coincidência para uma derrota para o Brasil.

Fortaleceram a Bundesliga. Se preocupando com os 36 times que compõem a "serie" A e B. Calendário enxuto, preparado para permitir que clubes e jogadores rendam o máximo. Entrou o marketing, entraram os acadêmicos e começaram o planejamento para construir, não apenas, uma Seleção, mas um mercado complexo. Que pudesse dar lucro e gerar alegria.

Mesmo aqui no Brasil ideias não faltam. Grupos se formaram ao longo de tempo para apresentar propostas que podem dar um novo rumo ao futebol. Bom Senso F.C., Futebol do Futuro e tantos outros estão aí para isso. Profissionais sérios e gabaritados não faltam. As universidades, que muitos desprezam, há tempo estudam o futebol sob diversos olhares.

Mas ainda vivemos na ilusão de que somos os melhores dentro de campo e que isso resolve. Esquecemos, faz muito tempo, de que é necessário ter os melhores não apenas dentro das quatro linhas, mas fora também. Técnicos modernos, que possam acompanhar a evolução do futebol. Dirigentes com visão, planejamento e conhecimento do mercado.

Não adianta buscar culpados. Não é hora de elegermos um novo Barbosa. Não podemos cometer o mesmo erro de 1950. É hora de buscarmos soluções. E elas começam, não ela Seleção, mas pelos clubes. Pelos pequenos, médios e grandes clubes que movimentam um mercado milionário.

É hora de entendermos que a CBF tem responsabilidade sobre o futebol brasileiro e não apenas pela Seleção. Essa responsabilidade consiste em investir no futebol de maneira a criar oportunidades para que jovens despontem e possam permanecer no país. Não adianta ter uma séria A forte, se é que temos. Mas precisamos ter séries inferiores que permitam que clubes menores possam permanecer vivos.

Hora de fazer desta dolorosa derrota um verdadeiro legado para a implementação daquilo que todos sabem ser necessário para por o futebol brasileiro no eixo correto.

 

Fonte: Fernando A Fleury, blogueiro do ESPN.com.br

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Custo e Benefícios de uma Copa do Mundo

Fernando Fleury
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Agora que sabemos que está tendo Copa é importante não perdemos o foco em busca da verificação do tão falando legado

 

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O infográfica abaixo tem circulado pela internet e mostra, de uma forma bem legal, os custos para realização da Copa do Mundo, desde 1994, o lucro da FIFA, entre outros detalhes.

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Não resta dúvida de que a Copa do Mundo no Brasil é um sucesso. Se fora do campo o país enfrentou (e enfrenta) sérios problemas e inúmeras desconfianças para a realização do evento, dentro de campo ninguém pode reclamar.

Se, anos atrás, a ideia da Copa do Mundo era ser uma celebração ao futebol, em seu retorno ao país do futebol (será?) ela foi abraçado por todos aqueles que aqui estão. Brasileiros e estrangeiros estão celebrando, para alegria da FIFA, Governo e patrocinadores, como nunca.

Porém, resta saber se, diferentemente do que a história nos mostra, o país conseguirá lucrar com os jogos.

Fonte: Fernando A Fleury, blogueiro do ESPN.com.br

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Quanto vale o Clippers

Fernando Fleury
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Após o recente caso de racismo de Donald Sterling e a suposta pressão do chefão da NBA, Adam Silver, para a venda do time, a grande questão é: quanto vale a segunda equipe de LA?

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Adam Silver, chefão da NBA, já veio a público dizer que a venda do Clippers deve acontecer. Não existe mais ambiente para o dono da equipe, Donald Sterling, em toda a estrutura que envolve a NBA. Donos das equipes, atletas, patrocinadores e torcedores parecem remar em outra direção - o que é ótimo para o esporte mundial e para a luta contra o racismo.

Desde o "anúncio" da venda muitos compradores já se mostraram interessados em fechar o negócio, sem mudar a equipe de cidade. Porém a questão essencial para a realização do negócio é o preço. Isso claro, imaginando que a NBA vai exigir, realmente, a venda da equipe.

Para se estabelecer o preço da equipe temos que dar uma olhada nas últimas vendas do mercado americano. O Milwaukee Bucks foi vendido no inicio deste ano por US$ 550 milhões para os empresários Wesley Edens e Marc Lasry. O ex-senador Herb Kohl havia pago na equipe, em 1985, US$ 18 milhões. Na venda, além da exigência da equipe permanecer na cidade, o ex-Senador se comprometeu a investir US$ 100 milhões numa nova arena para o time. Na época a equipe era avaliada em US$ 405 milhões. Um ano atrás o Sacramento Kings, avaliado em US$ milhões, foi vendido por US$ 534 milhões.

O Clippers esta avaliado em US$ 575 milhões e é, atualmente, a 13a equipe mais valiosa da NBA. Vale pouco menos da metade do primo rico, o LA Lakers (US$ 1.350 milhões). Porém, um ponto que muita especialista estão levando em conto, para analisar o possível negócio, é o termino do contrato da venda de direitos televisivos. Atualmente a equipe recebe US$ 20 milhões por temporada, mas o acordo foi fechado antes da mudança de patamar dos preços dos direitos. Los Angeles é uma cidade em que a disputa pelo esporte é muito grande, pois existem diversas redes na dipusta (TWC (Time Warner Cable), Fox, DirecTV, SportsNet L.A.). Tudo isso pode acarretar numa mudança significativa de valores. Alguns sugerem até 5 vezes mais o valor do novo contrato a ser fechado.

Um bom parâmetro para o mercado pode ser o valor dos direitos do Lakers. A equipe principal da cidade fechou um contrato de R$ 180 milhões por ano. Pegando a audiência de um e comparado com o do outro pode ser imaginar que o novo contrato do Clippers deva variar entre US$ 60 e US$ 80 milhões.

Se pegarmos o valor mínimo, US$ 60 milhões, podemos calcular que o novo contrato de TV pode acrescentar cerca de US$ 200 milhões no preço de venda da equipe, ou seja, os interessados no Clippers devem estar preparados para desembolsar algo entre US$ 650MM e US$ 700MM.

Nada mal para quem pagou US$ 12,5 MM há 33 anos.

Fonte: Fernando A Fleury, blogueiro do ESPN.com.br

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A busca constante pelo equilíbrio

Fernando Fleury
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Sempre leio muita gente comentando sobre o Esporte nos Estados Unidos e seus diversos modelos de liga. Apesar das variações, a principal lógico que rege os modelos americanos é: deve existir competição entre as equipes.

Ou seja, a ideia dos americanos é que a competição, como o próprio nome diz, tenha margem para que todas, ou quase todas, equipes tenham chances reais de ganhar o título.

Apesar de parecer lógico o processo a prática não costuma ser seguida mundo a fora. Principalmente quando falamos de futebol. Não, não vou entrar diretamente no Brasil, mas podemos pensar em algumas competições europeias.

Se pegarmos o Campeonato Espanhol, talvez um dos menos disputados do mundo, vamos entender o efeito contrário do modelo americano. Apenas duas, quando com sorte, três equipes disputando o título. Apesar de abrir o leque de opções de vencedores o modelo alemão e inglês também não primam pelo essencial na hora de dar chance a todos: o equilíbrio financeiro.

Para que todos tenham chance de ganhar é necessário que todos saiam sempre do mesmo patamar. Essa lógica das ligas americanas faz com que a maioria das receitas seja dividida sempre de forma igualitária entre os seus associados. E para equilibrar ainda mais, na hora do Draft, o pior sempre tem a melhor opção de escolha.

Esse equilíbrio para eles é tão importante que afeta até os torneios universitários. Na NCAA, no torneio de basquete masculino, as equipes lutam para chegar cada vez mais longe (a final todos querem ganhar o título e jogar o máximo possível) porém ser campeão não significa que você terá o melhor resultado financeiro. Parece surreal isso, não?

Peguemos o exemplo da Wichita State. Normalmente apresenta lucros na ordem de US$ 1 milhão, porém, perdeu dinheiro no último calendário devido a sua entrada na Final Four. Óbvio que Shockers estão mais do que felizes em pagar o suposto prejuízo inicial. A visão a longo prazo das entidades esportivas americanas permite um conceito simples: Se você ganhou esse ano quem mais merece dinheiro, para tentar melhorar sua performance, é o último colocado. E, entendam, estamos falando exclusivamente de dinheiro injetado pela NCAA. Assim, não significa que o campeão não receberá dividendos por sua vitória. Significa, isso sim que, por ser campeão ele terá outras fontes de receitas oriundas de aumento de exposição, venda de produtos, aumento de público no ano subsequente, entre outras...

Os conceitos são simples, apesar de pouco utilizados em outros mercados, pensamento a longo prazo e equilíbrio na competição.

Fonte: Fernando A Fleury, blogueiro do ESPN.com.br

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O grande vencedor da rodada da NFL

Fernando Fleury
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Os torcedores de Seattle, San Francisco, Denver e New England foram as ruas comemorar a classificação de seus times, mas quem está rindo a toa são os executivos de terno e gravata

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A rodada do NFL deste último final de semana foi de muitas comemorações. Sem dúvida jogadores e torcedores de Seattle, San Francisco, Denver e New England estão comemorando, e muito, ir a final de sua conferencia. Mas quem também tem motivos de sobras para comemorações é a NFL e seus patrocinadores. Afinal os duelos do próximo domingo são dignos de casa cheia e de recordes comerciais a serem batidos.

Na final da AFC Peyton Manning contra Tom Brady, mais uma vez. Manning busca seu segundo título do Super Bowl, e esta pode ser sua última chance. Brady caminha para conquistar seu quarto título.

NA NFC teremos o interessante duelo ente Colin Kaepernick e Russell Wilson dois jovens e talentosos quarterbacks. Mas a rivalidade mais interessante estará no "banco de reservas" (ou na linha lateral). Jim Harbaugh e Pete Carroll não escondem o desprezo que possuem um pelo outro. Desprezo esse que surgiu quando os dois se enfrentaram na Liga Universitária (Jim Harbaugh pela Stanford e Pete Carroll com a USC). A rivalidade de longa data será um elemento interessante nessa final.

Todos esses elementos estão fazendo os executivos da NFL e seus patrocinadores vibrarem com a possibilidade de uma audiência história no próximo domingo. E olha que não estamos falando de pouca gente, não.

Nos playoffs 11/12 a audiência bateu 48,7 milhões de espectadores para New England e Baltimore) e 57,6 milhões para Giants e San Francisco. Já na última temporada San Francisco e Atlanta foi visto por 42 milhões de pessoas enquanto Baltimore e New England atingiu o pico de 47,7 milhões.

E tudo isso é só a entrada para Super Bowl!

nfl.com
Super Bowl XLVIII
Super Bowl XLVIII

Fonte: Fernando A Fleury, blogueiro do ESPN.com.br

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O clube e as Organizadas

Fernando Fleury
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A briga do último domingo coloca as organizadas mais uma vez na mira de todos

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Não é de hoje que comento sobre o mal que as torcidas organizadas fazem ou causam ao futebol. Em minhas aulas, constantemente, mostro para meus alunos como os clubes perdem ao apoiar ou incentivar este tipo de organização.

Muitos vão dizer, ao tentar defender as torcidas organizadas, que são eles que apoiam o time em jogos fora, que começam os cantos e gritos de incentivos nas arquibancadas e que fazem com que o resto do estádio vibre junto. Verdade, mas só em certa parte e explico. Mudar isso é a coisa mais fácil.

A ida aos jogos fora são patrocinadas pelos próprios clubes. Neste caso eles vão porque não gastam. Se o clube realizasse um sorteio para levar os sócios-torcedores ou desse o mesmo desconto para outros torcedores muitos dos que não costumam viajar com o clube também iriam. Recentemente os clubes ingleses começaram a rever suas politicas de preço para jogos fora de casa entendem que esta é uma das receitas que mais pode crescer nos próximos anos.

Com relação aos gritos de incentivos vamos pensar o seguinte: Quantas organizadas realmente gritam o nome do clube pelo qual, supostamente, torcem? Quantas gritam seus próprios nomes, cantam odes incentivam a porrada na policia, na torcida adversária ou num poste que vista a camisa de um outro clube?

A FIFA proíbe, mas para resolver isso e até termos um clima mais festivo nos estádio basta liberar, como já acontece nas ligas americanas, que os clubes mandantes tenham seus locutores e músicas próprias para serem colocadas nos momentos certos de cada partida. Muita gente gosta de falar de machday, de ações de ativação de marca e outros.. Então nada mais normal do que deixar os clubes responsáveis também por isso. A cada momento um patrocinador aparecendo com uma nova ação, motivando a torcida, criando brincadeiras e, junto, ajudando a incentivar o clube.

Diminuir a suposta força das organizadas não é tarefa fácil, porém está longe de ser impossível. Precisa de boa vontade publica e, principalmente dos dirigentes. O primeira passo deveria ser dado com uma ação cobrando royalties pelo uso das marcas dos clubes por parte das organizadas, exigindo a suspensão imediata da utilização dos mesmos, cobrando perdas e danos pelo uso da imagem em ações que mancham a reputação do clube.

Junto com tudo isso os brigões devem ser responsabilizados criminalmente por seus atos, claro.

No fim, entendo que as organizadas causam muito mais prejuízos ao futebol do que benefícios (confesso que não vejo benefícios). Pergunto a você fã de esporte: torcida organizada gasta dinheiro com o clube? Eles pagam ingresso? Compram produtos oficiais? O que eles fazem para ajudar o clube de verdade?

Fonte: Fernando A Fleury, blogueiro do ESPN.com.br

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