McGregor tem tudo para conseguir o que ninguém nunca fez no UFC e é favorito para isso; veja palpites

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Alvarez e McGregor se encaram e americano dispara: 'Vou silenciar todos vocês filhos da...'

Se você ainda não deu o braço a torcer a Conor McGregor, talvez seja uma boa hora para isso. Sim, o irlandês é falastrão e consegue boa parte do que quer por causa disso. Mas ele também um ótimo lutador e pode neste sábado conseguir algo que ninguém nunca fez: ser campeão simultâneo de duas categorias no UFC.

E McGregor é o favorito para isso, ao menos nas bolsas de apostas. Ele chega ao dia da luta com uma leve vantagem, pagando cerca de 72 centavos para cada real apostado - Eddie Alvarez, o dono do cinturão dos leves, paga cerca de 90 centavos.

É óbvio que qualquer bolsa de apostas é influenciada pelo poder de marketing pessoal do irlandês. Afinal, quanto mais conhecido você é, maior a chance de alguém apostar em você para vencer.

A verdade, porém, é que esse não é o único motivo para ele ser favorito. Afinal de contas, os especialistas também estão divididos na hora de escolher um vencedor. E muitos apostam sim que ele vai fazer história em Nova York.

A verdade é que o duelo com Alvarez será decidido na parte mental - como de costume nas lutas de McGregor.

A análise é a mesma: Eddie parece o mais completo da dupla, mas terá que ser muito forte mentalmente para evitar cair nas provocações e manter o foco em seu plano de jogo, que deve ser o de cansar McGregor e levá-lo ao chão na primeira oportunidade.

Pode até parece algo simples de se fazer, mas a grande maioria dos que cruzaram o caminho do irlandês até agora mostrou que não é bem assim

Veja o momento em que McGregor rouba cinturão e até ameaça Alvarez com cadeira

A menos que tenha tido um intensivão e tanto de luta agarrada neste camp, McGregor terá que manter a luta em pé para aumentar suas chances de vencer. E na trocação ele deve mesmo levar vantagem.

Afinal de contas, esse é o peso que parece mais natural a ele. Mesmo subindo de categoria, ele leva considerável vantagem de 10 centímetro de envergadura sobre o campeão. E já mostrou que sabe como ninguém usar isso a seu favor.

Apesar de Alvarez ser mais rodado, McGregor também é mais acostumado a grande holofotes. E a noite deste sábado será a maior da história do UFC.

Luta após luta o irlandês provou que é melhor não duvidar dele. E agora ele está a um passo de poder dizer que é mesmo um dos maiores da história do MMA.

Palpites:
Conor McGregor nocauteia Eddie Alvarez no 2º round
Stephen Thompson nocauteia Tyron Woodley no 3º round
Joanna Jędrzejczyk vence Karolina Kowalkiewicz na decisão unânime

Fonte: Igor Resende, do ESPN.com.br

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McGregor tem tudo para conseguir o que ninguém nunca fez no UFC e é favorito para isso; veja palpites

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O dia em que a melhor luta disparada de MMA esteve fora do UFC

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Divulgação / Bellator
Ben Henderson perdeu em batalha épica para Michael Chandler
Ben Henderson perdeu em batalha épica para Michael Chandler

O sábado teve dois eventos do UFC, mas a melhor luta de MMA do dia esteve em outra organização. E de longe. Não só pela luta em si, mas também pelo calibre dos atletas e pela importância que ela já tinha antes mesmo de acontecer.

Sim, chegou o dia em que a luta mais importante estava fora do Ultimate.

Enquanto Ryan Bader atropelava Rogério Minotouro em São Paulo, Michael Chandler e Ben Henderson se enfrentavam em uma batalha muito mais interessante pelo cinturão dos leves Bellator.

O ex-campeão do UFC seguiu sem muito sucesso em sua saga pela nova organização e perdeu sua segunda disputa de cinturão seguida - tinha perdido na estreia em disputa do título dos meio-médios diante de Andrey Koreshkov. Mas vendeu muito caro sua derrota e travou uma batalha intensa diante de Michael Chandler.

Mas reparem: estamos falando de uma luta entre um cara que era o campeão do UFC até o fim de 2013, sempre visto como um dos mais casca-grossas do mundo diante de outro que, mesmo fora do Ultimate, é considerado um dos cinco melhores pesos leve deste planeta - que já venceu Eddie Alvarez, por exemplo.

Uma luta que já no papel era muito mais interessante que Bader x Minotouro ou que Mousasi x Hall, que estrelou o card mais ‘matinal' do UFC.

Sim, é verdade. Com a vitória, Bader colocou a mão em uma disputa de cinturão do UFC. Mas ele nunca foi um lutador que empolgou ninguém. E, convenhamos, era para lá de favorito diante de um Minotouro bem mais perto do fim de carreira do que seu auge.

E a tendência para o futuro é que o Bellator fique cada vez mais interessante. A organização ainda tem nomes habilidosos e midiáticos como Rory MacDonald, Josh Thomson, Phil Davis, Dudu Dantas e os irmãos Pitbull. Isso sem falar em Chael Sonnen, Tito Ortiz e até na possibilidade de Wanderlei Silva entrar neste barco.

O fim da dinastia do UFC ainda está obviamente muito longe. Mas é bom abrir o olho de qualquer forma. Esses eventos fracos - e muitas vezes só regionais - que Dana White e cia. estão cada vez mais perdendo audiência, enquanto o Bellator vem perdendo o medo de encara o Ultimate frente a frente.

Fonte: Igor Resende, do ESPN.com.br

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Como último UFC no Brasil em 2016 pode ser decisivo para os rumos do país em 2017

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Thominhas Almeida encara Albert Morales no UFC em São Paulo neste sábado
Thominhas Almeida encara Albert Morales no UFC em São Paulo neste sábado

O UFC deste sábado, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, será o último evento que o Brasil recebe em 2016. Mais do que uma despedida, porém, o card encabeçado por Rogério Minotouro x Ryan Bader será fundamental para saber o que esperar do país em 2017.

É que, além da revanche para Minotouro na luta principal, o evento em solo paulista reúne algumas das principais promessas brasileiras no UFC. Thominhas Almeida, Claudia Gadelha ou Warlley Alves são atletas abaixo dos 30 anos, cheios de potencial e que podem sonhar alto.

Pensando em cinturão, o caminho mais curto se desenha para Gadelha, 27 anos, que vem de derrota justamente para a campeã do peso palha feminino, Joanna Jedrzejczyk, mas segue entre os principais nomes da categoria e tenta se recuperar contra Cortney Casey.

Já para Warlley, a trilha até uma eventual disputa de título dos meio-médios é longa, mas tudo começa em São Paulo, contra o perigoso Kamaru Usman. O talentoso lutador brasileiro é reconhecidamente uma das principais promessas do país, mas também vem de derrota.

Warlley foi campeão da terceira edição do The Ultimate Fighter Brasil e completou dez vitórias consecutivas como profissional, com direito a quatro triunfos no UFC. No último mês de maio, porém, ele conheceu a primeira derrota, batido pelo norte-americano Bryan Barbarena.

Para Thominhas, que tem os mesmos 25 anos de Warlley, o cenário é parecido. Com potencial para desafiar os principais nomes do peso galo, ele conheceu sua primeira derrota no UFC após 21 vitórias seguidas na carreira e quer deixar o nocaute para Cody Garbrandt para trás.

"Eu estava invicto no MMA, mas no muay thai já havia sofrido uma derrota e sei como isso dói. A preparação continua a mesma. Temos que aprender com os erros e trabalhar para evoluir sempre, em todas as áreas, independente de vitórias ou derrotas", disse ele, ao ESPN.com.br.

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Warlley Alves é outra atração do UFC em São Paulo
Warlley Alves é outra atração do UFC em SP

Assim como sabe que uma hora a derrota viria, Thominhas também tem ciência da expectativa que o cerca. "Isso me incentiva muito e encaro essa expectativa como algo positivo, não como pressão. No UFC, todas as lutas são tensas e temos que levar isso a nosso favor."

Até mesmo Minotouro, que tentará devolver a derrota que sofreu para Bader em 2010 na luta principal do card em São Paulo, reconhece a importância dos duelos que antecederão o seu. Para o veterano, já com 40 anos, todos eles têm chances de sonhar com um cinturão do UFC.

"Eu acredito muito nessas promessas brasileiras, acredito muito na vitória do Thominhas e na boa fase que ele vem se apresentando nos últimos anos. A Claudinha Gadelha perdeu a disputa de cinturão, mas por muito pouco. O Warlley Alves também é outra grande promessa do Brasil e eu acredito muito na vitória dele", avaliou.

UFC Fight Night 100
Ginásio do Ibirapuera, São Paulo-SP
Sábado, 19 de novembro de 2016

Card principal
Peso meio-pesado: Rogério Minotouro x Ryan Bader
Peso galo: Thomas Almeida x Albert Morales
Peso palha: Cláudia Gadelha x Cortney Casey
Peso meio-médio: Warlley Alves x Kamaru Usman
Peso médio: Thales Leites x Krzysztof Jotko
Peso meio-médio: Serginho Moraes x Zak Ottow

Card preliminar
Peso meio-pesado: Francimar Bodão x Darren Stewart
Peso médio: Cézar Mutante x Jack Hermansson
Peso meio-pesado: Marcos Pezão x Gadzhimurad Antigulov
Peso galo: Johnny Eduardo x Manny Gamburyan
Peso pesado Luis Henrique KLB x Christian Colombo
Peso galo: Pedro Munhoz x Justin Scoggins

Fonte: Thiago Cara, do ESPN.com.br

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McGregor é a maior estrela que o MMA já viu

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Conor McGregor: o primeiro homem a ser campeão de duas categorias do UFC ao mesmo tempo
Conor McGregor: o primeiro homem a ser campeão de duas categorias do UFC ao mesmo tempo

Vamos começar com o seguinte: se por algum acaso você ainda não deu o braço a torcer a Conor McGregor, agora chegou a hora, não dá mais para negar que ele luta tão bem quanto fala.

E a junção dessas duas coisas simplesmente o transforma na maior estrela que o MMA já viu.

Com calma, é claro: McGregor ainda tem sim o que provar e precisa defender o seu cinturão dos penas - e agora também o dos leves. E há muito lutador bom nessa briga, com desempenhos no mails alto nível por muito tempo - Anderson Silva, Jon Jones, Georges St-Pierre, Demetirous Johnson e por aí vai.

A briga pelo posto do melhor lutador da história é e sempre será uma questão de gosto pessoal, de opinião.

Mas o ponto aqui é outro: o MMA nunca viu alguém que pudesse extrapolar tanto os limites fora dos octógonos quando Conor McGregor. E que, claro, conseguisse ao mesmo tempo provar tudo que falar quando luta.

Chael Sonnen tentou, mas sempre falou muito mais que lutou. Anderson, Jones, St-Pierre e Johnson, por exemplo, sempre lutaram muito mais do que falaram.

E por isso nenhum deles atingiu o tamanho que McGregor tem hoje.

Ronda Rousey chegou perto. Mas compare o que os dois foram capazes de fazer esportivamente. Sim, é verdade que ela defendeu seu título por seis vezes e que virou a cara do MMA feminino por todo o mundo. Só que McGregor hoje tem dois cinturões - o primeiro na história a conseguir isso - e é amado ou odiado em qualquer canto do planeta.

Não é a toa que ele recebe tanto dinheiro. Só recebe porque também gera muito dinheiro. Em Nova York, ele coloca nas costas mais três recordes financeiros: ingressos dentro dos EUA, bilheteria e pay per view. Isso sem contar sua bolsa, que mais uma vez será milionária.

Exagero?

Claro que não! Dentro do octógono, ele deu um verdadeiro show, provou porque é tanto interesse em cima dele.

Eddie Alvarez, o campeão da categoria de cima, simplesmente não viu a cor da bola. Foram dois knockdowns no primeiro round e uma desequilibrada no segundo antes do derradeiro nocaute. McGregor ainda teve tempo de provar que sabe muito bem defender quedas.

E tudo isso diante de um cara que havia simplesmente atropelado Rafael dos Anjos seis meses antes.

McGregor ainda não é o melhor lutador da historia, mas mais uma vez se provou como a maior estrela que o MMA jamais pensou que poderia produzir.

Veja todos os resultados do ufc ny

CARD PRINCIPAL:
Conor McGregor (IRL) nocauteou Eddie Alvarez (EUA) aos 3'04 do 2º round - valendo o cinturão dos leves
Tyron Woodley (EUA) empatou com Stephen Thompson (EUA) na decisão majoritária (47-47, 47-47 e 48-47) - valendo o cinturão dos meio-médios
Joanna Jedrzejczyk (POL) venceu Karolina Kowalkiewicz (POL) na decisão unânime dos jurados (49-46, 49-46 e 49-46) - valendo o cinturão dos palhas feminino
Yoel Romero (CUB) nocauteou Chris Weidman (EUA) a 0'24 do 3º round - médios

Raquel Pennington (EUA) venceu Miesha Tate (EUA) na decisão unânime dos jurados (29-28, 30-27 e 30-27) - galos feminino

CARD PRELIMINAR:
Frankie Edgar (EUA) venceu Jeremy Stephens (EUA) na decisão unânime dos jurados (30-27, 30-27 e 29-28) - penas
Khabib Nurmagomedov (RUS) finalizou Michael Johnson (EUA) com uma kimura aos 2'31 do 3º round - leves
Tim Boetsch (EUA) nocauteou Rafael Sapo (BRA) aos 3'22 do 1º round - médios
Vicente Luque (BRA) nocauteou Belal Muhammad (PAL) a 1'19 do 1º round - meio-médios
Jim Miller (EUA) venceu Thiago Pitbull (BRA) na decisão unânime dos jurados (30-27, 29-28, 30-27) - peso casado

Liz Carmouche (EUA) venceu Katly Chookagian (EUA) na decisão dividida dos jurados (28-29, 29-28 e 29-28) - galos feminino

Fonte: Igor Resende, do ESPN.com.br

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McGregor transforma UFC em WWE. Mas isso não é necessariamente ruim!

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Veja o momento em que McGregor rouba cinturão e até ameaça Alvarez com cadeira

Trash-talking, empurrões, garrafadas e agora até cadeiradas...

O roteiro é típico da luta-livre, do pro wrestling norte-americano. Mas não se engane: isso tudo não está acontecendo no WWE, mas sim no UFC. E o responsável por isso é Conor McGregor.

Mas vamos com calma antes de vir com todas as pedras na mão, criticarmos que tudo virou um show e não um esporte. Afinal de contas, toda essa espetacularização não necessariamente é ruim.

Sim, é verdade que muitas vezes isso passa do ponto. É verdade que as vezes o mérito esportivo fica para trás e isso é sim irritante.

Mas não se esqueçam de que o UFC também tem que sobreviver, tem que gerar dinheiro. Primeiro porque é uma instituição particular, que visa o lucro. Depois porque todo e qualquer esporte tem que girar em torno de pelo menos não dar prejuízo - e não é nada barato organizar tudo que há por trás de cada evento.

E, para que esse dinheiro chegue, o UFC precisa de todos os holofotes possíveis. McGregor atrai isso com o seu espetáculo particular.

O saudosismo de quando o UFC era só um esporte ficou para trás. Ele é e tem que ser só um espetáculo. Se não fosse assim, estaria fadado ao fracasso. Como, inclusive, aconteceu no começo, antes de Dana White e os irmãos Fertitta assumirem o Ultimate e passarem a tratá-lo como um negócio.

Sejamos sinceros: quantas pessoas se importariam verdadeiramente com a entrevista coletiva desta quinta se McGregor não estivesse nela? E quantas pessoas só souberam que houve uma entrevista porque viram a confusão que ele causou?

O irlandês parece tratar tudo como um teatro, parece ensaiado. Mas o grande público não se importa tanto assim com isso. O que importa mesmo é que a luta de fato aconteça no fim, sem marmelada alguma.

É claro que tudo tem que ter o seu limite. E o de McGregor vai vir com multas - ele já tomou uma em Nevada e pode tomar mais uma agora em Nova York.

Mas isso é sim essencial para que o UFC sobreviva e ganhe seu espaço. 

Fonte: Igor Resende, do ESPN.com.br

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McGregor transforma UFC em WWE. Mas isso não é necessariamente ruim!

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Nova York recebe o UFC, mas mostra dúvidas com a segurança do esporte e não quer saber de riscos

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UFC desembarca em Nova York de novo; estado tenta se proteger de quaisquer riscos
UFC desembarca em Nova York de novo; estado tenta se proteger de quaisquer riscos

Quase dez anos depois de ser enxotado de Nova York, o MMA está mais uma vez regularizado por lá e fará seu retorno triunfal no sábado, com o gigante UFC 205. Quanto mais o evento se aproxima, porém, o estado mostra que ainda tem lá suas dúvidas sobre a segurança do esporte e adota um superprotecionismo para correr qualquer risco.

As primeiras provas dessa ‘desconfiança' começaram a aparecer no fim de outubro. Primeiro, o porta-voz do Departamento do Estado de Nova York, Laz Benitez, garantiu que uma indenização de até US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,2 milhões) deverá ser paga em caso de algum dano cerebral aos atletas que estarão no card.

Pouco depois, revelou-se que o evento terá de pagar um seguro de US$ 1.675 (cerca de R$ 5.326) por lutador para a realização do evento. Como eram 26 atletas escalados, o gasto foi de US$ 43.545 (cerca de R$ 138.476).

Mas a prova final do que pode ser um superprotecionismo veio nesta terça, quando Rashad Evans foi impedido de lutar por ‘irregularidades' em seus exames. O lutador, porém, garante que está saudável e pronto para o duelo com Tim Kennedy. E ele mesmo dá o tom do pensamento de Nova York e de sua Comissão Atlética.

"É só a comissão e as regras dela. Acho que eles têm tolerância zero", disse ao site MMAFighting.

Não há como negar que todo cuidado é pouco quando se trata de segurança dos lutadores - ainda mais com caso recente de morte e com uma lesão cerebral constatada.

Mas também é claro que Nova York está querendo ‘pecar' pelo excesso de regras. E, com isso, se sair com uma imagem diferente, ‘superior' a dos outros estados do país.

Só é importante se chegar a um denominador comum. Para que os interesses de todos sejam atendidos, sem que políticos queiram aparecer mais que quem deve ser estrela.

Fonte: Igor Resende, do ESPN.com.br

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The Ultimate Fighter: qual seria a 'montagem' do lutador perfeito?

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Todd Detwiler, ESPN.com
AAAAAAAAAAAAAAAAA

Qualquer lutador tem um estilo de seu jogo em que ele é melhor. Chutes, socos, jiu-jitsu, força, velocidade... Mas e se a gente juntasse o melhor de cada área para formar um lutador perfeito?

Essa é exatamente a proposta: dar vida ao verdadeiro Ultimate Fighter, o lutador supremo. Para isso, a ESPN reuniu seus especialistas, dividiu dez quesitos e pediu votos de quem era o melhor em cada uma das áreas - considerando apenas homens, por enquanto.

O resultado é esse abaixo. Veja e dê seus palpites nos comentários: quais lutadores montariam o seu atleta perfeito?

QI de luta: Dominick Cruz

Todd Detwiler, ESPN.com
AAAAAAAAAAAAAAAAA

Seja atrás de uma mesa como comentarista, seja dentro do octógono, Cruz provou várias vezes que tem a mente mais brilhante no jogo. Seu estilo de lutar é único, mesmo que junte o melhor de alguns de seus ídolos - como o grande Muhammad Ali.

‘Vice-campeão' do quesito: Conor McGregor

Queixo: Roy Nelson

Todd Detwiler, ESPN.com
AAAAAAAAAAAAAAAAA

O queixo de Nelson desafia a ciência. Ele conseguiu um recorde estatístico em junho de 2013 ao absorver 106 golpes significantes sem ser nocauteado em sua luta contra Stipe Miocic no UFC 161. E tenha em mente que um só "golpe significante" de Miocic geralmente é o suficiente para derrubar outro homem (ou qualquer outra criatura viva). Nelson aguentou 106!

‘Vice-campeão' do quesito: Nate Diaz

Coração: Frankie Edgar

Todd Detwiler, ESPN.com
AAAAAAAAAAAAAAAAA

Edgar sobreviveu a horrorosos rounds iniciais em duas lutas por cinturão seguidas contra Gray Maynard em 2011, assim como foi hábil para resistir e lutar depois de um devastador chute de Ben Henderson em 2012. Edgar é simplesmente uma máquina. Ele nunca foi finalizado ou nocauteado em 11 anos de carreira e nunca desistiu de nenhum round.

‘Vice-campeão' do quesito: Jon Jones

Mão esquerda: Conor McGregor

Todd Detwiler, ESPN.com
AAAAAAAAAAAAAAAAA

Ninguém é tão fã da mão esquerda de McGregor quanto o próprio McGregor. Ele é muito orgulhoso dela - e por uma ótima razão. Ele conquistou 85% de suas vitórias por nocaute e sua mão esquerda foi a protagonista da grande maioria deles. É a mesma mão esquerda, aliás, que nocauteou a lenda Jose Aldo em apenas 13 segundo no ano passado.

‘Vice-campeão' do quesito: Robbie Lawler

Mão direita: Anthony Johnson

Todd Detwiler, ESPN.com
AAAAAAAAAAAAAAAAA

Francamente: não há nada no esporte atualmente como o poder de nocaute de Anthony Johnson. Ele está constantemente colocando homens de 93kg para dormir, como Alexander Gustafsson e Glover Teixeira. Ele tem a mão direita mais amedrontadora do mundo, principalmente depois da aposentadoria da patenteada H-Bomb de Dan Henderson.

‘Vice-campeão' do quesito: Stipe Miocic

Wrestling: Daniel Cormier

Todd Detwiler, ESPN.com
AAAAAAAAAAAAAAAAA

O currículo de Cormier no wrestling é consideravelmente longe e muito bem traduzido para o octógono. Nós já o vimos carregar homens maiores que ele - como o pesadíssimo Josh Barnett - e arremessá-los pelos ares. E isso teve muito a ver com ele ganhar - e defender 0 o cinturão meio-pesado do UFC.

‘Vice-campeão' do quesito: Jon Jones

Chutes: Jose Aldo

Todd Detwiler, ESPN.com
AAAAAAAAAAAAAAAAA

Imagine um machado transformando madeira em lenha. O poder de nocaute de Aldo é impressionante, mas sempre foi o seu chute baixos que fizeram os maiores estragos e que causaram as maiores emoções nos fãs.

‘Vice-campeão' do quesito: Luke Rockhold

Joelhadas: Alistair Overeem

Todd Detwiler, ESPN.com
AAAAAAAAAAAAAAAAA

Rivais que já o enfrentaram descreveram as joelhadas de Overeem como algo que que você só experimenta uma vez na vida. O kickboxer holandês tem mais de 50 lutas profissionais e essas joelhadas foram colocadas em jogo em cada uma delas.

‘Vice-campeão' do quesito: Anderson Silva

Velocidade: Demetrious Johnson

Todd Detwiler, ESPN.com
AAAAAAAAAAAAAAAAA

É quase que criminoso comparar a velocidade de Johnson com qualquer coisa. Qualquer aspecto do jogo do campeão dos pesos mosca é impressionante. Mas é importante ressaltar também que quando falamos das habilidades de velocidade de Johnson, não falamos apenas da definição tradicional. A velocidade nas transições, no tempo de reação e nas combinações também são impressionantes.

‘Vice-campeões' do quesito: Dominick Cruz e John Dodson

Jiu-jitsu: Demian Maia

Todd Detwiler, ESPN.com
AAAAAAAAAAAAAAAAA

Desde que Demian chegou ao UFC em 2007, com três bônus consecutivos por finalizações, ele sempre foi visto como um dos mais perigosos grapplers do esporte. Nada nesses nove anos mudou essa narrativa. Na verdade, Demian só ficou melhor, levando especialistas no wrestling para o chão e usando sua habilidade única no grappling. É quase como se eles estivesse lutando com mais braços e pernas que seus oponentes.

‘Vice-campeão' do quesito: Fabrício Werdum

* Nota - Jon Jones foi nominado em seis das 10 categorias, mais do que qualquer um. E não há dúvidas de que ele esteja entre os melhores lutadores do mundo. Mesmo assim, não terminou em primeiro em nenhum dos quesitos.

 

Fonte: Textos de Brett Okamoto, com tradução de Igor Resende

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Punição a Jon Jones é pesada e para servir de exemplo no UFC

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Ethan Miller/Getty Images Sport
Jon Jones foi suspenso por um ano
Jon Jones foi suspenso por um ano

O recado está dado mais uma vez: ninguém terá alívio na caça ao doping no UFC. Agora, foi Jon Jones quem mostrou que não haverá vida facilitada para ninguém.

Não, Jon Jones não é nenhum santo. Mas, desta vez, conseguiu comprovar sua inocência (mostrou em laboratório que as substâncias apontadas no antidoping vieram de uma pílula para a melhora do desempenho sexual). O ‘esperado' era de que a punição fosse bem mais leve, mas o julgamento apontou falha dele em não pesquisar direito o que estava tomando.

A punição, na verdade, foi a máxima possível no caso: um ano afastado. E fazer isso com um dos principais nomes do MMA nada mais é que tentar provar que ninguém está acima da lei.

"Sua culpa se deve ao fato de ter sido descuidado", diz o documento da punição. "Com esse resultado, que o próprio lutador admite ter servido um toque de despertar, esperamos que os outros atletas do esporte fiquem alertas", completa.

Mais do que isso: a punição se esforça em mostrar que a Usada (a agência antidoping dos EUA) é completamente livre do UFC. É uma tentativa de legitimar ainda mais o órgão.

Se Anderson Silva e Jon Jones foram mesmo punidos, que todos os outros fiquem ainda mais atentos!

Fonte: Igor Resende, do ESPN.com.br

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Troca de time, corner 'estranho' e aposta muito alta: como Dos Anjos perdeu e ficou longe de cinturão

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Dos Anjos acabou derrotado por Ferguson e deu passos para trás no UFC
Dos Anjos acabou derrotado por Ferguson e deu passos para trás no UFC

Rafael dos Anjos fez uma alta aposta no UFC: depois de perder o cinturão, resolveu pegar o melhor adversário disponível para se recolocar rapidamente no começo da fila para desafiar o campeão. Desta vez, porém, o ‘all in' não deu certo. O brasileiro acabou derrotado por Tony Ferguson e, ao invés de se aproximar, ficou bem mais longe do título.

A atuação de Dos Anjos não foi ruim, é verdade. Mas também ficou longe de ser uma de suas melhores. No segundo round, foi prejudicado por uma dedada em seu olho, mas ele mesmo disse que isso não era desculpa.

A verdade é que a derrota desta madrugada não foi surpresa nenhuma por tudo que envolvia a luta.

No meio do caminho, enquanto se preparava, Rafael dos Anjos resolveu deixar a Kings MMA de Rafael Cordeiro, onde se moldou para deixar de ser um lutador razoável para ser o melhor da divisão. É claro: o lutador tem seus motivos e seu direito de fazer isso. Mas a verdade é que essa saída pode ter sido crucial para o seu desempenho.

Primeiro pelo óbvio: em meio a um treinamento, Dos Anjos mudou tudo que estava acostumado a fazer. É como mudar de trabalho: você pode até fazer uma função muito parecida, mas sempre demora um tempo para se acostumar com um novo ambiente, um novo método de trabalho.

Durante a luta, Rafael Cordeiro também fez muita faltar. Não é só pelos treinamentos que dá que ele é considerado o melhor técnico do mundo - eleito na última edição do ‘Oscar do MMA'. Cordeiro também é o melhor dando orientações durante os combates.

E Dos Anjos sentiu falta disso contra Ferguson. O próprio mestre Gordo, mestre dele, mas que não estava no México, disse depois da luta que talvez a estratégia tinha que ser mudada durante a luta, tentando levar mais para o jogo de chão.

A ideia de abrir uma nova academia para ele pode dar certo, é verdade. E o corner, mesmo que seja o mesmo que foi hoje, também pode encaixar. Mas, hoje, ele ainda não estava encaixado, estava um pouco estranho, longe do habitual.

E a soma de tudo isso é fatal diante de um cara como Tony Ferguson.

Dos Anjos poderia ter escolhido qualquer rival para voltar, poderia pegar alguém mais fraco para se recuperar. Mas quis voltar por cima. E isso cobra seu preço quando você não está exatamente 100%.

Ferguson é um dos melhores da divisão, tem a maior sequência de vitórias (9 agora) e só não tem o desafio ao título garantido por conta da bagunça dos leves.

Não é nenhum demérito perder para ele. Mas Dos Anjos ainda deixa questionamentos no ar quanto ao seu futuro fora da Kings MMA.

Fonte: Igor Resende, do ESPN.com.br

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Troca de time, corner 'estranho' e aposta muito alta: como Dos Anjos perdeu e ficou longe de cinturão

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Dos Anjos 'estreia' sem técnico que o fez campeão. Ele pode chegar ao título de novo?

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Dos Anjos treinando com Rafael Cordeiro, treinador que mudou o estilo dele
Dos Anjos treinando com Rafael Cordeiro, treinador que mudou o estilo dele

Rafael dos Anjos, claro, é o maior responsável pelo próprio sucesso. Mas não há dúvidas que a trajetória dele até o título do UFC teve a participação essencial de uma pessoa: Rafael Cordeiro. Foi ele quem moldou o lutador até a forma que vimos nos últimos combates, com um poderio de fogo enorme em pé e uma capacidade física excepcional.

Agora, porém, os dois seguem caminhos diferentes. E, neste sábado, Rafael dos Anjos ‘estreia' diante de Tony Ferguson sem o treinador que transformou a sua carreira.

Cordeiro pegou um Dos Anjos que era visto como o melhor lutador de jiu-jitsu dos pesos leve do UFC, mas que muitos duvidavam que poderia chegar a qualquer lugar. Com muito trabalho na Kings MMA, porém, Rafael cresceu e se transformou. Passou a nocautear oponentes e se tornou um dos lutadores mais completos do mundo. O que o fez ser campeão da categoria e até a ser visto por um tempo como um dos melhores peso por peso do planeta.

Após a derrota para Eddie Alvarez e a perda do cinturão, porém, a história de Cordeiro e de Dos Anjos terminou. O lutador saiu da Kings e já disse que tem planos de abrir a própria academia.

E isso pode sim afetar o seu jogo. Principalmente porque Cordeiro não só é um dos melhores técnicos do mundo como também tem um dos melhores trabalhos de córner, sempre vendo perfeitamente o que acontece na luta, com bons conselhos aos pupilos na ‘hora H'.

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Dos Anjos, já sem Cordeiro na equipe
Dos Anjos, já sem Cordeiro na equipe

Dos Anjos terá que provar agora que pode ser grande sem o seu último mentor. E ele tem armas para isso. Afinal de contas, a evolução que teve em pé não vai se perder.

Ele também sempre foi visto como um dos lutadores mais esforçados do UFC. Por isso, inclusive, trocou o Brasil pelos EUA, em busca de mais profissionalismo nos treinos. Com certeza, ele não precisa da pressão para trabalhar duro.

O caminho rumo ao topo, porém, não é nada fácil.

A começar por Tony Ferguson. O rival deste sábado vem de oito vitórias consecutivas e é muito duro de ser batido.

Rafael dos Anjos e Tony Ferguson ficam sérios e não se cumprimentam na hora da encarada

De qualquer forma, Dos Anjos é o favorito da vez, parece ser mais completo em quase todas as formas do jogo - tem um wrestling pior, mas é melhor no chão e em pé.

De Ferguson para frente, o caminho também é para lá de complicado em uma das categorias mais equilibradas do UFC, com nomes como o de Khabib Nurmagomedov e o do campeão Eddie Alvarez.

Dos Anjos tem as armas para ser campeão de novo. Mas, para isso, terá que ir passo a passo. Primeiro, tem que vencer Ferguson. Depois, tem que resolver de uma vez a sua situação de treinos, se vai ou não abrir sua academia. E se cercar novamente de bons nomes para que consiga evoluir.

A dedicação e a força de vontade ele já mostrou que tem. 

Fonte: Igor Resende, do ESPN.com.br

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Dos Anjos 'estreia' sem técnico que o fez campeão. Ele pode chegar ao título de novo?

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Fãs - e não só o UFC - são culpados por McGregor sempre ouvir 'sim' e Jacaré ter mais um 'não'

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Jacaré ouviu 'não' de Bisping para desafio ao cinturão já em novembro
Jacaré ouviu 'não' de Bisping para desafio ao cinturão já em novembro

Ronaldo Jacaré mais uma vez viu seu adversário se lesionar. Pediu pelo cinturão e, de novo, ouviu um ‘não' do campeão. Pelo menos por enquanto.

Enquanto isso, Conor McGregor pediu e foi atendido: vai lutar em uma semana pelo cinturão dos leves, sem perder seu cinturão dos penas.

Mas por que raios isso acontece?

A resposta é simples. E envolve um milhão de motivos. Quem explica é o próprio Michael Bisping, que está negando o desafio de Jacaré por enquanto alegando lesões, mesmo pouco depois de desafiar Georges St-Pierre.

"Eu sei que todos estão em casa dizendo: ‘Você não desafiou St-Pierre há duas semanas? Sim, eu desafiei. Mas sério, pensem sobre isso. Esse seria um salário enorme, perto dos 3 ou 4 milhões de dólares. Eu realmente ganharia para essa luta. Contra Jacaré me pagariam perto dos 250 mil", disse.

O desafio de Jacaré a Bisping pode até acontecer, mas não vai ser em novembro, para quando o brasileiro já estava treinado.

Ea declaração do inglês é para lá de interessante. O UFC sempre é criticado por fazer tudo por dinheiro, por sempre ceder aos pedidos de caras como Conor McGregor.

Mas pense bem: não é só o UFC que age pela grana. Todos os envolvidos no esporte são assim.

E não adianta jogar a culpa para cima do Ultimate. Não é só a organização quem define o pagamento dos atletas. A verdade é que esse dinheiro é definido pelos próprios fãs, pelo interesse deles em comprar o pacote ou o ingresso para ver uma luta ou não.

Mudando as palavras: o UFC só paga um salário maior para quem enfrenta St-Pierre ou McGregor porque o público se interessa muito mais por eles que por Ronaldo Jacaré, por exemplo.

A verdade é que o próprio UFC faz tudo que pode para economizar - como qualquer empresa faz. Mesmo que para isso faça coisas não tão certas assim, como revela o senhor Abdulmanap Nurmagomedov, pai de Khabib - o merecedor de fato ao desafio pelo título dos pesos leves.

"Quando o UFC enviou os contratos para Khabib, eles reduziram o custo total do UFC 205 em 4 milhões de dólares. De acordo com os boatos, McGregor queria seis ou sete milhões para enfrentar Alvarez, que por sua vez, pediu 1 milhão para fazer essa luta. Foi então que o Khabib recebeu dois contratos e assinou ambos. Alvarez e McGregor se acalmaram porque nenhum deles queria enfrentar o Khabib. Como resultado, Alvarez receberá 500 mil dólares e McGregor 3,5 milhões de dólares", explicou.

Fonte: Igor Resende, do ESPN.com.br

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Fãs - e não só o UFC - são culpados por McGregor sempre ouvir 'sim' e Jacaré ter mais um 'não'

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Se seguir a 'receita' de Holm, Amanda está muito longe de ser 'zebra' contra Ronda

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Amanda Nunes encara Ronda Rousey em dezembro
Amanda Nunes encara Ronda Rousey em dezembro

Não há como ser diferente (e não seria contra nenhuma outra mulher do mundo): Ronda Rousey vai abrir as bolsas de apostas como a grande favorita para o duelo diante de Amanda Nunes, anunciado nesta quarta e marcado para o dia 30 de dezembro, no UFC 207.

Mas não se engane: Amanda Nunes está muito longe de ser uma grande ‘zebra'.

Ronda fez por merecer o status de favorita contra qualquer rival que enfrentar. Por muito tempo, pareceu simplesmente intocável, bateu adversárias em segundos e se mostrou imbatível.

Só que ela não luta há mais de um ano, justamente desde o dia em que foi destronada por Holly Holm, em novembro do ano passado. E não é segredo para ninguém que a falta de ritmo de luta pode atrapalhar bastante.

No caso dela, a questão é ainda mais latente. Afinal de contas, Ronda ficou bastante tempo longe dos treinos, primeiro para tratar a fratura na mandíbula que sofreu e depois para ter o período de descanso que tanto desejava.

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Amanda Nunes tentará chocar o mundo de novo
Amanda Nunes tentará chocar o mundo de novo

E a verdade é que ninguém sabe ao certo como Ronda estará psicologicamente em seu retorno, em sua primeira luta após ‘descobrir' que não é invencível.

Por outro lado, Amanda Nunes está muito longe de ser uma rival qualquer. E mostrou isso ao mundo todo ao simplesmente atropelar a favorita Miesha Tate no histórico UFC 200.

Amanda tem um exemplo claro a seguir: repetir o que Holm fez com Ronda, evitando ao máximo as quedas e apostando na luta em pé. E, mais que a receita, a brasileira tem todos os ingredientes na mão para colocá-la em prática.

A atual campeã da categoria tem um jogo bem parecido com o de Holm, com mãos pesadíssimas. E até sabe se virar bem melhor no chão.

Como sempre, Amanda terá que provar que soube corrigir seu velho problema com a falta de gás no decorrer das lutas.

Se conseguir manter o alto nível por cinco rounds e a luta em pé pelo máximo de tempo possível, Amanda tem sim a capacidade de chocar o mundo mais uma vez.

Fonte: Igor Resende, do ESPN.com.br

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Se seguir a 'receita' de Holm, Amanda está muito longe de ser 'zebra' contra Ronda

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Chegou a hora de Belfort seguir a vida fora do octógono

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Vitor Belfort ficou com o rosto desfigurado após derrota para Mousasi
Vitor Belfort ficou com o rosto desfigurado após derrota para Mousasi

Nunca é fácil palpitar sobre esse assunto. Até porque a decisão é completamente pessoal. Mas, olhando todo o panorama, não há como evitar falar sobre isso. Chegou a hora de Vitor Belfort seguir a vida fora do octógono.

O carioca está prestes a completar 40 anos de idade, mais da metade deles dedicados às lutas profissionais. O tempo foi mais que suficiente para ele conquistar títulos importantíssimos e reconhecimento no mundo dos esportes. Foi o campeão mais novo do UFC ao levar o torneio dos pesados antes dos 20 anos. Foi também o dono do cinturão dos meio-pesados depois.

Faltou só ganhar o título dos médios que tanto queria. Um título que coroaria a carreira em um momento em que o MMA está bem mais difundido no Brasil.

Por ele, valia a pena insistir um pouco mais na carreira. Mas agora está cada vez mais claro que esse cinturão não virá.

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Sem o TRT (o Tratamento de Reposição de Testosterona), Belfort não conseguiu ser o mesmo. Até flertou com a cinta por alguns segundos, mas acabou dominado por Chris Weidman na chance que teve.

Depois, ainda teve um suspiro dos grandes momentos ao nocautear Dan Henderson. Mas acabou completamente dominado por Ronaldo Jacaré e Gegard Mousasi.

E, vejam bem, as derrotas diante de dois dos melhores lutadores da categoria não são nenhum demérito. Mas a forma como elas aconteceram dizem muito. Hoje, Belfort parece não ter mais forças para bater de frente com os melhores.

Para alguém do tamanho dele, não faz sentido nenhum servir de degrau para os rivais. E faz menos sentido ainda lutar para ser massacrado e terminar machucado, como aconteceu em Manchester.

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Até mesmo a tão sonhada revanche contra Anderson Silva faz cada vez menos sentido, com os dois bem distantes dos tempos áureos.

Belfort sempre será um dos maiores da história. E parar agora é também uma forma de fazer esse passado ser mais respeitado e reverenciado.

Fonte: Igor Resende, do ESPN.com.br

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Chegou a hora de Belfort seguir a vida fora do octógono

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Como 'azarão', Belfort tem sua última chance para se manter no topo

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Após pesagem, Belfort e Mousasi não se cumprimentam na véspera do UFC 204

Um sábado decisivo para a carreira de um dos maiores lutadores da história do MMA. Aos 39 anos de idade, Vitor Belfort vai mais uma vez ao octógono para enfrentar Gegard Mousasi. Desta vez, porém, enfrentará também as dúvidas que não se cansam em pairar sobre ele. E terá a sua última chance de provar que ainda pode se manter no topo.

Primeiro é importante dizer que Belfort merece todos os créditos possíveis, mesmo que perca e não consiga mais figurar entre os melhores. Afinal de contas, já são nada menos que 20 anos como um dos grandes astros do MMA.

Mas é inegável que Vitor vem de duas derrotas pesadas quase que em sequência, ambas no round inicial. Primeiro, foi incapaz de fazer frente a Chris Weidman por muito tempo. Depois, acabou simplestamente amassado por Ronaldo Jacaré. No meio delas, até nocauteou Dan Henderson, o desafiante da vez ao título, mas não conseguiu convencer muito.

A verdade é que ninguém acredita que Belfort possa ser dominante como foi na época em que fez uso do TRT, o Tratamento de Reposição de Testosterona. O brasileiro vinha embaladíssimo, parecia um monstro fisicamente. Com a proibição da ingestão artificial do hormônio, porém, viu seu corpo 'murchar' e realmente não foi mais o mesmo.

Ele, porém, sempre construiu sua carreira em cima de reviravoltas. Foi assim que chegou ao título do UFC em 2004 depois de um período de instabilidade. Foi assim que conseguiu voltar ao UFC depois de outro período de muitas derrotas. E foi assim que conseguiu chegar de novo ao topo depois de ser nocauteado por Anderson Silva.

Agora, a missão é contra outro veterano que nunca conseguiu decolar como se esperava. Mousasi, hoje, parece mais inteiro que Belfort, capaz de aguentar e dominar a luta por mais tempo. Por isso, é o grande favorito da noite.

Ao brasileiro, caberá o tradicional pisão no acelerador no começo do combate, quando é extremamente letal. E é melhor nunca duvidar do poder de se reiventar de Vitor Belfort.

Fonte: Igor Resende, do ESPN.com.br

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Lista de mais influentes no esporte nos EUA tem Dana e Ronda, mas ignora McGregor

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McGregor ficou de fora da lista dos 50 mais influentes do mundo dos esportes
McGregor ficou de fora da lista dos 50 mais influentes do mundo dos esportes

Conor McGregor pode até ‘mandar' no UFC, mas não está entre os 50 mais influentes do mundo no mundo dos esportes. Ao menos não para a revista norte-americana Sporting News. Em sua lista anual, a publicação incluiu o chefão Dana White, o novo dono Ari Emanuel e até Ronda Rousey, mas deixou o irlandês de fora.

É bem verdade que a lista vai mais para o lado dos executivos, mas a presença de Ronda mesmo em um ano na qual nem lutou diz muito sobre como o povo norte-americano vê McGregor.

Ronda aparece na 50ª e última posição da lista - o que certamente poderia ser bem melhor se ela estivesse em uma atividade maior. E ela tem mesmo muito mais alcance entre o público que McGregor. Basta ver que Rousey é a cara do MMA feminino e uma celebridade que não sai dos filmes de Hollywood.

Enquanto isso, o irlandês se encarrega de ser a cara do UFC no momento dentro dos octógonos, mas tem seu alcance entre o público geral não tão abrangente.

McGregor rouba a cena em coletiva, tenta irritar Alvarez e faz previsão: Vou nocauteá-lo em um round

As duas primeiras posições da lista são ocupadas pelos chefões da NFL (Roger Goodell) e da NBA (Adam Silver), respectivamente. Em terceiro, curiosamente, aparece o presidente da ESPN, John Skipper. O primeiro atleta do ranking é LeBron James, justamente em quarto.

Dana White é o 12º, enquanto Ari Emanuel aparece em 26º.

Em meio a muitos executivos, outros atletas ranqueados são Stephen Curry (9º, NBA), Serena Williams (11ª, tênis), Tom Brady (30º, NFL), Tiger Woods (31º, golfe) e Kevin Durant (46º, NBA). Além dos aposentados Michael Jordan (21º), Kobe Bryant (29º), Charles Barkley (32º) e Derek Jeter (37º)

Dana White revela que McGregor vai abdicar de um dos títulos se vencer no UFC 205

Destaque também para os técnicos Mike Krzyzewski (22º, basquete universitário), Geno Auriemma (41º, basquete universitário), John Calipari (45º, basquete universitário), Bill Belichick (47º, NFL) e Nick Saban (49º, futebol americano universitário).

Fonte: ESPN.com.br

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Mesmo que não cumpra o que diz, Aldo fez a pressão certa no UFC

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Jose Aldo subiu o tom em sua 'disputa' com o UFC
Jose Aldo subiu o tom em sua 'disputa' com o UFC

Mesmo que por linhas um pouco tortas, Jose Aldo finalmente subiu o tom contra o UFC. Irritado em ver McGregor mais uma vez ‘esnobá-lo', o brasileiro subiu o tom e disse até que vai se aposentar, cansado de ser enganado por Dana White e cia.

Dessa vez, mesmo que não cumpra o que falou e volte a lutar, Aldo fez certo.

Que McGregor manda e desmanda no UFC já não é mais novidade para ninguém, e já escrevemos várias vezes aqui sobre os motivo$ disso.

E é quase impossível que algum outro lutador consiga mudar isso no momento. Mas nem por isso eles devem aceitar tudo isso calados. Enquanto as reclamações ficassem brandas, Aldo continuaria sendo deixado para trás, sempre com a certeza de Dana White que poderia convencê-lo a continuar fazendo suas vontades.

Veja bem: Aldo não conseguirá desfazer a luta entre Alvarez e McGregor. Mas muito provavelmente deve fazer com que Dana White tire o cinturão dos penas do irlandês. E também conseguirá muito mais dinheiro que o normal em sua lutar de ‘retorno'.

McGregor rouba a cena em coletiva, tenta irritar Alvarez e faz previsão: Vou nocauteá-lo em um round

Não será surpresa nenhuma se o UFC anunciar Aldo como o campeão linear dos penas em breve. E já anunciar uma defesa de cinturão dele encabeçando um card importante.

O grito de aposentadoria serve de alerta. Agora, o UFC terá que tratá-lo melhor.

Fonte: Igor Resende, do ESPN.com.br

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Mesmo que não cumpra o que diz, Aldo fez a pressão certa no UFC

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Dana fica de novo sem palavra e volta a provar que o UFC está nas mãos de McGregor

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Dana White mais uma vez atendeu os desejos de McGregor
Dana White mais uma vez atendeu os desejos de McGregor

Mais uma vez, Dana White mostrou que as vezes é melhor ficar calado do que dizer algo que não pode manter nem por um dia. O chefão do UFC fechou o domingo com uma entrevista ao Yahoo Sports dizendo: "Quero que McGregor lute com Jose Aldo. Khabib é o desafiante número 1 dos leves". No fim da segunda, porém, foi contra tudo isso e viu o Ultimate anunciar que McGregor ia mesmo desafiar Alvarez na luta principal de Nova York.

Vamos por partes: no momento, por menos esportiva que seja, a luta entre McGregor e Alvarez era exatamente o que o UFC em Nova York estava precisando. Um dos eventos mais importantes da história, que marca o retorno do MMA a um dos principais centros econômicos do mundo, ainda precisava de uma luta desta magnitude mercadológica.

Afinal de contas, McGregor é hoje quem mais vende no UFC. E dar a ele a chance de conquistar mais um cinturão, na categoria de peso de cima, certamente atrairá muitas pessoas para frente da televisão.

Só que o UFC não pode esquecer que ele é um esporte. Principalmente porque tem na competitividade de seus combates um de seus grandes atrativos.

E, esportivamente, nenhuma das aventuras de McGregor tem sentido. O irlandês sequer defendeu seu cinturão nos pesos pena, não deu a oportunidade de revanche a Jose Aldo, um dos mais dominantes campeões da história e, de quebra, nunca dominou Nate Diaz nas duas contestadas lutas que fez com ele.

Isso sem contar que a divisão dos leves é uma das mais disputadas, com vários nomes esperando pela chance. Khabib Nurmagomedov, o principal deles, tem um cartel invicto de 23 vitórias. E Tony Ferguson e Rafael dos Anjos já se enfrentam em novembro para decidir mais um desafiante pronto para o combate.

Só que, hoje, o UFC está mesmo nas mãos de McGregor. Com Ronda Rousey ainda fora, só o irlandês vende.

E Eddie Alvarez vs. Conor McGregor é a maior prova disso.

 

Fonte: Igor Resende, do ESPN.com.br

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Dana fica de novo sem palavra e volta a provar que o UFC está nas mãos de McGregor

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Novo atropelo deixa claro: só Ronda valeria novo esforço de Cyborg para bater peso casado

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Só Ronda Rousey valeria novo esforço de Cyborg
Só Ronda Rousey valeria novo esforço de Cyborg

O roteiro se repete: Cris Cyborg quase se mata para bater o peso e, um dia depois, entra no octógono para simplesmente atropelar a adversária. Desta vez, Lina Lansberg até durou mais de um round, mas, em momento nenhum, fez frente à brasileira.

O esforço para bater o peso não é em vão. Cris Cyborg o faz para agradar os fãs e conseguir lutar em um evento com mínima relevância. Por mais importante esportivamente que possa ser, o Invicta não está no nível da brasileira. Se ela continuasse só por lá, jamais seria conhecida por uma parte do grande público brasileiro.

Em compensação, o esforço que a brasileira faz para bater esse peso não vem sendo nem um pouco recompensado pelo UFC. Ela não vem ganhando muito a mais do que ganha normalmente para lutar em seu peso no Invicta e tampouco foi tratada como uma grande estrela do Ultimate.

Agora, mais uma vez, deixou claro que quer fazer superlutas no peso casado do UFC. O problema é que só há um nome que faça sentido para que ela passe por todo o esforço: Ronda Rousey.

Esse combate seria o único com apelo de público suficiente para que o dinheiro que Cyborg recebesse aumentasse. E também seria o único com apelo para torná-la uma estrela internacional.

Sem cinturão, Miesha Tate e Holly Holm já perderam um pouco deste apelo.

Cyborg quer fazer superluta em peso casado: 'Quem sabe a luta que todos esperam, eu com a Ronda'

E o problema maior é que nenhuma das três parece com vontade de subir de peso. Afinal, tal luta seria só para provar quem é a melhor. E, queria ou não, daria um favoritismo para Cyborg por conta de seu tamanho e de sua pujança física.

O que não dá mais é fazer com que Cyborg sofra tanto para fazer lutas tão desiguais, que mal atraem o interesse porque todos já sabem qual vai ser o resultado.

Fonte: Igor Resende, do ESPN.com.br

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Novo atropelo deixa claro: só Ronda valeria novo esforço de Cyborg para bater peso casado

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Cyborg soberana, volta de Barão e show de coadjuvantes: o que esperar do UFC Brasília

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Cris Cyborg x Lina Lansberg
Cris Cyborg x Lina Lansberg: brasileira tem teste duplo

O UFC desembarca mais uma vez neste sábado em Brasília. E, assim como na primeira vez, em 2014, não traz lá tantas estrelas assim para atrair a atenção do grande público.

Mas, afinal, o que esperar da nova edição do maior evento de MMA do mundo na capital federal?

A começar pela luta principal. Cris Cyborg passará por dois testes de uma só vez. Dentro do octógono, é bem favorita diante da sueca Lina Lansberg, mas terá que se recuperar da dificílima perda de peso que teve que se submeter. Fora dela, terá a chance de se provar como uma boa vendedora, como alguém que consegue atrair o público ao evento.

A expectativa é de que Cyborg se recupere sim da perda de peso. Afinal de contas, ela já fez isso no UFC 198, em maio. Mas o processo fica cada vez mais difícil com o passar do tempo.

Se conseguir se apresentar próxima do ideal, Cyborg tem tudo para conseguir mais um nocaute para a sua coleção. Aos 34 anos, Lansberg tem sete lutas como profissionais e seis vitórias. Mais nunca enfrentou alguém do calibre da brasileira, que parece sobrar no posto de mulher mais temida no mundo em seu peso.

Buda Mendes/Zuffa LLC/Getty Images
Renan Barão x Phillipe Nover
Renan Barão terá oportunidade de ouro contra Phillipe Nover

Na segunda luta de mais importância da noite, uma oportunidade e tanto para Renan Barão se reencontrar. Depois de ser dominado por TJ Dillashaw, o brasileiro se arriscou nos penas e perdeu a primeira luta. De novo, porém, vai insistir na categoria.

A tática é certa. Assim como Cyborg, ele também não parece mais ter condições de continuar batendo o peso dos galos. Mas o UFC tinha que pegar leve com ele. E, depois de jogá-lo aos leões diante de Jeremy Stephens, é isso que o evento vai fazer com Phillipe Nover.

Oportunidade de ouro para Barão vencer e até convencer.

O card ainda tem mais uma luta um pouco mais estrelada, com Roy Nelson favorito diante de Antônio Pezão, em duelo de lutadores que já não vivem mais suas melhores fases.

Fora isso, coadjuvantes terão a missão de continuar o show. E, ao menos no papel, têm boas oportunidades para isso.

Francisco Massaranduba, Thiago Marreta, Gilbert Durinho, Alan Nuguette e Erick Silva não costuma decepcionar quando o assunto é dar espetáculo.

Assim, Brasília não deve atrair os olhares de todo o Brasil na noite deste sábado. Mas quem parar para ver o evento tem boas chances de não se decepcionar.

Fonte: Igor Resende, do ESPN.com.br

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Cyborg soberana, volta de Barão e show de coadjuvantes: o que esperar do UFC Brasília

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Cyborg, por sua saúde, esqueça o UFC enquanto eles não dão o valor que você merece!

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Cyborg e as medidas extremas para conseguir vencer a balança
Cyborg e as medidas extremas para conseguir vencer a balança

Cris Cyborg venceu a sua primeira batalha em Brasília ao conseguir bater o peso combinado para o duelo contra a sueca Lina Lansberg.

Mas tudo que aconteceu nessa semana parecem deixar mais claro que essa deveria ser a última vez que ela faz isso. Pela própria saúde dela.

A batalha contra a balança não deveria ser tão penosa como foi. Cris precisou perder 11 quilos em menos de cinco dias, disse que estava tomando anticoncepcionais só para poder ajudar no emagrecimento e chegou a postar uma foto um tanto quanto assustadora no Instagram, dentro de um saco de aquecimento e com um semblante completamente desolado.

Com bandeira do Brasil no rosto, veja a encarada de Cris Cyborg com Lina Lansberg

Nesta sexta, durante a pesagem, de novo se mostrou muito abatida. Quase não tinha forças para subir na balança e comemorar a perda de peso.

Cyborg simplesmente não tem biótipo para baixar de peso desta forma. Ainda mais porque ela não ganha nada com isso. Lutar no peso combinado não a dará uma disputa de cinturão. E muito provavelmente nunca vá fazer com que ela faça uma superluta com Ronda Rousey.

A brasileira só corre riscos em fazer o que está fazendo. Primeiro o risco claro de saúde. Depois o risco de não conseguir se recuperar decentemente em apenas um dia e entrar no octógono bem abaixo do que pode se apresentar.

Passou da hora de o UFC abrir a categoria de Cyborg. Enquanto isso, Cris, esqueça o UFC!

Até porque o UFC precisa mais de Cyborg do que Cyborg precisa do UFC.

Fonte: Igor Resende, do ESPN.com.br

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Nem astros do WWE salvam, e UFC segue nas mãos de Ronda e McGregor

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Lesnar foi pego no doping  e CM Punk não empolgam tanto em vendas
Lesnar foi pego no doping e CM Punk não empolgam tanto em vendas

O UFC bem que tenta, mas segue emperrado na dura missão de construir grandes estrelas. As duas últimas cartadas da organização para conquistar o grande público eram claras, mas, ao menos aparentemente, falharam.

As duas consistiam em apelar para o público do WWE, que é bem mais popular nos Estados Unidos que o próprio UFC.

O primeiro a entrar em cena até correspondeu nos números. Brock Lesnar conseguiu atrair 1,2 milhão de espectadores para frente da TV no UFC 200 e todos já esperavam vê-lo reconstruindo sua carreira no MMA enquanto enchia os próprios bolsos e também os cofres do UFC.

Mas o sonho durou pouco, e Lesnar acabou pego no doping.

A segunda aposta era em CM Punk, um dos maiores ídolos norte-americanos no pro-wrestling, mas que nunca havia lutado uma luta profissionalmente - ao contrário do próprio Lesnar. A ideia era explodir as vendas de pay per view, sem se importar tanto assim com a performance que ele pudesse ter dentro do octógono.

O desempenho lutando foi o esperado, com uma derrota até que rápida por finalização. O desempenho nos números, porém, ficou longe do previsto. Segundo dados iniciais, foram entre 425 e 475 mil pacotes de pay per view vendidos nos Estados Unidos, bem longe da casa do milhão - o que teria até colocado em dúvida o futuro de CM Punk no MMA.

Assim, o momento é mais do que complicado para o UFC, que se vê cada vez mais dependente de dois nomes: Ronda Rousey e Conor McGregor.

E basta olhar para os números para perceber toda essa dependência. Dos cinco últimos eventos a atingir a casa de 1 milhão de pay per views, três tinham McGregor e um tinha Ronda - o outro foi o histórico UFC 200.

Mais que isso: dos 15 maiores públicos desde o UFC 100, ainda em 2009, McGregor e Ronda estão envolvidos em seis.

Pode até não parecer muito, mas nenhuma das estrelas dos outros nove eventos seguem em alta ou sequer disponíveis.

Quatro deles foram chefiados Brock Lesnar, dois por Anderson Silva, um por Georges St-Pierre, um por BJ Penn e outro pelo duelo entre Rashad Evans e Rampage Jackson.

Lesnar está fora por doping, St-Pierre está aposentado, BJ Penn até vai voltar ao UFC, mas também estava parado, Rampage está no Bellator, Rashad não ganha uma luta desde 2013 e Anderson não vence desde 2012.

Outro que poderia ser o salvador da pátria, Jon Jones também não consegue se livrar dos seus problemas - depois de quase ser preso, também foi pego no doping.

Por essas e outras, o UFC sofre só de pensar na possibilidade de não ter mais Ronda Rousey lutando - lesionada, ela deve voltar entre o fim deste ano e o começo do próximo, mas já avisou que pretende seguir carreira no cinema. E também por isso McGregor costuma fazer o que quer.

Afinal, o UFC depende mais deles hoje do que eles dependem do UFC.

Veja os 15 maiores pay per views desde o UFC 100:

UFC 202 - McGregor vs. Diaz 2 - 1,65 milhão
UFC 100 - Lesnar vs. Mir - 1,6 milhão
UFC 196 - McGregor vs. Diaz - 1,6 milhão
UFC 194 - Aldo vs. McGregor - 1,2 milhão
UFC 200 - Tate vs. Nunes - 1,2 milhão
UFC 193 - Rousey vs. Holm - 1,1 milhão
UFC 133 - Lesnar vs. Carwin - 1,06 milhão
UFC 168 - Weidman vs Silva II - 1,025 milhão
UFC 114 - Evans vs. Jackson - 1 milhão
UFC 158 - GSP vs. Diaz - 950 mil
UFC 148 - Silva vs. Sonnen II - 925 mil
UFC 121 - Lesnar vs. Velasquez - 900 mil
UFC 190 - Rousey vs. Correia - 900 mil
UFC 101 - Penn vs. Florian - 850 mil
UFC 189 - McGregor vs. Mendes - 825 mil

Fonte: Igor Resende, do ESPN.com.br

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